Hearewa escrita por Tyke


Capítulo 16
Capítulo 16 - A Vida Segue.


Notas iniciais do capítulo

Último capitulo meus amores. Espero que gostem.



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Hugo estava em seu quarto arrumando-se para o casamento de Dominique e Ronan. Pairou sobre o espelho observando sua imagem. Não tinha mais idade para ter problemas de auto estima, mas a algum tempo estava deprimido com a vida. Deu as costas ao espelho se esquivando do próprio reflexo e se jogou na cama. Começou a pensar em tudo que aconteceu nos últimos quatro meses naquela Realidade Normal.

*1*

Em uma manhã o rapaz acordou atormentado por uma ideia e não conseguiu se conter. Ele foi até o pai e pediu o carro emprestado. Rony entregou as chaves perguntando aonde ele iria. Ele respondeu, em Londres visitar editoras de livros trouxa para tentar publicar uma história que não tinha elementos de magia.  Rony fez a típica cara de "desperdício de tempo". Na verdade Hugo não tinha nenhuma história nova, não iria à Londres e tão pouco em editoras que o recusavam mais que a Floreios e Borrões. Ele dirigiu para o norte em uma movimentada rodovia.

Estacionou o carro próximo a uma casa na entrada de uma cidade. O rapaz desceu do carro e foi em direção a casa. Ao invés de bater na porta, ele desviou indo em direção aos fundos  de onde vinha uma movimentação. Ele deu a volta e encontrou um garotinho brincando de bola com o pai. Tommy driblava e passava a bola entre as pernas do pai com maestria.

— Pois não. - O homem magro e baixo parou de jogar ao notar a presença de Hugo.

— Olá, eu gostaria de saber onde fica o posto dentro da cidade. - O rapaz apontou as casinhas amontoadas logo adiante. E depois se explicou - Tenho pouco combustível. Seria bom se conseguisse chegar sem ficar desperdiçando com a procura. Eu estava passando por aqui e reparei em vocês.

— Ah! Bem, assim que entrar pela avenida...

O homem começou a explicar e Hugo mal prestava atenção. Seus olhos estavam vidrados no pequeno garotinho atrás do pai. Estava feliz por vê-lo vivo. Muito feliz!

— Muito obrigado! - Hugo agradeceu quando o homem terminou de falar e antes de dar as costas para ir embora ele disse: - Tchau, Tommy!

O homem mais velho olhou o estranho desaparecer na volta da casa e depois virou para o filho que sustentava um olhar confuso.

— Conhece ele, Thomas?

— Não, pai.

— Hum...

O pai de Tommy caminhou até a lateral da casa. Chegou em tempo de ver o desconhecido entrar em um carro preto de ano 2017. O carro foi em direção a rodovia e não a avenida da entrada da cidade. O homem ficou alarmado por um longo tempo com isso, mas chegou um momento que simplesmente esqueceu o ocorrido.

*2*

Lorcan trabalhava no Beco Diagonal, na loja de animais doméstico. Ele estava escorado no balcão fazendo seu mapa astral quando o rapaz alto de cabelos ruivos abriu a porta do estabelecimento fazendo a campainha soar.

— Bom dia! - Saudou o rapaz louro alegremente.

— Você se lembra? - Hugo foi direto ao assunto parando de frente para ele.

— Lembrar do quê? - Os olhos de Lorcan eram indecifráveis.

— Nada não... - Hugo suspirou desanimado. E então o outro começou a rir. 

— Me lembro, como se tivesse sido um sonho, mas lembro.

— Não sabia que você fazia brincadeirinhas. - Hugo estava a beira da irritação porque não esperava aquilo daquela pessoa estranha. 

— Vejo que Dumbledore te libertou. - Lorcan o examinava com os grandes olhos.

— Sim... E como ficam as coisas agora? 

— A vida segue. - Lorcan deu de ombros voltando para seu mapa astral. 

Hugo esperava uma resposta um pouco mais complexa. Ainda estava em estado de trauma por tudo que aconteceu na realidade alternativa. Voltar pro seu antigo mundo estava sendo desconfortável. O rapaz insistiria em uma respostas, mas então a campainha da porta soou.

