Amanhece o dia, Adrien estava dormindo tranquilamente quando seu despertador (Plagg) o acorda.

— ADRIEN, QUERO O MEU QUEIJO!!! – gritou Plagg, fazendo o menino revira os olhos.

— Tá, Plagg! Deixa eu ir tomar banho, ok? – ele se levantou e foi ao banheiro.

Pouco depois, Adrien estava no carro e assistia uma reportagem sobre o misterioso desaparecimento de pessoas em Paris. O jovem Agreste se perguntava como isso estava acontecendo?

— Senhor Adrien, chegamos! – o garoto saiu de seu pensamento e olhou para escola pela janela.

Ele sai do carro e entra na escola, logo encontra o seu amigo (Nino), que conversava com a Alya. Se aproximou dos dois e os cumprimentou.

— Oi, gente! – fez um toque com Nino e acenou para Alya.

— Oi, Adrien! – disseram juntos até que a ruiva olhou para alguém na entrada e suspirou.

— Olha, quem chegou para alegrar o dia! – fala ela sarcástica.

Os meninos olharam na mesma direção e o Adrien suspirou pesadamente ao ver a pessoa. Era a Lila, ela estava na entrada do colégio e parecia estar à procura de um certo loiro de olhos verdes.

— Vamos para sala? – Adrien queria sair dali antes que a mesma notasse, não demorou muito para o sinal bater. Eles foram para sala, aos poucos todos os alunos estavam sentados em seus respectivos lugares.

A professora Bustier chegou na sala junto com a Lila e alguns minutos chega a Marinette. O jovem Agreste deu um sorriso discreto enquanto a observava, pois ela estava usando um short preto que fica meio da coxa e uma blusa rosa bebê de alcinha. A azulada olhou para os amigos e sorriu, antes de sentar em seu lugar.

— Atrasada, Mari! – diz a amiga dela, cruzando os braços.

— Desculpa, acordei tarde... hehehehe... – a azulada riu, colocando a mão na cabeça nervosa. A professora chamou a atenção da turma.

— Alunos, preste a atenção! – todos a olharam – Todos vocês já conhecem a Lila, certo? Ela ficará na nossa turma e espero que todos a tratem bem, Lila pode se sentar ao lado de Nathanaël.

Lila caminhou para o seu lugar, mas antes deu uma piscadinha para o loiro que o mesmo ignorou. A menina deu de ombros e sorriu, mas pouco depois seu sorriso sumiu quando olhou para Marinette.

A azulada estava desenhando e sentiu um olhar sobre ela. Desviou o seu olhar do caderno e se deparou com os olhos de Lila, ficaram se encarando enquanto a falsa raposa caminhava para o fundo da sala.

— Essa garota é esquisita! Percebeu que ela estava te encarando? – disse Alya e a sua amiga assentiu – Por que será?

— Não faço ideia... – Na verdade, Marinette tinha uma ideia do que poderia ser... mas, para isso tinha que ter certeza.

As aulas passaram lentamente até chegar a hora do intervalo, a jovem Cheng estava guardando seus materiais enquanto seus amigos esperavam perto da porta.

— Marinette, mais rápido aí! – diz a Alya meio impaciente.

— Calma, já estou terminando!

Assim que terminou de guarda suas coisas, sentiu uma mão em sua cintura e rapidamente a garota virou-se para encara um ruivo de olhos azuis, Nathanaël.

— N-Nathanaël, o que... – o ruivo a interrompeu, colocando o seu dedo nos lábios da garota.

— Eu preciso falar com você – sussurrou enquanto olhava para os lábios dela – É importante... – antes que ela pudesse falar, alguém a puxou para longe dele.

ADRIEN

Estava conversando com Nino enquanto esperávamos a Mari. Alya digitava alguma coisa no seu celular, mas logo falar com a my princess.

— Marinette, mais rápido aí!

— Calma, já estou terminando! – fico olhando para my princess quando o tomate podre pega na cintura dela e a mesma vira. Não sei o que eles estavam falando, mas eu não estava gostando daquela proximidade do Nathanaël com a minha Mari.

Confesso o que estou sentindo pela my princess é inexplicável. Peço licença do Nino e da Alya e vou até os dois (Marinette e Nathanaël), vejo que aquele tomate estava olhando para boca rosada e cativante de my princess. Se ele pensa que vai beijá-la, está muito enganado.

Assim que me aproximo, puxo a Mari para perto de mim e seguro na sua cintura fina, firme.

— Vamos, Mari! Alya e o Nino estão nos esperando – digo nem ligando para o tomate.

— S-Sim, tchau Nath! – nos afastamos dele e fomos ao encontro dos nossos amigos que me olharam com um sorriso malicioso.

— Vamos, gente! – eles ainda continuaram me olhando, mas os ignoro. Olho para Mari estava vermelha e eu achei fofo.

*De noite*

Depois desse dia cansativo, estava tomando banho enquanto eu pensava em my princess e resolvi ir visitá-la. Eu realmente estou apaixonado pela Mari e já que a My lady me ver como amigo, por que não dá a chance para my princess?

Saio do banheiro e visto o meu pijama, olho para o Plagg e o mesmo estava terminando de comer o seu queijo. Quando terminou, me transformo e vou para casa de Mari.

MARINETTE

Estava deitada na minha cama, lendo quando ouço um barulho que vinha no terraço. Me levanto e peço para Tikki se esconder enquanto me aproximava na escada, eu estava usando uma camisola rosa grande e um short que parecia quase uma calcinha, meu cabelo estava solto.

Abro a porta e olho ao meu redor, não tinha ninguém só eu. Volto para dentro de casa e fecho a porta quando estava indo para cama, sinto duas mãos na minha cintura e rapidamente me prende na parede. Olho para pessoa e logo a reconheço.

— Chat Noir? – ele sorrir.

— Como vai my princess?

— O que faz aqui? – pergunto.

— Estava com saudades de você – de mim?

— Por que você sentiria saudades de mim? – Chat continua sorrindo e toca na minha bochecha.

— Porque... faz tempo que não nos vermos desde de que te salvei do Jogador. Então, resolvi te ver!

— E a Ladybug? – ele abaixa a cabeça.

— Ela só me ver como amigo, ou seja, ela e eu não temos nada só amizade – vejo que ficou triste e isso é minha culpa. Parabéns, Marinette.

— Não fique assim, gatinho – faço carinho em sua bochecha.

— Gatinho? – ele me olha confuso.

— Quero dizer... er... er... ah, esquece – o gatinho rir – Do que você está rindo? – pergunto brava.

— Você fica fofa quando começa a ficar bravinha – eu coro e ele percebeu – E fica muito linda corada.

Ele aproximou seu rosto do meu e sinto a sua respiração se mistura com a minha até que o mesmo me beija. Arregalo os olhos, no início era só um simples beijo, mas logo foi intensificando. Chat pede passagem e concedi, levo as minhas mãos em seu cabelo para aprofundar o beijo, ele me ergue e sinto as suas mãos no meu quadril. Continuamos assim até que o seu miraculuos começa a apitar.

Bep... bep...

Nós paramos o beijo, ofegantes e estávamos com as testas encostadas uma na outra.

— Eu... preciso... ir – olho para Chat que faz o mesmo – Mas, eu.... prometo que.... amanhã a noite.... eu venho.... my princess.

— Você... jura? – pergunto, ofegante.

Bep... bep...

— Juro – ele me beija e logo vai embora.

Fico olhando para o nada quando a Tikki se aproxima de mim e pergunta.

— O que foi aquilo, Marinette?

— Eu não sei – coloco os meus dedos nos meus lábios – Sinceramente, eu não sei.