Snake Charmer escrita por Connor Hawke


Capítulo 5
Encontro com o Senhor das Trevas - Parte II (Final)


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem?

Já editei a segunda e última parte de "Encontro com o Senhor das Trevas". Aqui temos uma participação muito especial. Mas, eu vou deixar que vocês vejam por si mesmos.

Boa leitura!



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Capítulo 4

Encontro com o Senhor das Trevas - Parte II

Anteriormente...

"Você está com medo, garoto?", Voldemort me questionou.

"Não, eu não estou", retruquei um pouco nervoso e já saquei a minha varinha.

A enorme cobra ficou imóvel e olhou para Voldemort. O mesmo se aproximou dela e fez um agrado na cabeça da mesma.

"Calma, garoto", Voldemort aquietou a criatura.

"Agora, vá pegá-lo", o mesmo continuou.

Voldemort comandou a cobra a me atacar. A criatura veio para cima de mim e começou a se enrolar ao meu redor, me deixando encurralado.

"Acalme-se. Deixe ele te pegar", falei para mim mesmo.

Então a cobra começou a se enrolar cada vez mais em mim e foi apertando os meus ossos com uma força brutal.

Eu me contorci de dor.

A criatura continuava a pressionar os meus ossos.

"Sabe,garoto. Se você for esperto, você conseguirá domá-la", Voldemort comentou.

"Vá pro inferno!", praguejei enquanto aquela cobra continuava a me espremer.

"Que pena, nós poderíamos destruir Hogwarts com essa beleza aqui", Voldemort revelou.

"Então é por isso que você me quer. Para destruir a escola, matando todos os alunos?", O interroguei.

"Você não deseja se vingar de todos aqueles que o rejeitaram?", ele me questionou.

"Mais do que nunca. Mas...", relutei na minha resposta.

"Você tem alguém que ama, e não quer que essa pessoa se machuque...", Voldemort presumiu.

Na hora eu comecei a pensar no Scorpius que havia se tornado meu amigo, e também na Luna. Eu também gostava dela, mas não sabia se queria ir além da amizade.

"Você daria a vida por essa pessoa?", o mesmo continuou.

"Sim.", eu atestei.

"Então, morra!"

Quando aquela cobra deu um último aperto nos meus ossos, eu amoleci. E então ela se soltou de mim. Eu estava todo cambaleante. Meu corpo latejava. Mas não conseguia me dar por vencido.

Eu fechei meus olhos e comecei a pensar no feitiço que eu havia usado no sapo de chocolate.

"É uma pena que terei que matá-lo. Eu poderia possuir o seu corpo jovem, para que assim eu pudesse deixar esse corpo decadente.."

Glaciare

O enorme Basilisco foi congelando da cabeça até a ponta do rabo em questão de minutos, até virar uma estátua de gelo.

Abri meus olhos, e a enorme cobra havia se transformado em uma estátua de gelo.

Oscilei minha varinha de repente, e conjurei um outro feitiço.

"Reducto!"

A enorme cobra é feita em pedaços.

"Não, não, não! Maldito!", Voldemort praguejou.

"Você vai pagar por isso, fedelho!", Bellatrix exclamou.

"Eu admito. Você tem muito potencial, garoto. Você poderia ser meu comensal da morte..mas eu vou matá-lo!", Voldemort vomitou toda a sua raiva.

"Crucio!", o mesmo exclamou.

"Não, você não vai fazer isso", ouvi uma voz comentar.

"Eu conheço essa voz...", Bellatrix resmungou.

"Protego!", a voz exclamou.

Uma espécie de campo de força invisível me envolveu e repeliu o ataque de Voldemort. O mesmo foi atingido pelo próprio feitiço e jogado contra a estátua que antes guardara a cobra gigante.

Meu corpo não resistiu. Eu desmaiei.

O campo de força sobre Emistre se desfaz, e o dono da voz se revela.

Era um homem de cabelos castanhos compridos,olhos cinza claros, um bigode espesso, vestindo um paletó risca de giz de um marrom quase dourado com uma camisa listrada de um roxo desbotado, quase azul, e um colete marrom escuro por cima. Usava uma calça preta, e sapatos marrom.

O mesmo tenta socorrer o garoto que parecia inconsciente.

"Você está bem?"

