Deep in the Dark-Fundo na escuridão escrita por Erin Noble Dracula
Notas iniciais do capítulo
Musica da Amara é Rotten to the Core do filme Descendentes. Achei que combinava.
P.O.V. Elijah.
Eu estava sentado na poltrona bebendo um copo de uísque quando tocam a campainha.
Levanto-me e vou atender. Á minha frente estavam Katerina e uma menina adolescente que estava sorrindo para mim duma forma doentia, macabra.
—Oi papai. Eu queria conhecer você.
—Eu não sou a Katherine, Elijah. Eu sou a Renesmee.
—E... Entrem.
—Sabe, meu irmão também fez muito mal pra mim. Ele também me traiu, me enganou, me trancou e eu passei séculos pulando de corpo em corpo, fraca, sozinha. Mas, agora eu to livre.
—O que? Faz alguma ideia do que ela tá falando?
—Ela tá falando de Deus. Amara é mais velha do que qualquer pessoa viva.
—Eu sou o início de tudo e serei o fim de tudo. To com fome.
Rebekah veio descendo as escadas.
—O que tá acontecendo? Quem é a menina? Porque tá olhando assim pra mim?
—Porque eu vou comer a sua alma.
—Não se come a alma de alguém.
—Você duvida?
—Eu vou pegar a estaca.
A duplicata Renesmee foi até o carro e tirou do porta-malas uma estaca feita com a madeira do carvalho branco.
—O que?!
—Mamãe sabe mais. Ela pode mais que você.
Eu vi a menina pegar Rebekah pelo pescoço e sugar sua alma.
—Pela Elena.
Ela enfiou a estaca no peito de minha irmã e ela queimou. A adolescente virou uma moça de vinte e poucos.
—Mais.
Ela comeu a alma de Haylay e a duplicata cortou a cabeça fora.
—Vagabunda. Mereceu.
—Mamãe?
—Sim?
—Algum dia alguém vai me amar?
—Eu amo você.
—Estou falando de um homem.
—Infelizmente, isso é pouco provável. Já que você sugaria a alma dele.
—Então, nunca serei amada?
—Eu não sei querida. Eu não consigo ver seu futuro e nem a tia Alice, talvez um dia você encontre seu amor. Tudo é possível.
—Matou a minha irmã?
—Ela não está morta. Eu só suguei a alma dela, mas a mamãe tem que destruir os corpos porque corpos sem alma são um parquinho pros demônios.
—Demônios?
—Sim. Eles existem e estão por ai.
—Você matou sua família?
—Não me alimento da família. A família é sagrada, é a calma na crise a minha família me defende especialmente minha mãe e eu amo a minha família.
—Se ama sua família porque matou Rebekah?
—Porque ela não é da família.
—Sou seu pai.
—E daí? Não ficou com a gente, se mandou foi embora. Abandonou a gente, eu vejo a sua alma sabia? Sinto o cheiro dela, ela é podre e fede.
—O que disse?
—Você me ouviu. Ai, os meus olhos.
—Vamos apagar as luzes.
A duplicata queimou os fusíveis da casa. Niklaus desceu com uma lanterna e Caroline vinha logo atrás com Hope nos braços.
—O que houve? A energia acabou na casa toda.
—Você não enxerga no escuro?
—Quem é você?
—Tira essa luz da minha cara!
A duplicata se colocou entre a luz e a menina.
—Katherine.
—Não. Renesmee.
—E você quem é?
-Sou Amara, fui batizada assim em homenagem a original sou sua sobrinha.
—A Original?
—O rosto que gerou milhares de duplicatas como a minha mãe.
—Eu não vou mais crescer. Nunca mais vou mudar.
—Tudo bem. Desde quando eu tenho uma sobrinha Elijah?
—Desde ontem.
—Ontem?!
—Davina estava certa. Você é a escuridão.
—Sou. Meu poder é maior do que o de qualquer um de vocês, vocês são moscas.
—Uma duplicata com o coração batendo? Isso é que é um prêmio.
—Amara comeu as almas dos seus híbridos e eu tive que matá-los. Espero que não se importe.
—Nem um pouco.
—Que tal ir conhecer a cidade? Tem muitas almas pra você comer aqui.
—Adoro cidades grandes.
—Toma. Leva a faca, se alimente e mate-os.
—Tudo bem. Você não vem comigo?
—Quer que eu vá?
—Não. Melhor não.
—Mate-os Amara. Mate-os.
—Tudo bem.
—Me prometa que vai matar aqueles de quem você se alimentar.
—Eu prometo.
—Boa menina. Pode ir.
A garota saiu.
—Ela é um amor.
—Ela come as almas das pessoas!
—E nós bebemos o sangue delas. Qual é a diferença?
P.O.V. Amara.
Eu adorei Nova Orleans. Um milhão de almas só pra mim.
Eu estava me divertindo tanto me alimentando deles e cortando suas gargantas que não percebi um espião.
P.O.V. Aro.
Meu informante acaba de chegar com informações.
—Interessante. Parece que temos alguém passando dos limites.
—Eu não sei o que era ela mestre. Ela não se alimentou do sangue dos mortais, mas com certeza fez alguma coisa com eles.
—Essa coisa que saia de suas bocas, o que era?
—Não sei dizer. Mas, ela estava sugando com certeza. Eu senti o poder que emanava dela, fiquei todo arrepiado, com frio na barriga e nó no estômago.
—Ficou com medo?
—Apavorado. Tem alguma coisa nessa menina que... faz qualquer um ficar com medo.
—O que seria isso?
—O sorriso sombrio, o fato dela dançar sob os corpos de suas vítimas. Os olhos dela são azuis, porém vazios, frios como o gelo.
—Mostre me.
Ele me deu a mão e meu corpo tremeu ao ver aquela cena.
—Eu senti a energia negra que emanava dela. Mesmo sem tê-la visto pessoalmente.
—Cabelos ruivos. Eu gosto de cabelos ruivos. Descubra quem é essa menina e o que ela é.
—Sim Mestre.
—Espere, eu mesmo quero ir. Não tenho escolha, preciso conhecê-la. Essa menina é uma joia e tanto e sabe quem ela me lembra?
—Quem?
—A híbrida Cullen. Elas se parecem demais.
—E se forem parentes?
—Parentes?
—Não sabemos se a nova geração é capaz de procriar. Talvez essa menina seja uma descendente da Cullen, afinal o senhor mesmo disse que a híbrida era metade bruxa e que tinha magia negra talvez ela tenha conseguido ter uma prole e se tem algo que sei sobre bruxas mestre é que cada geração é mais potente do que a anterior.
—Então, é melhor levarmos á guarda para Nova Orleans.
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