Enlever le Masque escrita por Kperecin


Capítulo 5
Capítulo 5 - Des Revelations


Notas iniciais do capítulo

Eai galerinha!

Segue mais um capítulo para vocês. Espero que gostem.



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“Chat Noir estava vidrado naqueles olhos de chuva, aquela, definitivamente não era sua amada. Distraiu-se pensando em que faria, em como localizaria o akuma para purificá-lo; ao olhar para Marinette, ela estava apontando o cetro em sua direção, e deste saia uma luz negra que o atingiu em cheio no peito.”

— O que está tentando fazer?

— Como você não foi afetado? Deveria estar triste e se isolando neste momento! Porque é imune à solidão?!

— Não sou imune. Apenas aprendi a lidar com ela depois de tanto tempo... você sabe como é viver na pele de alguém que tem a vida toda controlada e planejada pelo pai? Sabe como é ter de viver uma vida que não é sua? Viver sozinho em uma mansão cheia de gente, não ter contato humano por tantos anos? Apenas recentemente a solidão começou a se dissipar, apenas quando a conheci eu pude sentir como é ser amado novamente, apenas há alguns meses eu redescobri o que é ter um amigo, como é ter um amor... - uma lágrima rolou de seus olhos.

— MENTIRA!!! VOCÊ SÓ ME AMA POR EU SER A LADYBUG! Ninguém jamais se importou com a Marinette! Ninguém a amou por quem sempre foi... - ela estava alterada, e Chat pode sentir um resquício de sua amada na voz da vilã. Nem tudo estava perdido, enfim.

— Você está sendo injusta Mari! Eu me aproximei e me apaixonei por você bem antes de descobrir, não se lembra das visitas? – ela silenciou, por isso ele continuou - Esqueceu de seus pais que a amaram assim que a conheceram? – lágrimas escorriam pela face da (agora) vilã (“nunca me esqueceria dos meus pais... eu os amo!” – pensava a jovem inconsciente) - Esquece-se de Alya, sua melhor amiga? Ela sempre está com você...  (“ai meu Deus! A Alya! Eu jamais a esqueceria...”)

— Não é verdade! Ela sempre está mais preocupada com a Ladybug! – as palavras deixavam seus lábios sem permissão - Sempre esteve mais interessada em saber onde ela estava, quem ela era e o que estava fazendo do que em ajudar sua “amiga” – ela fez aspas no ar, indicando que não acreditava ser considerada uma amiga pela outra. – o único que realmente me notou antes de descobrir foi o Nathan! Mas ele odeia a Ladybug... e agora ele me odeia também...

— Não se lembra de seus amigos Nino, Myleni, Alix, Max, Juleka, Kim, Ivan, Rose... e do Adrien? – ele fizera uma pausa para dizer o próprio nome, talvez não fosse uma boa ideia fazê-la lembrar-se dele - Eles sempre te amaram, Princesa! Eu sempre te amei... - ele viu quando uma lágrima rolou dos olhos dela tornado azul, o cinza, libertando as almas aprisionadas na solidão.

Pode ver, quando as asas pararam de bater e o corpo deixou de planar, iniciando uma queda livre entre os prédios. Chat Noir sentiu, quando os próprios pés deixaram de tocar o telhado, quando seu corpo se lançou em queda livre atrás dela.

Sentiu seu corpo se eletrizar quando a abraçou e fechou os olhos, tornando a abri-los logo em seguida, ao estender o bastão para frear a queda, mas a velocidade com que caiam era demais para que ele pudesse suportar o peso dos dois, sua mão escorregou pela extensão do bastão.

O desespero dominou seu coração quando os dedos se soltaram, continuando a queda fatal. Apertou mais os braços em torno do corpo da amada, fechando novamente os olhos, apenas aguardando o fim.

Porém, algo surpreendente aconteceu: a velocidade da queda foi reduzindo, sentiu seus corpos mudando de posição, de uma queda desenfreada para um pouso gracioso.

Ao abrir os olhos novamente, pode observar a expressão séria da garota, mas o que mais impressionava era o modo com que as asas se moviam lentamente, como se não fizesse o mínimo esforço para mantê-los no ar. E aquela sensação era indescritível! A sensação do vento nos cabelos, de planar por entre os prédios, até tocarem o telhado novamente.

— Olá, Princesa! Senti sua falta – o gato sussurrou, em tom apaixonado para a jovem diante de si.

— Olá, Chat! Por mais que eu esteja adorando este abraço, preciso que me solte. –suas palavras soaram como uma ordem, sua expressão era severa e o gato assustou-se.

— De-desculpe... eu... – ao olhar em seus olhos, percebeu a calmaria do azul nos olhos da garota.

— Eu preciso ir, gatinho... – desta vez havia urgência na voz da jovem

— Para onde vai, Princesa? Não precisa mais fugir... você não é mais um akuma – ela o encarou séria, enquanto um sorriso sádico cruzava seus lábios.

— Não sou? Olha pra mim, Chat Noir! Você já sabe pra onde vou... sabe o que devo fazer – colou suas testas, sorrindo – sabe que sou a única pessoa capaz de detê-lo. E devo fazer isso enquanto tenho chances contra ele... pois a qualquer momento, ele pode remover o poder que ele mesmo concedeu... – fez uma pausa por alguns segundos – adeus, Adrien!

A garota agitou as asas nervosamente, olhando pela última vez os olhos verdes que tanto a acalmavam. Achou justo se despedir e agradecer:

— Merci chaton... pour tous! Nunca se esqueça de mim, pois onde quer que eu esteja jamais o esquecerei – e seus olhos brilharam em um azul escuro, lembrando o céu noturno. Era um vestígio dos olhos de chuva.

Ela virou as costas abrindo as asas e se impulsionou, ganhando os céus, em direção à Torre Eiffel. Precisava por um fim a isso tudo, não podia deixar que mais alguém passasse por tudo aquilo... não mais. E ela sabia exatamente o que fazer.


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Notas finais do capítulo

Pessoinhas, seguem algumas considerações:

1ª - A fic terá apenas mais um capítulo e talvez um epílogo;
2ª - Pretendo postar uma outra fic de Miraculous, o que vocês acham?
3ª - Estou muito feliz pelas mais de 800 visualizações, porém estou muito chateada por não receber nenhum retorno. Eu gostaria muito de saber se a história está ou não agradando...

Enfim.
Até breve!



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