Você e Eu, Eu e Você escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 64
Capítulo 64 - "Mais uma porta"


Notas iniciais do capítulo

A partir desde capítulo começamos a reta final de você e eu, desfrutem las quiero mucho ♡



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Durantes os dias que se seguiram as esperanças de uma gravidez foram descartadas quando Victória, quatro dias depois teve suas regras normalizadas. O sangue que ela viu descer no chuveiro trazia a certeza do fluxo mensal e a tristeza da ausência do bebê, que ela sem perceber, também estava desejando.

Naquela noite, Heriberto chorou no banheiro escondido, não teriam o filho que tanto queriam, não seriam pais novamente e nem eram tempos suaves para eles dois. Tinha tentava fazer a transferência de Alessandra do hospital, mas por ordem judicial e o processo de assédio moral e agressão que Alessandra tinha movido, ela não poderia ser transferida até que fosse tudo apurado.

Heriberto estava vivendo a pressão de Victória saber que ele permanecia trabalhando com a maldita mulher no hospital e para amenizar aquela situação, ele se transferira exclusivamente para o setor de pesquisas, onde trabalhava com outra equipe médica, afastado da rotina de Alessandra.

O mundo parecia estar virado do avesso nos últimos dias e ainda tinha o fato de que Victória, não queria fazer amor, tinha se negado muitas vezes e em cada uma das recusas, ela repetia com firmeza que ele sabia os motivos. Ele sabia, desde o dia da briga com Alessandra, ele estava sendo castigado.

Victória concentrou-se em sua casa de modas, nunca tinha trabalhado tanto como naqueles dias. Chegava cada vez mais tarde em casa, prestava cada vez menos atenção nas coisas que o marido cobrava e estava apenas se importando em cuidar de seus dois filhos. Com Rafael e Virgínia, Victória separava tempo para almoçar, sair, ir ao cinema e fazer coisa que há tempos ela não se dignava a fazer por prazer e amor a eles.

Mas os problemas não terminavam aí, Heriberto recebeu naquela tarde em seu escritório um envelope que continha um jornal e um manchete estampada: "Rainha da moda é destaque em boate com gogoboys" fotos e mais fotos da noite em que Victória tinha saído com Pepino e Antonieta. Entre as fotos, uma onde ela estava no palco dançando com um dos profissionais da casa de shows.

Nada mais precisou ser dito, em sua cadeira na clínica, quando ele abriu e começou a folhear e leu e viu aquilo, ficava mais vermelho e sentia o coração perder o prumo. Quanto terminou, Heriberto se ergueu com a pior das expressões e foi para seu carro. Dirigiu em direção a casa de modas, queria ouvir de Victória as explicações sobre aquela maldita matéria.

Entrou na Casa de modas alterado e completamente aborrecido com o envelope na mão. Quando chegou a sala dela, Victória estava abraçada a Oscar. Heriberto chegou e viu a cena. Ele tinha dito a ela, que se el o fizesse passar vergonha no hospital, ele revidaria. Mas naquele momento não era nisso que pensava, era apenas nos braços daquele maldito homem sobre o corpo frágil de sua mulher.

HERIBERTO – Que demônios é isso, Victoria? – gritou furioso com ela apertando o envelope em sua mão.

VICTÓRIA – Heriberto? – se assustou e soltou Oscar, o rosto dele estava transtornado quando os olhos dela o encontraram.

HERIBERTO – O que está fazendo abraçada a esse homem , Victória? – a voz com tanto ódio que era impossível não pensar em uma tragédia.

VICTÓRIA – Oscar, saia e nos deixe sozinhos. – o rosto tenso, mas sem nenhum medo dele.

HERIBERTO – Não vai sair até me explicar! – bateu a porta furioso.

VICTÓRIA – Heriberto, ele estava me ajudando, somos amigos eu estava triste. – ela justificou com a voz baixa, mas o rosto altivo para ele.

Oscar encarava Heriberto.

HERIBERTO – Triste? Por favor, esse cara só quer se aproveitar de você e você não vê, está cega. – olhou a para o homem. – Não adianta me olhar assim, assuma seu imundo! – falou apontando o dedo para Oscar.

OSCAR – Não grite com ela e admita que não cuida dela. Seja homem! – falou tenso.

VICTÓRIA – Oscar pare! – falou tensa, esperando a reação explosiva do marido.

O rosto de Heriberto ferveu.

HERIBERTO – E quem é você para se intrometer em nossa vida? – declarou já chegando mais perto deles.

