You're sixteen, you're beautiful and you're mine! escrita por Nowhere Unnie


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hoje é meu aniversário mas o presente é um capítulo novo pra vocês! E cheio de gegan como eu tinha prometido... ❤ Peço desculpas mais uma vez pela demora, mas eu estava muito enrolada aqui e ainda estou escrevendo tudo pelo cel, então peço só mais um pouquinho de paciência porque no próximo capítulo já vem a festa e termina essa pequena parte da história...



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 Em um dia tranquilo, para George, porque Megan não sabia mais o que era isso desde que aceitara aquela festa, ele aproveitou que sua mãe havia acabado de sair e não havia mais ninguém em casa para entrar clandestinamente na cozinha e fazer um pequeno lanche antes do jantar. Abriu a geladeira e retirou de lá tudo o que poderia ser útil, como queijo, presunto, alface, tomate, dois ovos, bacon e claro que não poderia deixar a manteiga de fora. Em seguida separou quatro fatias de pão de forno e, depois de fritar os ovos e o bacon, começou a montar sua torre de sanduíche com todos os ingredientes que havia separado.

Ele já estava pronto para abocanhar seu lanchinho, quando um susto muito grande quase o fez derrubar o sanduíche no chão. Suspirou aliviado ao conseguir segurar tudo com um admirável reflexo e andou emburrado até a porta da frente, para ver quem havia tocado a campainha e quase acabado com seu dia.

— Você?! — Ele perguntou surpreso e, antes mesmo de dar passagem para que sua visita entrasse, finalmente deu uma mordida no sanduíche.  

— Nossa, eu esperava uma recepção mais calorosa! — Megan disse com um muxoxo enquanto cruzava os braços.

— Nhomdndfjhsdui fdsja fdsah nognfhd — Ele tentou se desculpar, ainda com a boca cheia.

— Engole isso primeiro, antes que você morra engasgado e eu passe as últimas horas de vida que me restam sem namorado! — Ela riu e o empurrou de leve para demonstrar suas intenções de entrar, já que ele parecia tão distraído comendo que não havia percebido esse detalhe. — Acho melhor eu arrumar um sanduíche pra usar como escudo, porque esse vai ser o único jeito de você me defender, pelo visto... — Ela resmungou enquanto adentrava a sala e se jogou no sofá.

— Eu estava tentando dizer que não esperava te ver hoje porque você ia passar o dia todo com a sua mãe e a Lily... — Ele aproveitou o ligeiro intervalo entre engolir e dar a próxima mordida para se justificar.

— Elas ainda vão me deixar louca, George! Não aguento mais tantos vestidos, sapatos e revistas com modelos de penteados perfeitos, por isso saí correndo e entrei no primeiro ônibus que vi pela frente. Na verdade entrei no terceiro, porque os primeiros não iam pra nenhum lugar de onde eu soubesse voltar depois... — A garota deixou escapar uma risada, apesar do semblante esgotado.

— Coitada, vou fazer mais um sanduíche pra te animar! — O rapaz ficou com tanta pena que até parou de comer, se levantou e foi para a cozinha, voltando rapidamente com um sanduíche normal de apenas dois pães para sua namorada.

— Obrigada, George! — Ela sorriu de lado e lhe deu um beijo na bochecha em agradecimento.

Mas não teve tempo nem para pegar seu sanduíche pois a campainha tocou e, já pressentindo que havia sido descoberta, se escondeu em um dos quartos da casa após haver implorado ao seu cúmplice que não contasse a ninguém que ela havia ido ao seu encontro.

George espiou pela janela para saber quem mais atrapalhava o momento sagrado do seu lanche, pois se não fosse nenhum conhecido ele nem ia se dar ao trabalho de abrir a porta, mas eram Lily Powell e Elizabeth Lewis, ambas com cara de poucos amigos.

Mal abriu a porta e Lily já foi entrando sem dizer sequer um “olá”, lhe perguntando com um tom de voz extremamente alterado enquanto cruzava os braços:

— Ela está aqui, não é?

A senhora Lewis entrou logo em seguida, dizendo “com licença” como a boa educação manda, mas George sequer escutou, estava nervoso demais por ter que mentir para a mãe de sua namorada e conhecia a fama de brava dela, então tentou se fazer de inocente da melhor maneira que pôde.

