Arrest me, beat me. escrita por Caroline Delawere


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Pois então, eu postei o primeiro capítulo só pra ver como ia ser a repercussão, e devo dizer que me deixou mais que satisfeita kkkkk Porém eu tive uns probleminhas pessoais e não consegui continuar a história, maaaas agora eu voltei e prometo postar seguido xD
E gente, eu vou usar Harley Quinn/Arlequina e Joker/Coringa, ou seja, os termos em inglês e português, não me julguem ♥

O capítulos serão sempre curtinhos, porque o estilho da fic vai ser assim mesmo, okay?
Boa leitura, espero que gosteeem. ♥



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Harley sorriu junto com ele, enquanto sentia os cabelos serem puxados, deixando seu pescoço alvo exposto. Joker de repente ficou sério e mergulhou o rosto entre o ombro e o pescoço da loira, distribuindo chupões e mordidas. Harley não quis perder tempo, com os dedos trêmulos tentou desabotoar a camisa do palhaço, mas foi impedida pelas mãos do mesmo.

— Não mesmo. Você fica quietinha. – Ele sussurrou assustadoramente. Mas ela não sentiu medo, apenas um arrepio de prazer.

A ex-psiquiatra concordou com a cabeça e logo foi jogada em cima do colchão macio. Fechou os olhos, queria aproveitar cada segundo, como sempre. Coringa segurou seus pulsos e os guiou até acima da cabeça.

— Se você tentar tocar em mim. – Os lábios estavam a milímetros um do outro. — Eu vou te punir.

— Tá bem. – Harley sussurrou.

Coringa chupou o lábio inferior de Harley e deixou levemente roxo. Logo seus lábios estavam explorando o pescoço novamente, as mãos do palhaço retiraram a camiseta que cobria o torso magro abaixo de si. Ele roçou os lábios pelo seio esquerdo da loira, que não se conteve e abaixou a mão, apertando o ombro do parceiro.

E de repente... “Pá!”. Um estralo pairou no ar, o rosto de Harley ardia pela bofetada. Mas só o que continuava era a gargalhada da palhaça, que ainda estava achando tudo excitante. Antes que Arlequina pudesse falar algo, Coringa tomou sua boca ferozmente. Arlequina mal podia respirar, o palhaço a beijava de forma tão vigorosa que ela apenas se concentrava em sentir seus toques e acompanhar o ritmo do beijo.

Coringa queria obter o controle de seus próprios sentidos, mas era impossível, o corpo da loira o deixava completamente excitado. Os lábios do criminoso novamente desceram para os seios expostos, ele mal os tocava, apenas roçava levemente os lábios, mas era o suficiente para causar sensações terrivelmente prazerosas em sua parceira de crime. Coringa deslizou suas mãos pelas coxas de Arlequina, alisando-as e então apertando com firmeza, a loira não conseguiu se conter e acabou por soltar um gemido áspero, carregado de prazer. Isso apenas motivou o palhaço a continuar com a tortura.

Ele arrastou sua língua do vale dos seios da loira até abaixo do umbigo, levantou o olhar e viu sua parceira completamente extasiada e ofegante. Arlequina o olhava com uma mistura de diversão e desespero. Ela queria mais, ele parecia não se importar, ela queria senti-lo de todas as maneiras possíveis, ele só ligava para o próprio prazer.

— Pudinzinho, por favor... – A voz de Harley era quase um suspiro.

— O que, monstrinha? – Coringa perguntou fingindo confusão, mas o mesmo mal podia se controlar.

Harley Quinn estava pronta para implorar, mas um estrondo no andar debaixo chamou a atenção de ambos os palhaços. Coringa rosnou, levantou e puxou a loira pela mão. Logo mais sons eram ouvidos, discussões, algo como “Ele vai matar todos nós”.

O príncipe palhaço estava muito concentrado em ficar apresentável e pegar suas armas para ouvir, mas o cenho franzido e a cara de deboche de Harley o fizeram parar.

— Que idiotas. – Ela resmungou, vestindo a camiseta amassada. Coringa a olhou como se concordasse.

— A ideia de queimar essa casa com todo mundo dentro parece cada vez menos absurda! – Ele sai gritando, batendo a porta do quarto.

Harley ri da ideia e logo fica séria. “Todo mundo?”

Ela sai correndo as escadas atrás do seu Pudinzinho.

— Todo mundo menos a gen... – A voz sumindo aos poucos por conta da cena.

Ao que parecia os capangas estavam no meio de um jogo de cartas e acabaram se desentendendo, o resultou em um deles no chão, com uma bala no meio da cabeça.

Coringa estava com um semblante risonho, ele realmente estava achando graça, estava furioso por ser interrompido, mas ainda sim, a cena era hilária. Sua parceira por outro lado, encontrava-se indignada.

— Ai eu não acredito! Quantos anos vocês tem? – Todos olharam para a loira que fazia birra como uma criança. — Mata eles Pudinzinho! – Arlequina apontou.

Os capangas ficaram tensos, Harley falava tão séria que eles não duvidariam de nada que acontecesse a seguir.

— Ora, mata você, lindinha. – Coringa finalmente se pronunciou, caminhando em direção as escadas.

