Assistindo Sinbad no Bouken escrita por LadyDarkness09


Capítulo 3
Sinbad, o marujo


Notas iniciais do capítulo

oioi!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/707904/chapter/3

"Agora, vamos ao episódio dois negada!" a anfitriã alegremente anunciou.

"negada?" Sphintus num entendeu... enfim.

"ta fodase agora vou falar que nem o meu professor de educação física... FIQUEM QUIETOS SEUS TRASTES." Lady 'gentilmente' pediu.

"na boa, ela é mais doida que eu." Kouha estava assim ligeiramente assustado, but who cares?

"original netflix series"

"não apareceu isso antes." Alibaba apontou.

"é que agora eu to pela netflix com a senha que eu peguei emprestada/descobri e to usando do meu primo. Nem fudendo que vou entupir meu pc de vírus com o site da uol..." 

"a única coisa que nos resta, é capturar essa dungeon... tomar posse dela, e terminar a guerra cotra o nosso antigo inimigo, Império Reim. Sacrifiquem a vida pelo país." um soldado falou para as tropas que estavam na frente da dungeon prestes a invadirem. "trata-se da nossa honra como militares de Parthevia!" os soldados gritaram e avançaram para dentro da dungeon.

"isso vai dar ruim..." murmurou Judar.

"MAGINA! dez mil soldados, muitos nem querendo estar ali, entrando numa dungeon mortal que tem monstros, penhascos, raios e morte no ar, o que pode dar errado?" ironizou Lady.

"sua existência foi inicialmente confirmada em um estreito entre duas potências do sudoeste. Logo foi batizada de dungeon, essa misteriosa construção era disputada pelos impérios de Parthevia e Reim. Mais de dez mil pessoas foram enviadas lá, mas ninguém voltou..." o narrador disse.

"por que será né?" 

"Até um único garoto aceitar o desafio," a silhueta de Sinbad de forma luminosa apareceu. 

Uma tempestade no meio do mar é vista, e um barco está preso nela. Balançava de um lado para o outro conforme as ondas se chocavam contra ele. Todos no barco estavam encolhidos e com medo, menos um certo garoto de cabelos roxos, ele estava de pé na proa do barco olhando as ondas.

"não conseguiremos!" um homem disse.

"não sobreviveremos a tempestade!" uma mulher abraçou o filho.

"puta pessoal pessimista, carai..." Ladi murmurou.

"ei." Judar chamou.

"Fala."

"..."

"que foi disgraça?" Lady perguntou.

"tem mais pêssego aí?" perguntou com os olhos brilhando.

"tem, fui na feira semana passada. Alabarce tava caro. DEZ REAIS O QUILO" pegou um pêssego e deu pra Judar. O moleque em corpo de homem o devorou em segundos. "quer saber, toma a tigela inteira."

"vamos todos morrer!" um outro homem lamentou.

"não tenham medo das ondas!" Sinbad disse. Apontou para uma direção. "Leiam o fluxo das ondas, aceitem-nas... e superem-nas!" virou-se, permitindo que vissem seu rosto mais jovem.

"NOSSA SIORA. QUE MULEQUE BUNITO! POR QUE NÃO TEM GENTE ASSIM NA MINHA SALA?! #choranu." Lady lamentou.

"MEU DEUS, VOCÊ CRESCEU MUITO! QUE NOJO! EU NUM LEMBRAVA DE VOCÊ ASSIM!" Judar estava inconformado no colo da Lady.

"nossa Sinbad, puberdade te atingiu que nem um míssil... deus me dê esse milagre também." Lady orou.

"...?" geral.

"isso foi um elogio ou...?" Sinbad se perguntava.

*abertura que não vou descrever de novo*

"na boa véi, que abertura foda." Lady tinha os olhos brilhando, tipo uma pessoa com fome que vê aquela ceia de natal/ano novo.

"isso é incrível senhorita!" Aladdin aproveitou a distração o tentou avançar nas tetas da Lady. 

"NEM VEM PÔ!" a anfitriã tirou provavelmente do cu uma bazuca daora pa karai e apontou pro Aladdin.

*#chateado* Aladdin sentou se novo mó boladão.

"se te serve de consolo, se fica mó parecido com seu pai quando se crescer, ou seja, mó gostoso." Lady mordeu um pêssego.

"...sabe quem é meu pai?" perguntou, surpreso.

"sei ô baixinho. Eu trouxe vocês aqui, acha que não saberia? sei quem é sua mãe também! Aladdin, ja falo, seu pai era tão, mais tão, mais tão lerdo em relação as mulheres..." fez um facepalm.

