Promessa escrita por Miaka


Capítulo 1
Promessa


Notas iniciais do capítulo

Por incrivel que pareça essa fic foi planejada antes da morte do Sin. E fica aqui minha homenagem e o que tenho a dizer sobre ela, fica pras notas finais. Vamos ser fortes juntos?



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 Era mais um fim de tarde como qualquer outro. Porém, quando se falava daquela ilha tropical, dotada de beleza única, o momento em que o sol se punha, definitivamente, não era nem ao menos parecido com o pôr-do-sol de qualquer outro lugar.

Admirando o céu alaranjado, o qual se refletia em toda imensidão daquele oceano que os cercava, aquele homem que conhecia o mundo de ponta-a-ponta tinha certeza de que jamais existiria um lugar tão bonito.

Uma minúscula ilha no extremo sul do oceano. Na torre mais alta daquele belíssimo palácio, sua fortaleza, erguida com seus próprios punhos. Quando imaginaria que, vindo de tão baixo, chegaria tão alto?

O rei Sinbad se lembrava com nitidez do dia em que tomou aquele pequeno barco e cruzou as fronteiras não só de Parthevia, mas do pequeno mundo que habitava.

Seus devaneios foram interrompidos ao ouvir o tintilar da louça que havia sido posta sobre a pequena mesa redonda, que tinha diante de si.

Piscando ele encarou seu próprio reflexo no líquido esverdeado.

Deixando um sorriso escapar, ele observou o movimento que as rugas faziam em sua bochecha. Aquele rosto era tão diferente do jovem de suas lembranças.

— Do que está rindo?

Sentando-se na cadeira ao seu lado, Ja’far sorriu. E sorria meramente por ver seu rei feliz.

Sinbad o encarou e correspondeu aquele gesto. Ao encará-lo, tinha de reconhecer que o tempo parecia não ter passado muito para Ja’far.

— De mim mesmo. Estava vendo o quão velho estou…

— De fato, você está bem velho.

E ao responder aquilo, aquele que por tantos anos atuou como conselheiro e segunda maior autoridade de Sindria, se desencostou da cadeira. Aproximando-se mais do moreno, tomou uma das mechas púrpura, que já não exibiam a mesma vivacidade de quando o conhecera. Muitos fios brancos se misturavam e o roxo, tão característico dele, dava espaço para exibir sua longa vivência.

— Para quem nunca quis envelhecer, você está lidando muito bem com isso.

— Tirando o fato de eu nunca ter tido o prazer de ver seus cabelos ficarem brancos também. - Sinbad riu, bebericando um pouco do chá. O suficiente para que, com repulsa, logo afasta-se a xícara de seus lábios. - Nossa, Ja’far! Está com um gosto horrível!

— Ah! Me… Me perdoe, Sin, eu devo ter… Ter errado na quantidade...

Vendo-o tão constrangido, Sinbad rapidamente depositou a louça de volta à mesa, logo antes de tomar as duas mãos daquele cujo rubor escondia as sardas - e como a quantidade delas tinha aumentado com o passar do tempo!

— Calma, calma! Não é sua culpa…

— Tsc… - a angústia estava clara em sua expressão. - Nem lhe servir um chá direito consigo mais…

— Pare com isso.

Puxando-o sutilmente para mais perto, o rei apoiou a cabeça de Ja’far em seu peito, aproveitando para afagar os fios alvos. Depositou um beijo suave no topo deles.

Não havia como negar: a visão de Ja’far piorava dia-após-dia.

Era o resultado de inúmeras noites sem dormir, trabalhando à fraca luz de velas e, gradativamente, estava se tornando impossível para Ja’far executar as tarefas básicas. A frustração dele era nítida.

— Tenho… tanto medo de um dia não poder te ver mais.

— Ja’far...

Sinbad suspirou, encarando as lágrimas que transbordavam daquele verde opaco que as esmeraldas brilhantes de Ja’far se transformaram.