— Não tem ninguém aqui não, minha mãe saiu faz um tempinho já e minha irmã também…

Ele respondeu dissimuladamente, mas não estava tão certo se havia sido convincente, então resolveu dar mais uma mordida em seu sanduíche para relaxar e conseguir mentir melhor.

— Você não me engana, George! Eu tenho certeza que ela veio direto pra cá! — Lily esbravejou e já estava se movendo para revistar todos os quartos, mas a mãe de sua amiga percebeu sua intenção e pôs a mão sobre um seus ombros a impedindo de fazer isso, uma vez que invadir a casa alheia ia contra todas as regras de etiqueta.

— Deixe que eu resolvo isso, Lily… — Ela determinou de uma maneira assustadoramente calma e se aproximou de George, pousando as duas mãos sobre seus ombros e analisando seu rosto como se quisesse encontrar algo que o condenasse.

— Você não mentiria para mim, não é mesmo? — Perguntou amavelmente, como uma fera que vai se aproximando sorrateiramente de sua presa para não espantá-la e o garoto só conseguiu menear a cabeça para indicar que não, então ela prosseguiu. — E a que horas sua mãe volta, querido?

Porém todo esse truque se virou contra ela, pois agora George estava mais calmo e se sentia mais à vontade para mentir livremente.

— Ainda vai demorar muito, porque ela acabou de sair, mas vocês podem sentar aqui e esperar… Aceitam um lanchinho?

Ele achou que estava se saindo bem, mas se equivocou ao chamar a atenção dela para o segundo sanduíche que havia deixado na mesa.

— Agora me diga, George, se você está sozinho e não sabia que viríamos, por que tem mais um sanduíche naquela mesa pronto para que outra pessoa o coma?

Lily deu um sorrisinho convencido que estampava “eu sabia” em sua face, enquanto George olhava para a prova do crime tentando inventar alguma boa desculpa.

— Ah, esse é meu também! Pro caso de ainda sentir fome depois que acabar esse aqui, hoje minha mãe vai fazer a janta mais tarde, então é melhor garantir, né?

Lily revirou os olhos ao escutar aquilo e Beth não parecia estar muito convencida de que seu genro falava a verdade, mas não tinha outra opção a não ser voltar a procurar sua filha em  outros lugares, pois se recusava a permitir que uma casa fosse invadida e revistada sem que algum de seus donos estivessem presentes.

— Tudo bem, George, vou te dar um voto de confiança! Mas vou ligar para a sua mãe mais tarde e tenho certeza que ela não esconderia nada de mim, portanto pense bem antes de encobrir aquela fujona e me avise se tiver notícias.

— Sim, senhora.

Ele respondeu apreensivo e deu a última mordida que faltava para acabar com seu sanduíche, tentando disfarçar a tensão. Assim que se despediu delas e fechou a porta, foi até o quarto onde estava Megan para avisar que ela já podia sair de seu esconderijo, mas não a encontrou lá.

Olhou para a janela imaginando que ela tinha pulado para fugir, mas estava fechada, então procurou embaixo da cama e em seguida abriu o guarda-roupas, onde encontrou uma Megan abaixada toda encolhida, abraçando os joelhos  e se controlou para não rir, pois sabia que ela estava mais apreensiva que ele ali dentro, prestes a ser descoberta a qualquer momento.

Sentindo um pouco de pena, ofereceu a mão solícito para ajudá-la a se levantar e sair dali.

— Nem precisava se esconder tanto, sua mãe não deixou nem a Lily vir aqui te procurar… — O garoto falou enquanto ela aceitava de bom grado sua ajuda e tomou sua mão para ficar de pé do lado de fora.

— Menos mal que minha mãe é controlada com outras pessoas, mas do jeito que ela gritou comigo quando saí correndo, achei que ela ia revirar essa casa toda até me achar… — Ela dizia cheia de tensão na voz enquanto os dois andavam de mãos dadas até a sala e logo se sentaram lado a lado no sofá.

