Encounter escrita por Sak Hokuto-chan


Capítulo 5
Still Of The Night


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelas revisões todas, Orphelin, le carneiro-beta~



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Capítulo V

In the still of the night
I feel my heart beating heavy
Telling me I gotta have more

Now I just wanna get close to you
Feel your body heat

Still Of The Night - Whitesnake

***

Havia um rapaz com uma tatuagem de escorpião ressabiado, um rapaz de vibrantes cabelos vermelhos distraído e centenas de pessoas sendo deixadas para trás conforme os dois caminhavam.

Milo ainda não havia entendido o que levara Camus a resolver ir ao festival pelo simples fato de ele não ter explicado nada. Não que Milo estivesse desapreciando a companhia. Aquilo só era... incomum.

— Hmm... Está tudo bem? – arriscou, ao se aproximarem de uma área mais isolada de pessoas e mais repleta de árvores. O som da banda que tocava era alto por ali, mas, ao menos, podiam se entender sem a necessidade de elevarem a voz.

O rapaz de vibrantes cabelos vermelhos assentiu, parecendo desinteressado.

— E aí – Milo prosseguiu, lembrando-se do comentário de Afrodite na praça –, o que houve para você resolver sair comigo hoje? Digo... pra um lugar tão barulhento e lotado...

— Soube que você tem dado trabalho e que tem precisado de atenção.

Milo trincou os dentes para não começar a praguejar maldito, Aiolia. Eles não tinham conversado sobre o atrevimento de Aiolia em ligar para Camus no meio da noite anterior. Dizendo que estava ocupado estudando, Camus tinha simplesmente encerrado a chamada em sua cara.

— Não é verdade!

— Tem certeza? – perguntou Camus. – O que você estava aprontando ontem, então?

— Nada! Você sabe que o Aiolia se aborrece à toa... Eu brinquei com ele e o infeliz resolveu descontar, importunando você.

— O que eu sei é que ele conhece você o bastante para supor o que supôs, Milo.

— Aff... – hesitou, sabendo que Camus tinha razão e, portanto, que estava pisando em cima de uma fina camada de gelo. – Bom, okay, eu não acharia ruim se você me desse mais atenção, mas não fiz nada de errado ontem. Eu bebi algumas doses, achei que tinha perdido minha camiseta e, daí, acabei encontrando ela no carro do Deba depois. Nesse intervalo, eu posso até ter assediado o Mu, pra surtar o Aiolia, na brincadeira.

Camus ponderou, associando o nome Mu ao rapaz de cabelos cor de lavanda que conhecera na praça, e tirou suas próprias conclusões acerca de Aiolia surtar por causa dele.

— Milo, eu sempre deixei claro que não me incomoda que você saia sozinho e que se divirta com seus amigos, sobretudo para lugares que não me agradam.

Mas...?

— Não tem mas, assim como não vai ter mas nenhum de sua parte que possa me convencer do contrário, caso eu perceba que tudo isso é um erro.

— Credo, Camus! Como se eu desse motivos pra isso. Eu sei que estou me adaptando a esse negócio de relacionamento, já que faz pouco tempo que nós... Ah, não me olhe desse jeito, não! É claro que nós estamos namorando. Apesar de não parecer, eu sou um cara sério, viu?

— Eu não teria dado uma chance a você se duvidasse disso.

— Agora. Porque, antes, você me deu um bocado de foras...

— De qualquer forma – disse Camus, ignorando o comentário anterior e virando-se na direção do som –, a multidão não me agrada, porém gosto das músicas.

— E quanto a mim? – inquiriu Milo, com um sorriso amplo, mesmo sem esperar uma resposta. Camus não era dado a sentimentalismos.

Por um momento, o rapaz de vibrantes cabelos vermelhos o observou de cima a baixo. Em seguida, aproximou-se, retirando os cachos de Milo de cima dos ombros, sentindo a maciez dos fios dourados sob os dedos. Seus lábios se encostaram na têmpora de Milo, deslizando pela maçã do rosto dele e passando pela linha do maxilar.