Mais do que trabalhar, Ja’far amava ser útil e servi-lo. Ver-se, a cada dia, incapaz de satisfazer seu rei era um martírio.

Sinbad segurava sua mão enquanto que, com a outra, afagava aquele rosto tão macio. Nem a idade avançada lhe extirpou a beleza da pele tão suave.

— Venha aqui!

Batendo na própria perna, o rei deixou que seu antigo general se sentasse em seu colo. Ja’far apoiou a cabeça em seu ombro, as lágrimas ainda caíam.

— Feche os olhos. - Sinbad sussurrou e Ja’far rapidamente obedeceu. - Isso...

Quem visse pensaria que estava o ninando como se faz com uma criança.

Balançando-se, os longos dedos afundavam em seus cabelos enquanto que os outros se atritavam contra seu braço. A mão ia subindo e descendo naquela região.

— Não sente meus braços lhe envolvendo? - Ja’far apenas assentiu entre um soluço e outro. - Sente meu perfume? - era claro que sim, e como aquele aroma o inebriava. Ja’far repetiu aquele gesto. - Ouve minha voz? - mais uma vez. - Ótimo… E agora...

O alvo só pôde se surpreender quando aqueles lábios, com tanta delicadeza, encontraram os seus. Um, dois beijos leves como se pedisse a permissão que Ja’far logo concedeu quando abriu a boca para sentir o sabor de seu rei.

Beijavam-se com a mesma paixão de tantos anos atrás.

Se o tempo havia sido capaz de deteriorar sua visão, sua agilidade, ele sabia que havia algo que o tempo jamais seria capaz de destruir: seu amor.

Apartaram-se quando o fôlego lhes faltou. E encarando um ao outro, Sinbad lhe presenteou com mais um sorriso.

— Você entendeu? Mesmo que não possa me ver, Ja’far, eu sempre vou estar com você, e você sempre vai me sentir aqui, ao seu lado!

— Sin…

Ja’far suspirou e sorriu, abraçando-o, como se quisesse romper os limites físicos que existiam e pudesse se conectar a ele por toda a eternidade.

O perfume de seu rei se misturava com a maresia. A brisa do mar soprava, usando seus cabelos como açoite contra seu rosto. Uma dor aprazível.

Naquela calmaria do dia-a-dia, trocando carinhos e desfrutando da paz que lutaram tanto para construir… Sinbad dizia que nunca haviam se casado porque Ja’far e ele jamais, em toda sua vida, estiveram separados. Sentia como se estivessem sempre destinados a se encontrarem. Mas o rei jamais, mesmo em seus devaneios e brincadeiras, imaginaria que pudesse se realizar tanto ao lado dele.

Definitivamente, ao lado dele, junto àquela ilha, fruto de tanto amor e filho que tanto estimaram, era a melhor forma de terminarem suas vidas.

— Eu… estou muito feliz, Sin…

— É? - sem soltá-lo, Sinbad indagou. - Posso saber por quê?

— Porque… eu tenho tudo o que sempre quis.

— Você me tem desde que nos conhecemos. - zombou o moreno.

— Bobo… - acabou deixando um riso escapar. - Você também… Afinal, eu conheci a felicidade graças a você.

— Nós vamos ser muito felizes, Ja’far. - sussurrou o rei. - Até o último dia das nossas vidas, eu prometo que sempre estaremos juntos…

— E depois? - Ja’far riu.

— Depois também. Vamos eternamente velejar, viajar pelo mar como fazíamos! - convicto, Sinbad afirmou. - Para sempre!

— -san!

— Ja’far-san!

Quem o chamava?

Piscando, aquele olhar perdido parecia, por um breve instante, ganhar foco.

O moreno parecia aliviado ao se ver encarado por ele. Abriu um sorriso antes de abraçá-lo forte.

— Como você está, Ja’far-san?

Não houve resposta. Os braços do atual chefe da Companhia Comercial de Sindria nem ao menos se moveram. Seu rosto estava completamente inexpressivo quando o rei de Heliohapt voltou a fitá-lo.