"poisé..." o anão de cabelo azul concordou.

A bandeira de Parthevia balançava com o vento antes da cidade ser mostrada. Cheia de pessoas, mercadorias e lojas.

Um homem conduzia uma carruagem pelas ruas. Uma mulher e uma criança abriram a cortina da carruagem para ver a cidade.

"é Contastia!" a mulher disse.

"é uma cidade grande!" a menina falou.

"esse lugar ficava lá longe... por que ta mostrando um lugar tão longe assim?" perguntou Kouen, são da geografia básica de Parthevia.

"minha vila era perto desse lugar..." murmurou Sinbad. 

"cheia de vida." a mulher concordou.

"não é perigoso andar com uma carruagem assim sem proteção?" perguntou Hinahoho.

"ô se é." respondeu seu rei.

"é uma região remota. O governo não tem controle total aqui... tanto no bom quanto no mal sentido... vamos vender nossas coisas rapidamente e voltar pra casa." o velho disse, contudo parou quando o cavalo se assustou com homens que vinham armados.

"isso var dar merda..." murmurou Kouha.

"ta ligado que ta dando merda desde que esse moleque nasceu né?" Lady apontou para Sinbad com um gotão.

"se não quer morrer, deixe suas coisas e vá embora." disse um dos homens.

"socorro!" o velho gritou, assim como as mulheres quando foram puxadas para fora da carruagem.

"outra gangue de ladrões que escapou do serviço militar." um velho da rua observou.

"mas visitar essa cidade sem um guarda?" uma mulher murmurou.

"Eles eram presa perfeita." um outro homem concordou.

"pô meu! fica olhando não porra vai ajudar!" Lady gritou pra tela.

"se tã bem?" perguntou um Drakon ligeiramente com medo das explosões da anfitriã.

"to não."

A criança batia no peito do homem que pegou a mulher de custódia enquanto chorava. "Chefe, só há mulheres e crianças aqui." um homem falou, completamente alheio que um certo alguém no telhado olhava tudo.

"excelente! vamos pegar as mulheres também!" o provável chefe confirmou. "nós cuidaremos bem de vocês!"

"marginais..." murmurou Kouen.

"ta parecendo Rio de Janeiro desse jeito. Ja perderam a conta de quantas pessoas foram roubadas enquanto jogavam Pokemon GO andando na rua." disse Lady fazendo cafuné em Judar.

"poke- o que?" perguntou Spartos.

"nada não tio."

"o que quer fazer com ele?" um dos ladrões apontou para o velho.

O chefe sorriu e fez um gesto passando o dedo pela garganta, amedrontando as mulheres e o velho. O ladrão ergueu a espada.

"Pare!" uma voz soou.

"tava na hora hein." disse Koumei. Não falou muito mais por que levou um chinelo voador no meio da cara.

"ouu! calabok aí mano. Sabe de nada estraga prazeres. Foi mal to de TPM" disse a anfitriã com uma Havaianas a menos.

Olharam para o telhado, e Sinbad estava de pé com o cabelo ao vento olhando para a confusão.

"rei Sinbad!" comemorou Pisti.

"tch, é só um garoto." o chefe disse.

"só um garoto? MEU AMÔ! Ó O RESPEITO! SE ME ATACA EU VO ATACA!" 

Quem?

por que perguntar é óbvio que foi a Lady.

"vá pra casa mijar nas calças ou coisa parecida!" cuspiu as palavras rudemente.

"OLHA AQUI- ah pera isso é a tv, se eu jogar um vaso sapoha vai quebrar e isso é caro pra karai, esquece..." Lady baixou o vaso de elefante e tacou em qualquer outro lugar.

"humanos e oceanos, ambos são como ondas." pulou do telhado sorrindo. "e não existe onda... Que eu não possa superar!"

"droga!" o líder sacou a espada, mas recebeu um tijolo na cara, o qual Sinbad usou para ter um impulso pra frente.

"eu ja bati no meu primo com um tijolo, foi daora." murmurou Lady.

"você  fala como se isso fosse normal..." murmurou Kougyoku.

"olha, considerando que minha irmã meteu a cara numa porta de vidro e quebrou o nariz, minha mãe tomou querosene quando era criança e meu tio ja tentou voar pulando do telhado da minha casa, considere isso normal." começou a mascar um chiclete trident super de boas deixando o resto da sala com cara de ué.

Pisou na cara de outro tomando impulso novamente, então deu um soco no ladrão atrás de uma das mulheres. Tomou outro impulso na cara do cidadão e deu umas trezentas e cinquenta piruetas antes de pisar na nuca de um dos ladrões que tinha a mulher sob custódia.

