Undertale do Humor escrita por FireboltVioleta


Capítulo 34
Smyle, a Imorrível




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/709091/chapter/34

 

AAYRINE: (dando uma risadinha fraca, já que está quase desmaiando de tanto sangrar) tu tá ferrado, Cross.

CROSS SANS: (sorrindo cinicamente) o que? Essa salamandrinha minúscula? (sorriso some) vou fazer filé dela em dois tempos.

OMEGA SMYLE: (abre um sorrisinho cheio de dentinhos afiados) meu nome é Smyle… e eu acho que não, tio… (desparece do nada)

UNDYNE: (ainda presa na parede feito um bacalhau secando) ele se teleporta (ofego) que diabos! Onde estão só outros?

Cross Sans enrijece, segurando a faca na diagonal, olhando ao redor e tentando focalizar Omega Smyle. Do nada, porém, a salamandra ressurge acima dele, jogando dezenas de lancinhas amarelas na fuça do esqueleto, que desvia deles, brandindo o facão.

CROSS SANS: (rosnando) quando eu te pegar, sua anfibiazinha…

OMEGA SMYLE: (sumindo de novo no ar e rindo) mas não vai, tio! Ninguém ganha de mim no esconde-esconde! (dá uma versão fofa do grito de guerra de Undyne)

AAYRINE: (começando a ver tudo dobrado) isso é verdade… (funga) Biriel fica fula com ela toda vez que brincam disso…

CROSS SANS: você vai ver só… (sai se teleportando e atacando a esmo, sem saber onde Omega Smyle está)

UNDYNE: ALI!

Cross desvia o olhar para encarar Undyne, o que dá a chance de Omega Smyle surgir outra vez e atirar mais lanças, ao qual três delas se prendem no pé do esqueleto, grampeando-o no chão. Cross dá um berro, saltitando no mesmo lugar para se desvencilhar das lanças.

OMEGA SMYLE: (flutuando alguns metros acima, fazendo uma hila´ria shrug face) eu avisei, moço.

CROSS SANS: ah é? (arremessa o facão feito um bumerangue) POIS TOMA ESSA, PIRRALHA!

O facão sai voando, passando de raspão em Omega Smyle, fazendo um corte em seu rosto, e voltando para Cross em seguida.

UNDYNE: NGAAAAAHH! (fica tão furiosa que, por fim, consegue se soltar das amarras mágicas de Cross, se libertando da parede)

Antes mesmo que Undyne faça algo, porém, Omega Smyle passa a mãozinha no corte e encara a palma. E até Undyne se retrai, quando a salamandrinha volta a encarar Sans.

OMEGA SMYLE: (voz baixa) tá bom, tio. Já vi que o senhor não sabe brincar.

Bia, quase desmaiando, faz uma careta quando mais três lanças se fincam no outro pé de Cross, que grita de novo.

UNDYNE: (cutucando-o) ei, Sans do Mal.

CROSS SANS: que foi? (guincha ao ver a lança enorme que Undyne conjura)

UNDYNE: esqueceu dessa daqui (grita e finca a lança dentro da pélvis de Cross Sans)

CROSS SANS: AHHHHHHHHHHH!

UNIVERSO: UHHHH… essa doeu.

Cross Sans, choramingando, empalado de tudo que é jeito, deixa o facão cair, preso contra o chão feito um boneco de vodu e praguejando baixinho. Omega Smyle pousa no chão, resmungando, enquanto Undyne vaia té Aayrine, ajudando-a a se levantar.

AAYRINE: (dependurada fracamente no ombro de Undyne e olhando o espetinho de Cross Sans) acabo com tua raça depois… (funga) ai…

OMEGA AAYRINE: mamãe!

UNDYNE: (pega Omega Smyle no colo com o braço livre) ah, meu amorzinho. Estou tão orgulhosa de você. Você foi incrível!

Finalmente, Sans e o resto da patota dão o ar da graça, ficando espantados com o que encontram.

ALPHYS: UNDYNE! 9Vai correndo abraçar a senmãe, chorando) e… Smyle?? (olha chocada para a filha versão badass) o que houve com você?

UNDYNE: (aponta pra Cross Sans, ainda pregado no piso) esse nóia apareceu aqui na sala. Tentamos lutar, Bia virou espeto, eu fiquei presa… ai ele tentou me matar, e as almas entraram em Smyle… e ela ficou… assim (dá beijinho na filha) devia ter visto. Foi demais (olha pra Sans, ensandecida) POR QUE DEMOROU, SACO DE OSSOS?