— Você vai precisar se esconder de verdade é se minha mãe chegar, porque se a sua liga pra cá, ela ia contar a verdade… Mas eu posso te ajudar nisso, sou bem experiente em correr e me esconder dela! — Oferecia uma solução, orgulhoso de si mesmo ao lembrar todas as vezes em que sua mãe corria atrás dele com um chinelo na mão e ele conseguia se safar.

— Você é o melhor, George! — Megan riu brevemente imaginando o namorado fugindo de uma coça e deu um selinho nele para agradecer suas boas intenções, mas sabia que não era boa ideia ficar ali por muito tempo e, enquanto pensava no que fazer, ficou enrolando um pouco mais antes de ir embora, para não correr o risco de cruzar com sua mãe ou Lily no meio do caminho. — Eu agora preciso ir, não vai terminar bem pra nenhum de nós se eu ficar aqui… — Ela já estava se dirigindo até a porta ao dizer isso e George a seguiu.

— E pra onde você vai? — O garoto perguntou, começando a se preocupar, enquanto ela girava a maçaneta para abrir a porta. Sua resposta veio assim que ela deu um passo afora e se virou para ele.

— Pro único lugar onde elas nunca pensariam em me procurar! — Respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

Mas ele não conseguia seguir a  mesma linha de raciocínio, então perguntou:

— E que lugar é esse?

— Quanto menos souber, mais seguro você vai estar! — Ela disse com um leve tom de risada na voz e soltou um beijo no ar em forma de despedida. — Te amo, George! Não precisa se preocupar comigo, vai ficar tudo bem! — Ela já estava correndo pela rua ao dizer essas palavras e George a acompanhava com o olhar.

— Mas Megan, você nem comeu seu sanduíche! — Ela já estava longe, portanto ele gritava para tentar ser ouvido mas ela nem deu bola, então não lhe restou outra opção a não ser entrar e fazer o sacrifício de comer mais aquele sanduíche.

A segunda porta que se abria para a jovem fugitiva naquele dia também deixou uma pessoa surpresa do outro lado.

— Megan?! Você não deveria estar com a Lily?

— Eu estava com ela sim, mas não estou mais porque ela é uma chata de galocha!

— Isso eu sempre soube desde que ela veio ao mundo, mas mamãe dizia que eu não deveria falar assim daquela taquara rachada que eles chamavam de bebê.

Megan e Cynthia começaram a rir juntas daquela declaração tipicamente fraternal enquanto caminhavam até o sofá da sala.

— Então eu tive a brilhante ideia de vir até o único lugar onde ela nunca pensaria em me procurar!

— E do jeito que minha irmã é lerda, nunca vai imaginar que você veio pra cá mesmo…

— Engraçado você não achar a Lily perfeitinha como meio mundo acha e até a minha própria mãe!  Elas se merecem, as duas concordam em tudo e me deixam louca achando que eu deveria escolher tudo que elas acham melhor! Inclusive acho que ela me trocaria pela sua irmã se pudesse, viu?

— Até que não seria má ideia, mas se quiser também pode levar a Lily pra sua casa, eu adoraria ser filha única!

— E por que você acha que logo eu iria aturar aquela coisa?

— Porque vocês são amiguinhas, oras!

— Sim, mas quando ela me irrita é só mandar de volta pra cá, não vejo nenhuma vantagem em levar ela pra casa.

— Mas que droga, você era minha última esperança! — Ela se queixou sarcasticamente.

As duas se davam bem em geral, especialmente naquele dia, quando tinham algo em comum para fazer, que era reclamar da Lily.

Passaram boa parte da tarde juntas, fizeram um lanchinho e resolveram assistir Loving You pela milésima vez, pois nunca deixavam de assistir um filme do Elvis que passava na televisão.

Mas não deu tempo nem de chegar na parte preferida da Megan, que era quando o personagem do Elvis dava uma surra muito bem dada em alguns idiotas, porque Lily chegou em casa atrapalhando tudo.

— Que bonito, Megan, a gente te procurando em tudo que é lugar e a senhorita aí de pernas pro ar! —  Ela cruzava os braços enquanto ralhava a amiga.

— Não tenho culpa se é mais legal assistir esse filme de novo do que ficar com você… — Megan respondeu sem tirar os olhos da TV e Cynthia deu algumas risadas com esse comentário.

