Belong To Be Lovers || Hiatus || escrita por Queen B


Capítulo 9
Runnin


Notas iniciais do capítulo

Hey Peoples!

Sempre tive vontade de escrever "Hey Girls", mas então eu teria que adicionar "Boys" o que é estranho para mim, claro que eu sei que meninos leem fanfics. Eu imagino mais garotas lendo, nada contra até porque adoro varias histórias que vem de escritores... Por isso, eu não dificulto minha vida não colocando, até porque eu não sei se algum cara está por aqui...

Perdi o foco...
Bem, eu estou de volta! E lamento muito por minha demora, mas eu fiquei no meu pior bloqueio de criatividade, até me assustei HIHI.
Não pensem que eu abandonei a história, pois isso nunca ira acontecer, por mais que eu demore, eu sempre volto!

Eu gostaria que o capitulo estivesse maior do que está, mas era isso ou talvez demorar meses. Prometo que farei meu melhor para o próximo, a qual eu já venho pensando no que fazer.

Espero que vocês ainda estejam ai e não com raiva de mim.



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Aço nos meus lábios trêmulos, como é que a noite ficou assim? Uma dose de whisky desce rasgando. Chega ao fundo da garrafa, despertando minha mente enquanto dou um escândalo. O estrago está me condenando ao fundo. Meu coração está batendo mais rápido, sei o que procuro, tenho ficado aqui a minha vida toda. Vi tudo mais de uma vez. Agora é hora de me dar conta que estou girando em círculos.

 

Bonnie POV.

— Ei! Você é a Bonnie, não é? – Me virei em direção à voz e vi uma garota loira andando de forma apressada até onde estava, segurando um lado de seu vestido o elevando um pouco. Talvez na tentativa de não tropeçar sobre o pano. – Sou Rebekah, filha da Esther...

— Olá. – Comentei a observando por alguns segundos. Ela parecia se incomodar com o vestido, a qual vira e mexe puxava de um lado para outro. - Sua mãe disse muito sobre você para mim. – Sorri simpática para ela, desde que eu cheguei ainda não conversava com ninguém, exceto minha tia e Esther que passava grande parte de seu tempo, falando sobre seus filhos, a quais ela demonstrava ter muito orgulho.

— Sabe é muito bom conhecer finalmente uma garota por aqui, não tenho muitas amigas. – Ela falou de forma apressada, logo em seguida dando uma leve risada como se estivesse se lembrando de algo que resolveu guardar para si própria. – Está gostando daqui?

— É um pouco diferente de onde eu vim. – Encolhi um pouco os ombros, não por frio ou algo do gênero, apenas pelo fato de lembrar e citar coisas que já haviam se passado. Coisas a quais eu preferia deixar apenas no passado. – Ainda é fácil me perder, já que não tenho alguém que possa me ajudar, mas eu me viro sozinha, do mesmo jeito que antes.

Ao parar de falar finalmente me dei ao trabalho de observar a garota a minha frente. Ela trajava um longo vestido azul, assim como seus olhos que semelhavam o céu, com partes brancas e um fino cinto marrom. Seus cabelos loiros eram compridos e pareciam dar a impressão de ser muito lisos ao ver eles caindo sobre seu ombro em uma frouxa tranca. Seus lábios eram levemente rosados e esbanjavam um sorriso.

— Não por esse motivo! – Ela exclamou colocando as mãos em meus braços logo sorrindo delicadamente para mim. – Agora somos amigas. 

[...]

Quando eu era pequena eu queria ajudar a todos, não apenas pessoas, mas aos indefesos animais, a natureza que estava sendo morta por nós, humanos. Eu queria salvar tudo, pois acreditava que não havia nada no mundo que não tinha salvação.

Crianças tendem a ser muito inocentes, é o que os adultos dizem e o que passamos acreditar depois de certa idade. Muitos esquecem o que é ter cinco anos quando completamos dez. Mas depois de certo tempo, sempre nos esquecemos, não importa o que tentamos fazer para mudar isso. Que as crianças enxergam muito mais que nós.

Abri meus olhos em sobressalto, sentindo aos poucos, meu coração desacelerando se ritmando as batidas normalmente. Tinha consciência sobre os dois vampiros a frente que interromperam sua conversa para analisar a mim, mesmo que não estivessem me olhando.