Oe!

Sharrkan já estava ficando irritado quando uma chorosa Yamuraiha o puxou pelo braço. Não apenas os dois estavam ali, nos aposentos que voltaram a pertencer a Ja’far, desde que Drakon fizera questão de levá-lo de volta ao país que construíram. Todos seus amigos, antigos generais daquele país, estavam ali para visitá-lo.

— Por favor, deixe o Ja’far-san, Sharrkan! - a maga soluçava.

— Deixá-lo?! - ele estava indignado. - Será que só eu estou vendo o estado em que ele se encontra?!

Todos evitaram encará-lo. E não é o que estavam fazendo com Ja’far desde que entraram naquele quarto?

Um único mês depois da morte de seu rei, longo o suficiente para que parecessem anos para aquele que tanto o amava. Completamente abatido, os ossos sobressaíam sob a fina camisa branca. Escuras olheiras maculavam a alvura daquela pele. Apático e completamente afásico, ele passava dia e noite sentado naquela cama. Sobre seu colo havia aquele turbante que fizera questão de guardar, mesmo após tanto tempo de desuso por parte de Sinbad.

Quando, finalmente, suas lágrimas cessaram depois de receber a notícia da morte de seu rei, Ja’far só pôde se entregar. O desespero e o choro foram calados pela forte negação.

A única vez que tinha saído daquele quarto foi durante o cortejo que fizeram questão de realizar para prestar homenagem àquele que todos amavam. Naquele dia, Ja’far se tornou inoperante.

Negou-se a sorrir, a falar, a comer, a viver. Havia algum motivo que o mantivesse vivo? Como poderia prosseguir se aquilo que chamava de vida havia sido engolido pela morte?

Desejou inúmeras vezes morrer, mas como o faria? Decepcionaria Sin, não? - ele pensava consigo mesmo.

No final das contas, não poderia aceitar que Sin havia mentido e, pior, que estava morto. Como ousara lhe abandonar?

— Não adianta. - Drakon deu um passo à frente. - Já fizemos de tudo e o Ja’far permanece assim. Pensamos que com o tempo ele melhoraria...

— Se ele continuar assim, vai acabar morrendo. - Sharrkan disse o óbvio.

— Eu não quero que o Ja’far-san morra também… - Pisti chorava.

Desolado, aquele que crescera ao lado de Ja’far voltou a encarar os orbes perdidos na direção da janela. Foi quando Masrur se aproximou e tocou o ombro daquele que permanecia a ignorá-los, como se estivesse completamente só naquele lugar.

— Ja’far-san, acha que o Sin-sama ficaria feliz ao vê-lo tão deprimido? Acha que é isso o que ele desejava para você?

Mais uma vez não houve resposta.

Se a perda de seu rei tinha sido um duro golpe, era melhor que se acostumassem a perder Ja’far também. Mas o soberano de Heliohapt não estava disposto a acatar aquilo.

— Oe, Ja’far-san!

As mãos bronzeadas tocaram as duas maçãs do rosto do alvo, forçando encará-lo. Seus olhos encontraram os de seu amigo. Ele precisava ser firme.

— Nossa majest… digo, o Sin, - ele se corrigiu pensando de qual forma poderia chegar até Ja’far. - infelizmente, não está mais aqui, Ja’far.

Ele pôde sentir o ex-conselheiro sutilmente balançar a cabeça, negando aquelas palavras.

Yamuraiha cobria o rosto com as mãos, questionando se aquele homem estava agindo da forma correta ou estava sendo extremamente estúpido.

A única certeza que tinham era que Ja’far estava sofrendo.

— Você precisa trabalhar por ele, Ja’far! - Hinahoho se juntou, tentando ajudá-lo. - Tudo o que ele deixou, você é o único que pode administrar tudo!

— É, eu não estou sabendo cuidar de Sindria sem você para cuidar das nossas finanças, Ja’far. - foi a vez de Drakon falar.