VICTÓRIA – Por favor, vá embora! – ela pediu a ele com os olhos assustados.

Os dois se aproximaram e Victória se colocou na frente de Heriberto. Sabia que o marido não estava em bons dias e que quando os dois se encontravam era sempre sinal de problemas.

VICTÓRIA – Oscar, sai! – falou alto apontando a porta.

HERIBERTO – Está defendendo ele, Victória? – a tirou de sua frente.

OSCAR – Vou sair porque está me pedindo. – ele olhou diretamente para Victória ignorando Heriberto.

VICTÓRIA – Heriberto, não!  Sai Oscar! – estava muito nervosa.

HERIBERTO – O que é, Victória, eu chego aqui, você está abraçada a esse imundo e não quer que eu fale nada? Esse homem só falta de comer com os olhos e você dá ousadia a ele. – grudou Oscar pela camisa o trazendo para ele, os olhos pegando fogo.

VICTÓRIA – Larga ele, Heriberto! – gritou desesperada. – Está sendo irracional, vamos conversar sozinhos!

HERIBERTO – Irracional, eu vou te mostrar o irracional. Eu vou socar a cara dele se ele continuar mudo! – sacudiu Oscar com força.

VICTÓRIA – Pára! – tentava separá-los.

HERIBERTO – Confessa seu imundo que é louco pela minha mulher! – sacudia Oscar que o encarava olhando dentro dos olhos. Os dois bufavam, mas Heriberto parecia um animal.

OSCAR – Você é um completo idiota , com uma mulher como Vick, nem vale falar. – se soltou e se afastou.

Heriberto enfurecido avançou contra ele e lhe deu um soco no rosto. O soco com mais força que ele podia, quem aquele imundo pensava que era para questioná-lo sobre seu casamento e sobre Victória?

VICTÓRIA – Parem! – pediu nervosa gritando com os dois.

HERIBERTO – Repita imundo! – Heriberto deu outro soco e Oscar revidou.

VICTÓRIA – Chega, Heriberto. – desesperada gritava tentando apartar.

HERIBERTO – Eu vou te ensinar a não chegar perto de minha mulher, seu imundo... – agarrado ao outro dando socos.

VICTÓRIA – Por Deus! – gritou segurando Heriberto com força para separá-lo de Oscar.

HERIBERTO – Me solta Victória! – falou furioso querendo avançar mais ainda em Oscar, mas se contendo para não machucá-la.

VICTÓRIA – Parem agora! – segurou Heriberto. – Meu amor, por favor. – virou-se para Oscar. – Sai, Oscar, sai! – respirou fundo e com dificuldade vendo os dois ainda se encararem, mas Oscar já partindo em direção a porta.

Heriberto ainda tentou avançar em Oscar mas ela o conteve.

HERIBERTO – Imbecil, Imundo! – falou com raiva passando as mãos no cabelo.

Victória foi até a porta e fechou. Todos olhavam apavorados do lado de fora. Heriberto a olhou e tocou em seu lábio.

VICTÓRIA – Meu Deus, você está cortado, eu vou pegar uma gaze. – ela o olhou cuidadosa.

HERIBERTO – Eu não quero nada, Victória! – ele virou o rosto.

VICTÓRIA – Mas. – chegou perto dele e tentou tocar o machucado, ele se afastou. – Por que fez isso? Meu Deus, você parecia um animal.

HERIBERTO – Porque estou cansado desse imundo se aproveitando e você dando confiança! – declarou com raiva andando pela sala.

VICTÓRIA – Eu não dou confiança, Heriberto! – falou alto com ele.

HERIBERTO – Se você não o coloca em seu lugar, eu vou colocar todas as vezes, a partir de hoje! – estava tenso e sentia o pescoço doer.

VICTÓRIA – Ele estava conversando comigo, eu chorei e ele me abraçou. – ela aproximou-se do marido. – Não tinha maldade.

Heriberto bufava.

HERIBERTO – Eu tenho vontade de socar você por ser tão idiota! Tão ingênua!

Ela recuou com medo e o olhou assustada.

VICTÓRIA – É melhor você ir embora, conversamos quando você se acalmar. – falou se aproximando de sua mesa.

HERIBERTO – Para que? Pra você voltar pros braços dele? – a pegou pelo braço e a trouxe para ele.

VICTÓRIA – Eu não estou nos braços dele! – tentou se soltar.

HERIBERTO – Você é minha, Victória! – os olhos pegando fogo.

VICTÓRIA – Calma, tá me machucando, Heriberto. – pediu com raiva.

