Capítulo 19 –A última batalha.

Pouco a pouco, passamos a ter uma equipe, e esta passou a ser cada vez maior e mais unida. E assim entendemos que somos todos velhos amigos mesmo que não nos conheçamos. E isso faz com que nós mais do que amigos, sejamos irmãos.

Antes que Steven e o outros seguissem o caminho da sala final, eles entraram em uma das portas que levaria ao local em que estavam guardadas as pokébolas roubadas. Elas repousavam sobre uma pequena mesa, defendida por alguns soldados, mas que foram rapidamente derrotados pelas habilidosas lâminas de Karoneon e pela força de Boromir. Agora, Cynthia já possuia seus pokémons de volta e Steven seu tão amado Skarmory. O tempo finalmente chegou e eles seguiram rumo à última sala.

O local possuía grandes pilares negros que erguiam-se majestosamente, decorados pela graciosidade de Rubis e Safiras, enquanto o chão brilhava com as cores escuras de pedras negras. As estátuas dos reis de outrora carregavam coroas, forjadas do mais puro prata e do mais belo ouro. Esmeraldas escondiam-se nas molduras de platina dos grandes quadros gastos pelo tempo,  e ao longe, o trono esculpido perfeitamente em eras passadas era decorado por diamantes e pérolas.

Sabrina  apoiava seus braços sobre uma das janelas do local, observando a fraca chuva que caía, enquanto Miracle Matter estava ao lado do trono. Assim que Steven e os outros entraram na sala, perceberam o vento frio que vinha de uma das portas do seu lado. Era Lance, acompanhado de General Guy e Lady Bow. Talvez pela sorte ou simplesmente o destino, o grupo agora estava novamente reunido para a última batalha.

— Veja só! Mas se não é meu amigo, Steven! — disse Lance surpreso, ao encontrar Steven.

— Lance? Mas que sorte encontrá-lo em um momento crucial como este! E me parece que você possui companhia! — sorriu Steven, ao encontrar-se com o amigo.

— Olhe o pessoal que você achou também! E finalmente chegamos ao fim de tudo isso! Deu bastante trabalho, não? — respondeu Lance.

— Ainda não acabou meu velho, a pior parte está para começar. — respondeu General Guy.

— Veja Sabrina! Me parece que eles passaram pos todos os desafios desta fortaleza! — riu Miracle Matter.

— Soldados inúteis! Estamos sem dois de nossos generais, mas vejo que vocês também perderam duas pessoas extremamente poderosas de seu grupo, aquelas que o sustevam por sinal. — debochou Sabrina.

— O que ela quis dizer com isso, Steven? — perguntou Cynthia com uma voz chorosa, dando-se conta da falta de Samus e Phantom.

— Ora, vocês não sabiam? Que pena, acho que estraguei a surpresa! Agora o grupo de vocês ficou mais fraco sem aquela mulher e aquele cavaleiro macabro!— respondeu Sabrina.

Sempre que Anju lembrava-se de Samus ela sentia a culpa em seu coração, sentia que se fosse um pouco mais rápida poderia ter evitado o pior. Cynthia ajoelhou-se no chão atônita, Lance ficou irado ao ouvir da morte dos dois, assim como General, mas nem mesmo Steven sabia sobre Phantom, sem os dois o grupo estava muito enfraquecido.

— Samus... Eu não acredito, ela só pode estar mentindo... — balbuciava Lance furioso.

Aquele não era o momento para perder a calma, a notícia pegou a todos de surpresa, mas Miracle Matter ainda segurava muitos truques na manga e Sabrina ainda possuia poderes místicos em segredo.

— Não precisamos perder muito tempo com vocês, já reunimos todas as quinze Time Gears, e nosso metre será ressussitado. As engrenagems estão entrando em ação, precisávamos apenas delas para consertá-lo e fazê-lo funcionar. — disse Miracle Matter.

— Funcionar? O que quer dizer com isso? — perguntou Steven.