"qual teu problema com a cara dos outros?" perguntou Jafar a seu rei.

"heh heh heh..." riu sem graça.

Andou pelo telhado da carruagem antes de pular novamente em direção a um outro ladrão, dessa vez colocando cada mão em um dos seus olhos e entortando seu corpo para poder ficar sobre os ombros do mesmo, chutou a cara de outro atacante e a sua espada voou no ar.

Antes que caísse no chão, Sinbad a chutou em direção ao Líder, e a lâmina cravou fundo na parede ao lado da cabeça do mesmo, o dando um mini ataque cardíaco.

"parece eu na educação física, do de boas conversando encostada na parece e do nada PAAAAAAAAAAAAAAAAAH vem uma bola do lado da minha cabeça." lixou a unha.

Todos os ladrões então caíram no chão. Sinbad limpou as mãos. 

"nossa, o cara ta fazendo isso depois de combater ladões e eu faço depois de lavar a louça." Lady ficou bolada.

Hakuei então em um gesto amigável colocou a mão não sei como no ombro da anfitriã e a consolou.

"*fungando* valeus..."

"muito obrigada!" uma das mulheres agradeceu.

"você é forte!" a menina olhou para os ladrões semi-morridos amontoados num canto. Sinbad riu.

"Eu simplesmente leio as ondas." respondeu.

"como podemos agradecer?" a mulher perguntou.

"não precisa" respondeu.

"não precisa?" perguntou Kouen.

"não, pra que eu precisaria de alguma coisa?" Sinbad perguntou com cara de ué.

"nada não..."

"estão transportando coisas sem a companhia de um guarda?" perguntou.

"estamos" a mulher respondeu. "nosso pai e nossos irmãos foram pra guerra."

"é a mesma coisa na cidade vizinha." o velho continuou. Olhou para os ladrões. "Eles escaparam do serviço militar. Mas devem ter virado ladrões para sobreviver.

"eu sei, por que não me contratam?" perguntou Sinbad.

"o que?" as mulheres perguntaram.

"precisava de um dinheirin..." coçou atrás da nuca.

"percebe-se" Kouen disse.

" a pesca está limitada agora e eu não tenho trabalho. Além disso..." pegou a mão de uma das mulheres. "*modo sécsi on* garotas bonitas como você  não deveriam se expor ao perigo."

"PORRA SIN!" Sinbad levou um tapa na nuca de Jafar.

"AIIIIII QUE QUEU FIZ!?"

"AINDA PERGUNTA?!"

"Mas nós vamos pela rota marítima, não precisamos de um guarda." disse a mulher.

"está bem, é uma pena." fez um cafuné na cabeça da menina.

"por que não pega um pouco das nossas coisas?" perguntou a mulher indo para trás da carroça. "tem frutas frescas.

"por que eu to com uma sensação estranha me incomodando?" se perguntou Titus.

"jaja se descobre."

"tem certeza?" perguntou Sinbad.

"As que estão no barril são as melhores da safra." a mulher ficou ao lado de um dos barris dentro da carruagem, e os outros olhavam de fora. Abriu a tampa de madeira, só que...

"pera.. eu ja vi esse chapéu..." Koumei apertou os olhos. 

Um chapéu verde familiar se mexia conforme seu dono se movimentava. Um loiro intruso abriu os olhos e reparou que todos olhavam pra ele.

"YUNAN!!"

"QUE DIABOS SE TAVA FAZENDO DENTRO DAQUELE BARRIL?!"

Corou e fez um barulho de choro. "não abram sem permissão!" pegou a tampa e fechou o barril de novo.

"AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH"

"Barris são apertados e escuros..." Yunan sonhava acordado com um barril. "saudade daquele barril..."

"cara estranho" era o que geral tava pensando.

A cena muda, e agora Sinbad e Yunan andavam lado a lado, Yunan carregando sua varinha e Sinbad uma sacola de frutas em cima do ombro.

"eu sou Yunan, um viajante. Obrigado por antes." sorriu. 

"por que você estava lá dentro?" perguntou.

"é escuro, apertado e confortável dentro de um barril." sonhou acordado com ele dentro do barril.

"cara estranho..."

"mano, sério, um barril?" Judar perguntou.

"ou, calabok aí cara, não é ele que ta usando minhas coxas como  travesseiro." a anfitriã defendeu Yunan.

"tio Yunan é meio estranho!" Aladdin riu.

"tem certeza que não tem problema eu ficar na sua casa?" perguntou hesitante. 

"é natural ajudar alguém com problemas." Sinbad respondeu. "Lá, ja da pra ver." apontou em uma direção.

