Voz escrita por apple pie


Capítulo 2
Capítulo 1: Confusão


Notas iniciais do capítulo

Oi!

Lá vamos nós pro primeiro capítulo. Ele só foi lido por duas pessoas, mas elas eram minhas amigas, então não sei se os elogios delas contam XD

De qualquer forma, aproveitem o capítulo. ♥



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I gotta be honest, I don't know if I could take it
Everybody's talking, but what's anybody saying?

 

Foi na aula de Espanhol que ouvi a notícia se espalhar, bem devagarinho, por debaixo das portas de cada sala de aula, feito fumaça: sufocante, e impossível de evitar. O nome dele estava nos lábios pintados de todas as garotas, passava com dificuldade por todos os aparelhos dentários e chegava aos ouvidos de todos. Inclusive aos meus. Apesar de não estar incluída no dia a dia de todos, eu ainda podia me dar ao luxo de ouvir.

E falavam sobre Aaron Santoro.

Durante toda a aula, entreouvi sussurros entre Sofia Biddle e Kylie Johak. As duas eram o ideal de melhores amigas para mim: sentavam juntas desde o 4º ano, trocavam piadas internas que somente as duas poderiam entender, e estavam sempre ali para a outra. Lembro-me de que na época da traição do namorado de Kylie, Sofia defendeu a amiga com unhas e dentes. Ambas sabiam tudo sobre uma a outra. Eram duas pessoas interligadas, sempre em contato, sempre amando-se sem restrições.

Pergunto-me como seria me sentir desse jeito por alguém. Nunca aconteceu. Nem mesmo com minha irmãzinha, Jannali, pude me sentir de tal modo. Não que eu conversasse muito com Janna.

Eu não conversava muito com ninguém.

Só ouvia conversas. E eram magníficas. A vida alheia era tão mais interessante. Era como se tudo o que estivesse ao meu redor fosse um sonho, um tapete vermelho cheio de celebridades, e eu fosse só alguém que estivesse ali, simplesmente por estar, como um sopro de ar nos cachos de Ethan Mraz. Estava ali, mas com a menor relevância. E eu estava confortável sendo irrelevante.

Maldito Aaron Santoro.

Por mais que eu gostasse de observar as pessoas, tinha um momento que a invisibilidade naquela escola me sufocava de tal maneira que minha única saída era sair daquele ambiente, esquecer que eu era uma ninguém, fazendo o que eu fazia melhor: me escondendo. Isso não mudava em nada o fato de eu ser uma ninguém - na verdade, só o piorava -, mas eu nunca havia pensado muito nisso. Eu já pensava demais sobre muitas coisas para me importar se me esconder no fundo da biblioteca era ruim ou não.

A biblioteca não era um lugar "inabitado por seres vivos" e eu não era a única a ir ali. Muita gente gostava de ficar na biblioteca durante o intervalo. Por isso, eu sentava na última mesa, atrás das últimas prateleiras, onde ninguém me veria, e eu não veria ninguém. Assim, eu não acabaria me perdendo na conversa de alguém da mesa vizinha ou notando cada movimento que Nicolas Bobren fazia em direção a Noah Lisutt quando os dois iam estudar juntos ali. Às vezes os dedos dos dois se esbarravam, e eu podia ver o rosto de Noah Lisutt corar. Aquele era um dos momentos roubados que eu guardava em minha caixinha bisbilhoteira; não pertencia a mim, mas também não pertencia a eles. Fora da biblioteca, Noah Lisutt e Nicolas Brobren se tratavam como estranhos. Então eu me permitia roubar parte daqueles toques secretos e olhares desviados.

Era por episódios como esse que eu me sentia cada vez mais impotente, e a minha vontade de passar os intervalos nos fundos da biblioteca só aumentava. Ver os olhares de Nicolas Brobren trocados com Noah Lisutt eram uma lembrança constante de quem ninguém jamais me olharia daquele jeito. A expectativa de nunca ser amada era grande, e fazia minha cabeça girar. Eu passava boa parte do dia apenas pensando como seria, talvez, ter uma melhor amiga, ou um colega sequer para amar. Amava a todos ao meu redor, é claro que sim, mas era diferente. Amava-os porque não os conhecia, e não queria conhecê-los. Eu decorara cada uma de suas expressões, manias e movimentos, mas eu não sabia quem eram, qual era o sabor de sorvete favorito deles, detalhes de seu primeiro beijo ou o quão macias eram suas mãos; eu coletava apenas as migalhas que me eram oferecidas. E sempre aceitava-as. Sempre.

Bem.

Foi depois da tal aula de Espanhol, depois de entreouvir mais fofocas sobre Aaron Santoro no banheiro feminino e observar os tufos de cabelo loiro de Ethan Mraz na fila da cantina, que tudo aconteceu. Peguei meu sanduíche sem nada de especial, porque eu na verdade não tinha preferências em sanduíches. Comida não era minha preferência, e eu não tinha uma opinião formada sobre nada do que era exposto na cantina. Sentei-me na última mesa atrás da última estante da biblioteca e permiti-me alguns minutos de silêncio. Hoje era o dia de estudo de Nicolas Brobren e Noah Lisutt, mas eles não haviam chegado ainda; tudo estava silencioso. 

