De um Jeito Diferente escrita por Beaa Lupin, Lily Potter


Capítulo 7
O Espelho de Ojesed


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meu amores!!! Espero que gostem desse capítulo, que ficou bem grandinho, e tenham uma ótima leitura!!



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POV. de Gina

"BATE O SINO PEQUENINO SINO DE BELÉM..." estava cantarolando indo para a aula de poções, e pra váriar, estava atrasada. Chego nas masmorras e Snape me olha com aquela cara de ódio dele.
– Menos 5 pontos pra Grifinória pelo o atraso da Srta. Weasley - diz ele.
– Ah qual é! É tempo de Natal Prafessor Snape, momento de alegria! - digo. - Só atrasei 2 minutos, não precisa ser tão severo assim! Me desculpe pelo atraso, não irá se repetir.
– Entre Srta. Weasley - diz ele meio perdido. - Vá se sentar, por favor, e espero que isso não se repita
– Me desculpe - digo me sentando ao lado de Harry.
– E menos 30 pontos para Grifinória.
– Trinta! - exclamo indignada.
– Menos 40 pontos para Grifinória - diz ele. - E se não se calar irá ser 60!
Recebi olhares feio de vários alunos a qual eu apenas murmurei um "desculpas".
– Você tem problemas mentais ruiva? - pergunta ele frio. - Nós fez perder 75 pontos!?
– Não foi por mal - digo de cabeça baixa. - Me desculpe.
– Que seja - diz ele ainda no mesmo tom.
– Pare de falar assim comigo - peço de cabeça baixa.
– Assim como? - pergunta.
– Desse jeito frio e grosso - digo enquanto anotava as informações que estava no Quadro Negro.
– Mas...
– Vai querer perder mais pontos pra Grifinória Sr. Potter? - pergunta o Morcego Velho.
Harry bufa e começa a escrever as informações, suspiro fundo, esse seria um longo dia.
Acabou a aula de poções, estava indo para a sala da Minerva com Mione e os dois (Harry e Rony), que agora não estavam mais bravos e agora riam de minha pessoa :
– Mas o jeito que falou com ele - dizia Ron. - Foi tão...
– Inocênte - diz Harry. - Mas e aí, como foi a sua detenção ontem?
– Foi bem até - digo. - Fiquei separando uns documento de sei lá quantos anos atrás.
– E você achou isso legal? - pergunta Ron confuso.
– Sim - digo. - Era as fichas dos alunos, você acredita que o Percy já ficou de detenção!?
– Não creio - diz Ron perplexo.
– Viu ! Foi legal - digo rindo. - Ah, Harry, eu achei de seus pais também
– Sério? - pergunta ele e eu acento. - Quero ficar de dentenção agora!
– Bobo - digo rindo. - Seu pai era pior que Fred e George! Era ele e mais três.
– Nossa - diz ele. - E minha mãe ?
– Não tinha muitas não - digo. - Ela era uma das melhores aluna que Hogwarts já teve.
– Brilhante - diz Harry parecendo maravilhado.
– Mudando de assunto - diz Mione. - Vocês vão passar aqui o Natal aqui mesmo?
– Sim - diz Rony. - Mamãe e Papai vão viajar para a Romênia visitar Carlinhos.
– E você Mi? - pergunto.
– Vou viajar com meus pais pra França - diz ela. - Já fiz as malas.
– Que menina rápida - brinco. - Mas e aí, já acharam alguma coisa sobre Nicolau Flamel?
– Ainda nada - diz ela. - Eu achei alguns livros para você ver, daí os dois te ajudando.
– Até parece que eu vou ler - diz Ron e ao receber o olhar de Mione contínua - Qual é Mi! Eu tenho coisas mais importantes para fazer nessa férias! E também não vou ficar estudando em plena férias!
– Obrigada pela ajuda Ron! Sou mutio grata a você - digo sarcástica. - Mas o Harry me ajuda, né Ocludo.
– Claro que ajudo Ruiva - diz ele rindo e me abraçando pela cintura.
– Larga minha irmã Potter - diz meu irmão.
– Desencalha Ron, abraça a Hermione aí - digo.
– Vai se fuder Ginevra - diz ele ficando escarlante.
– Ué a Mione quer um abraço também! - digo sorrindo divertida.
– Vai se fuder Ginevra - diz uma Mione escarlante rindo.