Quando Camus alcançou a boca, Milo já estava com os olhos fechados.

*

Havia um rapaz de cabelos compridos, um rapaz de olhos azuis que pareciam verdes e nenhum espaço identificável entre eles.

Os dedos de Mu estavam enredados naqueles cabelos bagunçados e, de algum modo, as mãos de Aiolia tinham trilhado um caminho sob sua blusa, envolvendo sua cintura com claro interesse, deslizando-as por suas costas e explorando seu abdômen pálido.

O contato fazia o rapaz de cabelos compridos estremecer. Arrepios correndo por sua espinha dorsal. A pele estava sensível demais àqueles dedos gelados apreciando cada centímetro de seu torso, pelinhos quase invisíveis eriçados por seus braços.

Aiolia reparou que os músculos de Mu não eram tão delineados e aparentes quanto os seus, embora ele não fosse, nem de longe, tão franzino quanto a blusa que vestia fazia parecer. O abdômen dele era firme e quente sob seu toque. Estava difícil para Aiolia controlar seus impulsos. Mesmo assim, ele tentou a fim de não assustar Mu.

Entretanto, ao sentir aquela boca rosada traçar uma linha de beijos por sua mandíbula, descendo por sua garganta, Aiolia acabou apertando os quadris do rapaz de cabelos compridos com tamanho entusiasmo que deixaria marcas. Quando a língua quente e úmida pressionou sua jugular, Aiolia o envolveu com vivacidade, girando o corpo de Mu para que trocassem de posições, empurrando-o contra a árvore.

O impacto de suas costas na árvore não foi brusco. O ofego surpreso que Mu soltou foi por sentir o corpo do rapaz de olhos azuis-ou-verdes pressionado mais forte do que antes contra o seu; ia desde o tórax até a coxa que ele acomodou entre as suas. Aiolia chegou a fazer menção de se afastar um pouco – talvez achando que tinha exagerado na investida –, mas Mu virou o rosto, buscando a boca dele com a sua, e o manteve no lugar.

O ato ampliou o vigor já elevado de Aiolia. Mu acompanhou o quanto pôde até que precisou romper o beijo, dando uma mordida de leve no lábio inferior dele, pertinho do piercing. Aiolia sorriu e murmurou qualquer coisa sem sentido em seu ouvido, os lábios encostando em seus brincos e o calor da respiração fazendo com que Mu contivesse um gemido com dificuldade. Em vão, pois a mão de Aiolia alcançou seu tórax e foi impossível não deixar escapar um gemido baixinho ao sentir aquele polegar um pouco áspero resvalar sobre seu mamilo sensível.

Foi nesse ritmo que Mu percebeu, atordoado, que havia duas músicas tocando: a da banda, que se apresentava no festival, e outra estranhamente próxima deles.

— Ahn... Acho que é o seu celular... – falou antes de apoiar o rosto na curva do ombro de Aiolia, lugar que estava virando o seu favorito, e respirar fundo aquele perfume que o fazia pensar em dias ensolarados. – Aiolia? – chamou, levantando a cabeça ao perceber que ele mal parecia ter lhe ouvido, empenhado como estava em explorar suas costas, e que o celular persistia tocando.

— Hmm? – fez o rapaz, encarando-o com os olhos verdes-e-azuis vidrados e o rosto ruborizado.

Mu sorriu para ele, sabendo que suas faces deveriam estar tão afogueadas quanto as dele.

— O celular... – repetiu. – Não vai atender?

— Ah... – balbuciou Aiolia, pestanejando ao enfim perceber o que estava acontecendo. Tateou os bolsos das calças jeans à toa, absorto como estava, com os olhos fixos no rosto de Mu. – Eu... Você... Tsc, dane-se!

E avançou em Mu, deslizando as mãos pela parte de trás do pescoço dele para puxá-lo de volta para si e chocar seus lábios de um jeito que foi quase desajeitado. O celular permaneceu tocando e Aiolia o ignorou sem a menor dificuldade.