O ângulo mudou, mostrando a aldeia acabada e com o solo completamente seco, sem um sinal de vida.

"É a aldeia Tison, onde eu moro."

"é tudo seco..." murmurou Hakuryuu.

"não tinha muita vida lá, grama só tinha fora da vila." Sinbad ficou triste com a visão de sua vila.

Duas crianças tentavam em vão levantar maços de feno. O garoto então levantou a cabeça quando viu Sinbad. "Sinbad está aqui!" correu em sua direção.

"Bem vindo de novo Sinbad." a provável mãe das crianças o cumprimentou. "conseguiu emprego no porto?"

Sinbad baixou no nível das crianças e tirou a sacola do ombro. Desatou o nó que a fechava. "Não, mas em vez disso, veja." mostrou as frutas. "Comam." deu uma para cada. As duas crianças estavam maravilhadas, assim como Yunan que olhava de longe.

"ficaram tão feliz por tão pouca coisa?" perguntou Kouha.

"era raro ter frutas frescas na vila, na verdade era raro ter comida fresca em geral, era de vez em nunca que apareciam coisas assim." respondeu Sinbad.

"obrigado!" as crianças responderam.

"é raro ver frutas tão frescas." a mulher disse de pé na frente de Sinbad. "não se preocupe conosco, leve-as para sua mãe."

"tudo bem. Tenho o suficiente pra ela. E troquei por algumas ervas medicinais." mostrou as tais ervas.

"você está indo muito bem!" a mulher fez um carinho meio forte, porém amigável na cabeça de Sinbad.

"é como eu disse. Nunca tínhamos tanta comida assim." Disse Sinbad.

"devia ser difícil..." Kougyoku parecia triste.

"..." Sinbad apenas assentiu.

Conforme andava pela vila, Sinbad cumprimentava todos, e Yunan apenas o seguia maravilhado pela relação amigável que ele tinha com todos. Sinbad brincava com as outras crianças, ajudava a concertar um telhado, levava água nos baldes com crianças a sua volta, salvava Yunan das crianças que resolveram brincar de balanço em sua trança, dava bronca nas crianças enquanto Yunan chorava no cantinho assustado, mas logo voltava a brincar com elas.

"elas brincaram de trepa trepa em mim..." Yunan tava ligeiramente traumatizado.

"as pessoas confiam muito em você aqui." comentou com Sinbad.

"você acha?"

Seguiram até uma casa sem porta e com as paredes acabadas.

"pode entrar" Sinbad entrou na casa, seguido de Yunan.

"nossa! é uma casa escura, apertada e confortável!"

"err.."

"até agora não sei se isso foi um elogio ou coisa parecida." Sinbad coçou a cabeça.

"você tem um convidado? Seja bem vindo" Esra que estava na cama começou a se levantar, mas então começou a ter um ataque de tosse, atraindo a atenção de Sinbad que prontamente foi ao seu lado.

"mãe, calma! Fique na cama" 

"...ela estava doente?" Perguntou Aladdin fracamente.

"estava... fazia tempo..." respondeu com um murmúrio.

"mas..."

"está tudo bem, toma." Yunan sorriu diante da interação dos dois.

A paisagem muda mostrando outro lugar a noite, uma carruagem passava com dois soldados a dirigindo. "puxa vida... viajar até uma região remota dessas atrás de desertores do exército? Parthevia está em declínio." um deles disse.

"exatamente" o outro respondeu. "normalmente, nosso comandante não viria até aqui." ambos olharam para dentro da carruagem, mas tomaram um puta susto como uma adaga foi jogada e cravou na madeira.

"ETAPORRA!" geral tomou susto.

"MATA COM FOGO ANTES QUE SE REPRODUZA!"

"Parem de falar... se quiserem continuar vivos." o comandante disse.

"sim senhor! desculpe." prontamente responderam. "puxa.. nosso comandante tem pavio curto."

"bem, esse é o nosso comandante, Dragul."

Agora puderam ter uma visão clara de Dragul com o olhar afiado sentado na carruagem.

"poxa Sinbad, todos os seus generais matavam geral?!" perguntou Kouha.

"não, só o Drakon e o Jafar mesmo. Ah não pera, tem o Masrur também..." respondeu cutucando o joelho.

preso na adaga que Dragul jogou, um escorpião se remexia.

"COMO CARALHOS SE VIU ESSE BICHO?!"

De volta na casa de SInbad no dia seguinte, o mesmo fazia café da manha enquanto olhava uma carta do exército de Parthevia. Por fim jogou-a no fogo.

"bom dia, que dia lindo Sinbad." Yunan acordou.

