Apenas uma História escrita por An Imaginary Angel


Capítulo 1
Uma Bela Tragédia


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas,
Espero que gostem dessa história um pouco diferente que trouxe hoje kkkkkk
PS. Quem é do Rio de Janeiro e gostar da história deixa nos comentários porque eu tenho uma mega surpresa pra vocês :D
Boa leitura a todos !!



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Vou te contar uma história. Uma que vai mudar tudo. Nela você terá liberdade para imaginar e tirar suas próprias conclusões. Portanto ela não será a mesma para você como é para mim, mas, contanto que os fatos sejam os mesmos, será uma única história. E, como manda a tradição, ela começa com “Era Uma Vez”. Vamos lá ? E um. E dois. E três...

Era uma vez uma mamãe lobo e seu filhote. Eles vagavam sozinhos por uma floresta densa e escura. Estavam com fome. Há dias não comiam pois não havia alimento na região.

Há cinco dias, animais começaram a agitar as redondezas com boatos sobre “gigantes atacando vilarejos”. Porém, não se pode fazer muito quando se tem dois bebês recém-nascidos, então tudo o que o casal de lobos pôde fazer foi pedir a alguém com mais poder que eles que aqueles boatos fossem inventados e tivessem levado aqueles animais a saírem de suas casas.

Mas não eram.

Depois de dois dias, os barulhos estrondosos puderam ser ouvidos.  A essa altura já não havia mais a abundância de alimento como antes. Nem a companhia dos animais na porta de sua toca. Havia somente o sofrimento de pobre loba, ainda fraca por causa das insistentes sequelas do parto complicado, e os lamentos de seu companheiro junto de seus filhos.

Mais uma vez, a família se reuniu e pediu que, o que quer que fossem os autores daquele barulho, passassem longe de sua casa e deixassem a pobre família em paz.

Mas não passaram.

Em um dia, os gigantes chegaram. Com seus inventos estranhos e capazes de machucar, começaram a destruir seu lar, sua casa e tudo que estivesse em seu caminho. A tentativa de proteger sua família foi inútil e, da pior forma, a loba descobriu que os objetos eram capazes não só de machucar como matar.

Após ver seu marido cair com os olhos opacos, a única coisa na qual pensou foi proteger seus amados filhotes. Os únicos que sobreviveram dos sete que gerou. Mas os gigantes eram realmente determinados. Fizeram questão de deixar apenas uma lembrança da família que poderia ter sido feliz.

Fraca, recém-viúva e com um único filhote em seu encalço, ela partiu para longe daqueles monstros. Para longe dos gigantes dessa história.

Então, depois de dois dias inteiros vagando pela floresta estranha e inquietantemente silenciosa, a mamãe loba olha para seu filhote, trêmulo e magrelo, reúne o resto de suas forças e faz um apelo:

“Antes, eu tinha certeza da sua presença. Agora, já não sei em que acreditar. Se você estiver aí, se você existir, me mande um sinal. Um minúsculo aviso que de isso não é por nada. Mande-nos um alimento !”

Então, como se alguém realmente a tivesse ouvido (e ouviu), um ruído se fez presente entre todo o silêncio. Os ouvidos inexperientes do pequeno não puderam captar o que aqueles ruídos significavam ou diziam, mas sua mãe, muito mais vivida e treinada, conseguia identificar perfeitamente a melodia por trás do barulho. Ela se encantou com a misericórdia de seu ouvinte, que, além de responder seu clamor, ainda o fez de forma tão graciosa quanto aquela linda canção.

Ela ainda se lembrava perfeitamente de ouvir:

“Pela estrada fora

Eu vou, bem sozinha,

Levar esses doces

Para a vovozinha...”

Não esperou mais um segundo sequer para começar a seguir o harmônico som. Aumentou o passo para não deixá-lo se afastar. Notou o pobre filhote diminuir a pouca velocidade que conseguia alcançar e sussurrar algo, que ignorou. O tomou pela boca e seguiu o mais rápido que pôde de encontro à esperança pela qual pediu.

Parecia que o som lhe chamava, lhe atraia como um imã. Ao longo do caminho, sequer se importou em entender que palavras eram ditas diante a melodia.

