AUTORA: ACORDA AE, POVINHO DO CORAÇÃO PRA BAIXO!

Todos acordam aos berros e pulos com o grito de Bia. Undyne, que pressente até uma mosca voando no ar, dá um mortal na mesma hora pra fora do saco de dormir, conjurando uma lança azulada e olhando pros lados.

UNDYNE: QUE? QUE? ONDE? CADÊ? (vê que não tem nada, some com a lança e fecha a cara pra Bia) é melhor ter um motivo muito bom pra ter acordado a gente, paçoca.

AUTORA: (faz gesto de pouco-caso pra Guarda Real, enquanto a galera levanta, aos bocejos) tenho sim, escamosa. Aqui a gente tem que acordar cedo pra vender balinha no farol… e pegar o caminho da roça. Se formos embora agorinha mesmo, acho que até capítulo que vem saímos das Ruínas. Bora.

ASGORE: (caindo de sono) não podemos… uahhh (bocejo)… ficar mais um pouco…?

AUTORA: nope.

Enquanto todo mundo começa atravessar as portas e túneis das Ruínas, Sans começa a contar as piores piadas que consegue lembrar.

SANS: ei, Alphys. Qual oc chiclete favorito do Asgore?

ALPHYS: (olhando pra namorada como quem pede socorro) n-não sei, Sans. Qual é?

SANS: é o… Trident!

TODO MUNDO: AHHH, NÃO.

CHARA: tá que pariu (se vira e só não mete a adaga na cara de Sans por que Bia a segura) me deixa dar só uma facada, Bia! SÓ UMAZINHA!

AUTORA: não, animal (dá um pé na bunda da Chara) continua andando, Aguenta firme.

CHARA: mas Bia…!

AUTORA: você tá mesmo a fim de sentar no colo do capeta, né? (continua, enquanto Chara encara Sans) não, não to falando dele (dá um sorrisinho) o capeta, coleguinha… (Chara se assusta com um lampejinho vermelho no olho da Bia) sou eu.

UNDYNE: (cutuca Chara) sério, colega. A Bia fez coisas em outros universos que te deixariam de boca aberta. Melhor se comportar.

Continuando a viagem, depois de atravessarem os labirintos, todos chegam à casa de Toriel nas Ruínas. Mettaton, fulo da vida, tenta desgrudar um sapo que se colou em seu pé.

METTATON: (praguejando roboticamente) ai, meu Deus, Bia! Esse Froggit grudou em mim feito um curativo! (suspiro) mas também… como posso culpá-lo… eu também me agarraria se pudesse… quem resite á minha perfeição, afinal...

AUTORA: (indo até o robô e ignorando o guincho de Chara de “GAAAY”) anda, perereca. Sai daí.

SANS: (trollando) é, Undyne. Manda a sua perereca sair do Mettaton.

Bia olha pra redoma pedindo paciência, enquanto Undyne sai correndo atrás de Sans com suas lanças. Finalmente, de saco cheio, ela conjura um muro entre os dois – e Undyne se choca com tanta força contra ele que sacode o chão, ao que Froggit solta Mettaton, dá um pulo de Daiane dos Santos e some de vista.

SANS: (engolindo em seco) ai.

AUTORA: se soubessem (faz muro sumir) o quanto (puxa Undyne, com a cara quase roxa, pelo cangote) odeio (puxa Sans pela touca) duplo sentido (agarra a órbita de Sans e a nadadeira de Undyne) numa fic que TEM CRIANÇA LENDO…

UNDYNE: ai, ai, nadadeira!

SANS: ai, Bia. Solta!

Bia solta os dois, aborrecida, enquanto Mettaton parece segurar os circuitos pra não rir. Asgore parece secretamente satisfeito ao ver Sans levando bronca.

PAPYRUS: (parecendo meio chateado de ver sua ídola reduzida á, literalmente, uma piranha de testa vermelha) poxa, Undyne...

AUTORA: podemos continuar? Obrigada. De nada (faz todo mundo entrar na casa da Toriel)

Toriel se adianta, dizendo que vai fazer tortas de canela e caramelo pra geral, e desaparece dentro na cozinha.

CHARA: pera, mãe. Deixa eu ajudar a senhora!