"bom dia Yunan." cumprimentou de volta.

Yunan ia colocar seu chapéu, mas viu o café de Sinbad ja comido. "Acordou cedo, vai partir agora?" 

"sim, de manhã eu trabalho como estivador no porto." respondeu.

"você era estivador?" perguntou Jafar.

"que caralhos é estivador? pera..." a anfitriã levantou uma almofada e debaixo dela tirou um dicionário."deixa eu ver no meu aurélio, momentin."

"por que você tem um dicionário debaixo da almofada?" perguntou Titus.

"vai que alguém faz merda e eu tenho que jogar isso nesse alguém?"

"tome, coma isso, se quiser." ofereceu um prato para Yunan.

"eu to muito surpreso de vocês dois não estarem tentando voar na garganta um do outro." cochichou Alibaba.

"pois é."

Yunan estava surpreso de início, mas logo sorriu e aceitou. "obrigado! está quente." começou a comer. "que delícia!"

"o que você vai fazer?" perguntou Sinbad.

"darei uma volta na aldeia e seguirei minha jornada." respondeu.

"certo. Pode ir e vir como quiser. Até mais!" saiu da casa.

"na boa, vocês dois convivendo normalmente é estranho, é tipo pedir pro Jafar e o Judar não se matarem. Num rola."

Yunan continuou a comer.

"bom dia." Esra disse assustando ligeiramente Yunan. Prontamente ele respondeu.

"bom dia. Obrigado por me deixar ficar aqui." virou-se para Esra. "foi de grande ajuda."

"de nada." seu sorriso se foi como começou a tossir. Yunan rapidamente olhou em volta e viu um moedor de ervas. Tem um salto de tempo, e mostra Yunan dando uma mistura de ervas para Esra.

"obrigada."

"Você a ajudou?" perguntou Sinbad realmente surpreso.

"vocês me ajudaram, tinha que devolver o favor.." respondeu humildemente.

"eu não devia fazer meu convidado de preocupar comigo." disse para Yunan.

"faz tempo que está doente?"

"faz... Estou sendo um peso a ele." respondeu. Ele é um bom menino. É igual ao pai dele. Meu marido costumava dizer que Sinbad tem um poder especial."

Passou então um flashback do dia da tempestade no pequeno barco de pesca de Badr.

"esse dia foi incrível..." murmurou Sinbad com um ar nostálgico.

"no entanto, por minha causa, ele teve que ficar na aldeia. Eu me preocupo muito com isso. Desculpe-me por contar essas coisas. Eu não sei por quê, mas tenho a impressão que posso compartilhar tudo com você."

"sério?" sorriu.

"Por isso, Yunan, queria lhe pedir um favor, se acontecer algo com Sinbad, por favor, guie-o." alguns Ruhk foram vistos por Yunan.

"estou fazendo até hoje o que sua mãe me pediu Sinbad..." murmulhou olhando para todo lugar, menos para Sinbad.

Ja o rei estava pasmo, sua mãe tinha pedido para Yunan guiá-lo?

"*quebra clima* afinal, como viajante, você é mais experiente que eu, não é? As coisas que eu falo parecem mais complicadas do que parecem." riu.

"eu ficarei feliz em ajudar." Yunan sorriu.

Passos foram ouvidos, eram rápidos. Logo a mãe das duas crianças de mais cedo entrou na casa ofegante. "péssimas notícias! Ouça, Esra. Sinbad está..."

"o que?!"

"APRESENTAMOS AGORA OS NOSSOS PRODUTOS JEQUETI"

"Ô PORRA QUEM SENTOU NO CONTROLE?!" uma Lady semiputa.

"ahhhhh então é pra isso que isso serve!" Marga disse com um controle na mão.

"...só não brigo com você porque você é bunitinha."

"ta ficando frio..." Kougyoku murmurou esfregando os braços.

"né..." Sphintus também.

*ar condicionado em 14°*

"o ar ta ligado, cadê a porra do controle do ar cond-"

*barulho de coisa batendo em madeira*

"fudeu... caiu dentro do sofá, vou achar isso só em 2059. Puta queu pariu. Saporra é o buraco negro. Judar, segura." Lady deu o controle pra Judar e saiu da sala, voltou um pouco depois com uma caralhada de cobertas.

"ó, eu nunca recebi tanta visita assim e então não tenho tanto cobertor. Se apertem e dividam. Tem até os cobertores da TAM aí." Jogou uns cobertores pra todo mundo, catou um grande e deitou no sofá cobrindo a si mesma, Judar e Yunan. "se ajeitaram aí?"

"uhum"

"okai, Judar da play aí."

