Dia a Dia escrita por Ryna


Capítulo 3
Um novo dia e novos empregos


Notas iniciais do capítulo

Olha ela, atualizando de novo, nem parece que depois que fica entediada demora 5 anos em uma única atualização ~
Brincadeiras a parte, eu me pergunto o que eu fumei antes de colocar os avisos dessa fanfic ~
Deixando de lado o capítulo de hoje, jovens senhoras e senhores se trata de algo que eu faria se dessem a opção, 50 manas por dia é muito pobre.



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Na manhã seguinte eu acordei com o barulho que Ykhar fez ao levantar e tropeçar, levando a estante de livros do quarto dela abaixo. Eu até quis me oferecer para ajudar ela a arrumar aquilo, mas ela me dispensou dizendo que eu deveria conhecer melhor meus arredores. E como ela relatou o quão chato seriam os afazeres, eu concordei. 

Preciso de novas roupas - Falei para mim mesma, não há nenhuma maneira que eu vá ficar usando a mesma roupa íntima por mais de um dia. É muito desconfortável, especialmente porque eu faria exercícios, o que acarretaria ficar empapada de suor. De nenhuma maneira!

Ykhar me deu um "uniforme" que a Miiko mandou. Era uma blusa azul sem mangas, um short branco com um cinto negros e uma espécie de fita azul. Um casaco negro, um par de meias azuis claras e botas de cano alto pretas, além de uma par de roupas íntimas novas. Resolvi vestir o equipamento completo e passear com Elaro pelo quartel.

Os membros da guarda possuem um salário, o Kero me explicou ontem: 50 maanas diárias para os membros mais novos do quartel. Eu descobri que tudo em Eldarya custava maanas, e era realmente caro. 

Aff, sinceramente Elaro, toda sociedade se ergue com moedas e ouro e pedras preciosas. Por que raios este lugar não usa esse mesmo sistema? - Enquanto eu reclamava da vida para o pequeno panalulu, eu vi um anúncio no Mercado da Cidade.

Pago em maanas e objetos úteis se conseguir os ingredientes que preciso.

Falar com Purroy

Precisando de maanas? Eu tenho a solução, ache os itens e o pagamento será na hora.

Tratar com Purral

Os anúncios chamaram a minha atenção. Hum, se eu aceitar essas missões eu posso conseguir mais maanas, e poderei comprar a comida do Elaro ( os malditos insetos que ele come custam 30 maana cada, ainda bem que Keroshane me deu alguns), e roupas para mim. 

Mas com qual deles eu deveria falar primeiro, pequeno Elaro? - O mascote que andava indiferente ao meu lado, parou como se realmente estivesse refletindo, e em seguida apontou para o anúncio em negrito.

Ok, então vamos conhecer Purral! - Exclamei, concordando com a sugestão do meu bichinho. 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

A lista de coisas, que a espécie de gato (?) laranja, me disse para conseguir estavam em sua maioria fora do quartel. 

Vejamos - comecei a ler a lista em voz baixa para mim mesma - Flores de Cerejeira, limões de fogo e areia limpa. - Onde diabos eu vou encontrar os limões e mais importante, uma vez que são de fogo isso não significa que eu posso me machucar???!!! Tudo bem que o pagamento é de 200 maanas. E eu já aceitei mesmo.

Os limões estão na entrada da floresta, a areia na praia e as flores de cerejeira na Cerejeira centenária no jardim. - Uma voz masculina sussurrou do nada, na minha orelha direita. Quando olho pro lado, estava a criatura que poderia ser considerada um típico playboy. Nevra, como sempre o Vampiro tinha um sorriso galanteador nos lábios. Detesto ele, e me detesto mais ainda por ficar pelo menos um pouco agitada quando ele está próximo. Esquece Ryna. Esse cara provavelmente é mais falso que as cópias de produtos da china.

Obrigada, senhor Nevra, pela ajuda. - Respondi super educada, e com um certo distanciamento. Nem ferrando que vou me apaixonar por qualquer um deles. Ainda quero ir para casa.

Pequena e linda Ryna, já disse que me chamar de senhor me faz sentir muito velho, pode me chamar só de Nevra. - Ele não perdeu a oportunidade. Homens.

Pois eu me sinto muito mais confortável, chamando-o assim, senhor Nevra. - Respondi enquanto apanhava Elaro do chão, e ia em direção aos portões da guarda. Ele me seguiu. 

Ora, como o cavalheiro que sou jamais deixaria uma dama ir sozinha. - Esse cara é realmente narcisista. Espero que ele não acredite que eu deveria louvar a aparência dele ( mesmo que eleseja lindo) e me jogar aos pés dele implorando por uma lasquinha de atenção. Ele iniciou um monologo, sobre o tempo, o clima, meu mascote, minha chegada a Eldarya. A petição feita a Miiko, meu relacionamento com os outros membros. 

Em todo caso, com o longo monologo de Nevra eu me vi obrigada a interagir em nome da boa educação incutida em mim pelos meus pais e professoras de etiqueta. Em algum momento ao longo do caminho, eu realmente comecei a me divertir conversando com o garoto de madeixas escuras. Elaro quis dar uma volta sozinho pela floresta enquanto eu colhia os limões e Nevra estava falando sobre os membros do alto escalão da guarda. Ele me contou histórias engraçadas que aconteceram com ele, Ezarel e Valkyon na primeira missão em que foram juntos.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Voltei a cidade depois de uma boa hora de conversa com Nevra. Recolhi os ingredientes restantes, no caso as flores de cerejeira. E Elaro, quando retornou do passeio, me trouxe um fragmento azul profundo muito parecido com o da sala da Miiko. Depois eu entrego para ela.

Entreguei os itens a Purral, e recebi meu pagamento. Comprei comida para Elaro. E roupas íntimas novas, assim como mais 2 blusas e uma saia e um short. Lembrei que durante todo o dia, eu sumi da vista da Ykhar e também não tinha comido nada. 

Melhor eu ir checar, se ainda tem algo para comer, não é mesmo Elaro? - O panalulu, assim que retornou da exploração resolveu dormir no meu colo. Falei com ele mais por hábito mesmo. E comecei a me dirigir para a cozinha.

Parada aí. - uma voz entediada e imperiosa ordenou-me. Reconheci como sendo o Ezarel, ou como apelidei-o: projeto de comediante. - Você some o dia inteiro, e não diz nada a ninguém. Está muito independente, escrava. E se eu precisasse de você?

Continua


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Notas finais do capítulo

Ficou meio longo ~