– Que saco! Parem de mandar eu me fuder! - digo.
– Calma Gina - pede Harry rindo. - Tem que ir devagar com as drogas
– Idiota ! - xingo.
– Boba - retruca o moreno, beijando minha bochecha.
– Desgruda vocês dois - diz Ron
– Vai plantar bananinha Ronald e me deixa em paz - digo sem deixar de abraçar o Harry.
– Acho que a mamãe não vai gostar de saber disso Gininha - diz Ron.
– Bom, vamos falar de algo mais saúdavel - diz Mione tentando mudar de assunto.
– Concordo com a Mi - diz Harry me puxando para mais perto de si.
– Que é isso Potter! Olha aqui... - dizia o ruivo.
– RONALD CALA A BOCA!! - grito e ele me olha assustado.
– Isso Ginevra ! Saía gritando - diz ele. - Acho que Merlim não te ouviu ainda
– Vou saír gritando mesmo - digo.
– Faça isso sua louca - diz ele.
– Vou fazer.
– Dá pra parar os dois ? - pergunta Hermione. - Quantos anos vocês tem ? Cinco ?
– Sim, por quê ? - respondo. - Algum problema ?
– Meu Deus! - exclma Harry gargalhando e logo depois assopra meus cabelos.
– Que foi ? Tinha algum bichinho? - pergunto mexendo em meu cabelo.
– Não, era pra ver se apagava o seu fogo - diz ele rindo sendo acompanhado por Mione e Ron.
– Vai se fuder! - digo saíndo de seu abraço. - Não te quero mais!
– Volta aqui Ruiva - diz ele me puxando devolta para seu braço.
– Saí moreno - digo tentando escapar, mas não consiguia, ele podia ser magricelo mais tinha uma força que só por Merlim.
Chegamos na aula de Transfigurações cinco minutos adiantados, me sentei junto com Mione e começamos a discutir sobre várias coisas. O dia se passou rápido, quando percebi Mione já tinha ido, agora restava só eu e os dois, estavamos indo em direção ao Grande Salão quando encontramos Hagrid levando dois grandes pinheiros
– Olá Hagrid - cumprimentamos o Meio Gigante.
– Quer ajuda? - pergunta Ron.
– Oi meninos, não precisa, muito obrigado Ron - diz o Hagrid.
– Está tentando ganhar uns trocadinhos, Weasley? - diz uma voz seca, Malfoy. - Quer virar guarda-caça quando terminar Hogwarts? A cabana de Rúbeo deve parecer um palácio comparada ao que sua família está acostumada.
Quando percebo Ron e Malfoy brigavam pelo chão, sem perber que Snape estava vindo em nossa direção, olhei em sinal de socorro ao Harry e ao Hagrid.
– Posso saber o que está acontecendo aqui? - pergunta o Ranhoso.
– Ele foi provocado, Professor Snape - explica Hagrid, defendendo Rony. - Draco ofendeu a família dele.
– Seja por que for, brigar é contra o regulamento de Hogwarts, Hagrid - disse Snape insinuante. - Quinze pontos a menos para Grifinória, Weasley, e dê graças a Deus por não ser mais. Agora, vamos andando, todos vocês.
Bufo irritada e vamos ao Grande Salão.
– Meu Merlim! Tudo é razão dele descontar pontos da Grifinória - diz Harry irritado.
– Eu ainda pego ele - diz Ron que ainda estava vermelho.
– Espero que pegue - digo respirando fundo.
– Odeio os dois - diz Harry. - Draco e Snape!
– Mas vamos esquecer isso - digo, mudando completamente meu humor. - Vamos animar que o Natal vem chegando!
– Você só pode ser bipolar - Harry comenta rindo.
– Idiota - digo com a famosa revirada de olhos. - Mas enfim ! Depois vamos para a biblioteca
– Ah não Gina - reclama Ron.
– Para de graça Ron - digo - Vai ser divertido.
– Super divertido! - ironiza ele. - Desde quando ficar enfurnado na biblioteca é divertido?
– É que você nunca esteve na biblioteca comigo - digo sorrindo marota.
– Tô com medo agora - os meninos dizen juntos.
– Idiotas - digo rindo. - Vocês agem como se eu fosse por fogo na biblioteca!