Voltei a encostar a cabeça sobre o banco almofadado, sentindo leves balaços. Estávamos em um carro e mais horas do que eu poderia contar.

— Bem-vindo de volta a Chicago, Stefan. – Klaus falou assim que parou o carro, no que parecia um galpão abandonado.

— O que estamos fazendo aqui? – Stefan perguntou rapidamente, sua voz em um misto de confusão e desespero. Como se estivesse sendo abalado por memórias.

Após me levantar vagorosamente, abri a porta do carro que já havia sido estacionado pelo hibrido e sai de lá rapidamente querendo evitar ouvir a conversa deles. Eles não demoraram a imitar meu gesto com os dois vindo parar ao meu lado, mas logo com Klaus tomando a frente e nos guiando para uma pequena porta de ferro em um canto solitário, uma saída de emergência ou simplesmente porta dos fundos. Descemos por um corredor sujo e escuro. Depois de alguns minutos entramos em um bar vazio, com exceção de uma mulher. Não foi nenhuma surpresa ver que Klaus conhecia a dona.

Uma bruxa mais jovem do que aparentava, apesar de estar viva desde os anos vinte. Ela tinha cabelos brancos e muito curtos, parecia realmente feliz em rever Klaus logo o abraçando.

Acabei pensando em como eu aparentava ficar perto dele. Eu implorava para que fosse apenas confusa ou com medo, apesar de eu saber que havia muita coisa que ele sabia, não tinha certeza se valeria a pena eu descobri isso. Quer dizer a que preço?

A poucos dias eu esperava que isso tudo fosse apenas sonhos estranhos, coisas de bruxas. Mas eu fui tola em pensar que coisas de bruxas não eram importantes. Agora, eu estava sozinha e sem ajuda, claro que haviam meus amigos, mas não era como se eu pudesse contar tudo para eles.

“Hey, só queria avisar que eu acho que tenho uma história de amor com Klaus, aliás é o mesmo cara que quer matar a todos nós.” Revirei os olhos ao sentir a ironia em meu subconsciente, mas eu apenas ficava quieta sobre isso, pois era a verdade. Passei a mão por meus cabelos de forma cansada ao ver Stefan questionando algo sobre conhecer Klaus antigamente. É... Nova descoberta, originais hipnotizam vampiros. 

[...]

Abri os olhos de forma assustada me sentando rapidamente. Olhei em volta apenas para constatar que não estava presa. Havia uma porta entreaberta me revelando a luz da lua, já era de noite. Por quanto tempo eu dormi?

Levantei cambaleante me apoiando na parede fria de metal e andei lentamente até a saída, pulando debilmente para fora do caminhão. Forcei-me a respirar, estava no estacionamento da escola. Novamente em Mystic Falls. Senti meu coração acelerando consideravelmente, já apressando meus passos quase correndo em direção da escola.

Os corredores estavam escuros pela falta de luz, afinal a escola estava fechada por conta do horário. Ao adentrar uma sala pude ver várias ratoeiras espalhadas pelo chão, era dia da pegadinha dos veteranos aos calouros. Eu havia realmente ficado muito tempo longe daqui.

Sai novamente da sala e comecei a caminhar entre os corredores, as salas estavam todas vazias, mas eu sentia que haviam pessoas nessa escola, afinal porque eu estaria na traseira de um caminhão no estacionamento.

Como se uma mão me puxasse comecei a ser guiada ao ginásio. Logo avistei Elena que mantinha uma expressão assustada com o pescoço ensanguentado e um Stefan visivelmente alterado. Me escondi atrás das arquibancadas, isso provavelmente era um plano maluco de Klaus.

— Elena, corre! – Stefan foi o primeiro a se pronunciar. Sua voz expressava desespero e dor.

— Mas ele disse... – Ela começou, mas foi rapidamente interrompida por ele.

— Quando aquele relógio tocar, eu te atacarei. Não vou ter escolha e você não terá escapatória. – Falou tão baixo que se não fosse pelo silencio cortante do local, eu não teria o escutado.

Quando Elena fez menção de responder, um som alto preencheu todo o local. Olhei para o relógio a metros acima de mim o vendo zerado.

— Elena! – A chamei quase gritando, fazendo a mesma me olhar assustada. – Sai, agora! – Ordenei antes que ela falasse algo. A empurrei até a porta de saída, logo a vendo correr.

