Como Não Conquistar O Seu Senpai escrita por MiddyMoon


Capítulo 5
Lição 5: Mexa com quem está quieto


Notas iniciais do capítulo

Olá peixinhos dourados! (´ ꒳ ` ✿)
Desculpe a demora mas aqui está mais um capitulo! Espero que gostem e boa leitura! ♡



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Tive certeza de mim mesmo quando percebi que não havia um filtro entre minha mente e boca. A situação estranha que pairava entre mim e Sehun se intensificava, nos cumprimentamos, estudamos e nada fora dessa paisagem monótona de dois estudantes durante uma semana. Talvez ele estivesse bravo comigo, pensei.

Mesmo agora ele sentando ao meu lado no colégio não dizíamos nada além do necessário, e isso me frustrava, ele não poderia ao menos dizer o que estava pensando?

O sinal do intervalo tocara, ouvi as mesas se arrastarem e as pessoas irem ao refeitório, Sehun se levantara para sair da sala, mordi meu lábio inferior e logo após tentei chamar sua atenção.

— Você acha que essa coisa de ignorar um ao outro vai resolver alguma coisa? — Eu estava furioso, se tivesse algum problema, que falasse. — Se quiser parar de ser meu tutor tudo bem, mas não precisa fingir que não existo, seu CDF imbecil! — Fechei os punhos com força.

— CDF imbecil? — Se aproximou sorrindo de canto. — É assim que chama a pessoa que gosta? — Os passos chegavam mais perto e eu não tinha para onde mais chegar para trás e acabei apoiando em uma mesa.

 — Eu não estou te ignorando, não posso fazer isso com meu aluno, certo? Eu só estou pensativo — Explicou-se.

— Pensativo por uma semana? — Retruquei. — Está se vingando pela outra semana?

— Quer uma resposta agora? — Mirou meus olhos. — Vamos fazer um seguinte, vou continuar as aulas com você, esta bem? — Parecia estar tramando alguma coisa. O olhei desconfiado. — Mas vai ter que se empenhar nisso, afinal, você disse que vai me tirar do primeiro lugar — Senti a ironia em sua voz.

— Não duvide disso — Disse com convicção.

— Vamos ver — Sorriu e caminhou para fora da sala, tínhamos pouco tempo de intervalo.

Andei pelos corredores dos quais as pessoas me olhavam de canto, cochichando coisas que para mim eram inaudíveis, fora uma situação bizarra.

Entrei no banheiro masculino e parei em frente ao espelho lavando meu rosto que estava avermelhado, talvez fosse a proximidade de Sehun, pude sentir seu perfume de tão perto...

Enquanto estava tentando me recompor ouvi um estrondo da porta do lugar. Fechei a torneira e quando observei meu reflexo no espelho, atrás de mim tinham três alunos, eles eram maiores e provavelmente mais fortes.

— O que foi? — Perguntei me virando.

— Percebi que anda muito perto do novato, virou o namoradinho dele agora? — Afrontou um dos três, o mais alto.

— Você está estragando a reputação dele, sabia? — Proferiu um mais baixo.

— Falando assim parece que vocês que queriam ser as namoradinhas dele — Soltei um riso singular.

— O que você disse? — Senti uma dor aguda em meu abdômen quando desferiram um soco no local.

Por um instante ouvi uma movimentação fora do banheiro, alguns gritando que estava tendo briga, e outras pessoas juntamente espalhando a noticia. Não muito tempo depois senti outro soco sendo desferido em meu rosto.

— Doeu — Aproveitei que eu estava no chão e em uma rasteira com precisão fiz o maior cair, um dos outros dois veio para cima e desviei do seu soco. Senti o gosto de sangue em minha boca após perceber a dor.

— O que está acontecendo aqui? — A voz séria era impossível de não saber que era Sehun. Ele estava com raiva.

— Esse garoto, Lu Han, está acabando com sua reputação — Explicou um dos garotos.

— E quem decide isso é você? — Seus olhos, era como se eu estivesse vendo outra pessoa. — Saiam agora, vocês não vão querer saber o que pode acontecer com vocês se não derem o fora daqui — Cruzou os braços. — Agora.

