Harry Potter e a Caverna de Sepsyrene escrita por Rosalie Fleur Bryce


Capítulo 29
Presentes de Natal


Notas iniciais do capítulo

Lumos.
Arnaldossssssss, saudades de vocês. Demorei para postar mas estou aqui. Se vocês não sabem eu tenho uma conta no tumblr e no twiiter e um canal no Youtube! Me sigam lá!
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Bom, vou colocar esse aviso em todas as notas dos próximos capítulo:
Se você não leu o capítulo Mudanças, leia. Porque nele eu explico muito do que aconteceu com essa fic, eu basicmente mudei a porcaria toda pq eu posso. Mintira. Amo vocês.

Aproveitem a leitura...



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O dia não podia ter amanhecido mais bonito. As nuvens pareciam nunca ter existido ou passado sobre Hogwarts. O Sol brilhava porém não o suficiente para esquentar quem estava sob ele. Harry levantou-se num pulo e correu até a janela, avistou uma revoada de corujas saindo do corujal e outra entrando, deviam ser cartas de “Feliz Natal” que os alunos trocavam com seus parentes. Harry perguntou-se se Sirius teria mandado alguma coisa, mas então concluiu sozinho que a resposta mais adequada seria não. Justamente para tentar esclarecer as coisas com o padrinho, Harry procurou por papel, pena e tinta na sua mala. Quando os achou, voltou à sua cama e, usando as coxas como apoio, começou a escrever.

“Caro Snuffles, ou Almofadinhas, não sei mais como te chamar.

Na verdade, não sei mais nada sobre você. Quero pedir desculpas se fiz algo errado, lhe trazer mais problemas nunca foi minha intenção, contudo, não posso simplesmente esquecer da minha vida e fingir que não tenho problemas, pois estes são bem constantes no meu dia-a-dia.

Eu só queria dizer que estou um tanto preocupado, não te vi depois que nos despedimos e separamos. Só quero saber se você está bem. Eu estou, voltamos à Hogwarts, estão todos bem. Hermione e Rose principalmente. Sr. e a Sra. Weasley vieram nos visitar, assim como os pais de Hermione e os de Rose.

Novamente, desculpe-me se fiz algo errado. Sei que não digo muito coisas como essa, mas só existe mais uma pessoa que é minha família, e fico muito feliz por essa pessoa ser você; o melhor padrinho.

Abraços, Harry.

Feliz Natal.”

 

Harry trocou-se e então pôs a carta no bolso de sua calça, e quando percebeu que Rony não despertaria de seu profundo e calmo sono, fez questão de acordá-lo com alguns gritos.

— Que horas são?

— Devem faltar uns dez minutos para as sete da manhã — Harry chutou, conferindo ao olhar para a janela e ver o Sol ainda nascendo.

— A Hermione é doida.

Com muita preguiça e má vontade, Rony pôs um suéter com sua inicial tricotada e meias de lã bem quentinhas. Mas Harry não pode deixar de perceber que o amigo já tinha se olhado no espelho demasiadas vezes, preferiu não falar nada, então ambos desceram as escadas.

A sala comunal encontrava-se deserta, exceto por uma Hermione que os esperava de frente para a lareira, e ao perceber que eles já tinham chegado, virou-se rapidamente e mostrou o que devia ser seu melhor sorriso.

— Feliz natal — ela murmurou, seu rosto recordava Harry de alguém envergonhado porém feliz. Só quando Rony murmurou “o que é tudo isso” Harry percebeu porque era tão importante que eles se encontrassem.

Hermione montara um pequenina árvore de Natal com enfeites muito delicados pendurados em seus galinhos. Sob esta, alguns presentes esperavam para serem abertos. Atrás de Hermione, estava uma mesinha de madeira que sustentava bandejas de croissants, pães de mel, fatias de pão, panquecas e doces dos mais diversos tipos; sapos de chocolate, feijõezinhos de todos os sabores e bengalinhas de açúcar. Ao lado das bandejas, jarras com suco de laranja, chocolate quente, água e café.

Harry, ainda impressionado, olhou para a amiga e por alguma razão ela estava nervosa, mas ainda sorria.