Permanecendo a balançar a cabeça, ele tomou fôlego, abrindo os lábios dos quais há tempos não saia nenhuma palavra.

— Ele vai voltar…

Assim que sussurrou, Ja’far segurou com mais firmeza o turbante pousado em seu colo.

— O Sin… vai voltar. Eu… só estou esperando.

Sharrkan suspirou e entreolhou seus amigos. Como deveriam agir? Talvez tudo o que ele precisasse fosse encarar a realidade.

— Não, Ja’far. - foi a vez de Sharrkan negar. - A Maj… Sin morreu. Nosso rei se foi.

Ouvir tais palavras foi o suficiente para que as lágrimas que acumulavam em seus olhos acabassem transbordando por seu rosto.

— Mentira… - Por que mente pra mim? Sin vai voltar… Ele não mentiu! - Ja’far eleva o tom de sua voz.. - Ele disse que voltaria a dormir, que não iria... Ele jamais mentiria para mim!

— JA’FAR! - Sharrkan exclamou, ainda o segurando. - Sin não vai voltar! Entenda!

Era cruel não apenas para Ja’far, mas para seu amigo que se sentia péssimo ao tomar aquela postura. Mas precisavam apelar para todos os recursos que tinham. Nao deixaria seu amigo se entregar daquela forma.

E ao ouvir aquelas palavras, Ja’far sentiu seu coração ser completamente despedaçado.

Então Sinbad havia mentido? Ele não ia voltar?

Não, Sin sempre cumpre suas promessas, Sin nunca mente para mim.

— SAIA DAQUI!

Vociferando como uma fera, Ja’far empurrou o moreno e, levando aquela ultima lembrança de seu rei, ele saiu daquela cama. Correu por entre seus amigos, deixando aquele quarto.

— Ja’far-san!

— Sharrkan, seu estupido! - Yamuraiha soluçava. - Olha o que fez!

— Não o culpe. Ao menos ele tentou. - Hinahoho interviu. - Vamos atrás do Ja’far. Mandem fechar os portões do palácio antes que ele saia!

Ja’far desceu as escadas rapidamente, mesmo que se sentisse fraco. Também pudera, só se alimentava se seus amigos o obrigassem. Mas precisava ser forte. Precisava ir atrás de Sin.

Os servos, ao longo do caminho que seguiu, se surpreendiam ao ver o tão amado ex-conselheiro de pé novamente. Todos ficavam felizes ao ver que ele decidira reagir, provavelmente devido a visita de seus amigos e ex-generais. Tão ingênuos.

Cruzou os portões principais, atraindo a atenção dos guardas - mas é claro que não questionariam alguém que foi o braço direito do rei Sinbad e que respeitavam da mesma forma.

O mais rápido que pode ele seguiu pelas ruas movimentadas.

As lágrimas caiam enquanto se lembrava das palavras de Sharrkan.

Sin não descumpriria sua promessa, ele tinha certeza.

E talvez seja aquele a quem chamamos de destino que o tenha levado a praia.

Os pés, os quais ele não teve nem ao menos o cuidado de calçar, sentiram a areia afundar seus dedos. E, olhando ao redor, ele contemplou o belíssimo céu alaranjado.

Posto sobre o infinito mar que assumia, o sol continuava a brilhar. E por quê?

— POR QUÊ?!

Como aquele lugar poderia permanecer tão belo?

Como os pássaros insistiam em cantar?

Como sol e lua ainda trocavam seus lugares ao céu?

Como o mundo ousava seguir em seu fluxo normal se ele, a razão de tudo aquilo ser tão belo, ao menos para Ja’far, tinha partido?

— POR QUÊ?!

Ele questionou novamente, abraçando a si mesmo e deixando aquele turbante ir ao chão junto de seus joelhos que, lentamente, foram envolvidos pela areia úmida.

— Você me deixou, Sin… Você disse que… nunca...