O rapaz de cabelos compridos teve a sensação de que estavam se esquecendo de alguma coisa que não se resumia a atender ou não o celular, mas aquele beijo era tão voraz, como nada que já tivesse provado, que acabou deixando para lá.

O que não adiantou, visto que, menos de dois minutos depois, ouviram uma voz feminina chamar em alto e bom som:

Aiolia! Eu sei que você está por aqui... Posso ouvir o toque do seu celular...

Mu escapou dos braços que o envolviam tão rápido, antes que ela pudesse vê-los naquela situação comprometedora, que Aiolia quase se desequilibrou sozinho.

Aí, Aiolia se virou e quase caiu de fato porque a garota – que Mu reconheceu como sendo aquela de saia escocesa da noite anterior, embora, dessa vez, ela estivesse usando calças – chegou correndo e pulou em seu colo.

O rapaz de cabelos compridos considerou muito duvidosa aquela atitude, mas ficou em silêncio. Preferiu abraçar a si mesmo, consciente do vento frio que fazia agora que não estava envolvido pelo calor de Aiolia.

— Você está ficando surdo, Aiolia? – ela ralhou, sacudindo-o pela gola da camiseta. – Por que não atende o celular? Shiryu, Hyoga, Shun e o outro estão doidos atrás de você... Daqui a pouco, a banda sobe ao palco.

— Ah, esqueci – respondeu ele, segurando os pulsos dela para que parasse de sacudi-lo, dando um passo automático para trás a fim de melhor observá-la. Não parecia sóbria.

Ela comprovou isso ao se desvencilhar dele, esquecendo-se do foco da conversa, e abrir o zíper da jaqueta que usava para mostrar a ele o que havia por baixo.

— Olha! Que tal meu corpete novo?

— Shina! – foi a vez de Aiolia ralhar, seu rosto corando por Mu estar presenciando aquela cena. – Não faça isso do nada... As pessoas podem entender errado – reclamou, indicando Mu com um menear de cabeça.

Infelizmente, Shina bêbada tinha menos bom senso do que Aiolos. Ela foi até o rapaz de cabelos compridos, abrindo a jaqueta para ele igual tinha feito para Aiolia, e indagou alegre:

— Que tal?

Mu a encarou boquiaberto. Não era todo dia que uma garota lhe mostrava o decote, pedindo sua opinião. O tal corpete se ajustava ao corpo dela com perfeição, deixando o contorno superior do busto empinado à mostra. Não era nada exagerado, o que não impediu Mu de enrubescer.

— Shina! – chamou Aiolia, outra vez, puxando-a para longe de Mu. – Está ótimo em você – elogiou, fechando o zíper da jaqueta dela. – Pode me fazer um favor? Vá avisar a banda que estou indo, ok?

Ela os observou com desconfiança, com aqueles olhos claros e felinos, e deu de ombros, afastando-se em passos rápidos.

— Foi mal por isso – desculpou-se Aiolia, segurando a cintura do rapaz de cabelos compridos.

— Não tem importância. É que ela parece ser a única garota que tem liberdade para encostar em você quando quer, o que é curioso – justificou, lembrando-se das outras garotas que vira interagir com Aiolia antes. Nenhuma delas se atrevera a tocar nele, tal como não se atreveram a tocar em Afrodite.

O rapaz de olhos verdes mesclados de azul fez uma careta.

— É um nível de intimidade que ela sempre teve... não dá pra tirar dela – esclareceu, aproximando seus rostos. – Shina é minha prima.

— Ah – fez Mu, sentindo-se aliviado. Bom, um pouco aliviado, pelo menos. Primo era um grau de parentesco fácil de ser ignorado, mas não quis comentar isso.

— Você ainda não foi para o palco? – indagou Milo, aparecendo do nada e dando o maior susto nos dois. – Trate de ir já! Cansei desse povo ligando no meu celular atrás de você!

— Aww... – Aiolia resmungou, tirando a própria jaqueta de couro e colocando-a sobre os ombros de Mu. – Não tem problema – garantiu, tão logo ele tentou protestar. – A última coisa que vou sentir é frio, tocando bateria. A droga é que vai levar uma hora inteira...