Escondido na escuridão daquela sala, uma imensa figura surgiu, era muito grande, e carregava partes mecânicas que podiam locomover-se facilmente com ajuda de rodas,  seus olhos brilhavam com uma cor vermelha que podia lançar poderosos raios laser. Uma criatura perdida no passado a muito esquecida, era ele o misterioso “mestre”. Um imenso robô que atendia pelas siglas R.O.B.

— Mestre R.O.B.! Você acaba de ser reconstruído! Realize sua vingança contra aqueles que destruiram seu reinado! — pronunciou Miracle Matter.

— Isto é o “mestre”? Me parece um brinquedo que os Shy Guys da ilha usavam para brincar com o Super NES deles... — comentou General Guy.

— Inúteis!! — gritou o robô. — Graças a vocês com estes video games de última geração eu fui esquecido! Fui esquecido e considerado como um simples objeto de colecionador! Eu ainda tinha muito que mostrar, mas graças a grande quebra dos video games em 1983 ninguém se importa mais comigo! Vocês vão pagar por isto! Deletarei todos os arquivos existentes depois do Nintendo Entertainemente System e farei com que vocês nunca tenham existido!!

— Eu não entendi nada que este robô disse... — comentou Anju.

— Robôs são... Estranhos... — respondeu Karoneon.

R.O.B. estava furioso e lançou um poderoso raio laser, Steven e os outros esquivaram-se rapidamente, fazendo com que o ataque derretesse a parede próxima que estavam.

— Tomem cuidado! Ele é poderoso! — gritou Steven.

—  Vamos acabar com isso... — disse Miracle Matter.

De repente, os soldados que antes estavam presos na primeira fortaleza, começaram a invadir a sala, eles não podiam atravessar a ponte por conta da batalha de Phantom e Witch King, mas depois que a luta acabou eles puderam seguir adiante.

Eram milhares de criaturas cobertas por armaduras e armados com espadas, apesar de não demonstrarem muita habilidade, eles eram muito mais numerosos.

Boromir usava sua espada e derrubava os soldados com sua força. Ele provavelmente o único que tinha mais habilidade em batalhas do grupo e nenhuma criatura podia acertá-lo. Seu grande escudo defendia Anju, que procurava proteger-se pois não possuía nenhuma arma, mas uma grande criatura surgiu e foi em direção da moça, provavelmente um dos capitães daquele númeroso exército. Karoneon era habilidoso e rápido, ele pulou e atacou rapidamente a criatura com espadas flamejantes, fazendo-o cair, permitindo que o Garo aplicasse um golpe mais poderoso.

— Não perca a guarda, mulher que atende pelo nome de Anju... — sussurrou Karoneon, levantando Anju que estava caída no chão.

— Eu já disse que é só Anju, seu homenzinho encapuzado! — respondeu ela.

— Não é hora de conversa, isto é uma batalha! Mantenham seus postos e lutem! — gritou Boromir.

— Nossa, ele fala como um capitão! — sorriu Anju. — Vamos lá!

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Steven defendia-se com seus pokémon metálicos, enquanto Cynthia investia no ataque com seu poderoso time. Metagross e Aggron serviam como uma barreira, Garchomp e Togekiss atacavam seus adversários com rápidos poderes. Era um time perfeita.

— Veja só! Os dois campeões de Sinnoh e Hoenn! Acho que quando eu derrotá-los não serão mais, e haverá apenas uma na liderança, eu! — debochava Sabrina.

— O que levou alguém como você a tentar mudar todas as dimensões e roubar os pokémon lendários? — perguntou Steven.

— Mas que coisa! Você não sabe o que uma mulher é capaz de fazer por um sonho! Chega de papo, não quero vocês atrapalhando o plano do mestre, Alakazam, Espeon, vá!

— Me parece que vamos finalmente ter uma batalha pokémon decente, Metagross! — disse Steven, segurando a pokébola do pokémon.

— Vamos lá Steven, fazia tempo que eu não batalhava mesmo, Garchomp, vamos! — disse Cynthia, com toda sua graciosidade.