— Hugo? - Louis entrou na loja e estranhou a presença do primo ali.

— Oi. Já falei que você fica lindo nessa roupinha de banqueiro. - Hugo brincou analisando o uniforme cinza do Gringotes que Louis usava

— Fica mesmo. - Lorcan comentou como se estivesse falando de como ventava aquela manhã.

Louis ficou vermelho no mesmo instante. O tempo havia voltado para trás e naquele momento nada ainda havia acontecido entre o Weasley e o Scamander. Eles eram apenas amigos. Louis o visitava na loja todos os dias após sair do banco. Conversavam bastante e Louis se apaixonava cada vez mais pelo jeito diferente do outro. Mas as vezes Lorcan não parecia dar sinais de que correspondia e as vezes sim.

— Bem, eu já vou indo. - Hugo despediu dos dois e saiu da loja. 

— O que ele queria? - Louis perguntou aproximando do balcão.

— Sinceramente, eu não sei. - Lorcan tirou os olhos do mapa astral. - Quer ver uma coisa que eu fiz?

— Sim, claro.

Lorcan o guiou até os fundos da loja e tirou de dentro de uma caixinha um artefato. Era um globo de fumaça parecido com um lembrol, apenas um pouco maior. Ele explicou  que a nevoa mudava de acordo com os sentimento das pessoas que tocavam o vidro. Interessado, Louis foi pegar o objeto das mãos do outro para olhar melhor. E no mesmo instante a fumaça ficou vermelha.

— O que vermelho significa? - Perguntou o Weasley surpreso.

— Amor. - Lorcan respondeu se aproximando do globo admirado com o próprio trabalho. - Está vendo como a cor é intensa e a fumaça se move em espirais confusas? É lindo!

— Você... - Louis o olhava espantado. Não conseguiu terminar a frase.

— Te amo? Sim. - O espanto do outro só aumentou e Lorcan sorriu. - Pensei que fosse óbvio.

— Nem tanto.

 Louis olhou novamente para a fumaça vermelha dançando agitada dentro do globo. Com certeza aquilo representava bem o amor, pois seu coração parecia bater naquele mesmo ritmo doentio. Lorcan se afastou dele para guardar o globo de sentimentos dentro de uma caixa na estante. Louis ficou onde estava observando a pessoa mais incrível que conheceu nos últimos tempo de costas. Sentiu o impulso de se aproximar dele e assim fez. Lorcan virou de frente para o outro que estava parado a meio metro de distância. Louis era um pouco mais alto e, assim, o olhava de cima com intensidade.

— Eu posso te beijar? - Ele perguntou para Lorcan. Era estranho fazer uma pergunta como essa, mas mesmo sabendo que seus sentimentos eram correspondidos tinha dúvida do que poderia ou não fazer.

— Acho que sim. - Lorcan deu de ombros sorrindo meigo.

Louis se aproximou mais e com calma. Lorcan sustentava o olhar sem se mover. Louis pousou as mãos na pele macia do rosto do outro e abaixou a cabeça até tocar os lábios. Foi um beijo calmo e inexperiente da parte do Scamander, mas que fez o coração de Louis quase sair pela garganta. Com o passar dos meses o relacionamento deles ficou naturalmente sério e nunca menos divertido. Lorcan sempre surpreendia Louis com seu jeito meigo e infantil.

*3*

Lilian e Sean não se separaram. Para o desgosto de Hugo. No dia do jantar que o rapaz fez a burrice de pedir a moça em casamento, ele aceitou o "não" e também aceitou a vontade dela, um pouco contrariado, mas sem brigas. Por isso eles não terminaram.

 Acontece que na "Realidade Perturbada" Sean estava passando grandes perrengues como auror. No dia em que faria o pedido, Harry havia entrado em atrito com ele por causa de algum caso mal resolvido. Todavia, naquela realidade Harry nunca discutiu com Sean, pois não haviam casos misteriosos. E assim a recusa de Lily não lhe causou raiva, apenas desapontamento.

Hugo egoistamente esperava o término deles e ficou muito decepcionado ao saber que não aconteceu. A moça estava em sua casa quando lhe contou o ocorrido. E ele a olhou de uma forma muito estranha após ouvir as palavras.