– Vai saber - diz Harry dando ombros. - Vindo de você nada me surpreende
– Ok! Fiquem aí e eu vou sozinha - digo me levantando. - Se eu for estuprada, assasinada, esquartejada ou qualquer coisa do gênero ! A culpa é de vocês por não irem comigo pra me proteger.
– Calma Ginevra - diz Harry rindo. - Espere a gente terminar de comer que já vamos com a senhorira.
– Vão logo - digo impaciente. - Não quero ficar enfurnada dentro da biblioteca por horas.
– Mas não foi você que falou que ia ser divertido? - pergunta Ron com as sombrancelhas arqueadas.
– Mas vai - digo confiante.
– Uhum, tão divertido quanto visitar a Tia Murriel no Natal - diz ele revirando os olhos.
– Aposto 5 galeões que vai ser divertido - digo estendendo a mão para o meu irmão.
– Aposto 5 galeões que vai chato - diz ele apertando minha mão
– Apostado! O Harry quem vai decidir - digo olhando pro moreno de olhos verdes.
– Não me coloque nisso - pede ele sorrindo divertido.
– Já foi - sorrio me levantando, puxando os dois. - Vamos então!
Fui andando com Ron falando em meu ouvido que não tinha terminado de comer seu ensopado e Harry só ria da situação. Chegamos a boblioteca e ficamos procurando, procurando, procurando e nada de achar algo sobre Nicolau Flamel.
– Vamos ver na seção reservada - sugere Harry. - A Mi comentou que tem uns livros lá também.
– Ok - digo suspirando cansada. - Vai lá Ron
Ron estava quase dormindo em cima dos livros levantou aos resmungos, o que me fez rir e ele apenas mostra o dedo pra mim e vai até a seção reservada, mas depois de alguns minutos volta ainda mais emburrado.
– E o livro? - pergunto esperançosa
– Precisa de um cartãozinho pra poder pegar - diz ele mau humurado.
– Ok então né! - digo dando os ombros.
Realmente uma coisa que eu aprendi em onze anos de vida é : Rony mau humorado não é boa coisa. Respiro fundo e falo :
– Acho melhor voltarmos - digo.
– Quero meu 5 galeões - cobra Rony.
– Calma aí moçinho - digo, mesmo sabendo que foi chato, queria a confirmação. - Harry, foi divertido?
– Foi legalzinho - diz ele não paecendo muito verdadeiro. - Mas foi tedioso
– Ok! Eu assumo, foi incrivelmente chato! Amanhã eu te pago - digo e meu irmão sorri vitorioso.
– Obrigado Gininha - diz ele apertando a ponta do meu nariz.
– Ou daqui uns anos sei lá - digo dando ombros e ele me olha assustado.
– Nananinanão Ginevra! Tem que pagar suas postas - diz Ron.
– Eu vou pagar! Só não sei quando ! - digo dando ombros.
– Te dou o prazo de um mês - diz ele.
– Ok Maninho até lá já vou ter te pagado - digo rolando os olhos para cima.
– Espero - diz ele.
– Você não confia em minha palavra? - pergunto me fingindo de ofendida.
– Não - diz ele rindo na maior cara de pau.
–Eu sempre pago minhas apostas - garanto.
– Depois de séculos - ele murmura.
– Mas sempre pago! - insisto.
– Dá pra pararem de discutir! - pede Harry. - Como conseguem viver na mesma casa sem que haja um assasinato?
– Meu caro amigo - diz Ron dando tampinhas em seu ombro. - Eu sempre me pergunto isso.
– Não é pra tanto - digo rindo. - Eu nunca machucaria meu irmão - o abraço, passando meus braços ao redor de sua cintura. - Não seriamente.
– Saí daqui sua Peste - brinca ele me empurrando.
– Viu ! Eu vou te abraçar e você me empurrar, daí quando eu vou abraçar alguém que me queira você tem ataque de ciúmes - brinco com ele cutucando sua barriga
– E esse alguém é meu melhor amigo! - diz Ron se esquivando, e logo percebo que chegamos no retrato da Mulher Gorda.
– E qual é o problema? - pergunto arqueando as sobrancelhas. - Coração de Dragão - o quadro se abre, revelando o Salão Comunal.
– Não quero ver meu melhor amigo agarrando minha irmãzinha - diz Ron entrando e logo se sentando em uma poltrona perto da lareira.
– Eu não agarro ela! -diz Harry em sua defesa.
