A Nova Potter II escrita por Why Taw


Capítulo 5
Chapter V




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Chapter V

❄Draco’s  Birthday❄

Quando Pansy falou que os Malfoy só davam festas para causar, Alice logo deduziu que seria o aniversario de Draco seria uma festa grande, mas nada a impediu de ficar surpresa quando chegou no local.

Primeiro pelo tamanho da casa, ou melhor, mansão dos Malfoy. O lugar era simplesmente enorme, Alice chegou a pensar que poderia ate ser maior que a própria escola. Centralizada esta a mansão, que mais se parecia um castelo, e em volta tinha vários jardins, onde aconteceria a festa.

Espalhadas pelos jardins estavam varias atrações, desde uma simples piscina de bolinhas coloridas até um carrossel com dragões e outras criaturas aterrorizantemente fantásticas.

— A gente precisa andar naquele carrossel! – Pansy exclamou animada, com um sorriso que poderia ser descrito como “de orelha a orelha” para o brinquedo que a ruiva achava perigoso demais.

— Só nos seus sonhos, Parkinson. – a menina rolou os olhos, enganchando o braço no da amiga e puxando-a para trás – Aquilo é um dragão. Tu só pode esta pedido para morrer.

— Não vai acontecer nada. – Pansy protestou rolando os olhos – Os dragões do carrossel são inofensivos, são treinados para divertir crianças, Alice. E depois que tio Lucius e Abraxas jamais deixaria algo perigoso perto do seu herdeiro.

 – Prevenir é melhor que remediar, sabe? – questionou sorrindo, enquanto colocava a embalagem do presente de Draco dentro de uma en                orme caixa onde eles deveriam ser deixados.

Pansy não parecia convencida disso, porque ainda olhava desejosa para o carrossel. Logo depois colocou o presente dela ali também, puxando a amiga para o que parecia ser um jogo de dança.

— Já brincou disso? – Pansy questionou tirando a sandália e subindo no tapete colorido.

— Não.

— É fácil, só precisa imitar o que a pessoa do telão esta fazendo. E também é super parecido com aquele que jogamos sexta a tarde, só que esse não tem nada fiscalizando se você acertou ou não; – explicou, esperando a musica que tocava acabar. – Tira a sandália, é mais fácil sem ela.

— E quem lhe disse que eu vou ficar dançando? – Alice arqueou a sobrancelha, brincando com a cabeça do Mickey, que era o pingente do seu colar. – Sem chances de passar essa vergonha, olha o tanto de gente que tem aqui.

— Hoje é o nosso ultimo dia juntas, Lice! – birrou – Nos dançamos agora, e depois você escolhe o que vamos fazer. Eu já desisti do dragão por sua culpa!

Alice bufou irritadiça, mas subiu no maldito tapete com a amiga.

— Agradeça a Merlin que hoje eu estou mais legal que o normal hoje.

Não que fosse admitir em voz alta pra loira, mas a ruiva estava começando a gostar de dançar. Era divertido e tinha uma maravilhosa sensação de liberdade, principalmente porque ela tinha desistido da idéia de não passar vergonha e tinha parado de seguir completamente os movimentos da mulher da tela.

Gargalhou gostosamente quando Daniel, que só Deus sabia de onde tinha saído, pegou a mão dela e começou a fazê-la girar, depois indo parar nos braços de Draco, que imitou o amigo, voltando a fazê-la girar, mas invés de deixá-la voltar a dançar com Pansy, ele puxou-a para perto.

— Você esta toda suada – riu Draco, tirando as madeixas finas que escapavam do penteado de frente do rosto suado da menina.

— Eu estava dançando. Me movimentando, dã. – ela rolou os olhos, colocando a mão no peito de Draco e o afastando – Claro que eu estou suada, Malfoy.

— Mamãe e as amigas dela querem lhe conhecer. – comentou a seguindo, quando ela saiu da “pista de dança”.

— Eu já conheço sua mãe. – rolou os olhos, sentando na grama e arrumando a saia do vestido.

— Não seja mal educada, Ali. – Draco comentou sorrindo, mas também estava curiosa para saber o que sua mãe queria com a ruiva – Você só precisa ir lá, conversar educadamente com um bando de senhoras e sair. Bem simples. Depois eu posso lhe mostrar os pavões albinos do vovô.

— Pavões Albinos? – perguntou sem demonstrar curiosidade.

— Sim – respondeu o menino, como quem não queria nada, mas com um sorriso presunçoso nos lábios. – Brancos, enormes e majestosos.

— Porque sua mãe quer me conhecer, hein? – questionou se dando por vencida, mas sem levantar.

— Você é a irmã do grandioso Harry Potter. – Draco rolou os olhos, falando ironicamente. – Provavelmente querem se aproximar de você por status, provavelmente.

— Droga. – bufou, fazendo um biquinho revoltado.