Em um surto de medo, aqueles estudantes saíram do banheiro, fiquei imaginando o que Sehun poderia fazer, o que ele realmente era para ter tanta influência.

— Você está bem? — Se aproximou passando os dedos pelo machucado em minha sobrancelha. Retirei sua mão.

— Estava tudo sobre controle — Desviei os olhos. — Merda... — Coloquei a mão em meu abdômen, a dor fisgava, mordi meu lábio inferior.

— Claro — Proferiu irônico e puxou meu braço. — Vou levá-lo para a enfermaria — Larguei-me de sua mão.

— Não preciso disso, vou ficar bem — Sehun virou-se repentinamente.

— Você é muito teimoso — Posicionou-me contra a parede. — Nós vamos agora — Era como se ele tivesse algum tipo de poder sobre mim.

Saímos do banheiro e uma multidão esperando qual seria o fim da historia se surpreendeu ao ver o garoto gênio e o delinqüente que não queria saber de nada saírem do local da briga juntos. O olhar de duvida, inveja e suposições reinavam enquanto passávamos pelos corredores.

Quando chegamos à enfermaria Sehun fizera questão de fazer os curativos. Por mais que eu odeie admitir, ele ficava bonito enquanto dobrava suas mangas e seu cabelo claro balançava pela brisa que entrava pela janela movimentando as cortinas brancas.

Enquanto ele fazia os curativos, por um impulso coloquei meus dedos sobre sua cabeça, realmente, era muito macio.

— O que está fazendo? — Perguntou parando subitamente, afastei minha mão ligeiro.

— Desculpe, afinal... — Tentei mudar de assunto. — Como sabe fazer isso tão bem? — Perguntei enquanto observava suas mãos ágeis, logo após ele havia passado um remédio que ardera. — Au! — Vi seu sorriso de canto mostrar-se.

— Desculpe — Proferiu enquanto fazia os últimos procedimentos. — Meus pais não ficavam muito em casa, aliás, ainda não ficam, então quando eu me machucava tinha que fazer isso por mim mesmo — Era meio triste saber disso. — Pronto — Deu um peteleco de leve.

— Ei, por que fez isso?! — Emburrei-me.

— Você fica fofo bravo — Fechou a caixa com os medicamentos. — Fique aqui e descanse — Ordenou.

— Vai embora? — Perguntei, mas não saberia as conseqüências da duvida.

— Quer que eu fique? — Meu coração acelerou, não conseguia responder. Sehun se aproximara fechando as cortinas ao lado da maca. Seu corpo se acresceu por cima do meu.

— O que está fazendo? — O rubor do meu rosto tornou-se aparente.

— Não irei fazer nada, só queria ver uma coisa — Se afastou caminhando para fora da enfermaria. Esse cara, realmente, eu nunca irei saber o que esta realmente pensando. — Vou estar te esperando na minha casa, não quero que se atrase — Ouvi seus passos se distanciarem e passei os dedos nos curativos tão bem feitos, mas doera assim que encostei.

Então o dia estava indo pouco a pouco, as aulas acabaram e eu fiquei vadiando pela escola enquanto isso. Apenas passei na classe para pegar meus materiais e os olhos das pessoas ainda se punham sobre mim, isso me irritava.

Sehun pediu para eu não me atrasar, e não queria saber o que poderia acontecer se eu fizesse isso, então quando a tarde chegara eu me vi de pé em frente ao portão daquela casa novamente.

Quando pude entrar respirei fundo e caminhei até a entrada, onde toquei a campainha e ouvi a voz masculina falar que estava aberta. Retirei meus sapatos e adentrei sentindo o piso de madeira polido abaixo de meus pés.

— Com licença... — Disse baixo.

— Acho que não precisamos dessa formalidade — Sehun surgiu da cozinha. Ele vestia uma camiseta preta e uma bermuda clara, ele estava bem à-vontade até.