– Só saem por aí abraçados - diz Rom revirando os olhos.
– Maninho, quer ver o que é agarrar de verdade? - pergunto marota, e só pelo meu olhar ele já sabia o que eu iria fazer.
– Nem se atreva Ginevra - diz ele severo. - Quer saber! Vou subir dormir. Boa noite!
– Boa noite meu Amor - digo lhe mandando um beijo.
– Boa noite capeta - diz Ron ainda emburrado.
– Idiota - digo.
– Chata - retruca.
– Retardada
– Imbecíl
– Burra
– Sonso
– Songamonga
– Estúpido
– Vaca
– Jumento
– Gorda
– Teu cú
– Vadia
Essa foi a gota da água, avançei em cima de Ron mas Harry me pegou pela cintura.
– Meu Deus do céu! - diz Harry que parecia irritado - Estão pior que cão e gato! Ronald, respeite sua irmã! E Ginevra, respeite o seu irmão também!
– Boa noite - diz Ron seco subindo para o dormitório.
– Boa noite Harry - digo tentando saír de seus braços, mas ele me detem.
– Por que você e o Ron brigam tanto? - pergunta ele
– Eu... Não sei - respiro fundo. - A gente nunca foi de ficar brigando sabe, tinha os desentendimentos, mas não como hoje, eu sempre briguei mais com Percy e com Bill.
– Por? - pergunta curioso.
– Percy era mandão, e certinho entre outras coisas ! E nunca me deixava fazer nada - digo irritada. - Bill é simplismente o irmão que todos iam querer ter, ele é descolado e brincalhão
– Então por que brigavam?
– Ele me tratava como uma bonequinha de porcelana - digo dando ombros. - E isso me estressava.
–Entendi.
– Carlinhos sempre esteve me tratando como igual, me deixava voar com sua vassoura, claro que isso era longe dos olhares da mamãe e dos meus outros irmãos, mas depois que atingiu a maior idade e terminou os estudos foi para Romênia treinar dragões - explico meio triste, tinha saudades do meu irmão. - E Fred e George, sempre foram os mais próximos de mim, depois do Rony é claro, sempre ajudava eles a pegarem alguma peça em Percy, deve ser por isso que ele me odeie tanto - rio ao lembrar da cara de desgosto de Percy.
– E Rony?
– E gente cresceu praticamente grudado, eramos uma espécie de Fred e George, mas não somos gêmeos, e eu não sei o que fez a gente se tornar assim, eu sei que provocando ele eu não ajudo, mas...
– Mas ele também não colabora - concluí Harry.
– Isso - digo suspirando. - Eu tento ser legal com ele, mas... É meu jeito de ser, eu tento mudar quem eu sou, mas não adianta.
– Acho que você não deveria nem pensar em mudar - diz ele se aproximando mais de mim, colocando uma mecha de cabelo atrás de minha orelha. - Todos amam esse teu jeitinho meigo maroto de ser.
Dou um sorriso e lhe beijo na bochecha e sinto meu rosto ferver, e vejo um leve rubor em suas bochechas :
– Obrigada Harry - digo sorrindo envergonhada. - Vou dormir, foi um dia e tanto hein!
– Pois é, vai lá Princesa - diz ele acariciando meu cabelo.
– Princesa? - pergunto sentindo meu rosto esquentar.
– Err... Bom... É que...
– Não precisa se explicar - digo rindo. - Boa noite Princípe
Lhe beijo na bochecha novamente e subo correndo as escadas meio desengonçada...

POV. de Harry

Observo Gin subir as escadas, fico com um sorrisinho idiota no rosto, e em um gesto ainda mais idiota passo minha mão no bochecha onde ela havia me beijado duas vezes, respiro fundo e subo para meu dormitório.
Acordo com alguém me chaqualhando :
– Anda Harry! Acorda, vai menino! Acorda - falava a voz melodiosa, Gina.
– Humm, já vou - digo me virando do outro lado.
– Anda preguiçoso! - ela argumenta rindo. - Vamos lá Princípe.
– Calma Princesa, me deixe dormir mais cinco minutos - digo abafando a risada.
–Vamos logo Criatura! - diz ela parecendo emburrada.
Ela começa a argumentar para eu levantar, então a puxo e ela caí em cima de mim, fazendo nossos rostos ficarem a milímetros de distância.
