Since Hate escrita por natyL


Capítulo 8
1 Hot e meio


Notas iniciais do capítulo

Oi gatinhaaaas,
O capítulo de hoje é dedicado à Mar Delena Forever, que sempre me apóia e comenta, e à Vivian Rocha que comentou o capítulo passado, obrigada pelo incentivo meninas!



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—Stefan?- o olhei e vi sua sobrancelha se arquear em dúvida, mas logo ele viu a figura morena, alta e forte correndo em nossa direção e a então a sua surpresa apareceu.

—Damon?- disse em voz alta.

Olhei por cima do ombro e vi Damon parado, braços cruzados e respiração acelerada.

—Elena?- me chamou, então me soltei de Stefan, que ainda me segurava pelos braços, o olhei.

—Sim?- perguntei risonha, ainda divertida pela correria de antes, logo Damon me puxou pra perto dele de maneira abrupta e ligeira.

—Damon, o que faz essa hora correndo pelo castelo?- Stefan perguntou um tanto tenso.

—Me divertindo com minha esposa, e você?- perguntou com asco em voz.

—Indo ver sua esposa, é claro! Mas a encontrei no meio da trajetória- sorriu sarcástico, Damon não gostou de saber de disso.

—Agora que já está aqui, poderia falar logo o que queria ao ter com ela- Ele me puxou para seus braços, eu estava meio tonta.

Os irmãos se provocavam desde o dia no jardim com o meu atual sobrinho e Stefan- meu cunhado- , Damon sempre com seu ciúmes doentio e Stefan sem um motivo mais plausível que tirar a paciência do irmão à prova.

—Elena- fez uma breve reverência e logo em seguida caçou minha mão e a beijou.

—Quanta cordialidade!- sorri para ele e senti Damon travar mais ainda logo atrás de mim.

—Aprendi com Daniel, princesa- seu sorriso aumentou.

Foram apenas os meus ouvidos ou alguém mais notou que ao me chamar de princesa ele não se referia ao título?

—Aquele menino! Estou com saudades dele, não o vejo desde o casamento- desviei o assunto assim que senti impedir Damon ao quase apertar meu braço de maneira exagerada, ele tinha demasiada força.

—Era exato sobre isso o assunto!- sorriu mais ainda e eu acompanhei- Daniel vai embora daqui 3 dias, o que acha de cavalgarmos com ele?- perguntou simplesmente, lancei um olhar discreto para Damon que nem me olhava, apenas vidrado em Stefan ele permanecia com sua raiva.

—Não sei!- disse dando os ombros- Posso responder amanhã?- assentiu.

—Tudo bem- seu sorriso murcho completou a frase, deixando mais que claro o seu desânimo.

—Tudo bem- sorri de volta, mas com pesar e não desânimo- até mais, Stefan- dei a deixa para que ele partisse.

—Até, querida- dito isso seus passos largos fizeram-se presentes e ele deixou o local.

Agora estávamos apenas eu e Damon, recapitulando: eu, Damon e sua carranca.

Eu não entendia nem um pingo do que Damon era ou como se portava, sabia já que ele era demasiado estranho em relação à tudo que sentia, não sabia se expressar ou transpassar nada do que realmente eram seus sentimentos, geralmente ele apenas se fechava quando não conseguia aguentar tudo de uma vez só e esperava com uma calmaria anormal que tudo se ajeitasse vagarosamente, por si só! Ele deixava as coisas se encaixarem no seu devido lugar de modo claro, como se esperasse o sinal verde para que pudesse prosseguir.

—Damon?- o chamei, ele não respondeu.

Acho que o meu papel como esposa é fazê-lo se achar novamente, ele estava tão perdido, eu podia sentir!

Sorri para ele e caminhei vagarosamente sentindo a porcelana fria me impulsionar para mais perto.

O que eu estava prestes a fazer agora não era algo muito típico da minha parte, mas era algo típico de um casal feliz, que era exatamente o que nós precisávamos parecer, o casal perfeito.

—Ei!- o chamei quando parei em sua frente e ele nem sequer me olhou.

Quando ele estava prestes à falar algo o abracei sem nem pensar direito, ele não me permitiria pensar, era um homem de ação, não de devaneios.

—Me perdoe por demasiado desconforto ter causado - pedi contra o seu peito forte e másculo.

Por algum tempo ele não retribuiu meu abraço espontâneo, mas logo após um suspiro ele me rodeu com seus braços e encostou a cabeça em meu ombro, descansando por um tempo. O senti respirar fortemente meus cabelos e logo após o vi sorrir.