Suas lágrimas doces se misturavam com o salgado do mar. As suaves ondas rasas brincavam de tocar sua pele para depois voltarem ao oceano. Ele soluçava, tomado por seu lamento quando viu o adorno de seu rei ser levado por aquela maré.

Determinado a não perdê-lo, Ja’far se levantou, tropeçando nas próprias pernas, mas não conseguiu alcança-lo, sendo golpeado pelas ondas que já eram o suficiente para desequilibra-lo.

Sua mão estendida se perdeu no meio do nada e, sem querer, buscou a mão daquele homem que, um dia, firmemente segurou seu pulso e lhe prometeu que nunca o deixaria ir. Que lhe daria uma vida.

E, de certa forma, ele se questionava porque se sentia tão bem a cada vez que sentia a forte maré lhe atingir.

— Eu vim te buscar.

Aquele sussurro fez Ja’far se arrepiar.

Virou-se para trás, em direção ao infinito mar aberto e, zonzo, não pode acreditar no que via.

Sim, ele não tinha mentido. Ele não tinha ido embora. Ele não tinha descumprido sua promessa. Estariam sempre juntos.

Você entendeu? Mesmo que não possa me ver, Ja’far, eu sempre vou estar com você, e você sempre vai me sentir aqui, ao seu lado!

Abriu seu melhor sorriso, o único que foi capaz de esboçar desde o dia em que o perdera e que agora parecia um mero pesadelo.

Aquela mão estendida em sua direção era o suficiente para lhe guiar e para que lutasse, com todas as últimas forças que tivesse, contra aquelas ondas que, talvez o destino, tentasse usar para lhe levar de volta a margem.

Tomado por uma alegria alucinante, Ja’far conseguiu tocar a mao de seu rei.

E justo no exato momento em que seus pes ja nao encontravam terra-firme e uma onda o tragou. O mar cumpria sua promessa, abraçando-o para sempre.

Foi quando Ja’far teve plena certeza: havia encontrado sua felicidade.

Ou teria ele apenas a reencontrado?


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Notas finais do capítulo

Insiram aqui, antes das notas, um longo suspiro meu.

Enfim, acho que todos sabem o quanto a morte do Sin mexeu comigo. E confesso que trabalhar com ele em minhas outras fics tem sido estranho. Mas eu realmente queria prosseguir numa história assim, infelizmente, nao sabendo que o tema se tornaria real na história original.

A reação do Ja'far é algo que me intriga bastante e eu pensei em n formas que seriam possíveis de ele lidar e, talvez, a negação e a depressão sejam as formas que eu creio que se adequam mais a personalidade e aos sentimentos dele pelo Sin.

Eu quis deixar pela SUA opinião se realmente o Sin esteve ali, ou se foi apenas um devaneio do Ja'far. Porém, quando inseri o Sin BUSCANDO o Ja'far para a morte, eu usei da minha opinião real quanto ao sofrimento do Ja'far. Por eu não ter expectativa de vida ou alegria nele, eu acreditei que a felicidade do Ja'far, unicamente, dependia do Sin. Porque Ja'far, simplesmente, não teria motivos para viver sem ele. E Sin, constatando a dor de Ja'far ao ter que permanecer vivo sem ele, o levaria para a morte para faze-lo feliz.

Então a maior alegria que ele poderia encontrar seria nos braços do Sin, que cumpriu sua promessa de estar sempre ali, mesmo que Ja'far não pudesse vê-lo - e usei de gancho a cegueira para chegar a isso.

Em meio a tantas explicações, acho que ri um pouco pensando que os generais - em especial a Yamu - culpariam o Sharrkan pela morte do Ja'far, que seria constatada apenas ao encontrarem o turbante do Sin na praia.
Jamais encontrariam o corpo do Ja'far porque ele, simplesmente, desapareceu.

Eu realmente espero que tenham gostado, por mais sofrido que tenha sido ler! Lembrando que comentários, críticas, tomates, elogios sempre são bem-vindos e respondidos! ♥



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