SANS: levei Papyrus na enfermaria do subsolo do castelo. O celular que Chara tacou nele fez uma rachadura no crânio dele. O coitado fez até uma brincadeira sobre quase ter ganhado um “celular tronco” (

CHARA: (choramingando) eu já pedi desculpas, poxa!

FRISK: (encarando Chara) VOCÊ PEDIU DESCULPAS AO SANS? (olha ela de baixo a cima) tu tá bem, amor?

Chara dá uma de Charles Chaplin e fica muda.

ASRIEL: BIA! (segura o rosto de Bia – que ainda está dependurada em Undyne -, enquanto a coitada, ainda na forma de carneira, fica balindo feito uma bêbada depressiva por causa da dor) calma.. vamos dar um jeito nessa sua perna (se vira para Cross Sans, os olhos virando duas chamas) assim que eu acabar com a raça desse raio-X ambulante que machucou minha esposa!

CROSS SANS: (dependurado sobre a lança da pélvis) qual é, cara. Já to todo fundido aqui.

CALIBRI: (aflito, vendo o corte no rostinho de Omega Smyle) ele te machucou, meu tchan! (fecha a cara numa expressão zangada) eu vou equalizar a cara ele! (Mettaton o segura, e ele tenta se desvencilhar) me solta, papai!

ASGORE: (horrorizado, conjurando seu tridente) ele tocou na nossa criança! BORA FAZER FARELO DE OSSO!

CROSS SANS: (alarmado) ei, gente. Peraí (ergue as mãos) isso é mesmo necessário?

GASTER: (aparece do nada atrás dos demais) talvez não (bate palmas, fazendo um portal pequeno aparecer atrás de Cross) vamos só te mandar de volta para sua linha temporal, por uma estrada de mão única. Assim você não vai mais voltar para cá.

CROSS SANS: (choramingando) não me mandem de volta! Não quero voltar pro vazio! (começa a tocar Isolados ao fundo)

AAYRINE: (mancando, já apoiada em Asriel agora) gente, tenho uma ideia (olha pra Omega Smyle) você vai ter que levar Smyle para o extrator de DT, não é, Alphys? Pra tirar essas almas dela?

ALPHYS: (gaguejando) é… p-pelo visto, vou sim.

AAYRINE: bem… podemos levar essa versão do Sans e alterar a configuração do extrator depois disso, para que a máquina tire só a parte ruim da alma dele.

UNDYNE: esse viado quase matou geral. E você quer simplesmente…

AAYRINE: perdoá-lo. Sim.

UNDYNE: (pisca) ok. Tudo bem.

Gaster faz o portal sumir, parecendo desapontado.

METTATON: tudo bem???

UNDYNE: a Bia é muito convincente. E depois, se ela quer perdoar o esqueleto que quase arrancou a perna dela fora, é por que o nanico ali deve ter algo que compense salvá-lo.

ALPHYS: bem, está decidido então (pega Omega Smyle no colo) vem com a mãe, princesa. Vamos tirar essa roupa de você.

OMEGA SMYLE: ah, que peninha. Gostei dela, mamãe.

Alphys ri, levando Omega Smyle para fora da sala, sendo seguida por um Calibri muito preocupado. Logo atrás dela, Undyne e Asgore escoltam Cross – que passa com a maior cara de bunda ao lado do Sans original – para fora, enquanto o esqueleto pia de dor a cada passo que dá, todos sumindo sala afora em seguida.

ASRIEL: (franzindo o cenho, sentando Bia numa cadeira que Gaster conjura e começando a curar sua perna) já é a segunda vez que você poupa alguém que quer destruir essa linha do tempo.

AAYRINE: (suspirando) é. Também fico achando que estou com algum complexo de manteiga derretida. Mas não, senpai… (retrai o focinho, rilhando os dentes) é como um alarme dentro da minha cabeça. Como se precisássemos… recrutar alguns novos amigos.

ASRIEL: recrutar? (espantado) pra que?

AAYRINE: (voz baixa e tensa) para um confronto final…

.

.

.

,

TRETA: (começa a arrumar as malas) chega. Tá demais até pra mim. Tô indo pra Acapulco.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Undertale do Humor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.