Respirei fundo me virando para Stefan, que parecia se esforçar muito para não atacar algo. Klaus o havia hipnotizado, mas eu esperava que não o mandasse matar Elena.

— Bonnie, sai! – Ele gritou me assustando levemente. Levantei as mãos em rendição.

— Não precisa fazer isso. Lute Stefan. – Pedi forçando uma calma que não estava comigo enquanto me aproximava dele.

Sem dizer uma se quer palavra ele avançou tentando passar por mim, sem me machucar. Fui para o lado entrando em sua frente e fazendo nossos corpos se chocarem.

— Você pode lutar, Stefan. – Sussurrei em seu ouvido, o segurando pelos ombros. Por um momento ele pareceu se acalmar. – Lute por aquilo que ama, lute por Elena.

A menção daquele nome fez todo o progresso que eu poderia ter feito, cair. Seu rosto rapidamente se transformou, antes que meu celebro pudesse registrar meu corpo foi jogado para o lado, me fazendo cair. Tirei os fios de cabelos do meu rosto, me levantando o mais rápido possível. Me xinguei mentalmente, enquanto saía novamente dali o procurando.

Os minutos pareciam passar lentamente de forma que me parecessem horas, mas isso não era o suficiente para desacelerar meus passos ou pensamentos que pareciam trabalhar em conjunto enquanto minha consciência gritava coisas desconexas. Quando adentrei a área da piscina, esperava encontrar o local vazio, mas fui surpreendida por uma figura um pouco mais alta que eu e loira.

— Matt! – O chamei de forma aliviada ao ver que ele estava bem. Porém, não era para ele estar aqui jogando papel higiênico por toda a piscina.

— Bonnie, você andou meio sumida, não pensei que viria para a noite do trote. – Comentou sorrindo levemente apesar de não parecer bem. Logo após sua irmã morrer, ele descobriu o mundo sobrenatural. Parte disso era culpa de Vicky, ela voltou para assombra-lo. – Terminei a piscina, quer me ajudar a colar as coisas na mesa do Alaric?

— Claro. – Murmurei de forma quase inaudível, não poderia deixa-lo sozinho correndo o risco de Klaus o pegar em algum lugar e usar como parte de seu plano masoquista.

Atravessamos portas duplas que davam para corredores em direção ao ginásio, o caminho oposto do qual eu queria ir. Tentava esconder minha ansiedade, afinal não precisávamos envolver Matt em nossos problemas.

Eu não sabia ao certo como deveria me posicionar nessa situação. Eu mesma já nem me conhecia o suficiente para confiar de que faria o certo. Minha mente parecia se dividir em duas fazendo uma batalha interna dentro do meu corpo. Quando eu parecia fazer o certo alguma coisa me repreendia dizendo que estava errada. Eu não tinha família e estava começando a ficar sem saber quem são meus amigos.

— Porque eu sabia que viria para cá? – O sotaque predominou em sua fala mostrando sua raiva. – Acredito que sua magia tem algo a ver com a duplicata ainda respirando.

Me virei lentamente, girando sobre meus calcanhares para avistar Klaus a poucos metros de mim, segurando Elena fortemente por um braço. Hesitei em responde-lo, sem ao menos saber o que falar. Uma parte de mim queria conforta-lo para libertar Elena, já outra me forcava a ficar quieta ao ver que ele parecia demonstrar um pouco de magoa.  

— Sim, eu impedi a morte dela. Se quiser culpar alguém, me culpe. – Falei dando um passo na direção deles, tirando Matt da possível linha de fogo.

— Isso não tem a ver com culpa, amor. Mas sua interferência de magia causou efeitos colaterais indesejados.  – Comentou suavemente, com certo veneno escondido em suas falas. Respirei pesadamente ao ver que ele me culpava pela morte de seus futuros híbridos. De certa forma era minha culpa, toda aquelas mortes de lobisomens não deram em nada. – E como você causou o problema, eu vou fazer você achar a solução.

Klaus empurrou Elena fazendo com que ela caísse no chão, logo em seguida ele desapareceu de nossas vistas usando sua velocidade hibrida. Olhei rapidamente em volta procurando por algum sinal dele, mas tudo parecia estar vazio. Matt correu até Elena a ajudando a se levantar.