Lily bufou de raiva tanto pelo desaforo da amiga quanto pela reação da irmã e andou a passos pesados até a televisão, girando o botão que a desligava.

— Ficou doida, garota? — Cynthia gritou e se levantou, caminhando até a irmã. — Não percebeu que eu também estava vendo? Sua ridícula!

— Cala a boca, Cynthia! Ridícula é você, que ainda ajudou a Megan a se esconder aqui e depois a criança sou eu, né?

— Quer saber? Tenho coisa melhor pra fazer do que ficar aqui te aturando, você faz o que quiser com a sua amiguinha!

Ela empinou o nariz e continuou atravessando a sala, mas sem se retirar do aposento, pois aparentemente a melhor coisa que ela tinha a fazer era telefonar para o namorado.

— Não, Cyn… — Megan tentou pedir ajuda, mas Lily desatou a reclamar como se fosse a mãe da garota, que não dizia nada, só revirava os olhos entediada e imaginava como seria o próximo sermão de sua mãe.

Não demorou muito para que Cynthia desligasse o telefone,saísse da sala e voltasse com uma bolsa na mão e um batom vermelho nos lábios. Megan achava incrível como ela estava sempre bem arrumada e pronta para sair a qualquer momento, ao contrário de suas amigas que levavam horas para se arrumar e dela própria que dentro de casa estava sempre confortável e até para receber visitas era obrigada a trocar suas roupas velhas que pareciam pijamas.

— Para de azucrinar a coitada da Megan, Lily! — Cynthia ordenou, não porque morria de amores pela menina, mas pelo prazer de contrariar sua irmãzinha. — Você vem comigo e fica me devendo uma! — Dessa vez se dirigiu a Megan e a puxou pelo braço para que se levantasse.

— Aonde você pensa que vai levar a Megan? — Lily perguntou com raiva e surpresa ao mesmo tempo, enquanto observava sua amiga ser levada até a porta.

— Não te interessa! Agora liga pra casa dela e avisa que saiu comigo.

— Eu não sou sua secretária e, além do mais… — Ela tentou reclamar, mas sua irmã e a traidora da Megan saíram porta afora e a deixaram falando sozinha, então só lhe restou fazer o que a irmã havia ordenado para tranquilizar a mãe de sua amiga.

No caminho entre o jardim e o portão, Megan também estava curiosa e perguntou para onde iriam.

— Encontrar com o John antes do ensaio e comprar a minha roupa pra sua festa também.

— Mas Cyn, não aguento mais nem ouvir falar em compras… — Megan respondeu desanimada, quase se preparando para fugir dela também, até porque ficar segurando vela era menos interessante ainda.

— Hum, você quem sabe. Mas o Paul vai estar lá também… — Ela comentou enquanto fechava o portão pelo qual as duas haviam acabado de passar.

— Paul McCartney?!

— O próprio! Ele estava lá na casa do John, mas se você não quiser ir, eu entendo…

— Acho que só uma saidinha pra terminar o dia não faz mal, né? — Megan mudou de ideia descaradamente, o que fez Cynthia dar um sorriso de satisfação ao perceber que ela havia caído no seu joguinho para convencê-la a fazer companhia para a vela de plantão.

Se tinham duas coisas que Megan nunca imaginou que faria nem em seus sonhos, era sair com Cynthia Powell ou se encontrar com Paul McCartney assim do nada. E agora estava ela, acompanhada pela irmã mais velha de sua melhor amiga indo para um encontro duplo.

Cyn e John mal se cumprimentaram e já estavam se engolindo sem o menor pudor. Enquanto isso, Paul jogava todo o seu charme para Megan, não que ele tivesse o intuito de conquistá-la, mas seu poder de encantar as pessoas à sua volta era algo que ele simplesmente não podia controlar.

— Olha só quem chegou, é a minha princesa!

— Ain, Paul, assim você me deixa sem graça… — Ela respondeu brincando, mas não conseguiu conter todo o rubor que tomava conta de sua face enquanto ele a abraçava e resolveu continuar falando para disfarçar. — Sabe, se minha festa fosse dessas chatas que têm um príncipe, o escolhido com certeza seria você!

— Deixa só o George saber disso… — John de repente se intrometeu na conversa, apenas para implicar com a menina.