— Venha — Seus passos se dirigiam ao seu quarto e a curiosidade em minha mente batia mais forte a cada degrau que subíamos até chegar ao local. Por um momento meu coração batera rápido por lembrar de algumas situações que passei junto com aquela pessoa.

— Pode se sentar, você parece mais tímido, aconteceu alguma coisa? — Me aproximei da almofada e larguei minha mochila ao lado da pequena mesa de madeira.

— Ãh? Ah! Não é nada — Ele levantou uma de suas sobrancelhas.

Passamos um tempo ali estudando, mas minha cabeça não absorvia nada, para mim era monótono e eu apenas observava Sehun falar, como se as falas se perdessem no ar calmo daquela tarde.

— Ei, idiota — Bateu uma régua em minha cabeça.

— Doeu, sabia? — Reclamei botando a mão no local.

— Você não vai produzir nada assim — Suspirou pensativo. — Vamos fazer um seguinte — Sorriu de lado como se acabasse de ter uma grande idéia, da qual estranhei antes de ser falada.

— Isso inclui tortura? — Perguntei receoso.

— Acha que eu seria capaz de fazer isso? — Minha expressão denunciou que realmente pensava que ele poderia fazer isso. — Você realmente pensa muitas coisas da pessoa que esta apaixonado — Meu rosto ficara avermelhado.

— Não diga coisas sem sentido, nerd — Desviei os olhos, me senti tão óbvio agora.

— Vamos fazer um jogo — Parecia que estava falando sério. — A cada pergunta que acertar, eu vou te dar um beijo — O olhei atônito, ele só podia estar tirando uma com a minha cara. — Mas se errar, receberá uma punição.

— Você não está falando sério... Está?

— Se você não acredita em mim — Seu rosto tornou-se um pouco severo. — O reino de Kija ficou conhecido com o nome de?

— O que? — Ele desferiu um peteleco em minha testa. — Ai! Choson! Ficou conhecido como Choson! Droga... — Então senti seus lábios sobre os meus, e instantaneamente me viciei. — Pensei que fosse brincadeira...

— Não, não é — Era difícil focar em seus olhos, os batimentos aceleravam e eu não sabia o que fazer diante disso. — Quando foi fundado o reino de Silla?

— Foi em 57 antes de Cristo — Me dera um beijo.

— Onde?

 — No sudoeste da península — Novamente.

— Em seguida?

— Surgiram os reinos de Paekche e...— De novo, e eu me senti perdido. — Kogurio...

Meu corpo queimava, senti uma ereção de minha parte e envergonhei-me, aquilo não poderia estar acontecendo. Sehun passou por cima da mesa derrubando os livros, e eu já não conseguia fazer mais nada, conter-me era uma tarefa impossível.

 Sehun olhou para baixo fitando o volume de minha calça, estremeci, ele realmente deveria me achar uma pessoa depravada.

— Não olhe — Pedi.

— Resposta errada — Abaixou sua cabeça próxima ao meu membro e com suas mãos retirava em uma altura considerável minha calça. Parei-o com minha mão, não iria agüentar o mínimo do seu toque. — Apenas deixe que eu resolva isso — Sussurrou olhando de volta para mim e retirou minha mão que o impedia. Assim que sua língua passava por minha glande minhas forças simplesmente desapareceram. Mordi meus lábios para não gemer, mas a garganta denunciava a cada vez que sentia tocar.

Então senti sua boca preencher todo o meu membro, fazendo movimentos que subiam e desciam. Minhas costas instantaneamente se deitaram no chão e minhas mãos tampavam meus lábios.

— Por que está fazendo .. isso? — Perguntei com dificuldade. Minhas mãos se voltaram para o tapete o agarrando com força. Sehun retirou sua boca e veio de encontro ao meu rosto.

— Amanhã pode pensar melhor se saciar seus desejos agora — Sorriu, mas mostrava intenções a cada curva que sua boca fazia. Uma de suas mãos grandes passou sobre meu cabelo e seu olhar fixado fazia minha pele estremecer diante se seus olhos. — Você fica bonito assim — Seus beijos pelo meu pescoço, as dores que senti, ele fazia marcas fortes que demorariam a sair de propósito. Desferindo beijos ele retirava o resto de minha calça com a outra mão.