Uma roda de pessoas se formou em volta da confusão, Sinbad estava machucado e sendo forçado contra o chão por soldados Parthevianos, com Dragul a sua frente apontando-lhe uma espada.

"me perdoe meu rei..." Drakon pediu desculpas para Sinbad.

"ta tudo bem Drakon."

"eu sou Dragul, comandante da unidade militar do oeste. Você recebeu uma série de documentos para se alistar. Apresente-se em três dias." disse sério.

"e se eu me recusar?" sorriu provocante.

Dragon apertou os olhos, e desferiu um chute contra a face de Sinbad. As pessoas em volta se encolheram e Yunan encarou aquilo perplexo.

"...seu general?" Kouen estava meio sem palavras.

"com esses quatro eu não tive um encontro muito bom..." Sinbad apontou para Drakon, Masrur, Hinahoho e Jafar. 

"Não tem esse direito. É uma ordem do exército." respondeu.

"por que estão sendo severos?" Yunan perguntou no meio da multidão.

"Sinbad tem ignorado o alistamento, mas eles finalmente..." uma garota ao seu lado o respondeu.

"o que estão fazendo com o Sinbad?!" o garoto de mais cedo avançou em direção aos guardas.

"Cale a boca, moleque." o soldado o chutou, o fazendo cair no chão.

"que crueldade!" Hakuei estava horrorizada.

"tomara que esse cara tenha morrido de uma forma bem dolorosa." a anfitriã estava rogando umas pragas lokonas.

"não tenha pressa, se esperar mais cinco anos... poderá servir o país como soldado." Dragul disse olhando para a mãe do garoto ir ao seu socorro.

Sinbad cravou os dedos da terra. "ei, espere..."

"DA UMA VOADORA NAQUELE MERDA. Mals Drakon eu sei que é tu mas PORRA MEU!!" Lady estava putassa, assim como metade da sala.

"Servir?" Sinbad levantou-se. "quem você pensa que nós somos?

"como eu disse... é normal as pessoas servirem o seu país."

"Se isso acontecesse no Brasil, nas guerras o povo ia ta tacando granada de maconha e tiro de NERF"

"vocês, cidadãos, são uma força importante na guerra contra o Império Reim."

"PRA QUE FOI MEXER COM O QUE TA QUIETO?!"

"Não somos uma ferramente para a guerra. Meu pai foi enviado para a guerra e nunca voltou. Assim como os outros homens dessa aldeia. Eu nunca entrarei para o exército!" gritou Sinbad.

"isso mesmo! Sinbad tem razão!" as pessoas em volta começaram a se exaltar. "a guerra só nos faz sofrer." "Parem de nos enganar!"

"finalmente esse povo ta de exaltando!" disse Sharrkan.

"Sin virou querido pelas pessoas da sua vila, é o que eu vi." disse Jafar.

"O que há com essa gente?" o soldado perguntou a si mesmo. "comandante Dragul."

O olhar de SInbad para Dragul era afiado, no entanto, o comandante sorriu. "Sinbad, você tem uma mãe, certo? Rejeitar o dever militar é um crime grave. Lembre que sua mãe também levará a culpa. Vocês sabem sobre a Dungeon não sabem? Os mágicos desse país dizem que existe um poder lá além do conhecimento humano. Nós temos que obter esse poder a qualquer custo. É uma ordem do rei, e você servirá esta nação e seu povo. Sinbad, no fim, seu pai também foi à guerra por esse país, não foi? Lembre-se disso." virou-se e acompanhado dos solados foi embora.

"UIIIIIIIIIII CUTUCOU A FERIDA!"

Claro que um barraco não é um barraco de verdade sem algum filhadaputa pra atiçar a treta, graças a deus temos Lady e Judar pra esse papel.

"Tio Drakon dava medo..." Aladdin se encolheu.

"maninho!" o garoto veio correndo e abraçou a cintura de Sinbad. "não vá Sinbad!"

A cena muda e mostra a o sol se pondo no horizonte, Sinbad estava sentado em um barril enfaixando suas feridas e Yunan estava encostado na parede ao lado.

"nossa, Parthevia tinha uma ditadura nesse nível?" as garotas da sala estavam horrorizadas, assim como os homens, apenas alguns demonstravam isso.

"tinha, não se importavam com o povo..." murmurou Jafar, no tempo que permaneceu nas sombras tinha visto acontecer muita coisa.

"você também é Partheviano?" perguntou Kouha.

"..." Jafar apenas assentiu, suas lembranças em Parthevia não eram boas.