— O que foi, Hugo? - Lily perguntou olhando em volta procurando por algo que o deixou daquela maneira.

— Nada... Que bom que o Sean entendeu o seu desejo. - Ele fez o máximo de esforço para não soar amargo. Mas um pouco acabou escapando e percebido por ela.

— Você não parece estar achando bom. - Ela arqueou uma sobrancelha.

Hugo piscou algumas vezes. Ele acabou se perdendo nas lembranças de sentir o corpo dela. E pensava que agora isso estava ainda mais longe de voltar acontecer. Quando o raciocínio entendeu a frase que lhe foi dita, Hugo pulou do sofá ficando em pé e longe dela.

— Não seja boba. É claro que acho. - Ele enfiou as mãos nos dois bolsos. E dessa vez conseguiu disfarçar muito bem a amargura.

— Eu gosto dele, Hugo. Gosto de verdade... acho que o amo. Só não quero me casar. - Ela explicou também ficando de pé e de frente para ele.

— Que ótimo! E ele te entende.- Ele forçou sorrir por mais que aquilo foi um banho de pedras de gelo.

Lily sorriu de volta e deu um forte abraço em seu primo. Ele retribuiu aproveitando cada instante que seus corpos trocavam calor. Quando ela pairou o rosto próximo ao seu, Hugo desejou que ela o beijasse nos lábios, porém o grande estalo de carinho foi na bochecha.

— Eu também te amo, ta bom? Não fique com ciúmes. - Lily o abraçou novamente. E Hugo riu, mesmo não sendo assim que gostaria que fossem as coisas.

Luma, a grande cachorra amarela,que não foi dada para a vizinha naquela realidade, veio correndo. Ela pulou entre os dois jovens separando o abraço. Depois ficou pulando em Hugo e tentando lambe-lo. Luma sentia muito ciúmes de seu dono e nunca gostou quando alguém o abraçava. Chegou a morder Luany uma vez.

Lily se despediu do primo e da tia,que estava na cozinha, falando que precisava ir embora. Quando ela se foi, Hugo jogou o corpo no sofá bufando. Luma pulou em seu colo aproveitando. E Hermione que escutou toda a conversa dos dois da cozinha, veio para a sala e observou o filho abraçando a cachorra com o rosto infeliz.

— Tudo bem? - Ela perguntou preocupada.

— Sim, mãe. Por quê? - Ele empurrou Luma do colo e começou a bater os pelos da roupa.

— Sabe... quando algo tem que ser, sempre vai ser. - Hugo encarou a mãe sem compreender do que ela falava. Hermione foi até o rapaz e beijou-o na testa. - Só precisa deixar o tempo fazer seu trabalho... Quem sabe você acaba conhecendo outra garota também.

— Ah... Ok. - Hugo ficou sem graça ao compreender. Sabia que seus sentimentos por Lilian não eram discretos, mas sentiu-se envergonhada por sua mãe deixar explicito que os percebia.

Hermione se afastou voltando para cozinha

— Mamãe - Ele a chamou e ela voltou. - Como vocês começaram a namorar?

— Eu e o seu pai?

— Sim

— É uma longa história...

Hugo sorriu incentivador. E acabou indo junto com a mãe para a cozinha onde ela lhe contou tudo. Desde o primeiro encontro no expresso de Hogwarts. O baile de Inverno. Vitor Krum. Lilá Brown. O primeiro beijo. O casamento...

*4*

James passou mais algum tempo afundado na depressão. Até que percebeu que deveria aceitar a morte de Coira e seguir em frente. Ele entregou o apartamento ao dono e aceitou voltar para a casa dos pais até conseguir ajeitar a vida. A única coisa que ele gostava além de quadribol era História. Tanto da magia quando geral. Em Hogwarts ele foi um dos poucos alunos que conseguiam acompanhar os monólogos do professor Binns. Então James decidiu que tentaria ser um historiador. E quem sabe um dia um professor.

O rapaz procurou Hugo algumas semanas depois de mudar para casa de Gina e Harry. E pediu desculpa pelas coisas horríveis que disse e pela loucura que tentou fazer.