— Bem lembrado, John! Ela estava aqui me iludindo, mas nunca que o George ia deixar…

— Acontece que o George é meu namorado mas não manda em mim e eu tenho o direito de escolher quem eu quiser pra fazer o que eu tiver vontade na hora que eu bem entender! Além do mais, é só uma festa idiota onde duas pessoas dançam juntas, ninguém falou em trocar o George pelo Paul ou casar com ele!

— Mas olha só, ela é igualzinha a alguém que eu conheço… — Cynthia comentou, obviamente provocando John, mas Paul também entendeu e os três começaram a rir.

— Vocês por acaso estão rindo da minha cara? — Megan perguntou, sem entender nada.

— Claro que não, melhor a gente parar de rir antes que ela se irrite e vire o John! — Cynthia tentava se controlar para deixar de rir, não por medo da mais nova, mas porque era uma ótima maneira de alfinetar mais uma vez seu próprio  namorado.

— Gostei dessa menina, a gente tem que levar ela pra sair mais vezes, porque deve ser a única que me entende! — John entrou na brincadeira também.

— Que sem graça que vocês são, viu? — Megan resmungou, mas até que se divertiu bastante com eles no pouco tempo em que passaram juntos, pois John era muito engraçado e o Paul, bem, ele era o Paul McCartney, seria impossível não passar bons momentos ao seu lado.

Como John e Paul se encontrariam com George no ensaio da banda assim que saíssem dali, Megan aproveitou para pedir que mandassem notícias suas ao namorado, evitando assim que ele se preocupasse muito por sua causa.

Quando ficou sozinha com Cynthia, as duas foram procurar tudo o que ela precisava. Mas era completamente diferente do que fazer compras com suas amigas, ela não experimentava cinco vestidos e dez sapatos em cada loja que entrava, apenas olhava minuciosamente tudo o que havia nas vitrines e, se não houvesse nada que lhe agradasse, nem se dava ao trabalho de entrar. E quando entrava em uma loja, já sabia exatamente o que ficaria bem e o que não lhe cairia tão bem assim só de segurar a peça de roupa em frente ao seu corpo. Entrar em um provador era algo que só fazia para tirar a prova final de que aquela era a roupa mais adequada.

Cynthia comprou o vestido em uma loja, o conjunto de jóias como adereço em outra e, em menos de duas horas já tinham quase tudo, menos os sapatos, mas ela se lembrava exatamente em qual vitrine havia visto o par perfeito para completar o visual e, ao chegar na loja e experimentá-los, percebeu que estava certíssima e os levou.

— Nossa, Cyn, será que você pode ensinar as meninas a serem rápidas assim como você?!

— Eu sinto muito, mas acho que suas amigas não teriam essa capacidade…

— Se pelo menos a Lily fosse como você, já ajudaria muito, viu?

— Aquela ali então, é a menos capaz de ser tão boa quanto eu!

— Nossa, por que você é tão má assim?

— Não sou má, querida, sou realista! Mas só porque eu fui com a sua cara, talvez eu ensine alguns truques pra todas elas, tá bem?

Megan lhe agradeceu o favor e as duas começaram a rir. Na verdade Cynthia era bastante legal com as amigas da irmã, só Lily que a irritava quase sempre e por isso existia toda aquela implicância, o que era comum na maioria das relações fraternais, mas como Megan era filha única, para ela não ficava assim tão claro que aquelas duas viviam brigando mas no fundo se amavam. Mais ou menos o mesmo que acontecia entre ela e sua mãe, de quem ela já esperava uma uma bronca tão grande que passou o caminho inteiro de volta preparando seu psicológico para isso. Mas a pobre senhora Lewis já tinha 16 anos de cansaço acumulado e, assim que sua filha adentrou a casa, se limitou a respirar profundamente e pronunciar a típica fala de seu marido em situações como aquela: Você não tem jeito mesmo! 

 

 


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a todo mundo que está acompanhando essa shortfic, principalmente pelos comentários que estão deixando aqui e pelo whatsapp também!! kkkkk Vocês são os melhores leitores do mundo, sou muito agradecida a cada um de vocês por não desistir das minhas histórias apesar de tudo! ♥