— Gostaram? — ela perguntou.         

— Mas é claro — Rony balbuciou, olhando encantado para a mesa de comida.

— Mas por que tudo isso?

— Eu... eu venho... — seu sorriso sumiu de repente. — Eu venho me sentindo muito culpada — Antes que Rony pudesse abrir a boca para dizer algo, ela já tinha retomado sua fala. — Sabe? Um monte de coisas aconteceu e vocês foram para o meio da floresta e podiam ter morrido. — Harry percebeu algumas lágrimas se acumulando nos olhos dela.

— Ei, que é isso? — Rony começou, segurando as duas mãos dela. — Eu, e tenho certeza de que Harry também, faria tudo de novo e mais uma vez. Você mesma já disse, estamos nisso juntos.

Hermione sorriu emocionada e logo foi abraçada por Harry e Rony.

— Mas como conseguiu tudo isso? — perguntou Harry contente, olhando faminto para os doces.

— Ah, Dooby e Winky — ela riu. — Ficamos a noite inteira preparando tudo.

Rony olhou surpreso e Hermione deu outra risada.

— A noite toda?

— Sim, eu amo muito vocês — ela disse num tom quase inaudível, Rony deixou bem claro que tentava apurar os ouvidos e quase gritou:

— Calma, eu não ouvi o que você disse — Hermione olhou irônica para o ruivo e então pôs um croissant na boca dele. — Delícia — umas migalhas voaram mas Hermione ainda riu.

— Ah, Harry, Gina acabou de passar e disse que é para você a encontrar na biblioteca — disse Hermione, enchendo uma caneca com chocolate quente e entregando a Harry. — Quando puderem, venham para cá, o.k.?

— O.k. — Harry sorriu e então passou pelo buraco do retrato.

— Realmente ficou a noite toda fazendo isso? — indagou Rony, devorando mais uma fatia de pão doce.

— Sim — ela riu, então sentou-se no sofá. Rony fez o mesmo. — Estou feliz que voltamos.

— Não imagina como eu estou, n-não porque estamos de volta, mas porque você está bem.

— Ha — ela gaguejou uma risada. — Acho que essa foi a coisa mais fofa que já me disse.

— Não — debochou ele. —, eu sou muito romântico... Já disse coisas mais fofas...

— É mesmo? Como o quê? — ambos ficaram quietos, Rony pensando e Hermione esperando uma resposta. — O.k., abre meu presente.

— Qual desses é o meu? — Rony esfregou as palmas das mãos e engoliu mais um croissant.

— Aquele vermelho e verde, lá trás.

— Vai ser mais uma agenda para as aulas? — gemeu ele.

— Não reclama e abre.

Era um embrulho da espessura de um livro de cinquenta páginas. Quando Rony tirou os laços e papéis, pôs-se a pensar o que aquela caixinha pretinha guardaria. Olhou inseguro para Hermione e ela encorajou-o com um sorriso. Na caixa só se encontrava um envelope, deste Rony tirou um papel creme com a caligrafia de Hermione.

— Você é uma das pessoas mais importantes para mim — leu ele em voz alta. —, meu melhor amigo, meu irmão e talvez meu mais alguma coisa. Eu ainda não sei de que jeito, mas te amo com todo meu coração, e fico feliz que você seja a pessoa com quem estou passando o natal. Feliz natal, Rony.

Rony tentou sorrir o bastante para que convencesse que estava feliz e satisfeito, mas Hermione percebeu e então completou:

— Ah, você não fica feliz com nada. Tem mais coisa no envelope — ela girou os olhos.

Rony vasculhou mais um pouco e do envelope tirou dois papeis idênticos.

— Ingressos — sussurrou ele, não acreditando. — Ingressos para...

— O próximo jogo dos Chudley Cannons — completou ela. O garoto estava radiante, conferiu frente e verso dos ingressos e então olhou para Hermione.

— Isso é verdade?

— Claro que é, Rony — ela riu e então foi abraçada por algo que poderia ser comparado a um urso. Rony devia estar esmagando-a contra o sofá, mas não importava, porque os dois estavam gargalhando e divertindo-se.