HERIBERTO – Escute bem, Victória!

VICTÓRIA – Me solta!

HERIBERTO – Se eu ver esse homem de novo perto de você, não vai ter ninguém para me segurar e vai sobrar para você! – a soltou com raiva dela.

VICTÓRIA – Heriberto... – quis chorar. – Vai me bater é isso que está dizendo? Vai bater nele e em mim? – falou inconformada com a declaração dele.

HERIBERTO – Vou Victória! – passou as mãos pelo cabelo.

VICTÓRIA – Mesmo eu dizendo que sou inocente? Meu Deus, você está louco? – respirou fundo.

HERIBERTO – Estou louco de raiva .– gritou. – Raiva de você deixar ele tocar em você mesmo sabendo que eu não gosto.

VICTÓRIA – Não há nada, Heriberto, eu não fiz por mal! – revidou com ele.

HERIBERTO – Mesmo que não haja nada, ele te deseja, sua cretina!

VICTÓRIA – Mas eu não o desejo, é meu empregado! Só isso. – aproximou-se dele desesperada. – Sou sua mulher...

HERIBERTO – Você costuma abraçar seus empregados? – andava louco pela sala.

VICTÓRIA – Só sua mulher...

Ele a pegou pelos braços novamente e encarou.

VICTÓRIA – Não me machuque, meu amor, por favor, se acalme!

HERIBERTO – Eu não quero te machucar, Victória... – a soltou, percebeu que estava passando dos limites com ela, mas estava com raiva. Victória o abraçou, como amor, chorando.

VICTÓRIA – Me desculpa, eu vou demiti-lo.

Ele ainda bufava de raiva.

VICTÓRIA – Se você quiser, se você ficar feliz eu demito ele hoje mesmo! – ela falou para acalmá-lo, odiava vê-lo daquele modo.

HERIBERTO – Agora quer demiti-lo? Está com medo de que eu quebre a cara dele sempre que aparecer na minha frente? – passou a mão nos lábios que sangravam.

VICTÓRIA – Eu quero você feliz, Heriberto, se você precisa de Oscar longe, eu demito ele e pronto.

HERIBERTO – Eu vou embora. Estou sufocando neste lugar e se eu encontrar ele no corredor eu vou tacar a cara dele no meu murro muitas vezes. Está avisada Victória e não vou falar de novo. A próxima vez que eu vir você abraçada a ele aí sim, vai conhecer o animal!

Foi até a porta, estava muito nervoso, abriu os botões da camisa.

VICTÓRIA – Você precisa se acalmar, não pode dirigir neste estado! – ela o olhava atenta, tinha medo do marido infartar.

HERIBERTO – Me acalmar, como quer que me acalme, Victória? Eu vou matar aquele desgraçado, como ousa te tocar. – abriu a porta.

VICTÓRIA – Ele não me tocou...

HERIBERTO – Ahhhhhhhh, Victória! – gritou com raiva perdendo de vez o resto de paciência.

VICTÓRIA – Não grite!. – estava com medo agora.

HERIBERTO – Vamos para casa e não me irrite mais!

VICTÓRIA – Heriberto eu não posso, eu tenho reunião, desfile...

HERIBERTO – Você vai por bem ou por mal. Quer ficar aqui com aquele imundo? – não conseguia pronunciar o nome de Oscar.

VICTÓRIA – Entenda, eu preciso trabalhar! Conversamos quando eu chegar! – ela foi firme, mas o homem estava fora de controle.

HERIBERTO – Quando você chegar nada! – gritou.

VICTÓRIA – O que você quer é o que fazemos sempre, terminar essa briga idiota na cama! – falou enraivada com ele. Estava cansada de não resolver nada na cama e mesmo assim a fórmula dele ser sempre essa.

Heriberto ficou tão furioso que bateu com força a porta de vidro e a espatifou inteira. Victória ficou branca. Todos do lado de fora correram.

VICTÓRIA – Você quebrou a porta! – falou com raiva.

HERIBERTO – E vou quebrar muito mais, Victória! Não me tente que quando eu chegar em casa com você, eu vou te comer! – declarou revoltado.

VICTÓRIA – Você tem tesão em brigas! É como isso vai acabar, sempre! Hoje não vou te dar! – gritou para ele revidando.

HERIBERTO – Você me dá sempre, Victória! – ele se aproximou dela e ela recusou em silêncio. – Está todos esses dias se negando, mas hoje, vai me dar!