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Fazia muito tempo que General Guy não lutava, mas mesmo assim ele não perdera nada de sua habiliadade e conhecimento. Ele procurava utilizar-se de bombas e itens mais estratégicos enquanto Lady Bow também lutava utilizando seu leque mágico, Lance usava seu poderoso Dragonite em batalha, que derrubava milhares de soldados e alicava golpes ainda mais fortes.

— Se pelo menos eu tivesse os meus soldados e meu tanque aqui, vocês poderiam ver minha verdadeira força! — gabava-se General Guy.

— Você e essa história do tanque... — riu Lady Bow, derrubando um dos soldados com seu veloz leque.

— Se pelo menos “alguém” não tivesse destruído meu tanque, não é? — respondeu General.

— Ora, ninguém mandou você escolher o time errado daquela vez! — continuou Lady Bow, começando novamente uma discussão com General.

— Parem de brigar! A coisa aqui tá feia! — respondeu Lance.

Ao longe, Miracle Matter observava os movimentos de cada um, enquanto Sabrina preparava-se para lutar com Steven e Cynthia, a criatura preferiu atacar Lance.

— Essa não, é aquele monstro da Bone Dragon Pit! — disse General.

— Desta vez não terei pena de vocês, irão cair na escuridão do abismo do mundo... A aventuras de vocês acabaram! — respondeu Miracle Matter.

Todos os ataques eram rebatidos, Lance ordenava que seu Tyranitar usasse o Stone Edge mas nada funcionava, nem o Hydro Pump de seu Gyarados mas um misterioso ataque finalmente acabou rompendo aquele escudo mágico de Miracle Matter. Um ataque do tipo Dragon.

— O que é isso? Como este ataque pode romper meu escudo? Ninguém pode me derrotar, eu tenho tomado os cuidados necessários pois apenas meus próprios ataques podem me derrubar. O que está acontecendo?? — questionava Miracle Matter.

—Agora eu entendi! — disse Lance. — Os ataques do tipo Dragon são os únicos que são super-efetivos no próprio dragão! É como se esse monstro utilizasse as habilidades de um Kecleon para ficar do mesmo tipo do ataque recebido e em seguida o Wonder Guard das Shedinjas para receber apenas ataques super-efetivos!

— Eu não entendi nada que você falou... — disse General Guy.

— Ah, e o que importa? O Lance fica tão bonito falando desse jeito! — disse Lady Bow, com seus olhos brilhando.

— Vamos acabar com isso pessoal! Vou fazer com que os olhos desse monstro não se abram mais! Dragonite Outrage! — ordenou Lance.

O dragão tomou distância e jogando-se contra Miracle Matter, aplicou um poderoso golpe totalmente descontrolado e que realmente causou um grande dano, que terminou em uma explosão e acabou acertando a todos na sala. Mas Miracle Matter continuava vivo, ele não pretendia desistir tão fácil.

— Seus tolos, mesmo que me derrotem, não poderão destruir o grandioso mestre! — disse Miracle Matter com dificuldade, ainda muito machucado.

—  Mestre! Vamos derrotá-los para que possa realizar nossos sonhos! — disse Sabrina, também muito ferida.

O robô desviou seu olhar para Sabrina e atacou-a ferozmente, fazendo com que ela se chocasse contra uma das paredes da fortaleza, inconsciente.

— O que pensas que está fazendo? — perguntou Miracle Matter furioso.

— Se eu pretendo apagar tudo na memória armazenada dos video games, vocês precisam ser apagados também, eu apenas precisava de alguém que juntasse engrenagems o suficiente para que eu pudesse voltar a funcinar, agora minha vingaça está pronta! E nem mesmo vocês podem me parar! — disse o robô.

— Muito bom! É só aparacer um louco, dizendo que pode realizar desejos, que surge um monte de gente ainda mais louca! Acredite em mim, experiência própria. — riu General Guy.