— Você me conhece — ele pôs para trás uma mecha de cabelo que cobria o rosto da menina. — E não pense que não gostei do cartão, vou guardar com minha vida.

Ambos se aquietaram por um momento, e simplesmente ficaram encarando os olhos um do outro. E quando perceberam a situação em que tinham se colocado, realmente não quiseram mudar nada.

Com gentileza, Rony segurou o queixo de Hermione, que fechou os olhos delicadamente. Ele mirou-a por uns segundos, apreciando o quão linda era, e então aproximou seu rosto e seus lábios se tocaram.

Não se sentiam há tempos. Hermione sentou-se de lado no colo do amigo e segurou seu rosto. Rony, por outro lado, segurava a fina cintura da amiga como se nunca mais fosse soltar.

— Vamos — Rony murmurou, ainda um pouco surpreso. Segurou a mão dela e se levantaram. — Deixei para comprar seu presente hoje porque quero que você escolha, sabe?

— Você esqueceu, não é?

— Com licença — ele exclamou com uma voz aguda. — Mas estava um pouco ocupado salvando sua vida. — ela riu e Rony beijou-a novamente.

— O.k. — disse ela. — Aonde vamos?

— Surpresa, Harry e Gina podem aproveitar isso aqui sozinhos. Vamos?

— Vamos.

Os dois foram acompanhados de Hagrid e McGonagall até Hogsmeade. Os professores disseram que ficariam em uma cafeteria, e que Rony e Hermione teriam que voltar em meia hora.

De mãos dadas, eles foram deixando pegadas na neve fofinha até uma loja muito bem cuidada. Lá dentro parecia calmo e aconchegante, chegando lá, Rony sussurrou no ouvido de Hermione:

— Não espiou, certo?

— Certo — respondeu ela, de olhos fechados.

— Então vem — ele foi guiando-a para dentro da loja, um sininho soou quando entraram e a dona do estabelecimento foi até eles.

— Bom dia, como posso ajuda-los? — sua voz era aguda demais, e seu corpo bem rechonchudo fazia Rony lembrar da Mamãe Noel.

— Pode abrir os olhos agora. — Hermione obedeceu. Eles estavam em uma joalheria muito chique e requintada. Colares sobre bustos que se mexiam delicadamente estavam expostos pela loja inteira. Cada pedrinha de diamante parecia brilhar como uma estrela.

Hermione estava atônita. De queixo caído, passava os olhos pelas joias e se perguntava o que estava fazendo ali.

— Ontem à noite — Rony dirigiu-se à moça. — mandei uma carta com os detalhes de como queria a encomenda em nome de Ronald Weasley. Me disseram que já estaria pronta pela manhã, está?

— Ãhm... — a moça passou os olhos por sua lista presa na prancheta. — Sim, sim, está pronta.

— O que está pronto? — questionou Hermione, Rony a encarou com olhos serenos e disse:

— Seu presente de Natal.

— Ronald Weasley — a mulher disse para a parede, e uma caixinha de veludo veio flutuando de um cano e pousou na mão da Mamãe Noel. — Aqui está.

— Obrigada, quanto ficou no final?

— Para vocês — ela deu um olhar de compaixão para os dois. — Serão dez galeões.

— O quê? — foi Hermione que berrou. — Ronald, eu não deixo. Tem ideia de quanto dinheiro são...

— Tenho a perfeita ideia de que os ingressos para o jogo não custaram muito menos — Rony acariciou o braço dela. — E eu já tenho o dinheiro, consegui em troca de algo. — ele disse enquanto contava os dez galeões e entregava para a moça.

— Muito obrigada — disse ela. — Boas festas.

— Igualmente.

Os dois saíram da loja e pareceu ter sido o cúmulo para Hermione.

— Ronald. Bilius. Weasley. — ela fechou a cara. — Como pôde?

— Hermione — ele riu. —, cala a boca e deixa eu te dar o presente.

Foi a primeira vez que Rony falara assim com Hermione, tão seriamente, e a também foi a primeira vez que ela o obedeceu. Rony segurou a caixinha de frente para Hermione e a abriu. Era um colar de prata, um coração de cristal coberto por uma delicada rede de prata era o pingente.