VICTÓRIA – Sai, Heriberto, vai pra casa! – passou as mãos no cabelo nervosa vendo os funcionários se agitarem fora da sala e sumirem todos diante de seu olhar de raiva.

HERIBERTO – Vamos para casa e não se preocupe que não ou te tocar enquanto estiver com essa roupa que aquele imundo te tocou e agora vamos! Não me faça te arrastar.

VICTÓRIA – Imbecil! – pegou a bolsa e saiu com ele.

Brigaram no carro todo tempo, ele a obrigou a ir no carro dele, dirigiu como louco, discutiram até quase se matarem. A cada coisa que um dizia o outro alegava algo pior.

HERIBERTO – Vou te rasgar! – falou parando o carro em frente de casa.

VICTÓRIA – Você está louco! – ela declarou apavorada com as reações dele.

Victória desceu correndo de dentro do carro. Entrou na sala correndo, Rafael estava na sala. Ela foi até o filho e ficou atrás dele. Heriberto entrou louco.

HERIBERTO – Vai me fazer bater nele para te pegar, Victória? – perguntou como um animal.

VICTÓRIA – Heriberto, sai daqui!

RAFAEL – Que isso velho? – riu.

HERIBERTO – Sai, Rafael!

RAFAEL– Isso tudo por que você quer comer a Sandoval?

HERIBERTO– Não corra sua desgraçada!

Victória saiu correndo e entrou no quarto. Trancou a porta. Herberto chegou em seguida. Tremia toda. Ele bateu forte na porta.

VICTÓRIA – Para com isso, Heriberto! – ela gritou lá de dentro para ele.

HERIBERTO – Victória, eu já quebrei uma porta hoje outra não fará diferença. Vou contar até três. 1, 2...

VICTÓRIA – Se acalma. – abriu nervosa olhando para ele.

Heriberto avançou nela e a segurou pelos cabelos.

VICTÓRIA – Vai me machucar, seu bruto. – se debatia louca com medo e com raiva.

HERIBERTO – Por que foge se sabe que vai abrir as pernas? – a beijou com loucura.

VICTÓRIA – Não me machuca! – gemeu.

Heriberto estava possuído, rasgou a roupa dela inteira e depois a jogou na cama. Victória reagiu, mas não teve muito como combater as mãos dele.

VICTÓRIA – Não me machuca! – falou vendo que ele tirava as roupas dele e fechava a porta.

Heriberto veio na direção dela tocando seu membro, estava duro como uma rocha. Victória estava nua sobre a cama. Olhou para ele. Heriberto a segurou e fez sentar-se em seu colo. A beijou no pescoço e descendo até os seios, sugou. Victória sentiu o corpo pegar fogo, começou a rebolar no colo dele rápido e violentamente enquanto o beijava.

VICTÓRIA – Meu amor, eu te amo, eu sou sua, só sua, Heriberto. – ela gemeu apaixonada, sentindo os lábios dele sugarem seus seios.

Heriberto deu dois tapas no traseiro dela e permaneceu a sucção.

VICTÓRIA – Heriberto, fala comigo. – pediu levantando a cabeça dele.

RAFAEL – Mãe? – Rafael gritou. – Está tudo bem? Vocês estão se comendo ou se matando?

Victória respirou fundo, parou de se mover.

VICTÓRIA – Está tudo bem, meu filho. Estou conversando com seu pai.

Heriberto ignorou o filho do lado de fora do quarto e a deitou na cama. Estocou fundo, não beijou nos lábios, se afundou no pescoço e nos seios em movimentos largos e profundos. Victória o recebeu em silêncio, cheia de prazer, gozando cada toque dele, cada momento com ele, quando ela gozou, ficou esperando que ele também gozasse mas não aconteceu.

Ele continuou possuído por aquele desespero sexual e ainda fez Victória gozar por mais duas vezes. Ela o acariciava e gozava. Estava exausta quando chegou ao fim do encontro. Ele sentiu o corpo tremer e gozou dentro dela. Ele a olhou depois de acalmar o corpo.

VICTÓRIA – Meu amor, eu não tenho olhos para ninguém, eu amo você...

Ele a beijou e a fez se calar. Terminou o beijo, a olhou, acariciou o rosto dela.

HERIBERTO – Desculpe, mas eu te amo demais.

VICTÓRIA – Meu amor... – com ele agarrado a seu corpo.

Heriberto beijou o rosto dela.

VICTÓRIA – Eu não queria te magoar. – tocou o lábio dele.– Você está machucado.

HERIBERTO – E nem eu te machucar...