O rapaz com a tatuagem de escorpião revirou os olhos e deu as costas para eles, distanciando-se alguns metros na medida em que alertava Aiolia de que ele tinha um minuto antes de ser arrastado até o local da apresentação.

Mu sorriu, seus braços envolvendo os quadris de Aiolia para aproveitar os últimos segundos do calor daquele corpo, e murmurou no ouvido dele:

— Assim que tudo isso passar e você ficar livre... – Mordiscou o lóbulo da orelha de Aiolia, o dedo indicador deslizando pelo cós das calças dele até parar em cima do botão, e assegurou: – Estarei esperando bem aqui.

O queixo de Aiolia caiu em surpresa. Contudo, se Mu ia ou não abrir o botão de suas calças, ele ficou sem saber porque Milo escolheu aquele exato instante para cumprir a ameaça de levá-lo dali.

— Detesto ser um empata-fodas, mas acabou o tempo e estão me ligando, de novo, atrás de você! – esbravejou, sem se preocupar por atrapalhar algo, afinal, também tinha sido interrompido em seu momento particular com Camus.

O rapaz de olhos verdes muito azuis tentou escapar sem sucesso. Fez um beicinho emburrado ao ver Mu acenar para ele com um pirulito que tinha encontrado no bolso de sua jaqueta, sorrindo com inocência – como se não tivesse acabado de abalar os nervos de Aiolia.

— Você pretende tocar a bateria com isso aí? – Milo quis saber, apontando o baixo-ventre de Aiolia em repreensão, arrastando-o pelo braço.

— Eu deveria era bater isso aqui na sua cara, mas era capaz de você gostar...

Eles foram o caminho inteiro trocando insultos e esbarrando nas pessoas. Mu seguiu atrás deles sem pressa, vestindo a jaqueta direito e pensando no que fazer durante aquela hora. Queria ver Aiolia tocar, porém não aguentaria ficar próximo ao palco por tanto tempo devido ao som alto. Ficar de vela entre Milo e Camus não era uma possibilidade. E suspeitava que não adiantaria procurar Afrodite, que era capaz de não estar sozinho àquela altura.

Quem sabe, comprasse alguma bebida sem álcool...

*

Havia um rapaz de cabelos compridos, uma fila imensa de pessoas em frente a um quiosque de bebidas e um rapaz de olhar solene.

— Sorte a minha ser fácil identificar você de longe, pelo cabelo.

— Shaka? – Mu se surpreendeu, outra vez naquela noite, ao ver seu melhor amigo se aproximar enquanto estava na fila. – O que faz aqui? Por quê? Como?

Shaka se empertigou, lançando um olhar avaliativo ao redor. Se fosse outra pessoa que não gostasse daquele tipo de ambiente, como sabia ser o caso de Shaka, Mu acharia que ela estaria se sentindo deslocada ou, até mesmo, intimidada ali. Mas não Shaka, que sequer estava visualmente desajustado, pois, apesar de suas roupas serem claras, tinha os cabelos longos como boa parte dos que caminhavam pelo lugar.

Após olhar ao redor, Shaka fez uma expressão que Mu reconheceu como sendo de pura reprovação, passando a desconsiderar tudo o que acontecia à volta.

— Você esteve o dia todo se comportando de maneira tão... atípica, que quis averiguar pessoalmente o motivo.

— Ahn... – Mu vacilou, achando prudente abandonar a fila e ir conversar com Shaka em algum local distante da balbúrdia antes que ele se aborrecesse por ter que falar alto. – Eu atrapalhei você hoje, ou algo assim? – perguntou, olhando na direção em que sabia estar o palco onde Aiolia tocava, guiando-os no sentido oposto.

— Não, apenas esteve disperso o suficiente para me deixar intrigado.

— Ah, eu te contei a razão... Eu estava pensando nesta noite, como seria...

— E as suas expectativas estão sendo atendidas?

