Enlever le Masque escrita por Kperecin


Capítulo 7
Epilogue


Notas iniciais do capítulo

Então pessoinhas...
Como recebi alguns comentários pedindo o epílogo, resolvi postá-lo para dar um destino aos personagens.
Espero que gostem.



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"A garota cumprira sua promessa, enfim. Ele estava arrependido. Arrependia-se por tê-la escolhido para cumprir seus propósitos, se arrependia por lhe ter feito mal, por ter feito mal à cidade. Mas seu maior arrependimento era por ter abandonado o filho aos cuidados de seus empregados, de tê-lo deixado acreditar que não era amado.

Por isso, naquele momento, não ousou se aproximar mais, nem ao menos para lhe pedir perdão. Ele não sentia ter esse direito. Então, apenas observou-os."

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Adrien ainda segurava fortemente a garota em seus braços, olhava no fundo dos olhos azul-acinzentados dela, notou quando sua vida começou a se esvair, então deu-lhe um beijo caloroso. 

Ele não queria perdê-la, mas se isso realmente iria acontecer, achou que seria melhor se despedir adequadamente da amada. Enfim ele aceitava o destino... sua má sorte o vencera e ele aceitava que deveria ficar sozinho.

Quando separaram seus lábios, a Rainha lhe sorriu:

— Você cresceu... Adrien Agreste... deixou... seu amor... amadurecer... e – suspirou, era difícil dizer aquelas palavras, estava difícil manter-se acordada – voar... para longe.

— Eu te amo! Seja você Marinette, Ladybug ou Loneliness Queen... – ele sussurrou, bem próximo ao seu rosto – não quero vê-la sofrer – mais lágrimas caíram de seus olhos, e desta vez, devido à posição em que se encontrava, elas tocaram o rosto da garota que lhe ofereceu um meio sorriso e fechou os olhos lentamente.

Desta vez ele não gritara, apenas a apertou mais forte entre seus braços, colando suas testas. Ficou por algum tempo desta forma, até que percebeu as roupas da garota voltando ao normal. Agora, ela usava o mesmo vestido de cor lavanda com o qual saíra do hospital. Levantou o tronco quando algo mais aconteceu: uma pequena borboleta branca saia do peito da garota e desaparecia janela afora, afinal, ela fora libertada para isso.

Juntamente com a borboleta, uma indescritível luz branca tomou conta do lugar, reconstruindo o que havia sido quebrado e curando as feridas, desaparecendo janela afora, provavelmente obtendo o mesmo resultado que ali dentro.

Adrien voltou a sorrir e chorar de alegria quando Marinette tocou seus cabelos, voltando a abrir os olhos, sorrindo abertamente para o mesmo. Ergueram-se do chão e abraçaram-se.

O loiro enfim olhou para o pai, ajoelhado na sala vazia, apenas a observá-los sorrindo e mesmo depois de descobrir toda a verdade, Adrien não era capaz de sentir raiva ou ódio do mais velho. Não, o sentimento que o dominava era a decepção.

Jamais imaginou que seu pai pudesse ser tão cruel, sempre soubera que ele era frio e nunca demonstrava seus sentimentos, mas dai a ser o maior vilão que Paris já conhecera, havia um longo caminho. Enfim desistiu de tentar encontrar um motivo para a transformação de seu pai.

— Vamos! Você vai passar um tempo na prisão. Diferente dos teus “fantoches”, você tinha escolha... – ele virou as costas, seguindo o grisalho pelas escadarias, mas ao chegar à porta ouviu um baque surdo no assoalho de madeira: Marinette havia fraquejado e caído de joelhos no chão, afinal, de uma forma ou de outra, perdera muito sangue ao ter suas asas brutalmente arrancadas. O garoto a pegou nos braços, levando-a consigo para o salão principal da mansão. Subiu as escadas que levavam aos aposentos privativos, entrou em seu quarto e a depositou delicadamente sobre a cama para que pudesse descansar.

Saindo dali, encontrou o pai sentado ao pé da escadaria com a cabeça baixa. Seguiram em silêncio até a limusine, se dirigindo à delegacia. Adrien deixou o pai ali, com lágrimas nos olhos, lhe doía abandoná-lo, doía saber que se afastariam ainda mais enquanto o pai estivesse ali, mas sentiu uma onda de alívio percorrer seu corpo ao ouvir apenas duas palavras “Me perdoe”. Gabriel estava abatido, já não apresentava nenhum traço da frieza, crueldade ou arrogância de algumas horas atrás.

Nosso herói voltou para casa, para os braços de sua Lady. Agora seriam apenas os dois, tudo havia enfim, acabado. A partir de agora, eles poderiam se entender e seguir em frente, sem nada mais para atrapalhá-los.

Os dois podiam enfim, remover as máscaras.


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Notas finais do capítulo

Então, é isso.
O que acharam deste final?

Gostariam que eu postasse uma nova história sobre ML?
Aguardo os reviews!

Beijinhos com asas, e até uma próxima.



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