As posições se inverteram quando o pequeno se debateu e se soltou de sua ansiosa mãe. Ele sim ouvia as firmes palavras cantadas pela voz meiga e infantil. Palavras não processadas pela mente inquieta de sua mãe:

“Ela mora longe,

O caminho é deserto

E o Lobo Mau

Está aqui por perto”

“Lobo”. Ele se lembrava de ouvir o mesmo som pronunciado de forma rude e surpresa pelos gigantes. Logo em seguida, o corpo de seu pai foi ao chão junto com o de seu irmão. A imagem tatuada em sua mente o fazia tremer de medo. Seu ingênuo coração começava a cair em um precoce amadurecimento. O lar dos seres mágicos e amorosos se tornava apenas uma floresta enquanto a lua era descoberta roubando a luz do Sol, dizendo ser sua. O encanto agora podia ser explicado por meios técnicos e a magia já não mais existia. Sua mente colorida se tornava preta-e-branca enquanto sua mentalidade infantil finalmente conseguia encaixar as peças do quebra-cabeças. Já não havia uma segunda estrela à direita para o levar à Terra do Nunca.

Sua mãe o olhou assustada e irritada. Como podia seu filho ignorar o milagre diante deles ? Porém, ao olhar para sua cria, o desespero de uma infância perdida a fez lembrar da sua própria, a impedindo de continuar em seu estado de cegueira e acalmando seu coração agitado.

“Obrigada, querido.”, seus grandes olhos castanhos diziam ao pequeno, que entendeu imediata e perfeitamente. Sua ligação era tamanha ao ponto de não precisar de palavras. Deste mesmo modo, o pequeno obedeceu o inexistente pedido de silêncio de sua mãe diante do soar brando da meiga voz:

 

“Caminhando eu vou

Na floresta encantada

Assim eu vou cantando

Em meio à alvorada”

 

O que significava aquilo ? O que queriam dizer aqueles sons estranhos ? Com a mente funcionando perfeitamente e o corpo livre da adrenalina do momento, a loba começou a perceber o quanto tudo era perigoso. Os gigantes que destruíram sua família faziam sons parecidos. Seria o emissor daquela canção, um gigante ? Mas a voz era tão diferente… Era mais delicado e suave. Seria o cantor um farsante ? Que modificava sua voz para atrair suas presas e encurralá-las ?

Enquanto a mente esperta e desconfiada de sua mãe trabalhava em milhões de possibilidades, o menor se via tomado pela curiosidade. O que era aquele som estranho ? Poderia algo ser tão bonito e, devido às circunstâncias, assustador assim ? Não resistindo ao impulso e instinto, o pequeno começa a seguir o portador de voz tão bela. Já andava quando outra vez a melodia encheu seus ouvidos.

 

“Enquanto estou andando

Sinto a tua presença

Sei que te encontrarei

Antes que amanheça”

 

Seria sua imaginação pregando uma peça ou ele realmente entendia o significado daquelas palavras ? Como poderia ? Nunca as tinha ouvido antes… ou tinha ? Não percebia ele que sua mente infantil era mais flexível que a de seus pais. A criança não sabia que os anjos, puros demais para serem compreendidas por adultos, falavam a mesma língua, mesmo que a pronunciassem de maneira diferente.

De qualquer maneira, à medida que chegava mais perto os barulhos se desembolaram em seus ouvidos e ele conseguiu distinguir as palavras em forma de música. E ele soube que aquela criatura, seja lá qual fosse, sabia de sua presença. Sua curiosidade só aumentava junto da vontade de descobrir quem murmurava para a floresta.

Foi se aproximando mais. Começou a sentir a movimentação apressada de sua mãe atrás de si mas não foi capaz de parar. Mais uma vez, os papéis se inverteram quando a criança era atraída pela música enquanto sua mãe ficava receosa quanto ao cantor.

Um vulto vermelho aparece entre as folhas, apavorando a Loba e atiçando seu filho. Chegando mais perto, pode ver a imagem alva que se formava por debaixo da manta vermelha: Um gigante… Porém, diferente dos que viu há alguns dias, aquele gigante era pequeno. Seria um gigante anão ? Estava a ponto de encerrar quase por completo a distância entre eles quando a criatura olha ao redor, expressando o mais doce pedido:

 

“Só peço que avise

Antes que apareça

Sei que me assustarei

Caso isso não aconteça”

 

Então ele não tinha o que temer. Quem ele temia pedia por sua compreensão. Aquela foi a gota d’água. Não tinha porque se esconder de alguém igual a si. Atendendo ao pedido, pisou em um galho ressecado que fez um considerável barulho antes de sair detrás dos arbustos e pisar na trilha de terra batida.

 

—Olá, amiguinho. Era você que estava me seguindo ?

 

Mais que antes, agora ele era capaz de visualizar aquele pequeno gigante. Ao contrário do que esperava, não era feio e assustador como os outros. Aquele tinha uma pele clara e delicada, na qual ele teria medo de tocar por imaginar ser tão fina que quebraria. O som que produzia era tão suave quanto o manto vermelho que cobria sua cabeça.

 

—Obrigada por avisar. Eu estou andando há algum tempo e não tinha encontrado ninguém. Estava com medo de ser apenas minha imaginação.