Hermione continuou sem palavras. Encarava o colar como se fosse a coisa mais maravilhosa de todo o mundo. Rony olhava envergonhado para a amiga, que gaguejava algumas coisas sem sentido.

— Gostou?

— Se eu gostei? Rony, não eu... Eu amei, ah meu pai... — ela o abraçou com força, depois ficou encarando-o de perto por um tempo. Um floquinho de neve caiu sobre o nariz do ruivo, que espirrou. Hermione riu com gosto e olhou novamente para o colar.

— Deixa eu colocar — Rony foi para trás da amiga e passou o colar por cima de sua cabeça, pousou-o sobre sua clavícula. Juntou as duas partes do fecho e então Hermione virou-se para ele.

— Ah, meu Merlin — suspirou ao sentir uma mínima vibração vinda do colar. Olhou para baixo e enxergou um pequeno brilho saindo da pedra em formato de coração. — Rony, que é isso?

— Ele brilha enquanto seu coração estiver batendo. — explicou ele, os olhos fixos no chão e suas bochechas vermelhas. — Desculpa, não sou bom nisso — gemeu, olhando para o céu como se quisesse morrer.

— Ei, ei — chamou ela. — Eu amei, eu também não sou boa com isso, então sermos igualmente ruins nos torna bons, não é?

— Pode ser — ele riu. A vontade de amar Hermione até seu último suspiro falava mais alto do que tudo. — Mione... — eles foram andando até um banco encostado no canto da rua.

— Quê?

— Me promete uma coisa?

— Depende — ela brincou, mas Rony não riu, um sorriso prevalecia no canto de sua boca, mas ele continuou um tanto sério. — O quê?

— Promete que vamos ficar juntos para sempre? — ela sorriu e ficou radiante, olhava-o como se fosse a coisa mais perfeita de todo o mundo. — Sem pessoas no meio, sem idiotices, sem brigas...

— Ah, nós sempre vamos brigar — interpolou ela com o dedo indicador erguido.

— Sim, isso é fato — ele concordou. — Mas você entendeu...

— Entendi. Entendi. Entendi. — ela foi repetindo enquanto se aproximava dele, ficou de joelhos no banco e o abraçou de lado. — Te amo, Rony.

— O quê? — ele pareceu perplexo, Hermione riu e continuou:

— Te amo. Vai se acostumando, vou falar muito isso.

Enquanto ele acariciava seus cabelos, Hermione novamente sentou-se de lado no seu colo e apoiou sua cabeça no ombro do garoto. Os dois ficaram apreciando a paisagem coberta de neve, seus corpos se aquecendo do frio intenso, até que Hermione ergueu sua varinha, e com um feitiço único e não-verbal, jogou uma bola de neve no pescoço de Rony.

— Nossa — ele gemeu, fingindo estar com raiva. — Você vai ver.

Hermione voou para longe do amigo e, com as mãos, fez outra bola de neve. Jogou na direção de Rony mas errou. Rony fez o mesmo e Hermione gemeu de frio quando a bolinha colidiu-se com seu braço.

Ela não deu-se por vencida, recolheu muita neve e formou uma enorme bola de neve. Mas ao ir correndo até Rony, tropeçou no próprio pé e, com um grito agudo, caiu em cima do garoto.

— Você está bem? — ela perguntou, preocupada.

— Sim, sim, estou ótimo — sua voz ficou mais grave e veludosa. Ainda sob o corpo de Hermione, Rony a puxou-a mais para perto e segurou seu rosto com as mãos geladas e tremendo. — Também te amo — completou e então a beijou.

Uma corrente elétrica correu pelos dois, o calor de seus corpos os protegia do frio. Hermione puxava levemente os fios de cabelos de Rony enquanto ele a segurava menina pelas costas, certificando-se de que ela estaria perto dele para sempre.

— Nós devíamos voltar — levantou-se Hermione, tirando o excesso de neve de seu casaco. — Vamos? Não podemos ficar muito tempo aqui fora...

— Ugh — Rony gemeu de preguiça, mas obedeceu e ao levantar-se, envolveu Hermione com seus braços e os dois foram andando assim até a cafeteria em que McGonagall e Hagrid estavam os esperando.