Ele então dá leves toques no corpo do garoto, tentando acordá-lo.

Após algum tempo inconsciente, eu acordei de meu estado. Meus olhos se abriram e eu vi esse homem de cabelos castanhos perto de mim.

Minha visão ficou mais nítida e ele continuou a falar comigo.

"Você está bem?"

"Sim. Eu estou", eu disse me recompondo.

"Olá, você deve ser o senhor Emistre Ecchiore", ele me cumprimentou.

"Primo!Por quê você está ajudando o garoto? Ele é nosso!", Bellatrix interrompeu.

"Bem, eu não vou deixar que vocês machuquem o garoto", ele me defendeu.

"Quem é você?", o interroguei.

"Apresentações depois. Deixe-me cuidar dessa raíz podre da minha família", ele me cortou.

"Tudo bem", consenti.

"Escuta aqui, prima. Eu não vou deixar que vocês toquem em um só fio de cabelo desse garoto. Ele é especial. Agora, sumam vocês dois daqui. E se quiserem lutar, nós lutaremos, mas não hoje, está bem?", ele exclamou.

Bellatrix rangeu os dentes e bufou, fazendo uma mecha do cabelo dela levantar e depois cair.

"Nós nos veremos em breve!", Bellatrix exclamou.

Quando eu pisquei os olhos, Voldemort e Bellatrix haviam desaparecido. O homem misterioso guardou sua varinha no bolso do paletó, se voltou para mim e se apresentou.

"Desculpe-me por não ter me apresentado aquela hora. Meu nome é Sirius Black", ele disse com um sorriso carismático no rosto.

"Muito prazer. Mas, como sabe o meu nome?", fiquei curioso e resolvi perguntar.

"Uma amiga minha me falou sobre você. Você deve conhecê-la", ele comentou.

"Quem? Hermione Weasley?", inquiri.

"Exato", ele atestou.

"Porque você resolveu me ajudar?"

"Bem, você se parece um pouco comigo, quando eu era mais jovem, assim ouvi dizer.", Sirius revelou.

"Eu apenas vim confirmar", ele continuou.

"Espera, você está familiarizado com a Grifinólia, não é mesmo?", quis saber.

"Sim. Alguns membros da família Black eram da Sonserina, como você. Mas eu era "Diferente", então fui selecionado para a Grifinólia.", Sirius se justificou.

"Você por outro lado...por quê você está na Sonserina?".

"Eu não tenho nenhuma bravura..", explanei para ele.

"Eu sinto que você é um bom garoto. Você só está...desiludido".

"Uma garota partiu o meu coração."

"Você supera", Sirius disse colocando as mãos nos meus ombros.

"Sabe, eu costumava ter fotos de garotas Trouxas em trajes de banho quando estudava aqui. Minha mãe ficou uma fera quando encontrou as fotos.", o mesmo brincou.

Nós dois gargalhamos daquilo juntos. Então paramos com as gargalhadas.

"O que você me diz? Nós podemos ser amigos."

"É, acho que seria legal. Eu aceito"

Nós apertamos as mãos e então ele reparou que eu estava com a mão machucada.

"Ei, o que houve com sua mão?"

"Não é nada, eu juro"

"Deixe-me ver"

Ele então sacou sua varinha e conjurou um feitiço de cura na minha mão machucada.

Em seguida, ele tirou o meu torniquete.

"Dê uma olhada agora"

"Está bem"

Olhei para a minha mão e ela estava curada.

"Obrigado", eu o agradeci.

"Não foi nada".

Então ele se lembrou de algo e me falou.

"Só uma coisa. Não diga para ninguém, nem mesmo Hermione, que eu te ajudei", dito isso, ele piscou um dos olhos.

"Tudo bem. Eu não vou contar", jurei.

"Bem, eu vou estar por ai, se precisar..", Sirius se despediu.

Então eu o vi assumir a forma de um cão preto e desaparecer nas sombras.

Algum tempo depois eu me encontrei com Hermione Weasley, mas..isso fica para depois.

Até breve!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo.^^

Eu gostaria de agradecer a KeziaVader pelo comentário no capítulo anterior.

Eu espero conseguir finalizar essa trama e conseguir fazer um bom trabalho dando a minha visão para o universo de HP.

Até mais!



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