— Tudo bem, Jay. Você estava desesperado. - O primo respondeu.

— É... Obrigado. - James puxou o ar fundo.

— Pelo que? - Perguntou surpreso.

— Por tornar possível que eu me despedisse dela. - Ele sorriu triste e Hugo não soube responder.

Com o tempo os dois acabaram ficando mais próximos, sendo os únicos que lembravam do que aconteceu. Hugo ajudou bastante James ao leva-lo nos grupos vips da Floreios e Borrões. Grande parte dos grupos eram composto por historiadores e jornalistas do Profeta. O rapaz ruivo só era bem-vindo nesses grupos porque todos lá reconheciam seu talento de escrita, mas achavam um desperdício ele escrever histórias bobas ao invés de conteúdos úteis. Lá James conheceu pessoas importantes na área que estava tentando seguir, fazendo amizade com algumas delas recebeu muita ajuda e assim começou a fazer suas primeiras pesquisas sobre "A Origem da Magia". Era a dúvida que teve a vida toda e nunca achou respostas, pois ninguém nunca pareceu se importar. Então ele descobriria sozinho.

Um dia James estava na biblioteca de Londres. Quando esbarrou em uma pessoa. Pediu desculpas e tentou ajuda-la a pegar os livros que espalharam no chãos.

— Gosta de misticismo? - A mulher perguntou olhando os livro "Magia dos Ciganos ao Redor do Mundo" e "Feiticeiras Gregas" nas mãos de James.

— Digamos que sim. - Ele entregou para ela os livros que havia feito-a derrubar. " 1917, A Revolução Russa " , " Mundo entre polos; Socialismo e Capitalismo" e "Guerra Fria e as Corridas Armamentistas "

— Faz História? - James perguntou tentando ser simpático e passando os olhos pelos cabelos dourados e brilhantes dela.

— Cambridge. E você? - Ela sorriu orgulhosa de si mesma.

Eles apenas se olharam por alguns instantes.

— Legal! Eu estudo por conta própria. - James falou sem graça dando sinal de se afastar.

— Jessica Lewis. Mas pode me chamar de Jassie. - A moça estendeu uma mão. Ele segurou as mãos dela por nanos segundos.

— James Potter.

Após se apresentar afastou de vez antes que ela puxa-se mais assunto. Não estava interessado em conhecer alguém. Ainda pensava e amava Coira. Sentia como se a tivesse traindo ao se sentir atraído por aquela garota trouxa. Mas James acabou vendo Jessica com mais frequência do que desejava sempre que precisava ir àquela biblioteca.

**

— Hugo! Vamos! - Hermione gritava no andar de baixo. Ele suspirou pesado e levantou da cama.

Ele desceu para o andar de baixo e desaparatou junto com os pais. Na igreja eles encontraram os resto da família tomando seus lugares nos bancos. Rose assim que os avistou veio arrastando Scorpius junto para sentarem ao lado dos pais. Harry e Gina estava um banco a frente com os filhos. Lily estava com Sean. James sozinho. E Alvo com a namorada que se chamava Max. Max era trouxa e aceitava muito bem a magia. Pela primeira vez Hugo se perguntou o que havia acontecido com o relacionamento deles na "Realidade Perturbada" onde estavam os trouxas contra os bruxos. Nunca saberia.

Hugo observou a decoração envolta. A igreja estava linda. E quando uma musica começou a tocar a noiva entrou. Parecia a própria perfeição. Dominique sempre foi uma garota maravilhosa de aparência, mas naquele dia ela irradiava felicidade segurando o braço de Gui. E Ronan no altar junto com os padrinhos - dois parentes dele e Teddy e Victoria - segurava a emoção ao ver sua futura esposa.

Após a cerimônia todos foram para o salão onde seria a festa. Hugo não saiu da mesa em nenhum momento e mal comeu. Estava feliz por Nique estar viva e realizar seu sonho. Também se alegrava ao ver Lucy em um vestido curto armando confusões com quase todos. E sentia-se uma pessoa normal novamente ao ver toda a família viva em um Universo sem desgraças. Mas doía seu peito olhar para Lilian na pista de dança com Sean. Ela estava mais bonita que a noiva na opinião dele.