Harry foi até a biblioteca ansioso para saber o que Gina queria, chegando lá, constatou que o local estava deserto e até Madame Pince tirava uma soneca. Andando pelos corredores cheios de livros e observando todos os lados, finalmente achou Gina.

A ruiva estava sentada, abraçando suas pernas por conta do frio. Percebendo a presença de Harry, olhou para trás e sorriu ao ver o garoto. Levantou-se com calma e foi até ele. Pôs os braços em volta de seu pescoço e o beijou tranquila.

— Feliz natal — ela disse sorridente, segurou a mão de Harry e o puxou mais para perto da bancada em que alguns livros empoeirados se espalhavam. — Tenho seu presente.

— Como? Sabe que não precisava me dar nada, voc...

— Cala a boca e me escuta — e sorriu e Harry não conseguiu desobedecer. Gina baixou os olhos e, do meio da pilha de livros velhos, tirou um pacote com embrulho de papel bem simples. — Abre.

Harry segurou o pacote com cuidado. Cautelosamente, rasgou o papel e um caderno com capa de couro marrom foi revelado. A caderneta era um tanto molenga e velha, mas parecia ter sido muito bem cuidada no passado.

— Que é isso? — perguntou ele, Gina simplesmente olhou novamente para o presente e Harry abriu o livro.

 

Diário pessoal de Lilian Evans

Caso achar, devolva-o à dona

     Dados pessoais:

     NOME: Lilian Evans

     CASA: Grifinória, quarto 529

     IDADE: 15 anos

     SANGUE: Nascida de pais trouxas

 

Harry ainda devia estar pasmo, porque Gina deu um riso sutil e começou a explicar-se.

— Há uns três meses, comecei a pensar no que te daria de natal. Acontece que eu estava aqui pensando alto e Madame Pince me ouviu falando comigo mesma. Sua mãe era muito amiga dela, da Sra. Pince, e esqueceu isso aqui em Hogwarts quando se formou. A Sra. Pince achou e guardou como recordação. Harry... — Gina chamou-o, e Harry saiu de seus devaneios no caderno. — Quarto 529... esse é o meu quarto.

Harry sorriu sozinho, olhou para Gina e a abraçou com toda a sua força. Pensou que podia quebra-la ao meio, mas seu amor por ela a consertaria caso isso acontecesse.

— Te amo, te amo muito. Te amo demais — ficou repetindo. Quando saíram do abraço, Harry deixou o diário sobre uma mesa e segurou o rosto de Gina. Aproximou-se e a beijou como nunca havia feito. Estava decidido, ficaria com ela para o resto de sua vida.

— Também te amo — sussurrou ela.

— Me promete uma coisa?

— Depende. — riu ela.

— Promete que quando eu te pedir em casamento daqui alguns anos, você vai aceitar? — ela riu com gosto, jogou a cabeça para trás deixando seu pescoço à mostra, Harry segurou-se ara não fazer nada.

— Prometo. Prometo. Prometo. E mesmo que você morra antes de me pedir em casamento, vou continuar casada com você para sempr...

Ela parou de falar por um momento, ficou olhando séria para alguma coisa atrás de Harry. Harry virou-se com pressa e viu que Gina encarava um livro de capa azul que estava deitado em cima de outros livros lá no fundo da prateleira.

— O que foi?

— Olha isso, Harry — ela pegou o livro. — Não acredito... Não posso....

— O que, pelo amor, Gina, está me preocupando.

Um brilho único banhou os olhos azuis da ruiva, ela olhou para Harry e lhe mostrou o livro. Harry piscou algumas vezes e leu o título mais de uma vez para garantir que não tinha se equivocado. Pegou o livro e murmurou o título, mais para si mesmo do que para outra pessoa.

— A Caverna de Sepsyrene.


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Notas finais do capítulo

E então????? O que acharam??? Comentem e acompanhem a história. Desculpem-se se estou demorando muito para postar, é que estou escrevndo o que poderia ser chamado de livro, kkkkkk. Me perdoem mas a vida tem dessas, amo vocês. Um beijo com cheiro de unicórnio... e até a próxima :)



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