General Guy procurou em sua bolsa um objeto que pudesse utilizar para tentar parar o temível R.O.B., era  a Lava Bud, que podia invocar o poderoso Lava Piranha, que surgiu de um grande buraco no chão, cercado por lava.

— QUEM INVOCA O GRANDE LAVA PIRANHA?? — dizia o monstro, com sua temerosa voz.

— Lava Piranha, é o General! Aqui embaixo! — gritava General Guy, tampando os ouvidos. — Vamos precisar de sua ajuda, esteja preparado!

— ESSAS CRIATURAS QUEREM FERIR MEUS COPANHEIROS? TODOS QUEIMARÃO!!

— Eu... Eu não tinha idéia... — desculpava-se Miracle Matter, percebendo o erro que cometera tentando reviver R.O.B. — Como poderemos destruí-lo? Ele é muito poderoso! Ninguém pode derrotá-lo!

— Não se juntarmos nossasa últimas forças! Vamos derrotá-lo e finalmente terminar tudo isso! — respondeu Steven. — Vocês estão comigo?

Cynthia abraçou Steven fortemente, e disse com uma voz suave.

— Nós acreditamos em você, e eu irei com você até o fim!

— Vamos lá, Steven meu velho! Tô com você desde o começo e não vou abandonar agora! — sorriu Lance.

Steven podia sentir a presença de Phantom e Samus torcendo por eles, ele tinha o apoio de todos os outros, e com sua inteligência, ele preparou o mais poderoso ataque. Steven retirou seus pokémons, e assim fizeram Cynthia e Lance, Miracle Matter também usou suas últimas forças para ajudar.

— Vamos todos usar nossos ataques mais fortes! — gritou Steven. — Agora!

Um poderoso ataque, milhares de vezes mais forte que aquele utilizado por Lance na batalha contra Crystal King, foi desferido, seguido de uma grande explosão.

Nem mesmo o misterioso R.O.B. poderia aguentar tamanha força.

— Sistema afetado... Bzzt.. Bzzt... Cntrl+Alt+Del.... Preparando-se para auto destruição... Bzzt... — repetia o robô, preparando-se para destruir a todos, junto consigo.

Mas de algum lugar daquela fortaleza, pode-se ouvir a doce voz de uma mulher, ecoando pelas rochas frias, passando pelo vento e trazendo novamente a esperança.   

— Você, que rompeou todas as dimensões e alterou o tempo para tentar mudar o futuro, você será aprisonado para sempre no vazio, no nada... A pior punição que qualquer um pode receber! — disse a misteriosa voz.

— Ouçam o que tenho a dizer! Eu posso ter perdido mas eu digo que voltarei! Ainda não acabou. — disse R.O.B. sendo sugado pelo portal, nunca mais sendo visto por ninguém ao longo das Eras deste mundo.

Tudo havia acabado, assim que o robô desapareceu, pouco-a-pouco pequenos brilhos começaram a tomar forma de Palkia e Dialga que pareciam estar aprisionados pelas forças de R.O.B. Um pequeno brilho também surgiu em meio a toda poeira que cercava o local, revelando uma pequena criatura, dona da misteriosa voz que aprisionou o robô.

— Obrigada por me libertarem heróis das dimensões! Eu sou Navi a guardiã das dimensões e do tempo, nas horas livres! — disse a pequena fada.

— Olhe só! Acho que eu já vi uma destas em Termina! — comentou Anju.

— Agradeço pore terem destruído o temível R.O.B. sem a ajuda de vocês eu nunca teria conseguido e coisas piores poderiam ter acontecido. Homem dos cabelos prateados, não sinta-se culpado por esse acidente com as Time Gears, ele já planejava isso a muito tempo, e a culpa não foi sua pelo roubo do pokémon Dialga! — disse Navi.

Steven sentou-se em um dos escombros, e pôde finalmente respirar fundo, “Acabou”. Cynthia abraçou-o, e eles olharam por um momento a parede quebrada que permitia visão ao céu, dando visto a bela lua pálida. Os soldados restantes escaparam, a chuva parou e o silêncio agora rondava a fortaleza.

