Ultimamente me pego pensando em como somos pessoas superficiais com problemas superficiais. Geralmente, quando deparamos com algum problema em nossa vida, fazemos uma tempestade em um copo d’água achando que será o fim de tudo.

É assim que funciona para nós que vivemos nessa sociedade doentia. Somos imediatos, queremos as coisas para ontem, o amanhã é algo que tememos – problemas esse que criamos e origem de muitos problemas de ansiedades que assolam os jovens de hoje.

Ninguém conhece ninguém nos dias de hoje, todos só conhecem o que é permitido mostrar, a superfície, a ponta do iceberg. Ninguém nunca mergulhou nas águas negras e profundas de uma pessoa. Sempre que nos deparamos com alguém disposto a fazer isso, ao conhecer melhor alguém, ao sentir essa ligação profunda – essa pessoa se afasta com medo da intensidade causada.

Do que tem medo?  Do que tem medo? Do que tem medo? Do que tem medo? Do que tem medo?  Do que tem medo? Do que tem medo? Do que tem medo?  Do que tem medo?  Do que tem medo? Do que tem medo? Do que tem medo? Do que tem medo?  Do que tem medo? Do que tem medo? Do que tem medo? Do que tem medo?  Do que tem medo? Do que tem medo? Do que tem medo?

Dentro de você eu posso ver algo gritando,

Dentro de você eu vejo algo querendo sair,

Talvez seja o seu verdadeiro eu pedindo para ser conhecido e desbravado

Quem é corajoso o suficiente para conhecer alguém?

Medos são criados para nos proteger,

Mas também para nos afastar de tudo o que não conhecemos.