Seu corpo se levantara e ele removera a camiseta que usava e abria sua bermuda, por mais que eu o odiasse por uma parte, queria ele todo, ao menos agora era definitivo. Suas mãos levantaram minhas pernas e o rubor em meu rosto ficara mais forte.

— Segure-se aqui — Colocou meus braços em volta de seu pescoço e deitou-me novamente. Escurecia, e pelo momento meus olhos se desviavam de modo constante todo o momento que nosso olhar se encontrava. — Olhe para mim — Pediu.

Envergonhado, mesmo assim o obedeci, seu rosto também mostrava um rubor e uma expressão ternura, ele também está sentindo prazer? Por que me senti orgulhoso?

Fora então que percebi algo adentrar meu ânus, não me sentia desconfortável, meu corpo já conhecia um homem, mas sentia algo incrivelmente diferente.

— Ah! — Gemi alto, minha voz havia me traído. Vi Sehun sorrir e iniciar movimentos lentos. O suor se tornava presente em ambos, e a medida que ele aumentava a velocidade minhas unhas deixavam marcas em sua pele.

Sua cabeça se aproximara um pouco de meu ouvido, os braços fortes seguravam minhas coxas com força, ouvi seus gemidos graves, e isso me deixara louco, queria escutar mais.

Troquei-nos de posição, em um movimento rápido fiquei por cima, ele segurava minha cintura e com sua força levantava-me sobre seus pênis.

— Acho que vou... — Não iria agüentar por muito tempo, era uma intensidade diferente. — Sehun eu...

— Ainda não — Isso era tortura, seu dedo impedia a saída de minha glande. — Diga meu nome de novo, Lu Han — Aproximou seu rosto me fazendo sentar em seu colo.

— Eu... — Novamente me fazia mobilizar de forma rápida. Minhas unhas agarravam seu ombro. — Ah! — Mordi meu lábio inferior, como ele podia ser tão manipulador? — Sehun...

— Isso — Diminuiu a velocidade e senti seu dedo se retirar dando passagem a um liquido quente, que também percebi jorrar dentro de mim. — É um bom aluno...

“Você aprendeu muito bem”

No dia seguinte eu havia acordado mais cedo, o amaldiçoei por ter deixado minhas costas doendo enquanto tomava banho, mas após vê-lo dormindo tão tranquilamente me fizera retirar tudo de meus pensamentos. Aproximei-me de seu rosto, parecia alguém totalmente diferente.

Toquei seu cabelo retirando uma mecha que caia em seu rosto sereno e espantei-me quando ele abrira seus olhos. Retirei minha mão rapidamente, mas ele a pegou de volta.

— Está tentando me assediar? — Perguntou com sua voz um pouco rouca e parecia mais sensual quando acabara de acordar.

— Idiota, não pense coisas estranhas — Reclamei.

— Quem foi ele? — Não havia entendido sua pergunta, o olhei com uma expressão de duvida. — O cara que transou com você primeiro?

— Isso é pergunta para se fazer de manhã? — Desacreditei envergonhado.

— Quero saber — Proferiu enquanto se levantava passando a mão pelo cabelo.

— Não acho que valha a pena falar sobre ele, somos apenas amigos agora — Desviei os olhos. Sehun se levantou da cama e retirou-se do quarto.

— Irei tomar banho, vamos juntos a escola — Disse seco, ele estava com raiva?

Em todo o caminho para escola ele ficara calado olhando para um livro do qual não mudava a pagina, realmente parecia distante e pensativo. Saímos do carro e fomos em direção ao portão do colégio, onde adentramos e por fim uma pessoa parou em nossa frente.

— Lu Han! — Disse acenando.

— Chan... yeol? 


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Notas finais do capítulo

Hello again honeys! (❁´◡`❁)
Muito obrigada por ler e espero que tenham gostado do capitulo! ♡
Até o próximo e beijos rosados com glitter dourados! ( ´ ▽ ` )/



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