The Roxas Love escrita por Thata-chan


Capítulo 10
Capítulo 8 -Minha vida sem Axel.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, gostaram do cap. Anterior??



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Meu fim de semana não foi bom. Estava depressivo além de gripado. Voltamos da casa do nosso tio, no domingo de noite.

 -Roxas, Sora, lembre-se. A academia de artes marciais é amanhã às 6 da tarde, ok?

 -Tá. –Nós dois dissemos.

Eu dormi.

O dia amanheceu alegre, eu não.

 Cheguei na escola, com uma vontade de matar todos que viessem falar com migo.

Naminé chegou em mim e logo disse:

 -Oi roxas! Sabe, poderia me levar em casa hoje também?

Eu estava cheio de fúria.

 -Naminé, pra que quer que eu te leve?Você está no primeiro colegial! Deveria saber andar sozinha!Por que sempre eu? Peça ao sora, aquele preguiçoso!ah, que saco!

E sai bufando...

Ventus chegava e Luna também atrás de mim, já com convites fúteis.

 -Roxas!E aí? Mermão!-Ele dizia.

 -Roxas..Vamos, você pode me ajudar na lição de casa? –Luna estava um pouco mais calma do que ventus.

 -.... –Não queria dizer nada, pois se eu falasse ia dizer algo de baixo calão.

 -Eim? –Ventus disse.

 -Calem a boca, seus estúpidos! Não quero saber de vocês e nem de ninguém! –Uma lágrima saiu de mim e acho que ventus viu. Eu sai correndo.

As aulas eram um saco, os amigos eram um saco, minha vida é um saco!Ahhhhh!! Não aguento! Não aguento! Não consigo...minha vida sem um amigo... que fala e escuta, como eu gostaria de ter, ahhhhh! Eu não...não.... Eu sai da sala no meio da aula e fui para casa. Eu não vou suportar! Não vou! Não vou!

 Entrei no quarto tranquei a porta e fui ao banheiro tomar banho. A janela pequena no topo do banheiro, dava para escutar o que se passava na sala que era próximo da porta onde minha mãe e uma senhora estava, que dava embaixo da escada que ia ao meu quarto.

-Então, o que devo fazer? –Dizia minha mãe.

-Você não deve tocar no assunto com ele. As atividades extra-curriculares irão deixá-lo acomodado e ele não irá mais sofrer. Parece que aquele amigo era importante, não?

-Era muito importante, estou preocupada, e o pior, eles não tem nêm um mês de amizade, isso é um tanto estranho não Senhora?

-Amigos eternos, não tem data de inicio, nem duração, nem validade, se eles realmente são amigos, quando o outro voltar, ainda serão, talvez mais.

-Estou preocupada demais, nunca vi roxas em tal depressão.

-Não se preocupe, ele vai estar bem.

-Espero..... espero. –Minha mãe estava seriamente preocupada.

Meu banho, só tinha começado depois da conversa de minha mãe. Ela sinceramente se importava comigo. Mas porque estava desconfiando de minha própria mãe? Graças à ela eu existo, graças à ela que eu vivo, eu devo toda minha gratidão à ela. Apesar de suas alegrias antes de eu nascer foram interompidas pelo meu nascimento, (e eu me sinto culpado por isso) ela era muito legal, atenciosa, amiga, muito confiante.

 Não tinha motivos de ficar preocupado, ela era minha mãe.

Mas voltando ao axel, acho que devo estar exagerando, ele é só um amigo, só isso. Ele é um amigo legal e talz, mas acho que não devo sofrer desnecessariamente. É besteira, além disso, isso é coisa de menina. ¬¬’

 Eu estava no banho como eu disse, e cada gota que saía do meu chuveiro e se escorria pelo meu corpo, eram como fotos, eu estava lembrando delas. Eu olhava para cada uma, e via o reflexo do meu passado, e via que aos poucos, havia menos gotas escorrendo. Quando eu vejo o chuveiro não emitia gota nenhuma.

Ouvia de lá de fora, sora rindo. Ah, ele aprontou alguma dessa vez!

 -SoraAaaaaaaaaaaaaaa!!! –Eu estava revoltado. Podia acabar com qualquer momento do meu dia, mas não no meu banho, me deixe em paz pra sempre sora!Álias, com a presença dele, presumo que o horário de aula terminou. Hum....já sei oque vou fazer.

 Meu corpo não estava com sabão, sorte de sora, se não aquele babaca ia tomar uns tabefes!Ele de vez em quando desliga o registro só pra me irritar.

 Desci para a cozinha, vendo minha mãe com uma cara um tanto preocupada, depois eu teria de falar com ela, ou nunca. Comi alguns bolinhos de arroz com molho shoyu. Pois não estava com fome. Antes de ir pra tevê, como sempre fazia quando chegava em casa, peguei uma caixa que estava um tanto empoeirada, que me lembra os velhos tempos, onde eu tirava fotos quase todo dia, lembrava de minha infância, meus amigos, minhas alegrias, puxa, o tempo é curto, o tempo é o vilão de um animê, o tempo muda tudo, e eu queria voltar nele, para reviver as lembranças mais gostosas, mais doces, mais...infantis. Eu amava aquele tempo, quando não era preciso ser triste, ser delicado, eu era uma criança. Não tinha responsabilidades, não tinha..compromisso. Isso era o paraíso, o que mais se poderia fazer à não ser curtir sua vida estonteamente alegre, isso chegava á ser preguiçoso demais. Eu gosto de como as coisas eram, simples, cativantes, eram mais eu.

 Senti nessa hora, o sangue correndo em minhas veias, como se eu fosse mutante ou algo assim, eu estava todo arrepiado, mas porquê? Porque às vezes nós nos sentimos tão contrários ao nosso corpo? Aquelas perguntas que nada tinham a ver nesse momento foram adiadas. Eu carreguei aquela caixa até a sala, com passos leves, para que o tempo, assim como meus passos, não passasse. Era triste aquilo.

 Eu sentei no sofá, e antes de abrir, estava me concentrando como se estivesse me preparando para que algona minha caixa me surpreendesse. Era estranho, era muito estranho. Na verdade, não podia mas questionar sobre mim, na altura do campeonato, eu nem me conhecia mais.

 Abri a caixa. Um vento de poeira sobiu ao meu rosto, revelando o cheiro, que era ruim por sinal. Eu vi alguns álbuns de familia, e via alguns de infância. Mais um me chamou mais a atenção. Um com árvores, e flores com cores diferentes do normal, porque estavam no outono.

 Eu abri o album curioso. Não era comum esse meu interesse, ultimamente aprendi , que interesse não faz bem, só te faz triste, então me conti. Fechei os olhos por uns cinco segundos, e já estava concentrado de novo. Aquela hora não tinha sora para me atormentar. Ele estava com a minha mãe, fazendo compras.

 E abri o álbum novamente.

 


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