— Eu amo morangos- ouvi Damon dizer após levantar sua cabeça e me olhar divertido.

Mas o que diabos morangos tem a ver com meus cabelos?

—Como?- perguntei o olhando com o rosto cheio de dúvida.

—Seu cabelo- ele disse - Cheira a morango- sorriu.

—Cheira?- perguntei curiosa levando uma mecha ao nariz e em seguida inalando- Cheira!- sorri e ele riu.

—sim querida, Cheira à morangos, minha fruta preferida, acredita?- neguei- mas terá de crer!

—Pergunta rápida- pedi.

—Pergunte- disse.

—Por que estávamos correndo mesmo?- ri.

—Eu não lembro mais - riu também.

E então nesse momento nem parecíamos mais Damon e Elena, futuros reis obrigados a cassr contra a vontade própria, nem casados parecíamos ser, éramos o limite de amigos e a ideia de ter uma amizade com Damon, derrepente, já não era mais tão ruim.

—O que acha de uma trégua?- perguntou.

—Nossa!- exclamei surpresa- era exatamente nisso que eu pensava à segudnos, por acaso você é um bruxo senhor Salvatore?- seu riso descontraído encheu o lugar e eu não pude deixar de sorrir.

—Não mesmo senhora Salvatore- sorriu e eu me assustei um pouco.

A ficha apenas caiu agora, Elena Salvatore era como todos iriam me chamar a partir de agora, o que não eram ruim, mas por todos! Eu estava casada mesmo.

—Ok, aceito- saí de perto de Damon ainda meio pensativa, ao meu ver ele percebeu- trégua.

Sorri e estendi a mão para ele.

—Trégua- sorriu de volta e apertou minha mão com gentileza.

—Agora vou dormir, até amanhã Salvatore- me despedi já saindo, mas ele puxou meu braço.

—Posso dormi em seus aposentos hoje?- arqueei a sobrancelha.

—Estamos de trégua, não em uma temporada de sexo- informei, caso ele não soubesse agora estava ciente!

—Não Elena! Não é isso - disse - as pessoas comentam, estamos casados, vamos ao menos fingir que estamos  levando uma ótima vida de casado.

Ponderei a hipótese, ele tinha razão, logo as fofocas sobre a possibilidade de não haver um herdeiro surgiriam e eu não queria estar na boca de criadas fofoqueiras.

—Nada de sexo!- afirmei e ele sorriu assentindo.

—Sem sexo- sorri para ele e fomos em direção ao meu quarto.

—__________________

Já fazem algumas horas que eu tento dormir, mas Damon insiste em querer dormir grudado as minhas costas enquanto me abraça, o que de certa forma não é algo ruim se não fosse pelo fato de algo me "cutucar" durante a noite. Damon é um homem que exala sexo, ele está com tanta vontade de me ter novamente que durante a noite sonhou com isso, ele acordou como todo homem acordaria e quase chorou quando eu neguei ajuda, mas agora ele estava tentando me deixar excitada com toques, carícias e gemidos.

—Damon, pare!- foi mais uma súplica que um xingamento.

—Elena, me deixe entrar aqui dentro- sua mão deslizou para minha intimidade o que me fez empinar a bunda para o seu membro, odeio quando ele faz isso!

—Não Damon, já disse - bufei.

—Me deixei ao menos te dar prazer, Elena - ele se ergeu na cama e me olhou. Eu estava tão farta e tão excitada que decidi deixar que ele fizesse seja lá o que quer fazer agora.

—Ok, mas só uma vez Damon- seu sorriso se fez presente- não demore e não me machuque- pedi suspirando.

—Depois que eu começar você não vai querer que pare- disse tirando as cobertas que nos cobriam para o lado- Pode gemer alto amorquanto mais alto melhor - ele me chamou de amor?

Damon tirou meu pijama, beijando cada parte que ele conseguia, isso me deixava arrepiada.

—Elena, de quiser que eu pare, por mais improvável que seja, é só pedir - assenti, mas logo senti um dedo entrar dentro de minha intimidade, como Meredith fez, mas desss vez parecia bem mais gostoso.

Um gemido involuntário saiu de meus labios e Damon sorriu, eu nunca iria querer parar.

 

 


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Notas finais do capítulo

ENTÃO FOI ISSO, volto com o Hot completo daqui uns dias.
XOXO, NatyL (comentem)



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