"entrar para o exército agora significa... ir para a Dungeon. Mais de dez mil pessoas foram enviadas para lá, mas ninguém voltou. Chama-se buraco da morte. Eu não posso morrer ainda. Pela minha mãe, e por todos os outros da aldeia." disse.

"você tem como não se alistar?" Yunan perguntou.

"você viu não viu? Rejeitar o alistamento resultará em pena de morte ou trabalho forçado. Não podemos desafiar as ordens militares. Se eu me alistar, morrerei. Se me recusar, também morrerei. Esta guerra nunca acaba. Este país foi para a sarjeta, está acabado."

"não tem muitas opções aí, não é?" Hakuryuu comentou.

"eu não tinha, mas, alguém me deu uma." Sinbad sorriu levemente.

"então você precisa ir pra torre." Yunan disse, agora de frente para Sinbad.

"Eu ja disse, dez mil pessoas foram para lá e ninguém..."

"você disse que esse país está acabado. Então você deve se tornar rei. Mude esse país e o mundo com suas próprias mãos." disse Yunan.

"Pare de brincar." Sinbad disse sorrindo.

"humanos e oceanos, ambos são como ondas. Não há onda que eu não posso superar." Yunan repetiu colocando a mão no ombro de Sinbad. "não é?"

"ele usou minha própria frase contra mim mesmo." Sinbad coçou a nuca rindo.

"Aceite seu destino e supere-o. Você sabe o que fazer. Vá para a torre. Tem algo lá que você quer. O poder de um rei." disse.

"O poder de um rei?" Sinbad repetiu. Yunan começou a se afastar. "Yunan! Quem é você exatamente?"

"eu sou... apenas um viajante." então, pulou desaparecendo no ar.

"ETAPOHA! ME ENSINA ISSO!"

"Por que?"  

"tenho que fugir da inspetora quando to fazendo merda." Disse Lady com cara de 'poisé'.

"se tal poder realmente existe... eu vou conquista-lo. Eu posso mudar o mundo do estado em que se encontra. " pensou, determinado.

Mais tarde de volta em casa, Esra e Sinbad comiam.

"mãe, eu.." olhou para Esra.

"hm?" ela sorriu para si.

"assim fica difícil contar que estou indo para um lugar mortal desafiando o exército de Parthevia..." Disse Sinbad em um tom de brincadeira, mas qque todos sabiam que tinha muita verdade.

"bem... não, nada." levantou-se.

"Sinbad." Esra o chamou. "Venha cá." pegou alguma coisa.

Assim que Sinbad virou, viu sua mãe sentada segurando a espada de seu pai.

"a espada do meu pai... ela me deu ela naquele dia.." Disse suspirando.

Ocorre uma corta de tempo, e Dragul estava ajoelhado com dois solados de seu lado na frente do (provável) imperador de Parthevia.

"Unidade da captura da dungeon, 100 soldados. Estão prontos para entrar em ação." disse ao imperador.

"Sim, sua majestade conta com você" o superior respondeu. "vá cumprir seu dever."

"sim senhor."

"nass... que tenso." disse Judar despreocupadamente.

"se fosse tu se tava todo 'vamos explodir tudo' né o disgraça?" Lady disse.

"os mil soldados enviados ja foram destruídos." Dragul olhava a dungeon de uma das sacadas do palácio. "agora enviaremos uma tropa mista de 100 soldados. Se houver uma casualidade da nobre família Dragul, será mais fácil controlar o descontamento do povo. Apesar de ser nobre eu sou o mais novo de todos. Meus irmãos mais velhos não teriam recebido esse tipo de dever." disse com um olhar afiado.

"to sentindo cheiro de briga" Sharrkan disse.

"não estraga o clima!" Yamuraiha bateu nele com seu cajado.

"quer brigar!?" sacou a espada.

"SE FOREM  BRIGAR PELO MENOS BRIGUEM EM SILÊNCIO!" Geral.

"tais coisas não devem ser ditas dentro do palácio, Dragul." uma voz feminina soou atrás de si.

"srta Serendine!" 

"quem é essa?" Aladdin ja tava no modo semi-tarado.

"a princesa de Parthevia." respondeu Sinbad, no entanto, não tinha emoção em sua voz.

"Faz tempo que não nos vemos, mas esse nome é longo demais. Pode me chamar de Seren." sorriu.

"eu não poderia." Drakon veio a sua frente e se ajoelhou.

"sempre tão formal. Quando você era pequeno me seguia feito um patinho. Era como um irmãozinho pra mim.

Dragul teve um gotão e corou para caraleo. 

"HUAHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHAUHAUAHUA" os generais geral riram da desgraça do amigo.