 

Devagar, se aproximou mais daquela… o que era aquela criatura ? Seria uma espécie de coelho muito grande ? Mas onde estaria seu pelo ? E suas orelhas ?

 

—O que você é ?

 

—Ora, eu sou uma menina ! E você deveria ser mais educado. Seus pais não lhe deram educação ?

 

Seus pais ? Claro que deram ! Quer dizer, ele não fora mal-educado por sua família, mas não podia evitar ser um pouco mais direto devido à reviravolta repentina que sua vida dera. Sua mente jovem não estava preparada para tudo aquilo. Por isso, entrara em modo defensivo e tudo que era desconhecido e, aparentemente, perigoso era considerado inaceitável.

Apesar, porém, de não entender por que sentia necessidade tão grande de se aproximar daquela estranha pequena gigante.

Mas, por falar em sua mãe…

 

O pequeno olhou em volta a procura da Loba e a achou atrás do arbusto onde estava. Por que ela ainda estava escondida ? Não vira que aquela… menina… não os faria mal algum ? Quer dizer, se tivesse que machucá-lo, já o teria feito !

Com um sinal de cabeça e um olhar intensamente significativo, o filhote chama sua mãe para perto de si. E, assim, ela soube, como só mães podem descobrir, que seu filho entendia aquela criança.

Não era como se não a conhecesse. Aquela humana vivia passando pelo território de caça. Sempre com deliciosos alimentos dentro de sua caixa. Nunca a entendeu, mas a voz mansa nunca a assustou. Porém, percebendo a semelhança entre aquela pequenina e os gigantes, não pôde deixar de hesitar. Seriam eles um tipo evoluído de humanos ? Mas como poderia uma criança tão gentil ser da mesma família de seres tão cruéis ?

Sua mente se afundava em preocupações até aquela troca de olhares. O olhar inocente e tão certo de seu filho lhe passou a confiança que precisava e ela deu o último passo para a trilha.

 

—Maggie !!

 

A garota nunca esqueceria de sua tão amada amiga. Quantas foram as tardes que passara em sua companhia ? Já perdera a conta. Nunca tivera medo, apesar dos constantes alertas de seus pais, do “Lobo Mau”. Descobrira há muito que a maldade daquele animal estava nos olhos dos adultos. Sempre nutriria um imenso carinho por sua companheira de viagem. Sua avó que lhe perdoasse, mas aquela loba merecia alguns daqueles doces também.

 

—Há quanto tempo, Maggie ! Por onde você andou ? - a menina abre o mais genuíno sorriso.

 

—Conhece minha mãe ?

 

—Sua mãe ? Então foi por isso que ela sumiu por tanto tempo ? Estava cuidando de você ? - sem nenhum sinal de medo, a criança se aproxima do filhote e o afaga o pelo do pescoço.

 

—Sim, e do meu irmão também. Mas, aí… - olhou para sua mãe, que desviou o olhar triste para o chão.

 

—O que houve ? Pode confiar em mim, não é, Maggie ? - tentou amenizar a situação, a curiosidade a tomando quando notou o brilho enfraquecer ainda mais nos olhos de seus recém-companheiros.

 

—Gigantes. Chegaram em nosso vilarejo e destruíram tudo. O papai e o irmão… Eles… - a voz embargada falhava a cada nova palavra.

 

—Que horror, que horror ! Sinto muito. Por você também, querida. - não houve resistência quando puxou mãe e filho para um abraço.

 

Naquele comovente momento, a pura criança mostrou a essência de um ser humano ao abraçar aqueles pobres animais. Sua comoção e empatia expressavam os sentimentos reprimidos pela maldade implantada no. E tudo que aquela Loba desejava naquele instante era que todo o amor e simplicidade daquela criança fossem tidos como exemplos por gigantes e Lobos-Maus.

 

—Deus, vocês estão vagando sozinhos por aí ? Devem estar com fome ! Tomem, comam esses doces ! Vovó não se importará quando souber o motivo de não receber sua encomenda mensal.

 

A partir daqui, a história segue a mesma… ou quase:

O Lobo-Mau acompanhou a Chapeuzinho Vermelho (que usava vermelho como uma defesa, para afastar predadores maiores) até sua casa. Lá, ele conheceu a Vovozinha, uma simpática senhora que o acolheu e alimentou com todo carinho possível. Em pouco tempo, todo medo e desconfiança foram levados pela alegria contagiante da menina agitada e arteira que se dedicava ao máximo para amenizar a situação triste do Lobo-Mau.

Com essa intenção, inventou uma brincadeira, onde o Grande Lobo usava as roupas de gentil senhora. Todos riam e se divertiam com as cenas inusitadas criadas pela mente infantil.