— Mas mamãe não vai deixar elas lhe atormentarem muito. Ela ficou bastante irritada por que a gente se meteu em encrencas ano passado, quando deveriam ter professores cuidando da gente. – rolou os olhos – Eu estou de castigo, sem voar até o fim das férias. Ela acha que ainda sou um bebê.

A menina soltou uma risadinha, levantando e enganchando o braço no de Draco.

— Você deve ter sido o bebê mais mimado que já existiu. Se agora ainda é, imagina quando era um pinguinho de gente.

— Você é fofinha e eu não fico espalhando isso por ai. – bufou o menino, mas manteve a face neutra, vendo seu avô se aproximar.

— Minhas crianças bonitas! – sorriu o velho, que estava vestido elegantemente com uma longa túnica verde sonserina. – Estão gostando da festa?

— Sim. – disse a menina sorrindo – Esta tudo maravilhoso. Vocês, Malfoy, realmente sabem dar uma festa.

 – Acho que os créditos deveriam ir para minha adora nora, Narcisa.

— Estávamos indo falar com ela agora, vovô. – Draco comentou, sorrindo para o loiro mais velho. – Depois vou mostrar a Alice os pavões.

— Claro, eles são realmente encantadores, menina bonita. – disse passando a mão no cabelo dela. – Não queremos deixar Narcisa esperando, não é mesmo?

Alice fez uma reverencia educada antes de sair andando com Draco para onde sua mãe estava; Dentro da mansão, junto com as tais senhoras.

Alice realmente não queria ir falar com Narcisa Malfoy e as tais senhoras com ela; Essas se apresentaram como Harper Zabini, Ava Greengrass, Faith Bulstrode, Oksana Crabbe e Noreen Goyle. Todos eram sobrenomes conhecidos de Hogwarts, e todas elas mãe de sonserinos.

A menina afirmava sim que a maioria delas eram desagradáveis, mas as senhoras Zabini e Greengrass eram divertidíssimas. Blaise tinha mesmo a quem puxar, ao contrario de Daphne, que era desagradável ao extremo.Contra a senhora Bulstrode a ruiva não tinha nada contra, ela havia se mantido calada durante boa parte da conversa, mas a Crabbe e a Goyle eram a definição de chatice.

Elas estavam conversando sobre quando seus filhos eram mais novos, logo que Alice chegou, e a menina adorou ouvir as historias sobre Draco. Irritaria muito o amigo com isso. Mas logo o assunto mudou para algumas questões um tanto desagradáveis, sobre Harry e ela.

A menina agradeceu a todas as divindades que conhecia quando o loiro que tinha colocado naquela historia foi a salvar, dizendo que a levaria para ver os pavões.

— Wow.

Murmurou encantada, olhando para os pavões. Eram três, cada um mais bonito e encantador que o outro. Eles estavam em um jardim mais afastado da propriedade, um tanto próximos a piscina e ao campo de quadribol, que tinha vários tipos de flores, dando contrastes bonitos com as longas penas brancas do animal.

— São lindos, não são? – questionou o loiro, ao lado dela. – Vovô comprou um casal quando eu ainda era bem mais novo. Esses são os filhotes dos filhotes... É confuso esse lance de descendência, sabia?

— Arvores genealógicas são legais. – ela deu de ombros, caminhando para mais perto das aves suavemente, para não assustá-las, e acariciou as penas levemente.

— Não quando você tem que aprender todas as arvores genealógicas bruxas da Europa.

Alice riu, mas concordou com o menino. Deve ser muito chato mesmo ter que aprender aquilo.

— O que de interessante tem mais por aqui que você ainda não falou? – perguntou se virando para o loiro, caminhando de volta pela trilha de pedras para o jardim principal, onde rolava a festa.

— Acho que você iria gostar da biblioteca. É enorme, bem mais complexa que a de Hogwarts e talvez também seja maior. Tem diários da família e todos os tipos de livros possíveis, até algumas obras trouxa. Também tem um jardim de estatuas, mas acho mórbido demais. E o campo de quadribol, a piscina, um enorme salão de bailes.

— Sua casa é bem interessante. – Alice comentou, sorrindo e voltando e enganchar o braço no do loiro.

— Você pode vim me visitar quando quiser. – ele deu de ombros – Você é minha melhor amiga, dã. E mamãe adora receber visitas.

— Talvez. Vou pensar no teu caso.

Draco foi chamado por Gregory e Vincent, se despedindo de Alice com um beijo na testa enquanto a ruiva ia atrás de Pansy, que (Alice esperava) já deveria esta procurando à amiga. Estava olhando Kyle brincando com outras crianças quando foi interrompida pelo choque com o corpo de outra pessoa e um líquido gelado se espalhando por toda a frente do seu vestido.

Levantou o olhar furiosa para quem a melou, dando de cara com um par de olhos azulados, pertencendo a um loiro desconhecido. Ele sorriu animado, se pronunciando antes que Alice iniciasse seu vasto vocabulário de xingamentos para cima dele.

— Você!


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