Mu suspirou e sorriu. Não deveria ter mencionado Aiolia e o festival para Shaka tão cedo. Só que, bem, era difícil não contar as coisas para Shaka, que era superexigente.

— Está preocupado comigo por ser raro eu me interessar por alguém?

Shaka parou de andar e estreitou os olhos azuis por detrás da franja comprida.

— Eu vim para cá com o Ikki – disse, por fim explicando como tinha ido parar no festival, ignorando a questão feita por Mu. – Ele estava com pressa porque avisou à banda dele que não conseguiria chegar para tocar, mas acabou retornando de viagem a tempo.

— Oh – fez Mu, ligando os eventos sozinho. – O substituto temporário dele é o Aiolia, não é? – Impressionante como o mundo era pequeno. – E, quando o Ikki mencionou isso, você resolveu especular sobre o Aiolia, certo?

— Você precisa admitir que ele não tem uma fama agradável.

— A fama nem sempre faz jus à pessoa... – explanou Mu com cuidado, sabendo que não teria argumentos para contestar ninguém, uma vez que conhecia Aiolia há cerca de 24 horas.

O ponto era que Shaka devia ter total ciência disso, pois apoiou as costas no tronco de uma árvore próxima, cruzou os braços e passou a encará-lo, perscrutando suas reações.

Mu voltou a suspirar. Certo! Sabia a idade, o signo e que Aiolia gostava de massagens e de estourar plástico-bolha – coisas não exatamente significativas no sentido de ajudar a conhecê-lo a fundo. E não havia nada que pudesse fazer a respeito. A ocasião que compartilharam no carro dos gêmeos foi gasta com assuntos randômicos, sem que nenhum deles se aprofundasse em temas pessoais.

— Para ser sincero, estou mais inclinado a concordar com a opinião do irmão dele, sobre Aiolia ser adorável, do que a acreditar em tudo o que dizem por aí.

Shaka comprimiu os lábios diante daquele adorável tão incompatível com o que tinha ficado sabendo.

— E, mesmo que seja verdade, não há necessidade de se aborrecer com isso, Shaka... Eu sei me cuidar, não é?

O rapaz de olhar solene aquiesceu devagar. Não era somente a fama de Aiolia que o incomodava naquela história. Para quem quase nunca se envolvia com alguém, Mu parecia estar indo rápido demais sem nem conhecer direito a outra pessoa. Esse era o maior problema aos olhos de Shaka.

— O que é que você viu nesse rapaz, Mu? Sei que ele tem uma aparência muito boa, por mais que não seja o tipo de coisa que faz diferença para você. Então, diga-me: o que ele tem de tão interessante?

— Eu... – Mu olhou para baixo, pensativo. – Eu só... eu me sinto confortável com ele, entende? Isso vai soar bobo, mas ele me faz sorrir com facilidade – declarou, sem perceber que estava sorrindo por falar de Aiolia. – Ele me faz bem, é inusitado...

Além disso, Aiolia dava uns beijos que, ahn, era melhor nem expor para Shaka. Seria informação demais daí.

— Não vá me dizer que está apaixonado.

Mu balançou a cabeça em negativa. Não, não estava.

Não que descartasse a possibilidade de isso acontecer com o tempo, de modo natural, considerando tudo e o quanto Aiolia o atraía – algo que, por ora, Shaka também não precisava saber.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Yay, outro gold saint na história~ No próximo capítulo tem mais... ♥ Mas, por enquanto, que tal este capítulo aqui?

Semana passada eu postei a parte dois e final da fic "Numa Tarde Qualquer". Pra quem gosta de Aiolia x Mu, mas ainda não viu, dê uma olhadinha :3

Obrigada aos queridos Wolf White, reneev, Bakanda, Amore, Suh, reiminia, Orphelin, Kass, MilaScorpions, Svanhild e Bloody Rose pelos comentários ♥

P.S.: "Shiryu, Hyoga, Shun e o outro", sim. Cansei do narrador do anime dizendo "Seiya e os outros", então aproveitei uma treta aí da Shina pra essa vingancinha... :~



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