"tudo bem." foi até Drakon e ergueu sua cabeça suavemente. "Essa captura da dungeon... é verdade que é você que está no comando?"

"é."

"está bem." sorriu.

"srta. Serendine, você me trata como um membro da família desde que eu era pequeno. Eu terei sucesso na captura da dungeon. Não vou sujar seu nome, srta. Serendine." disse certo.

"...só que não." Sinbad não se conteve

"HAUHAUHAUHAUHAHAUAHUAHUA"

Agora mostrou os cem soldados estavam na frente da dungeon, e Dragul estava de pé nos degraus da perigosa torre. Soldados vieram atrás de si.

"terminaram a chamada?"

"sim, mas teve um que não pareceu."um dos soldados respondeu.

"Sinbad da Aldeia Tison não está aqui." o outro disse.

"Sinbad?"

"cheguei atrasado mals, sabe, trânsito." brincou de novo.

"puta queu pariu..." Lady deu um facepalm.

"aquele cara. Certo. Não tem problema faltar um ou dois garotos." disse aos soldados.

"garoto? você também é um garoto, não é?" a voz familiar se fez presente mais acima de onde estavam.

"você!"

"isso é familiar..."Jafar disse.

"também acho.." concordou Hinahoho.

"Ouça. Eu vou buscar o poder da dungeon. Não deixarei você se apoderar dele. Você, que só faz seus cidadãos sofrerem...nunca tomará esse poder!" começou a correr em direção as escadas finais da dungeon, e sentado nos primeiros degraus estava Yunan.

"Yunan." disse Sinbad.

"aqui está, Sinbad a entrada para a dungeon, o portão sagrado. Quando você entrar, não poderá mais voltar, a não ser que capture a dungeon. Está pronto?" perguntou.

"pra falar a verdade eu tava me cagando... hehehehehehehe" riu sem graça.

"PORRA SINBAD!"

"Sim, eu ja me decidi. Eu voltarei com o poder custe o que custar..."

flashback

"Sinbad, venha cá. Leve isso com você." estendeu a espada. 

"é uma recordação do papai." disse para Esra.

"Sinbad, não se segure por minha causa, eu tenho sido um peso pra você... mas você encontrou seu chamado, não? Faça o que tem que fazer. Seu pai também ia querer isso. Eu vou ficar bem, outras pessoas me ajudarão agora. Vá em frente."

Sinbad andou até Esra e pegou a espada. "obrigado, mãe."

flashback off.

"é mágico! veremos a primeira dungeon ser conquistada!" Alibaba tava tendo um ataque de fangirl.

"Alibaba-kun..." Aladdin tinha um gotão.

"Yunan!" chamou, fazendo-o o olhar. "até mais!" sorriu antes de correr para dentro da dungeon.

"Sinbad, você é uma criança milagrosa capaz de mudar o mundo. Quando obtiver o poder da dungeon, em que você vai se transformar? Eu espero muito por isso, mas também tenho medo." pensou. "Vá em frente, Sinbad!"

"medo?" Sinbad perguntou em voz alta.

"...por que acha que eu não o escolhi oficialmente como meu rei? Me assusta..." se encolheu perto de Lady, que prontamente abriu um dos braços e o abraçou.

Sinbad estava atônito, pensou que Yunan o odiasse, mas ele tem medo dele?

"todas as tropas, adiante!" Dragul ordenou.

Assim então, todas as tropas correram para dentro da Dungeon, teve uma forte luz antes da tela ficar preta.

A imagem aos poucos foi voltando revelando ser Sinbad. "onde fica isso?" se referiu ao seu redor. "luz?" Logo se viu na frente de uma grande esfera vermelha brilhante que possuía diversos feixes de luz saindo de si. "o que é isso? Parece que eu posso alcançar." estendeu a mão, um som foi ouvido acompanhado de ligeiras ondas de energia, antes que tudo ficou escuro novamente.

"que que ta acontecendo? É assim que se entra na dungeon?" perguntou Judar preguiçosamente.

"se nunca entrou numa dungeon?"

"pois é né!"

Sinbad abriu os olhos, e se viu segurando uma pedra do centro de uma estrela de oito pontas num lugar fechado. Levantou-se.

"esta é..." começou a correr para onde tinha luz. Passou pela ponta e arregalou os olhos.

Penhascos, cachoeiras, árvores, rios, construções antigas, e dragões.

"está é... a dungeon!" disse maravilhado.

*encerramento*

*geral bate palmas*

"bom meus leitores! espero que tenham gostado! até o próximo capítulo!" 

"na boa.. com quem ela ta falando?" Koumei cochichou.

"eu sei lá, releva que ela é doida."


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

tchautchau!