Heriberto olhou as marcas de suas mãos nos braços dela e só então podia mensurar como estava nervoso.

VICTÓRIA – Isso não é nada...

Ele se levantou olhando as marcas em no braço dela. Heriberto sentiu o coração partir e lágrimas escaparam dos olhos dele. Era seu destino marcá-la sempre que estava nervoso e ele se lembrou do que o pai havia dito, uma hora perderia o controle e terminaria mal.

HERIBERTO – Me desculpa, que fui um animal com você. Eu não queria. – olhou terno para ela. – Nunca mais vou te tocar.

Victória se levantou e foi até ele. O abraçou.

VICTÓRIA – Eu sei que você nunca me machucaria. Você nunca ficou assim. – ela suspirou. – Eu preciso que você me toque sempre, que me ame...

HERIBERTO – Mas eu te amo, meu amor, muito e não quero te machucar. – tocou o rosto dela e a beijou. Depois sentou-se na cama e colocou em seu colo. – Me desculpe.

VICTÓRIA – Tudo bem... – se ajeitou no colo dele. – Você está bem? Achei que ia enfartar. – ficou séria.

HERIBERTO – Eu quase enfartei. – olhou de modo sério para ela. – Eu não quero mais aquele homem perto de você, Victória, me prometa que vai manda-lo embora.

VICTÓRIA – Herberto, eu... – ela se ajeitou no colo dele e ele acariciou o braço dela. – Farei o que você está me pedindo.

Ele beijou o local das marcas nos braços dela, estava apenado pelos roxos, ela era tão sensível.

VICTÓRIA – Você não devia ter agredido ele.

HERIBERTO – E você não devia tê-lo abraçado. Por que fez?

VICTÓRIA – Eu estava triste, quando vi ele me abraçou e você chegou, foi só isso. – os olhos encheram-se de lágrimas.

HERIBERTO – Não chore, meu amor, por Deus, esqueça isso. Você vai resolver esse problema e não brigaremos mais, sim...

VICTÓRIA – Eu não quero mais te ver daquele jeito. Você tem tanto ciúme assim de mim? – o tocou nos cabelos.

HERIBERTO – Todo ciúme do mundo. Você é linda! – a beijou com carinho.

VICTÓRIA – Não olho para ninguém e não sou assim tão linda. – cheirou ele.

HERIBERTO – Deixe de ser abusada que você é linda e tem um belo traseiro.

Ela riu e o beijou e sentiu que ele lhe dava um selinho nos seios.

VICTÓRIA – E você precisa quebrar a porta e esmurrar alguém por causa do meu traseiro?

HERIBERTO – Foi a forma que meu inconsciente encontrou de não machucar você.

VICTÓRIA – Me diga a verdade. – olhou no olhos dele. – Você queria me bater?

HERIBERTO – Eu estava nervoso e quando se perde a cabeça tudo pode acontecer. – ajeitou os cabelos dela.

VICTÓRIA – Me bateria porque me viu com Oscar ou por que não deixei ficar brigando com ele?

HERIBERTO – Eu preferi esmurrar ele do que tocar em você. Mas nervoso, eu não sei, bateria em você por defender aquele imundo. Iria me arrepender, mas com a cabeça quente, faria.

VICTÓRIA – Eu estava defendendo você. – baixou a cabeça com aquela declaração. – Estava tentando impedir que um marido gentil, honesto e decente fosse para a cadeia por agressão.

HERIBERTO – E eu estava tentando defender você sua ingênua, boba, cega.

VICTÓRIA – Não sou...

HERIBERTO – Que não percebe que o que ele quer é seu traseiro.

Quis sair do colo dele.

HERIBERTO – Onde vai? – não a deixou sair.

VICTÓRIA – Eu nunca teria nada com ele...

HERIBERTO – Porque tem juízo e amor a vida...

VICTÓRIA – Você e suas ameaças... – sentiu o seio doer, tocou ainda sentada no colo dele. – Você me mordeu com força.

HERIBERTO – Desculpa, sim. Eu não queria, mas eles são tão gostosos. – ele aproximou os lábios mas ela o impediu.

VICTÓRIA – Ai, não, chega. – dengosa.

HERIBERTO – Então, vamos tomar banho. – ele se levantou com ela no colo.

VICTÓRIA – Você não me ama só quer me chupar... – ela riu colocando os braços em volta do pescoço dele.

HERIBERTO – E você só quer meus dedos e que eu te agrade com minha língua... – riu safado.

Aquele encontro estava longe de ter acabado.


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