– Me solta Harry - choraminga.
– Dorme aqui comigo - peço fazendo carinha de Hipogrifo perdido.
– Feliz Natal dorminhoco - diz ela sorridente.
– Feliz Natal ruiva - digo acaricíando seu rosto.
– Vamos? Não quer abrir seus presentes? - pergunta ela marota.
– Eu ganhei presentes? - pergunto surpreso e maravilhado, afinal, os Dursley nunca lembravam de mim no Natal.
– Claro que ganhou ! - diz ela sorrindo. - Vem vamos !
Ela saí de cima de mim e me puxa pela mão para fora do dormitório, vejo que Ron estava lá vestindo um suéter cor de tijolo.
– Feliz Natal Harry - deseja Ron.
– Feliz Natal Ron - digo sorrindo.
– Vocês demoraram hein - diz ele desconfiado.
– Vai começar denovo Ronald ? - pergunta Gina frustrada.
– Ok, ok - diz Ron, elevando as mãos para cima em sinal de redenção.
– Se acertaram ? - pergunto deixando a felicidade transparecer em minha voz.
– Sim ué! Não vivo longe dessa ruiva - diz Ron abraçando a irmã.
– Ok Ron eu te amo, mas vamos logo abrir os presentes - diz ela sorrindo de orelha a orelha.
Por incrível que pareça, eu ganhei um suéter verde da mãe dos Ruivos, a Sra. Weasley, senti um enorme carinho pela Senhora que conheci na plataforma, ganhei Sapos de Chocolates de Hagrid, um livro da Mione, Ron tinha me dado Feijãozinhos de Todos os Sabores, e Gin me deu um ursinho de pelúcia, que por um caso era muito fofo, o ursinho branco segurava um coração azul, onde estava gravado meu nome.
– Gostou? - pergunta ela indecisa.
– Eu... Eu amei Gin ! Obrigado - digo a abraçando fortemente e ela me abraça de volta. - Mas eu não comprei nada pra você.
– E quem disse que tinha? - pergunta ela com uma sobrancelha elevada.
– Mas...
– Sem mas Potter ! - diz ela se fingindo de brava.
Me lembro do feitiço que Minerva tinha ensinado e agradeço mentalmente por me lembrar disso.
– Já volto - digo subindo correndo para o dormitório.
Chegando no dormitório, pego uma pena e murmuro o feitiço, fazendo a pena virar um belo Lírio, desço com a flor atrás das costas.
– O que você foi fazer lá ? - pergunta Gina e eu lhe entrego o Lírio. - Mas...
– Sem mas Ginevra - digo imitando sua pose severa. - O mínimo que eu podia fazer !
– Obrigada Harry !!! - diz ela me abraçando, quase me sufocando, não que eu esteja reclamando eu adorava abraçar essa menina.
– Disponha Lírio - digo sorrindo.
– Eii, eu super apoio vocês - diz Ron revirando os olhos. - Mas tem mais um presente pra você Harry
Ele me entrega o embrulho que continha um bilhete : "Seu pai deixou comigo antes de morrer. Está na hora de devolvê-la a você. Use a bem. Um Natal muito feliz para você!", fico confuso confuso mas mesmo assim abro o embrulho, revelando uma capa :
– Uma capa? - pergunto confuso vestindo a capa.
– Harry! - exclama Ron. - Seu corpo sumiu!
– O que? - pergunto e olho para meu corpo que estava invisível.
– É uma Capa da Invisíbilidade - diz Gina maravilhada.
– Uau - murmuro.
– Agora da para irmos na secção reservada! - diz Gina.
– Ah não! Vão vocês, eu vou ficar - diz Ron emburrado.
– Ok! - diz Gin pegando minha mão. - Vamos Harry
Gina me puxa para fora do retrato, ouço a Mulher Gorda reclamar mas nem do ouvidos, coloco a capa sobre mim e ela. Não sabia que a capa poderia ser tão quente, e o perfume floral de Gina parecia cada vez mais forte. Chegamos na biblioteca tentando fazer não muito, mas era quase impossível, as vezes Gin tropeçava o que arrancava risada dos dois, até eu mesmo tropeçava.
Procuramos, procuramos e procuramos, e nada de Nicolau Flamel.
– Acho melhor a gente ir indo - diz Gina se aproximando de mim.
– Também acho - digo cansado.
