Always and Forever escrita por Thay


Capítulo 2
Capítulo 1 - Old friend


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas do meu coração!❤ Primeiramente gostaria de pedir desculpas pela demora,aconteceu uns probleminhas pessoais e eu fiquei um pouco desanimada pra escrever. Ah,e eu também gostaria de agradecer as lindas: Julie Kress e a Thais Oliveira por comentarem (a lerda aqui,ficou meia hora tentando favoritar os dois comentários pra só então ler as normas e vê que só pode um, sorry) Obrigada as pessoinhas que também favoritaram e estão acompanhando. Eu já adoro vocês. Beijos e boa leitura❤



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/709622/chapter/2

Califórnia - Los Angeles

O dia já amanhecerá em boa parte do mundo,e mesmo assim uma certa morena perdida entre todos aqueles lençóis rosa claro ainda dormia. Seu vôo sairia no fim da tarde,suas roupas,calçados,produtos pessoais e tudo que iria precisar para a viagem já estavam em suas devidas malas (levaria cinco,três grandes e duas pequenas de mão; todas na cor rosa claro) que foram arrumadas no dia anterior.

Se movimentou freneticamente na cama tentando se levantar enrolada ao meio de todos aqueles lençóis. Ao conseguir depois de muito esforço,se levantou ajeitando o curto pijama que usava,calçou suas pantufas de orelhas de coelho,arrumou a cama,entrou em suas rede sociais e sorriu ao ver a foto de Ava e Nate. Colocou o smartphone para carregar e caminhou sorridente para o banheiro tomar um longo banho quente.

[...]

Depois de meia hora escolhendo qual roupa iria ser perfeita para a sua volta a Washington,ligou para o aeroporto confirmando o vôo,alimentou Lorenna ( um Bichon Brise de dois anos) e resolveu preparar o café da manhã. Estava faminta. Foi a dispensa pegando apenas algumas torradas,geléia e fez um chá de limão.

Depois de satisfeita, saiu de casa com Lorenna presa a uma coleirinha lilás. Precisava ir ao ateliê antes da viagem para checar as últimas finalizações do desfile de verão, daqui a algumas semanas, um pouco antes do planejamento de sua volta.

Funcionário: Bom dia senhorita Benson. — se apressou abrindo a porta do ateliê. A morena apenas assentiu com a cabeça sorrindo como de costume.

Adentrou pelo corredor pintado em tons de bege apanhando Lorenna no colo,entrando no elevador. Assim que chegou ao terceiro andar encontrou sua assistente,Wendy,a esperando.

Carly: Quero os relatórios da semana na minha mesa e por favor, tente ser mais competente desta vez! — disse irônica e passou Lorenna para a ruiva. – Leve Lorenna ao pet shop. Banho e tosa , e nem pense em esquecer de buscar o presente que eu mandei você encomendar semana passada! Vou levar ele hoje à Seattle. — a morena esperou Wendy concordar e entrou em sua sala.

A sala de Carly era a maior de todo o prédio, com janelas de vidro grandes e escondidas por cortinas em tom salmão , que Carly logo as puxou dando a visão magnifica de Los Angeles. Aquilo a tranquilizava,ela gostava de estar no topo e assim achava que estava acima de tudo e de todos.

Viu seu smartphone acender e o apanhou,vendo a foto de Sam lhe informando doze ligações perdidas. Estava a evitando,não queria ter que contar sobre sua ida à Washington e muito menos magoa-la com o destino da viagem. Então apenas deslizou os dedos sobre a tela do aparelho ignorando a chamada.

No dia seguinte/Washington

Já fazia alguns minutos que o avião havia pousado, Nate corria atrás de Ava brincando de algum tipo de pique,Henry estava sentado na poltrona lendo algo interessante em seu iPhone e Sam andava em círculos tentando pela centésima vez falar com Carly,mas a mesma ignorava suas ligações.
Todos estavam rodeados de malas esperando Joe para seguirem a casa da matriarca Puckett,e após mais uma vez ouvir a mulher da caixa postal,encerrou a ligação bufando de raiva.Quando visse Carly,a mataria por ter a ignorado!

Henry: Ei loira! — exclamou ao ter o iPhone arrancado de suas mãos – Eu estava lendo. Não seria mais fácil pedir?

