Antes Que Ela Se Forme escrita por xtina


Capítulo 4
Desabando


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! o cap de hoje é curtinho, mas bem fofinho (modesta! haha)
Espero que gostem :)



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Se eu tivesse que escrever um livro sobre Edward Cullen, seria um livro de amor.  Eu escreveria sobre a maneira que ele sorri mesmo quando eu conto uma piada idiota. A maneira que ele acaricia meus cabelos até que eu pegue no sono. A maneira como me defende. A maneira que imita meu sotaque, ou quando coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Escreveria sobre o jeito que ele cuida de todos que ama. O quanto é esforçado, na faculdade e no emprego. Escreveria sobre a maneira que ele cora quando recebe um elogio (e nega!), ou a alegria de saborear um sorvete de baunilha, o favorito dele. Escreveria sobre todas essas coisas que ele faz, delicadamente, sempre pensando no bem de todos. Fazendo nos sentirmos especial. E, eu também escreveria sobre agora, sobre o jeito que ele me segurava em seus braços em quanto eu chorava.

— Nós vamos dar um jeito, Bella. Não vamos nos separar. — disse.

Eu havia contado a ele sobre a história do visto. Disse que meus pais não teriam conseguido resolver a papelada e eu teria que voltar para a Inglaterra. No começo ele ficou assustado, mas quando me viu chorar, me abraçou e me prometeu que tudo ficaria bem.

— Edward, isso pode demorar. Talvez eu fique um ano em Liverpool tentando resolver isso.

— Eu posso te visitar.

— É muito caro, Edward. E não é só isso. Também tem Rosalie, Alice e Jasper. Não vai ser a mesma coisa lá. É uma vida totalmente diferente.

— Você é a pessoa mais incrível que conheço. Pode se dar bem em qualquer lugar.

— Não sem você.

— Sem mim sim. Antes de nos conhecermos você já era a melhor aluna de jornalismo, e a melhor escritora de todos os tempos.

— Diz isso porque é meu namorado.

— Não. Eu digo isso porque você realmente é. Você devia criar um blog ou lançar um livro. Seus textos são muito bons.

— Bobagem.

— Vamos fazer assim: ao invés de chorar, você lê pra mim. Um texto que você ainda não tenha lido.

Edward adorava que eu lesse pra ele, mas eu nunca o fazia. Eu tinha um certo problema de ler meus textos em público. Ainda que o público fosse apenas Edward.

Eu lia pra ele apenas em ocasiões especiais, como seu aniversário ou nosso aniversário de namoro.  Eu me levantei e peguei meu caderninho rosa. Ninguém podia tocar nele. Ele era meu refúgio nas noites em que mais sentia falta de casa, ou quando algo dava errado. Edward notou que era o “livro rosa” e arqueou as sobrancelhas. Eu nunca havia lido nada que tinha escrito naquele caderno pra ninguém.

— Você tem certeza? — ele perguntou.

— Absoluta. — suspirei. — “Eu queria ser grande, ou melhor, quero. Quando pequena, era isso que sempre quis: ser grande. Veja vem: garotas grandes fazem o querem não é? Vestem o que querem, vão onde querem, só por quererem. Só porque são grandes. Agora que cresci, dizem que sou uma delas, e sou. Mas não me sinto assim. Elas sabem tudo sobre elas, e eu não sei nada de mim...” Eu ainda não terminei.

— E mesmo assim é uma das melhores coisas que já ouvi.

— Não precisa me paparicar a todo momento, Edward.

— Você não enxerga a si mesma, Isabella? Você é a melhor escritora que conheço e que tive a sorte de mesmo sem ser merecedor tê-la como namorada. — ele suspirou. — Não vou deixar a distância nos separar. Não mesmo.

— Me desculpa. — eu voltei a chorar de novo. Edward me abraçou.

— Não vamos nos estressar com isso agora. 

— Mas, e a minha entrevista? Edward, conseguir essa entrevista parecia um sonho prestes a se tornar realidade, e agora é como se fosse um pesadelo.

— Explique sua situação para eles. Você é tão boa, talvez eles te deem um prazo para resolver e você começar a trabalhar lá.

— Em que mundo você vive?

— Só estou sendo otimista. 

— Ás vezes esse seu otimismo em excesso me faz querer te socar.

— Então pode me socar, o quanto quiser. — ele respondeu. — Só não chora.

Eu sorri e me encostei no peitoral definido de Edward.

— Eu já disse que você é a melhor pessoa do mundo? — pergunto a ele.

— Sim, mas eu discordo. — pude sentir ele sorrindo. — A melhor pessoa do mundo é você.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?



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