Coloquei minhas mãos em minha testa. Desci-as para as bochechas. Sempre tão quentes, as minhas mãos. Eu estava febril; não havia um porquê. Senti frio, senti calor, e senti aquele sentimento pequenino que me incomodava todos os dias.

Eu era uma solitária de merda.

Inspirei. Expirei. As vozes de Kylie Johak e Sofia Biddle foram desaparecendo de minha mente, bem devagarinho. As lembranças dos cachos de Ethan Mraz tocando a nuca do garoto; tudo desaparecia. Minha caixinha bisbilhoteira estava trancada, por ora. Observar a vida alheia era a doença e a cura. Não podia viver sem, mas era impossível viver com aquilo. 

Tirei as mãos do rosto e encarei o sanduíche. Percorri os olhos pela estante a minha frente, não procurando nenhum livro em particular. Acabei escolhendo um a esmo, e abri numa página aleatória. Comi o sanduíche sem de fato sentir seu gosto, e li as palavras escritas sem de fato entender seu sentido. 

A porta da biblioteca se abriu. Era uma porta muito pesada e muito barulhenta para uma biblioteca. Era possível ouvir toda vez que era aberta. Deveria ser Noah Lisutt e Nicolas Brobren. Esperei que eles se sentassem nas mesas da frente, como sempre faziam. Ao invés disso, os passos continuaram pelos corredores. Ah, não! Não me diga que eles vão querer sentar perto de mim. 

Os passos ainda eram ouvidos, cada vez mais próximos, e meu coração batia, agitado, em meu peito. Aquele era o meu lugar. Eles não tinham o direito de violá-lo com seus fabulosos olhares de luxúria que lançavam um ao outro. Eles se mereciam, e eu não os merecia. Essa era a verdade. Eles eram pessoas vivendo as próprias vidas. Eu era alguém vivendo pedaços de vidas de outras pessoas. E ninguém parecia notar.

Deus.

Escondi meu sanduíche debaixo da mesa. Não era permitido comer ali, mas eu comia mesmo assim. Comer sozinha na biblioteca era o caminho para o fundo do poço.

Só que eu já estava nele. Que diferença fazia?

Levantei o livro em minhas mãos, esperando que este escondesse meu rosto. Era pequeno demais. Fino demais. Inútil. Eu poderia rasgá-lo com um simples puxão. Mas mantive-o inutilmente em frente ao meu rosto. Os passos ecoando. O papel tremendo sob meus dedos. Passos. Minha respiração. O sanduíche tocando minha calça. Pés sobre o chão de madeira. As palavras do livro não faziam sentido. As páginas eram frágeis. Os. Passos. Estava enlouquecendo. Queria gritar, mas não iria. Nunca.

Percebi que eram passos de apenas dois pés, e não quatro. Quem quer que estivesse vindo, estava sozinho. A ideia não me acalmou. Alguém ali, no meu canto da biblioteca. Meu.

Os pés contornaram a estante a minha frente e pararam. Bem ali. Meu canto. Minha mesa. Minhas estantes. O único pedaço que era meu naquela escola inteira. O único pedaço que era meu em qualquer lugar.

— Por que você tá lendo O Manual da Gravidez? - Meu coração bateu mais forte. Tinha um garoto ali. Estava falando comigo. Perguntava por quê...

Quase imediatamente abaixei o livro. Meus olhos se arregalaram. O garoto parado em frente à minha mesa, uma das mãos apoiada na cadeira desocupada, a cabeça pendendo para frente; parecia cansado e pálido demais para sua reputação brilhante. Ele era peculiar. Seus olhos castanhos claros e o cabelo cor de mel davam-lhe um ar cativante. Se eu não considerasse as olheiras marcadas sob seus olhos, ele poderia até transmitir certa calma. Mas aquele garoto era perigoso. Aquele garoto não falava com garotas como eu.

— Qual... - Minha voz falhou. Eu não falava muito na escola. Nem em qualquer outro lugar. - Qual é o problema com manuais?

Ele levantou as sobrancelhas. Sorriu um sorriso que não era confiável.

— Bem, é um manual para grávidas. As pessoas podem achar que você...

— Que pessoas? - Abri os braços e apontei para minha volta. - Não tem ninguém aqui para achar nada.

O sorriso dele aumentou. Minhas pernas começaram a tremer.

— Bem, agora tem eu. - Ele se sentou na cadeira vazia de minha mesa, como se pudesse, como se quisesse. Eu queria empurrá-lo, mandá-lo embora dali. Mas a imagem de alguém se sentando comigo por livre e espontânea vontade foi o suficiente para que eu o deixasse ali mais um pouquinho. - De quem é o bebê? Não se preocupe, não contarei para ninguém.

Encolhi-me em meu lugar.

— Eu não estou grávida. É só um livro. Gosto de manuais - inventei. A verdade era que eu não gostava de manuais coisa nenhuma. Aliás, quem gostava?

