The Roxas Love escrita por Thata-chan


Capítulo 9
Capítulo 7-2º parte- A despedida.




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A chuva estava um pouco chatinha, mais isso não iria impedir minha viagem. Minha mãe, sora foram antes para a casa de minha prima, eu iria depois. Peguei meu psp, minha mochila e sai de casa. Droga, de onde eu estava , não pegava chuva, claro, era coberto a entrada, mas quando eu saisse da cobertura, iria me molhar. Ta, fazer o quê? Coloquei meu psp na mochila e saí andando na chuva mesmo, já que não tinha guarda-chuva, e concerteza o resfriado vai me condenar. Quando ouço alguns passos atrás de mim, correndo.

 -Roxas!!Roxas!! –Axel parecia um tanto desesperado

Não olhei para trás, axel não merecia isso.Afinal, depois daquilo, porque ele haveria de falar comigo novamente? E se viesse pra se desculpar? Mas, eu não aceitaria isso, poderia ter me custado a vida.

 -Roxas, por favor, me escute... –Ele implorava. E eu finalmente escutei.

Eu me virei, ele estava com uma capa preta e com um capuz abaixado.e percebi que carregava meu caderno dentro da capa.

 -Roxas. Eu gosto de você, e por isso, eu queria te mostrar que posso te protejer, mas não fiz direito...desculpe. –Seria realmente por isso que ele fez aquilo? Que razão mais...esquisita.

A chuva caía lenta e dolorasamente, pois cada gota que caía em mim, era uma faca me machucando. Ou só a consciência. Eu sentia a chuva mais o calor prevaleceu. Era uma tarde de verão, uma tarde que deveria ser boa, sorridente e alegre.

-Roxas, me desculpe, estraguei nosso dia por causa disso. –Eu tampei levemente sua boca com o meu dedo, e ele ficou em silêncio. Ele parecia espantado no começo, mas depois se acalmou.

 -Desculpe, não quis te escutar. –Eu era um burro, ele só queria mostrar que era um verdadeiro amigo, mas acho que...estava meio enferrujado pra fazer isso. Só queria fazer um teste consigo mesmo, pra saber se era digno de me proteger. Isso foi tão lisonjeiro. Tão amigável, acho que ninguém nessse mundo faria o mesmo. Ele era especial.

De repente nos aproximamos e meus cilios ficaram abaixados, minhas terminações nervosas estavam à mil, meu suor escorreu e meu coração bateu como nunca antes.Era como se uma flor estivesse feliz por ter alguém quem goste de seu cheiro, e finalmente pôde perceber que era cheirosa o bastante para ser sentida. Era uma criança feliz que está tranquilamente certa de que realmente gosta de seu doce, de sua alegria, e eu não tinhja dúvidas, eu gostava, e muito de axel. Era muito bom sentir aquilo, nunca tinha sentido algo tão...especial, tão...era difícil explicar. Uma coisa que fosse resignada somente pra você, uma coisa feita especialmente para mim, e axel era aquilo, e não aquilo, mas sim o alguém.

 Nossos lábios se encostaram e eu nunca vi sensação tão boa em vida, é inexplicável. A chuva que dava um ar melhor, naquele momento me dava uma impressão melhor ainda do dia. Era uma chuva de verão. As alegrias que estavam em minha mente, antes, se explicaram neste momento, era reconfortante, era caloroso, era amigo. Era axel, o meu melhor amigo.

 Nós... éramos um.

Nos afastamos e ele:

 -Roxas, isso é seu. –Me mostrava o caderno com o rosto corado e abaixado. Ele estava envergonhado assim como eu.

 -Axel... hehe... –Eu estava pior.

Eu peguei o caderno de cabeça baixa. Eu fechei os olhos por causa da chuva. E então me lembrei de uns versinhos que eu e meu amigo, faz muito tempo atrás, de infância, estrema infância, fizemos:

“Quando estiver triste,

não hesite em procurar,

em qualquer canto,

seu amigo deve estar.

 

Quando não há luz,

não procure escuridão,

pois sempre a resposta,

estará no coração.

 

Se a saudade lhe bater

não fique triste não,

pois eu sempre estarei,

aí no coração”

 

Quando eu me lembrei desse verso, tentei me lembrar com quem eu fiz. Mas com quem eu fiz? Eu falei:

 -Axel... –Eu o-chamei.

Ele tinha ido embora. Eu somente via um vulto preto que desaparecia no horizonte chuvoso de verão.

Ele se foi. Mas disse Adeus.

É isso o que importa.

 


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