— Acabou, Steven. — sorriu Cynthia, fechando os olhos e descansando sua cabeça no ombro de Steven.

— Obrigado por sempre estar ao meu lado. — disse ele, retribuindo o sorriso, e voltando seu olhar para Navi. — O que acontece agora, guardiã?

— Este robô fez algumas coisas que nunca deveriam ter acontecido, preciso arrumar isto antes! — disse a pequena fada.

Navi fez movimentos que funcionavam como uma magia, e aquilo fez com que um pequeno portal se abrisse revelando todos que não estavam presentes: Adeline, Samus, Acro, a baleia e Phantom. Até mesmo Dark Link, Witch King e Crystal King voltaram a vida. Todos gritaram de alegria, era como uma bela família, e agora, milagrosamente estavam todos reunidos novamente.

— Tudo que aconteceu nestes últimos dias nunca deveria ter acontecido, o que serias da série Metroid sem Samus Aran? Ou o que diriam as pessoas se percebessem a falta do campeão de Hoenn, Steven? Tudo que aconteceu aqui deverá ser esquecido... para sempre...

Todos se entreolharam pensando em tudo que passaram, suas grandes aventuras, romances, brincadeiras, momentos maravilhosos... Tudo seria esquecido para sempre, ninguém gostaria que aquilo acotecesse, mas era preciso.

— Você quer dizer que vamos esquecer-nos dos outros? — perguntou Steven.

— Não, esquecerão apenas das coisas que aconteceram aqui, mas no caso de Steven, Cynthia e Lance por exemplo, eles apenas não vão lembrar-se das coisas que passaram neste últimos dias... Tudo deverá voltar ao normal, Witch King voltará a vida, Phantom será aprisionado novamente, Clock Town nunca terá sido atacada, e assim continua...

— Eu... Eu não quero esquecer da Samus... — chorou Adeline.

— Tudo que passamos apenas fortaleceu nossa amizade, eu não gostaria de voltar a ser aquela garota chata de antes. — comentou Cynthia.

— Suas memórias serão guardadas em um livro conhecido como “Memories of the Past”, ele será guardado em mistério e na escuridão do mundo. Tudo isso não vai passar de um simples sonho para todos, vocês podem despedir-se... Embora não irão lembrar-se disto... O tempo não pára...

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Todos se olharam tristes, a aventura chegou ao fim, coisas que deveriam ficar para sempre guardadas na memória... Apesar dos problemas, eles passaram bons tempos juntos, e seria pior do que qualquer coisa aquela despedida, pois muitos nunca mais iriam ver-se novamente.

— Steven... Eu gostaria de passar minha vida inteira com você... Será que quando eu voltar serei novamente a Cynthia, exibida e arrogante de antes? — perguntou ela, em uma voz triste.

Steven aproximou-se dela e deu um beijo suave, como se fosse o último, pois ninguém sabe como as coisas poderiam voltar, nem se eles poderiam voltar a ser amigos.

— Você sempre será minha princesa, espero que quando voltarmos eu possa ficar para sempre com você, pois eu não gostaria de perdê-la...

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—Tia Samus, eu não quero esquecer de você... — disse Adeline.

— Por favor, não fale assim... Vai me fazer chorar... Eu havia prometido tantas coisas, não poderemos viajar no espaço, mas eu garanto que sempre estarei em seus sonhos para cuidar de você. — respondeu Samus, com uma voz chorosa. Mas ela sorriu e desviou seu olhar para Acro. — Acro, cuide bem da minha menina.

— Você também foi o maior tesouro dela, acredito que ela nunca tenha conhecido seus pais verdadeiros, mas você forneceu para ela a melhor das emoções! — respondeu a baleia com um sorriso.

Samus andou em direção ao buraco na parede, que dava visão para o lindo céu daquela noite. As estrelas ainda brilhavam assim como a grande lua prateada, as nuvens negras já haviam ido embora, e Dark Link que estava enconstado em um dos pilares, apenas observando-os, sentou-se ao lado de Samus.