Harley olhou incrédula, ele nunca havia lhe dado tal poder. Um sorriso travesso iluminou o rosto da palhacinha. Suas mãos apoiaram-se na cintura, numa postura divertida e firme.

— Então, qual dos porquinhos foi o que atirou? – Arlequina pergunta, pegando sua arma que estava em cima da mesa de centro, junto com sua marreta.

Ela voltou seu olhar, esperando alguma resposta. Os homens continuaram como estátuas. Harley começou a andar lentamente, observando cada um, sem piscar, avaliando-os. Parou em frente ao homem trêmulo, ele cerrava os punhos e respirava fundo, numa clara tentativa de acalmar-se.

— Foi você não foi? – Arlequina perguntou, sorrindo docemente.

O homem assentiu. Em um milésimo de segundo, o cano da arma dourada estava encostado em sua testa. Ele ajoelhou-se e Harley seguiu seus movimentos com a arma em punho.

Coringa ainda estava parado nos degraus, aquilo começou a ficar interessante.

O dedo de Harley deslizou para o gatilho.

— Por favor, não faça isso... – A loira apenas aumentou seu sorriso por conta do desespero do pobre coitado. — Eu imploro... Meus filhos, por favor – O homem não chorava, mas se engasgava nas próprias palavras.

Quando todos acharam que a arma iria ser disparada, Harley congelou. Sua mente viajou no tempo, há um ano...

 

Andava de um lado para o outro no quarto, não sabia como tinha deixado aquilo acontecer.

Parou em frente o espelho, apenas de calcinha e sutiã, podia ver todos os detalhes que logo iriam mudar.

— Ele não nos mataria... – Harley apoiou as mãos na barriga.

 

Foi tirada de seus pensamentos por um tiro, olhou para trás e viu que Coringa havia pegado sua Glock e terminado o serviço.

 — Saiam... – Os homens iam se dispersando perante a ordem. — Quer saber, se eu ver a cara de qualquer um de vocês nos próximos dois dias, ninguém vai ser capaz de me deter.

Harley largou a arma na mesa e ainda estava sem palavras.

— Ele disse... Que tinha... – Mal conseguia se pronunciar.

— Filhos? E por acaso eu atirei nos filhos dele? – Coringa questionou, como se tudo fosse uma piada.

— E apenas me coloquei no lugar dele... Ou melhor, pus você no lugar dele. – Harley tinha os olhos marejados e sua voz começava a alterar-se.

Coringa segurou gentilmente o queixo de Harley, depositou um beijo terno na testa dela e sussurrou: — É o segundo homem que mato hoje, só por sua causa. Você não quer discutir agora, quer?

— Não. – Harley murmurou, uma lágrima escapou, mas Coringa limpou rapidamente antes de se trancar em seu escritório.

Harley ficou estática no meio da sala, tinha plena noção de onde estava, porém não pode evitar sentir-se totalmente perdida. Fazia dois anos que tinha entrado nessa, abandonou sua vida, seu emprego, abandonou a si mesma, para viver por Ele. Para muitos ela apenas jogou-se em um tanque de ácido e enlouqueceu. Entretanto, foi muito mais que apenas isso, Harley foi testada, manipulada, incitada; E o pior era sua plena consciência do que estava ocorrendo.

Desde o começo, Harleen, nunca deixou de ver que Coringa apenas desejava sair daquele asilo, mas ela pensou que se não podia curá-lo, podia se juntar a ele. E tudo então aconteceu como um choque, e sem sentido figurado. Depois da fuga, foi sequestrada, mal tratada, viu a verdadeira face do palhaço e mesmo assim, se encontrava perdidamente apaixonada.

Quando ele finalmente a deixou ir, a Doutora acho que poderia recomeçar, mas... Ir para onde? Estava foragida, por ser cúmplice na grande fuga do maior criminoso de Gotham. Não lhe restava opções, Harleen ignorou todos os princípios corretos que lhe foram ensinados e voltou correndo para os braços do palhaço, tornando-se Harley Quinn.

O toque do celular libertou-a de seus pensamentos. Uma mensagem.

Pam: Eu to a fim de dançar.

Harley: Que tal clube hoje á noite?

Pam: Com o seu namorado vigiando como águia? Não, obrigada.

Harley: Meu Pudinzinho nem vai sair de casa hoje.

Pam: Certeza?

Harley: Absoluta, vem me buscar.

E assim ela apagou a tela do celular.

Cansada de pensamentos tristes, a loira foi correndo para o quarto arranjar alguma roupa que ainda não tivesse usado ou que não estivesse destruída pelas lutas contra o morcego.

— Hoje a noite vai ser de matar. – Sorriu largamente assim que abriu o guarda roupa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem pra eu saber kkkk

Então, eu tenho aqui na minha mente toda a história que eu imagino que tenha acontecido entre Harleen e o Coringa, dentro do asilo, depois da fuga, antes dela se tornar a Harley e tal; E vou dividir esses acontecimentos em fanfics, então quando essa aqui estiver na metade, eu começo outra que vai abordar a Harleen e o Coringa, como eles se conheceram e tudo mais. Não sei se me entenderam, mas depois vão kkkkk
Beijinhos e até o próximo ♥

ps: não tive tempo de revisar, so sorry



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