– Vou matar a Mione quando ela voltar - brinca ela .
– Vamos matar ela - digo entrando na brincadeira e me aproximando dela.
Nossos rostos estavam a menos de dois dedos de distância, tombei minha cabeça para a esquerda, e me aproximei lentamente, já sentia sua respiração, sem saber o que fazer desci minhas mãos em sua cintura com cautela, com medo de fazer algo de errado, estavamos para colar os lábios quando ouvimos um barulho, nos separamos brutalmente e vimos que o lampião que usavamos para iluminar o local estava no chão, peguei a capa e cobri a gente e saímos de fininho tentando não chamar a atenção do Zelador Filch, que já estava nos procurando. Entramos numa sala vazia, que continha apenas um espelho, por um momento pensei em ter visto meus pais, tirei a capa sobre mim e fui de encontro ao espelho, ignorando completamente os sussuros de Gina, olhei para o espelho e me vi entre meus pais, eles sorriam para mim, e fiquei me perguntando se aquilo era real, olhei para Gina que mantia o olhar fixo no espelho.
– Gin você vê os meus pais? - perguntei esperancoso.
– Eu vejo... Eu mais velha, com dois meninos e uma menina e ... - sua voz morreu e arregalou os olhos corando furiosamente.
– Vê mais o que? - pergunto ancioso.
– Minha família, Ron e Mione com uma menina e com um menino, você também está - diz ela com a voz trêmula. - Será que mostra o futuro?
– Não - digo meio triste. - Não podia, pois de qualquer forma meus pais estão mortos
Ela suspira e me abraça, eu apenas retribuo, ficamos assim por um bom tempo, estava tão perdido em meus pensamentos que nem notei que havia mais uma pessoa naquela sala.
– Boa noite - sauda uma voz calma, fazendo eu e Gina nos separarmos rápidamente. - Oh, me desculpe assustá-los - diz Dumbledore. - Vejo que encontraram o espelho de Ojesed
– Eu não sabia que se chamava assim, professor - digo.
– Mas espero que a essa altura você já tenha percebido o que ele faz? - pergunta Dumbledore sereno.
– Bom... Me mostra a minha família - digo olhando mais uma vez para o espelho.
– E mostrou Gina feliz com sua família - diz Dumbledore dando uma piscadela pra ela. - Agora vocês são capazes de concluir o que o espelho mostra para todos nós? - sacudi a cabeça negativamete.
– Mostra nossos desejos - diz Gina.
– Sim e não Srta. Weasley - diz ele com um sorriso calmo. - Mostra-nos nada mais nem menos do que o desejo mais íntimo, mais desesperado de nossos corações. Harry, que nunca conheceu sua família, a vê de pé a sua volta. Porém, o espelho não nos dá nem o conhecimento nem a verdade. Já houve homens que definharam diante dele, fascinados pelo que viam, ou enlouqueceram sem saber se o que o espelho mostrava era real ou sequer possível. O espelho vai ser levado para uma nova casa amanhã, e peço que vocês não voltem a procurá-lo. Se algum dia o encontrar, estará preparado. Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver, lembre-se. E agora, por que vocês não põem essa capa admirável outra vez e vai dormir? E aliás Srta. Weasley, ficarei bem contente se seu desejo se realizar.
– Mas professor, e se a pessoa não tivesse nenhum desejo? - pergunta Gina que estava bem escarlante.
– Ele apenas verá ele mesmo - diz o professor. - Mais alguma pergunta?
– O que é que o senhor vê quando se olha no espelho? - pergunto curioso.
– Eu me vejo segurando um par de meias - diz Dumbledore sorrindo. - As meias nunca são suficientes. Mais um Natal chegou e passou e não ganhei nem um par. As pessoas insistem em me dar livros. Agora se me derem licença, Boa Noite !
Ele saí cantarolando uma músiquinha Natalina, me fazendo rir juntamente com Gina. Fomos para o Salão Comunal, me despedi de Gina e subi dormir me perguntando se era realmente aquilo que Dumbledore via.


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Notas finais do capítulo

Good Night! Mais um capítulo, um pouco mais grande que o normal, com uma briguinha básica dos irmãos ruivos! Harry e Gina se aproximando cada vez mais...Deixe aí nos comentários o que acharam! Por favor leitores lindos...Beijos e byee ♡



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