— Vamos embora daqui. – Matt sussurrou, tentando nos puxar.

Por breves segundos todos ficamos estáticos ao vermos Klaus novamente ali, agora com Tyler que tentava a todo custo se soltar do loiro que sorria de forma sádica. Meu coração estava acelerado e eu duvidava que fosse pelo motivo certo, mas eu já não me questionava mais.

— Eu vou ser bem claro... – Klaus exclamou querendo a atenção de todos os presentes em si. – Toda vez que eu tentei transformar um lobisomem em hibrido, ele morreu durante a transição. E aliás, de forma horrível. – Ao terminar sua fala ele mordeu o pulso forcando Tyler a bebe-lo.

Pisquei repetidas vezes saindo do meu leve estupor, Tyler não merecia morrer e eu sabia que isso aconteceria se eu não fizesse algo melhor.

— Tente achar um jeito de salvar meus híbridos, Bonnie. – Sussurrou Klaus olhando em meus olhos. – Você sabe quanto tempo tem e se não conseguir sabe quanto tempo ele terá. – Em um movimento rápido ele quebrou o pescoço de Tyler, fazendo todos presentes arfarem. – Pelo bem do seu amigo, é melhor correr...

Havia tentado ligar para Jeremy, mas ele simplesmente não me atendia, isso porque eu havia insistido umas dez vezes, eu não o encontrava. Matt pelo visto estava ocupado, após sair do ginásio eu já não encontrava mais ninguém, todos estavam em distintos lugares da escola.

Quase caí no chão ao sentir meu celular vibrando no bolso, senti meu coração acelerado o suficiente para que machucasse ao bater contra meu peito. O peguei vendo mensagens desconexas de Matt, falando sobre Vicky tentar ajudar, Jeremy e por fim morte “Me encontre na piscina, vai ter que me trazer de volta”.

Com o celular ainda em mãos comecei a correr em disparada traçando o caminho já muito familiar. Minha respiração estava completamente descompassada. Ao empurrar as portas duplas, joguei o celular em um canto qualquer logo em seguida pulando na agua ao ver Matt ao fundo da piscina. Senti a agua fria se chocar contra meu corpo que em partes ainda estava coberto por roupas, exceto meus braços. Movimentei meus braços de forma rápida, agradecendo mentalmente por saber nadar.

Matt já estava pálido com olhos opacos e braços erguidos, ele apenas não boiava por estar preso em uma corrente com pesos. Tive certa dificuldade em soltar o cinto que o prendia de forma apressada, tentando acreditar que ele ainda estava vivo. Meus pulmões ardiam implorando por um requisito de ar, enquanto eu puxava esforçadamente o corpo do loiro para a superfície.

— Matt, por favor! Eu não posso... – Exclamei desesperada mesmo sabendo que o garoto não me responderia. Apertava minhas mãos contra seu peito de forma sincronizada em uma massagem cardíaca, mas ele não dava sinal de vida mesmo eu fazendo respiração boca a boca. – Eu não posso mais fazer nada!

Por alguns segundos eu pensava que não teria volta, mesmo não desistindo de reanima-lo. Ele não podia morrer, não tinha nada ver com esses problemas sobrenaturais. Aliás, nenhum de nós deveríamos estar envolvidos nisso, talvez apenas eu, pois nasci uma bruxa, mas aquele garoto desacordado diante dos meus olhos, era apenas um humano que perdeu a irmã. Um arfar me chamou atenção enquanto o corpo de Matt tremia ao se sentar de forma brusca.

— Matt. – Sussurrei de forma aliviada colocando minha mão em suas costas o ajudando a ficar sentado. – Quando você melhorar, eu vou te matar.


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Notas finais do capítulo

Tenso? Ainda estou começando...

Queria avisar a vocês que Klaus Mikaelson não é dócil e nem sempre gentil, serei fiel ao comportamento dele. Não é porque Bonnie e ele tem uma história que ele mudaria completamente, afinal ele já mudou, antes era inocente, agora um monstro... Há toda uma história, além a da série, por trás disso e logo ela será desenvolvida aqui.
Acabei esquecendo de avisar a vocês que essa história também está sendo postada no Wattpad e claro, eu fiz um novo trailer já que o primeiro eu tive que excluir. O link dele se encontra na pagina inicial da fanfic...

Por hoje é isso, beijos...



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