 

—Que olhos grandes você tem, Vovozinha !

 

—É para te enxergar melhor, querida ! - a pequena forçava e modificava a voz para ficar parecida com a de sua avó.

 

A cada parte do rosto que a menina citava, mais risadas enchiam o cômodo. Ao chegar nos dentes, a Loba encenou um ataque, onde na verdade fazia cócegas na sorridente criança que a fizera esquecer as tantas tristezas dos últimos dias. As gostosas gargalhadas contagiaram a todos e logo a casa foi inundada por risos. A atmosfera feliz era quase palpável.



Só que acabou… pois gigantes nunca descansam.

 

A noite ficou mais escura. A Lua se escondeu atrás das nuvens, não por covardia mas porque ela simplesmente não aguentava presenciar tanta maldade. As alvas nuvens tiveram misericórdia da pobre companheira. Infelizmente, nas noites sombrias e frias, não havia quem tampasse a visão terrível que eram obrigadas a ter dos becos e vielas das enormes (gigantes) cidades. Por entenderem bem a sensação, as nuvens tinham pena de sua amiga de eternidade.

 

E você se lembra das minhas palavras, porém, não notou que elas estavam no lugar errado. Pois esse é o momento em que eu digo que “os gigantes eram realmente determinados. Fizeram questão de deixar apenas uma lembrança da família que poderia ter sido feliz.”

 

E mais dois olhos ficaram opacos naquela noite.

 

O som do disparo alcançou a Lua e há quem jure que, se esquecendo de sua missão, a Lua deixou seu brilho falhar. Não a culpo, a perda foi tão grande quanto quem a provocou.

 

Assim como há dias, o coração amável e corajoso se quebrou diante cena tão deplorável. Sem forças, as pernas também se renderam a tristeza e se dobraram.

 

Não houve um anjo que não chorasse aquela noite.

 

Mas nada impediu que o amor mais verdadeiro existente se desenvolvesse. Mesmo com todas suas tentativas, a vida não foi capaz de impedir o desenrolar do destino. Estava escrito. Nada podia ser feito.

Porém, a vida sabia como aquela história poderia acabar. Ela, mais que qualquer um, sabia as gigantes consequências que ocorreriam se aquela história saísse da floresta. Assim, deu motivos para que eles se desprezassem. A morte do avô, ao invés de ser um acidente no trabalho de lenhador, foi pela boca do terrível Lobo-Mau. Os alertas foram criados, mas a escrita continuava a mesma.

Não pôde impedir que os dois se encontrassem, mas alterou o modo. Ao invés de ser em uma aula de caça, fez o encontro ser em um momento muito mais delicado e inoportuno. Mesmo assim, a história nada mudou.

Então, os deu motivos mais claros e duros para se odiarem. Em uma medida desesperada, tirou o ser mais precioso da vida de um pelas mãos da espécie do outro. “Se ele não se afastar, a culpa a fará se distanciar.”, pensou.

Mas, nada, nem mesmo a vida, poderia impedir. Estava escrito. Nada podia ser feito.

 

Nada podia impedir que a pureza daquele sentimento criasse vida dentro daqueles pequenos corpos. Um amor tão puro que não necessitava de beijos, carinhos, sequer toques para continuar fervente nos corações de seus portadores. Tão puro que se negou a deixar que a maldade do mundo tomasse suas vítimas mesmo com o passar dos anos, as preenchendo eternamente com a mais branca essência dos anjos.

 

Isso explica, claro, o fato da floresta estar sempre cheia de música. Aqueles que a ouvem se apavoram. Não é como se eles não estivessem certos. Essa é só mais uma das armações da vida. Esperta como é, se apressou em alojar as duas crianças na floresta onde tudo ocorreu. Não posso negar que, a ideia de uma lenda sobre a triste história de uma garotinha que foi enganada por um Lobo-Mau e morta depois de ver sua avó ter o mesmo destino, foi completamente eficaz em afastar os possíveis visitantes. Se aproveitando da estranha mania da menina, ainda disse que o espírito triste vagava pelo lugar, entoando sua sentença de morte.

 

É claro, ninguém em sã consciência ficaria até o final da canção. Talvez por isso ninguém nunca descobriu o final da história…






“Pela estrada afora

Eu vou, bem sozinha,

Encontrar um lobo

Numa antiga casinha”

 

—Aqui, Roody ! Estou aqui…

 

—Olá, Jack...


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam ? Eu, sinceramente, amei essa história de todo coração e, como eu amo lobos, sempre tive em mente uma coisa nesse estilo... Bem, espero opiniões nos comentários. Quem sabe não escrevo mais nesse estilo kk
Paz beeeeeeeeeeeeeejuu



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