Sam: Nada é fácil quando a sua melhor amiga não te atende e os seus filhos não param de correr! — deu um sorriso irônico e tentou mais uma vez ligar para Carly. Mas agora,pelo celular do marido.

Henry: Calma princesa. Talvez ela esteja ocupada.— sorriu passando a mão na coxa loira.

Sam: Pode até ser,mas eu fal... NATE VOCÊ VAI MACHUCAR A SUA IRMÃ! – saiu correndo nervosa tirando o filho de cima da irmã, arrancando um riso abafado do moreno.

Nate: PAI A AVA ME MORDEU! — o menino vinha correndo gritando pelo pai,suas bochechas vermelhas e vários fios do cabelo colavam em sua testa suada. Se jogou no colo do pai mostrando o bracinho marcado superficialmente.

Ava: "Mentila"! — fez o mesmo que o irmão,fazendo com que o pai equilibrasse cada um em uma perna. – Ele que correu muito rápido! – se defendeu.

Henry: Nate corra mais devagar,se não a sua irmã não consegue te acompanhar! — a mais nova sorriu vitoriosa mostrando a língua pro irmão – E Ava – Nate sorriu retribuindo a gozação – Você não pode morder seu irmão só porque não consegue acompanhar ele! – retirou algumas madeixas das testa dos filhos , beijando-as.

— Desculpa papai. — responderam em uníssono.

Henry: Agora vão brincar! — as crianças correram em disparada já escolhendo outra brincadeira. – Cadê a mãe de vocês? – perguntou,mas eles já estavam longe e não ouviram.

Se levantou ao ver uma silhueta loira conhecida conversando com um homem alto no portão do aeroporto. Seguiu na direção da mesma,deixando as malas pra trás. Assim que se aproximou pode reconhecer homem.

Henry: Primo Michael! — sorriu pro moreno.

Michael: Henry. — deram um curto abraço.

Henry: O que estavam conversando de tão interessante que eu até fui esquecido com duas pestes? — brincou,abraçando a esposa por trás.

Michael: Estou trabalhando para a senhora Puckett e estava informando a Sammy sobre o estado da mãe dela. — um silêncio se instalou e uma lágrima solitária desceu dos olhos da loira,mas que logo foi enxugada pelo marido.

Henry: E como ela está? — peguntou,mas pelo olhar do primo não preciso da resposta.

Sam: Podemos ir? — a loira parecia que a todo momento iria desabar e isso esmagava o peito de Henry.

Henry: O que a senhorita deseja é uma ordem! — fez um reverência e beijou a mão da esposa que deu um sorriso fraco.

Michael: Cadê os baixinhos? — perguntou ao notar o silêncio entre o casal.

Henry: Estão quase se matando. Quer dizer...Brincando! — fez uma careta arrancando risadas do moreno gorducho.

Sam: Ava havia mordido irmão antes de nos encontrarmos. — explicou ao amigo.

Michael: Genteee! — gargalhou passando a mão na boca incrédulo – Tão cada vez pior em!

Sam: Nem me fale...— fez uma careta acompanhada de um riso do marido.

— TIO "MICH"! — os dois se jogaram,literalmente,em cima de Michael que deu um grito fino e escandaloso.

Sam: EI! — gritava tentando tirar os dois de cima do amigo,que rolava no chão sendo massacrado pelos pequenos.

Naquela altura do campeonato,o aeroporto inteiro olhava a cena estranha e ao mesmo tempo hilária. Sam gritava tentando arrancar os filhos de cima de Mich que rolava no chão tentando ainda ficar vestido enquanto Henry estava vermelho de tanto rir,mas não fazia nada para ajudar a esposa ou o primo.
Até que se lembrou dos doces que a esposa guardava na carteira. Pegou alguns e chamou Nate e Ava que ao ouvirem a palavra "chocolate" correram atrás do pai largando um Michael todo amarrotado no chão do aeroporto.

[...]

— Da próxima vez,vocês me avisam que essas criaturinhas não almoçaram! Quase fiquei pelado no meio do aeroporto. — Mich gesticulava estérico,enquanto encarava Ava e Nate que,depois do almoço,dormiam como uns anjinhos no banco traseiro.

Henry: Culpe a Sam! — apontou para a esposa que acompanhava os filhos no sono no banco de trás — Ela que inventou de dizer a eles no Natal passado que você sempre carrega doces no bolso da calça! – riu ao ver a cara de indignação do primo.