— Você deu outro motivo para minha vida.— sussurrou Samus, em uma voz baixa. — Acho que eu já estava sentindo falta do espaço e das estrelas, mas garanto que sentirei milhares de vezes mais, a sua.

— Ei moça, não chore! Detesto ver uma mulher chorando. — disse ele, com uma voz que fazia Samus sentir-se segura. — Quem sabe num futuro ainda possamos nos encontrar?

— Espero que sim, quem sabe em outra dimensão? — riu ela. — Não diga nada.

Ela apenas calou-o beijando no silêncio, sob a luz da lua que agora brilhava.

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— Com tanta gente e tanta mulher nesta aventura, eu fui terminar a história com você General?? — riu Lance, sentando-se sobre uma pedra.

— Ah Lance, meu querido, você ainda tem eu! — disse Lady Bow animada, abraçando Lance com força.

— Você não conta bicha feia, aqui é só a “sociedade”, você entrou muito depois! — brincou General Guy, esticando a mão para Lance para se despedir. — Bom, então acho que isso é um adeus, meu caro!

— É... Até mais General... — respondeu Lance.

— Ah, que se foda! Me dá um abraço cara! — gritou General Guy, pulando e abraçando Lance, como velhos, e melhores amigos.

— Porra! Assim vocêvai me fazer chorar, caramba! — riu Lance, retribuindo o abraço.

— Mas você é muito lindo Lance, até mesmo quando está com vergonha! É por isso que eu te amo!! — disse Lady Bow, abraçando-os junto.

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— Que coisa estranha... Eu pensei que já estávamos sonhando! Cada coisa que acontece, acho que vocês não são reais... — comentou Anju.

— Não a contrarie Karoneon, deixe ela pensar que é um sonho... — riu Boromir.

— Humanos são... Estranhos... — respondeu o Garo. — O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo. Acredite, vou sentir sua falta, mulher que atende pelo nom...

— ANJU, criatura!! Quantas vezes vou precisar dizer??

— Eu tenho medo dela, ela é estranha.... — disse Boromir assutado.

— Muito estranha...

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— Mas que coisa! Terei que esperar mais quanto tempo para realisar um sonho meu? — perguntou Crystal King frustado.

— Se o teu sonho te impede de agir segundo as realidades, nasceste inútil; se porém sabes transformar sonhos em realidade que encontram com a luz do teu sonho, então serás grande na tua pátria e a tua pátria será grande em ti. — disse Miracle Matter, com sua voz suave.

— Eu não entendo as metáforas que ele conta... — comentou Sabrina.

— Mas ainda não acabou!! Vamos aplicar um golpe e roubar o livro Memories of The Past!! Então poderemos voltar tudo como era antes! Muahahaha! — riu Witch King, maléficamente.

— Hum, acho que vai ter que ficar para outra hora... Prefiro aproveitar estes minutos de “bozinho” que me restam. — riu Miracle Matter.

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— Phantom, obrigado por ajudar-nos todos esses dias! Sem você nós nunca teríamos conseguido! — disse Steven. — Eu me sinto triste em saber que você terá que voltar para aquele local tão estranho... Navi, não há nada que eu possa fazer?

— Ele é um espectro Steven, eu me lembro do dia em que ele foi aprisionado, não há nada que você possa fazer... Ninguém pode... Para sempre aprisionado no portal entre dimensões, este foi o preço...

— Acho que isto é um adeus! — disse Steven abraçando-o.

— O-Obrigado pela aventura... — sussurrou Phantom, fazendo com que sua voz desaparecesse junto ao vento.

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— Estamos prontos Navi! — disse Steven.

— Tudo irá voltar ao normal... Adeus heróis das dimensões! Quem sabe o que futuro os aguarda! A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; O tempo não pára...

Tudo foi coberto pela escuridão, um fim pacífico... E no fim de tudo, não passou de uma ilusão, completamente... Solitário...