— Se olhar mais ela vai cair. - James puxava uma cadeira para se sentar. Hugo estava sozinho na mesa.

— Quem? - Ele sempre tentava fingir não entender. E por isso recebeu um olhar malicioso do primo.

— Aconteceu alguma coisa com vocês? Você parece mais frustrado ultimamente.

— Não... Sim. - Hugo coçou a cabeça e sentiu um pouco de medo de contar a James. Ele seria o único que entenderia, mas também era irmão de Lilian. - Naquela realidade paralela eles terminaram e meio que... nós nos acertamos.

— Vocês transaram, não é? - James perguntou com simplicidade e fez o primo corar. Não precisou de respostas verbais - Que merda em! Porque assim, isso nunca aconteceu de verdade. E você vai se lembrar para sempre e ela não.

— Muito obrigado, James! - Hugo sorriu irônico.

— Não fica mal. Não acho que esses dois vão longe. - James tentou consolar, mas não tinha segurança do que dizia.

— Hugo! - Louis veio correndo na direção deles com Dora no colo. - Anda, levanta a bunda daí.

— Não obrigado.

— Já suportei sua bad por tempo de mais. Estamos numa festa! A vovó esta até perguntado se você está doente. Vem dançar conosco. - Louis chacoalhou a sobrinha no colo e ela sorriu alegre.

— Eu não quero, Louis.

O primo estralou a língua "tisk tisk tisk" reprendendo o que ouviu. Dora imitou os movimentos de seu tio só que de um jeito mais fofo que fez os três adultos rirem para ela. Louis colocou menina chão e ela saiu correndo na direção de Teddy. Depois ele escorou na mesa encarando Hugo.

— Esquece ela, idiota. Pelo menos hoje se divirta. Ela não está nem aí pra você caso não tenha notado. - Louis olhou para a pista onde Lily, agora, dançava com Roxy sorrindo.

— Concordo. - Disse James. - Vai se divertir que eu vou ali virar todas com o vovô.

James saiu da mesa e foi até aonde estava Arthur Weasley. O idoso teve um problema nas pernas a alguns anos e já não aquentava ficar muito tempo em pé. Então foi esquecido na mesa pela esposa e por isso virava uma taça de whisky de fogo atrás da outra. James se sentou ao lado dele puxando assunto e fazendo companhia.

E Louis estava com uma mão insistente estendida para o primo. Hugo revirou os olhos e segurou as mãos dele saindo de trás da mesa. Foi puxado para o meio da pista colorida. Louis começou a dançar para primo de forma sensualmente exagerada, pegou as mãos dele e as colocou em sua cintura fazendo-o acompanhar seus movimentos. Hugo não aquentou e começou a rir. Louis fingiu sentir-se ofendido e afastou dele, foi até Dora e a pegou no colo retomando a dança que faziam antes.

Hugo ficou parado onde estava olhando o primo com a menininha e depois para Lucy rebolando até o chão com Molly (neta) chamando-lhe atenção o tempo todo. Foi quando ele sentiu alguém pular em suas costas e falar em seu ouvido.

— Pensei que não vinha. - Ele sentiu todo o corpo arrepiar e em seguida ficou de frente para Lily.

Sorriu para ela. Sem dizer nada eles começaram a dançar. Fazendo as estranhas e divertidas coreografias que sempre faziam juntos em festa. Continham giros e passinhos sincronizados. Sim! Era vergonhoso, mas também era divertido. Pelos cantos dos olhos, Hugo pode ver Sean de relance olhando para eles de cara feia.

E como sempre eles não ligaram para aquela careta de assustar criancinhas.

 

 


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Notas finais do capítulo

Essa história é uma homenagem ao meu cachorrinho

Agora quero agradecer a todos que leram essa história até o fim. Me dediquei muito para cria-la. E me sinto gratificada por todos que a leram, comentaram e favoritaram.
Muito, mais muito Obrigada!
:) ♥

E Ps: Me perdoem se houve contradições ou coisas difíceis de entender. Baseie esses acontecimentos ignorantemente na Teoria do Caos. E como nem eu entendo ela direito e inventei uma pá de coisas tomem como justificativa... é magia! :)



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