Necrofilia escrita por Matteo Salvatore, MixRead


Capítulo 4
Submissão


Notas iniciais do capítulo

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Submissão

 

Como eu sairia daquele lugar horrível? O cerco se fechava cada vez mais para mim, era uma mulher fraca enfrentando um homem doentio, num lugar no meio do nada, não sabia nem se existia alguma linha telefônica no posto. Uma coisa começou a martelar a minha mente, até aquele momento eu já tinha visto pelo menos quinze cadáveres, se tantos desaparecimentos aconteceram naquela região, como era possível que não se tivesse achado o culpado? Ou melhor, como não perceberam a existência suspeita daquele posto quase abandonado? Como não vasculharam aquele lugar? Como? Como? Parecia impossível não terem descoberto sobre a necrofilia que se espalhava pelos cômodos escuros daquele local. Enquanto formulava e refletia sobre todas essas perguntas, passou uma ideia pela minha cabeça, talvez aquilo desse certo.

Eu sabia que naquela situação não poderia me dar o luxo de cochilar, mas meu corpo pedia por descanso. Adormeci.

***

Enquanto Carrie dormia, Jack a observava sentado a sua frente, analisando e desejando o seu corpo como se ela fosse a última mulher viva da Terra. Seu olhar era de perversão, mordia os lábios e deslizava a língua sobre eles, pensava em tudo que poderia fazer com a garota antes, durante e depois de sua morte. Pensamentos macabros lhe surgiam, com certeza ele tinha um diabinho em seu ombro, mas no outro certamente não teria um anjo, mas outro diabinho ainda pior que o primeiro. Cansado de apenas observá-la, decidiu se masturbar um pouco admirando seus seios redondos e bem feitos, ela estava tão sexy para ele: suja, com algumas marcas de tapas no rosto, as roupas arrancadas, aquilo era tão excitante para ele que parecia que ele explodiria a qualquer hora com seu orgasmo.

— Ela é tão linda, pena que seu fim será tão diabólico e triste. - Um sorriso malvado estendeu-se no seu rosto, seus olhos emanavam um desejo alucinante por carnificina.

A moça acordou de repente. Ao erguer a vista para sua frente, viu o frentista com a mão no pênis fazendo movimentos repetitivos para cima e para baixo.

— Eu estou com fome e muita sede. - Disse com a voz tão fraca e rouca, que Jack quase não pôde ouvi-la.

— Você não está em uma colônia de férias gracinha, a piranha tem que acostumar-se a ficar fora d'água. Não se pode ter tudo vadia, eu não tive tudo que quis, olhe como estou hoje. Acha que não sofri? Se você sofre hoje é apenas uma parcela do que o mundo me deve por ter sofrido tanto no passado! A culpa é sua por eu ser assim! A culpa é toda sua vadia! – Ele soltou um grito tão alto que ela sentiu seus ouvidos arderem.

— Eu preciso de água Jack... pega água pra mim. – Ela disse com a voz mais doce que pode criar.

— Para! Não fala assim porra! Eu não posso te machucar ainda, eu preciso de você, eu preciso.

Estava claro para Carrie que Jack sofria de um sério transtorno mental, suas oscilações de humor eram surpreendentemente retardadas, era muito pior que uma simples bipolaridade. Ela não conseguia entender como ele conseguia ser tão sensual e atraente em alguns momentos e como ele se transformava naquela criatura débil que cuspia frases arrogantes e agia como uma criança que tem medo de dormir sozinha. Era complexo, o que dava para entender é que ela estava se relacionando com pessoas diferentes, mas o que ela via era apenas uma pessoa.

— Se você precisa de mim, por que não me solta? – Ela encarou-o com olhar de súplica.

— Jack não gosta desse olhar... – Ao falar isso ele se aproximou dela e começou a destrancar as travas que prendiam os seus pulsos.

Ao terminar de soltá-la, ela desabou aos seus pés. Carrie foi se erguendo lentamente, apalpando as pernas do rapaz, ao chegar à altura da cintura ela ficou frente a frente com a genital do frentista, a qual abocanhou e a chupou com vontade. O homem estava em êxtase, seus olhos reviravam de prazer. Ele a segurou pelos cabelos e a puxou para trás, sentou na cadeira e ela ajoelhou diante dele e continuo a fazer-lhe o sexo oral. Em questão de minutos Jack gemeu ao sentir o orgasmo, seu esperma agora escorria sobre a face da vendedora.

Ao sentir que ele estava em espasmo, ainda se recuperando da sensação de prazer, Carrie correu depressa até o machado na parede e reuniu todas as suas forças para erguê-lo sobre seu ombro. Com o machado em punhos ela o lançou contra o frentista, que deu um pulo da cadeira e rolou pelo chão, o machado atingiu a cadeira e ficou preso a madeira, a vendedora o retirou e virou-se em direção a Jack, que ainda se recuperava do susto.

— Vadia! Você não gosta mais de mim?

— Do que você está falando? Eu nunca gostei de você, nunca gostaria de um retardado!

— Ah! - Ele gritou em fúria.

A moça correu em sua direção e deu-lhe mais um golpe, esse por sua vez o atingiu de raspão e o feriu superficialmente no braço esquerdo.

— Esse corte não ficará sem retorno. - E gargalhou como se ele que tivesse ferido a moça.

Os dois estavam cara a cara novamente, ele à uns cinco metros de distância dela, ela estava exausta e cansada caiu de joelhos com o machado nas mãos. Largou o machado e esperou o pior, preferia morrer a lutar e perder para aquele tosco brutamontes. Ele foi até ela com o braço sangrando e chutou o machado para longe, segurou-a pelo pescoço e a lançou ao chão, sua cabeça se abriu ao bater contra o piso e o seu sangue escorreu por sua testa e entre os seus olhos e seu nariz, ele pisou-a na nuca e ela soltou um gemido baixinho. Novamente pegou o pano com clorofórmio no seu bolso e o pressionou contra o rosto da vendedora. Ela apagou e enquanto isso ele a arrastou para fora do cômodo.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo terça às 13:30