Michael: Não entendi até agora o porque que eu ainda fico perto de vocês. — fez um bico e se virou,botando os pés para cima.

Henry: Porque você nos ama! — apertou as bochechas do primo imitando o bico do mesmo.

Michael: Hahaha! — deu um tapa na mão do moreno – É aqui. – apontou para um gramado do outro lado da rua. O gramado era bonito e parecia ser bem cuidado,a casa era enorme,mas não tanto quanto a residência mikaelson em New Orleans.

Henry: Leve as malas,vou acordar os dorminhocos! — falou assim que Mich desceu do carro jogando as chaves pro mesmo,que apenas assentiu e foi em direção ao porta-malas. – Ei amor. – chacoalhou levemente a esposa.

Sam: FRANGO FRITO! — gritou arrancando uma gargalhada do marido. – Já chegamos? – Henry assentiu lhe dando um selinho.

Henry: Entra,Mich já levou as malas. Vou levar as crianças. — Sam assentiu e desceu do carro,levando um tapinha na bunda. – Gostosa! – brincou ao ver a cara de indignação da loira,massageando a região do tapa.

Ao se afastar um pouco do carro,pode reparar melhor a casa. O gramado estava muito bem cuidado e no canto do quintal ainda tinha o balanço de pneu que seu pai pendurou no carvalho,aquile lugar fazia Sam feliz. Naquele balanço foi aonde conheceu sua melhor amiga e o seu primeiro amor. Ali que tudo começará e também foi ali o seu pedido de casamento.
Uma lágrima cairá de seu olho,trazendo outras e mais outras. Banhando o rosto da loira.

— Sam? — rapidamente limpou as lágrimas que teimavam em cair e se virou. Sorriu ao ver de quem era voz.

Sam: Thabata.— correu ao encontro da ruiva.

Thabata: Não sabia que viria ao chá de bebê. — disse surpresa,depositando vários beijinhos na testa da loira.

Sam: Chá de bebê? — franziu o senho surpresa. Não entendia o que a ruiva falava,não havia sido convidada para nenhuma comemoração. Sua mãe a chamará para um fim de semana na casa dela,botando em jogo a sua doença só para uma possível reaproximação com a filha. Não tinha comentado sobre chá de bebê algum.

Thabata: Oxê,não foi convidada para o chá de bebê? — a ruiva parecia estar mais confusa que a amiga.

Sam: Não,Pam me chamou para um final de semana na casa dela. Disse que estava muito doente e pr... — não pode terminar a frase ao se tocar do que sua mãe fizera. Seu sangue ferveu ao perceber vários balões azuis espalhados pelo quintal dos fundos. Estava no chá de bebê da pessoa que mais odiava e sua mãe sabia disso.

Assim que se tocou do que acontecia,se livrou bruscamente dos braços da amiga. Dando meia volta e já se preparando para nunca mais voltar ali,depois de oitos anos quando finalmente tentará perdoar uma das pessoas que a magoaram tanto e enfim reatar algum tipo laço de afeto, estava sendo usada de novo. Não iria entrar ali,não iria envolver a sua família naquele inferno que viverá a alguns anos atrás e principalmente não iria rever o homem que um dia amou. E talvez ainda amava. Estava tão atordoada que não conseguia mais ver aonde pisava,parecia que o chão havia sumido e o transtorno à cegará. Sentiu alguém se chocar ao seu corpo fazendo com que as duas pessoas caíssem com tudo no gramado.

— AI! Não ver por onde anda não? — a pessoa gritava com a loira,mas a mesma ainda olhava incrédula para a dona da voz.Carly,que ainda carregava um embrulho azul.

Sam: O que você faz aqui? — ainda sentada no chão,perguntou a morena que engoliu o seco ao ver a amiga ali.Naquele momento e banhada em lágrimas.

Carly: Sam. Não era para você está aqui! — parecia atordoada ao ver a amiga banhada em lágrimas, sentada no gramado ao lado do presente.

Sam: O que é isso? — seguiu o olhar da morena e pegou a caixa azul. Lendo o bilhete grudado no mesmo. – Para "Freddie, Kristen e...Enzo" – cuspiu as palavras com nojo,arremessando o embrulho na cara da morena.

Carly: Eu posso explicar...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, até o próximo❤



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Always and Forever" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.