FRISK: só se for ajudar a comer, sua gulosa (dá risadinha e some com Chara no corredor)

ALPHYS: ah, tadinha (pega gelo na geladeira e traz até Undyne, botando na cara dela) segura isso. Vai melhorar.

AUTORA: (se sentindo culpada) ahn… foi mal, Undy. Cê tá bem?

UNDYNE: (bufando baixo) tô. Tá tudo de boa. Ainda bem que você me parou (grunhe) tenho problemas ainda pra controlar os nervos.

PAPYRUS: (rindo) ainda bem que tem a Alphys pra puxar sua parte mais sensível, né, Undyne?

UNDYNE: sim (sorri pra Alphys, que vira um tomatinho gorducho de tão vermelha) ela é praticamente minha luz na escuridão.

ALPHYNE SHIPPERS: AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH, QUE FOFOOOO!

ALPHYS: hum… se (ainda tímida, mas parecendo feliz) s-se me considera assim, Undyne…

Undyne revira o olho, puxando Alphys pelo jaleco com a mão livre, e lascando-lhe um beijo na boca. Quase todo mundo morre de fofura.

AUTORA: gente… (suspiro) SHIPPO.

Alphys finge ser um melãozinho quando Undyne a solta, se acocorando timidamente embaixo da mesa e não dando sinal de vida.

ASGORE (parecendo querer dar o troco na Bia sobre a apresentação da turma) mas e então, Bia? Quando vai virar minha nora?

AUTORA: (corando, enquanto Asriel, por sorte, está distraído com o porta-copos na perna que Mettaton está mostrando pra ele) eu? Que? Nora?

CHARA: (entra do nada na sala, no modo genocida, com os olhos escorrendo e a voz rouca e macabra) no dia do Juízo Final, papai.

AUTORA: (jogando um Biscoito de Aranha no olho de Chara, que volta ao normal, esfregando o olho) CARALEO. PARA DE FALAR DESSE JEITO. QUE AGONIA, MANO.

Bia morde a língua, quando Asriel se vira pra ela, olhando dela para Chara como quem segura a risada.

CHARA: (convencida) Chara um, Bia zero. (volta saltitando pra cozinha)

ASRIEL: okay… isso foi estranho… (encara Bia) tá tudo bem contigo?

AUTORA; (volta a sentar, mordiscando o Doce Monstro no prato da mesa) ahn… tou… (cora de novo)

UNDYNE: ei, Deus da Hipermorte. Passa um biscoito aí.

ASRIEL: (fechando a cara e quase lascando um Choque Quebrante na fuça da Undyne) Deus da Hipermorte o caraleo. MEU NOME É ASRIEL DREEMURR, POHA (levita vários biscoitinhos, que disparam na cara de Undyne feito balas de metralhadora. Undyne abre a boca e come todos, fazendo Alphys gargalhar)

AUTORA: (rindo) uau. Isso foi…

SANS:… drogado.

Enquanto isso, Toriel chega na sala, trazendo várias tortas quentinhas, que distribui entre os presentes.

FRISK: mamãe desenhou a cara de cada um de nós nas tortas!

ASRIEL: nossa, que legal (esbarra sem querer em Bia, que congela feito um Gentilvete) ficou muito bom! Temos o Papyrus (vai apontando pras tortas com os rostos de cada um), Sans, eu, mamãe, papai, Undyne, Alphys, Chara, Frisk… e a Bia!

SANS: bem desenhadas (murmura) mas não gostei muito da torta da Bia.

AUTORA: (revirando os olhos mortalmente) lá vem… e por que você não gostou da minha torta, Sans?

SANS: sabe como é… (risadinha) acho que ela ficou… meio…

AUTORA: (ficha cai) SANS… NÃO…!

SANS: (gargalhando) …EN-TOR-TA-DA!

AUTORA: AHHHHHH, SANS! (sai correndo atrás dele, enquanto todos riem)

ALPHYS: (rindo nervosamente) acho que a Bia não vai ter tempo de fechar o capítulo.

TORIEL: tudo bem… deixa que eu fecho (começa a tocar Heartache, enquanto Toriel gesticula as mãos, criando bolas de fogo que invadem a tela, e fazem tudo desaparecer entre as labaredas, que logo também somem)