— Ah, vai, ninguém gosta de manuais. - ele respondeu. Continuava sorrindo. Minhas pernas continuavam tremendo. O sanduíche continuava sujando minha calça. Ignorei seu comentário.

— Por que você está aqui?

— Ora, não posso querer vir à biblioteca e achar algum manua...

Eu o interrompi.

Não. Não podia.

Mas é claro que eu não disse isso.

— Eu sei quem você é, Aaron Santoro. E sei o que você fez. - No segundo seguinte que proferi as palavras, eu soube que fora a coisa errada a se dizer. Seu sorriso desapareceu. As olheiras pareceram pesar em seu rosto. Cruzei as pernas, desconfortável. Senti o sanduíche amassar com a pressão de minha perna. Afinal, quem era eu para dizer aquelas coisas? O James Bond?

— Ah. - foi tudo o que ele disse.

A verdade é que eu só estava blefando. Sim, eu ouvira as fofocas nas aulas e nos banheiros, vira os boatos passando de boca em boca, sendo distorcidos a cada nova conversa. Mas eu não era de tudo burra. Sabia que não deveria acreditar em tudo o que ouvia no banheiro feminino. Kylie Johak havia se sentado na pia - provavelmente molhando a própria calça, as pias estavam sempre molhadas - e contado todas as notícias para Sofia Biddle como se nenhuma das outras meninas presentes no banheiro existisse. Enquanto balançava as pernas no ar, Kylie Johak falava sobre toda a vida de Aaron Santoro. Ele era filho único da coordenadora da escola. Dera o primeiro beijo em Amanda Wallcots - Você acredita nisso, Sofia? Ele merece algo melhor que Amanda. - e ganhara uma competição de soletração na 6ª série.

Mas o nome de Aaron Santoro não era pronunciado por todos apenas por tais fatos irrelevantes; havia um escândalo por trás de tudo. Sua mãe fora acusada de ter um caso com um aluno do 3º ano. Qual era mesmo o nome dele? Eu geralmente não esquecia nomes. O aluno era o melhor amigo de Aaron Santoro, e isso havia desencadeado uma briga enorme. Acusada de pedofilia, a mulher corria o risco de perder o emprego, era o que diziam. Todas as manhãs eu a via chegando na escola. Hoje não vi. Aaron Santoro perderia a bolsa de estudos e seria expulso. Quando soube dos fatos, o garoto tentou fugir de casa. Foi apreendido pela polícia, dirigindo o carro da mãe sem carteira de motorista. Idiota.

E agora aquele rumor insuportável estava bem ali, sentado na cadeira em minha frente, seus joelhos tão próximos dos meus que poderíamos nos tocar. Não me movi. Eu não gostava da presença daquele garoto ali. Era como se ele tomasse todo o ar do recinto, e nada restasse para mim.

Fiquei imóvel até minha coluna começar a doer e a mostarda do sanduíche amassado começar a manchar a cadeira. Só depois eu me ajeitei e finalmente criei coragem para olhar para o garoto. Ele estava comendo um sanduíche, mal olhando para mim. Engoli em seco.

— Você não pode comer aqui.

Aaron Santoro direcionou aqueles olhos claros para mim. Parecia desconfortável.

— Escuta. Não pode falar assim comigo, ok? Você não sabe nada sobre mim. Não sabe quem sou, não sabe o que aconteceu. Só ouviu rumores. E... nossa, nem sei mais quais são os rumores que andam se espalhando. É claro que todos têm que acreditar nessa merda toda. O filho da coordenadora é tão diferente. - Parou. Respirou. Minhas bochechas estavam coradas, eu tinha certeza disso. Patética. - Tudo bem. Olha. Não é culpa sua, certo? Eu sei que tudo isso... é tentador para adolescentes. Quero dizer, fofocas. Mas nem tudo é verdade. Não fale comigo como se eu tivesse feito algo errado. Não fiz.

Minhas pernas voltaram a tremer. Coloquei as mãos em cima da mesa. Elas tremiam levemente, mas ele não pareceu perceber.

Você também não me conhece. Você nem ao menos conhece os rumores... talvez não estejam assim tão longe da verdade.

Suas sobrancelhas se ergueram.

— Conte-me, então. O que você sabe sobre minha vida desafortunada?

As palmas das minhas mãos passaram a suar. Senti o ímpeto de pegar meu Manual da Gravidez e voltar a esconder minha cara na droga daquele livro pequeno. Um livro decepcionante para um dia decepcionante.

Minha respiração falhou. Eu não era do tipo que falava. Que explicava. Só estava ali, apenas observando. Não havia nada para explicar. Não eu, não ali.

Enquanto ouvia o meu gaguejar hesitante, Aaron Santoro demonstrou-se tão maravilhoso quanto todos os outros que eu via. Assim como eles, aquele garoto tinha manias: tamborilava os dedos sobre a mesa por conta do nervosismo e vez ou outra bagunçava os cabelos com as duas mãos, fazendo-o semicerrar os olhos e contorcer a boca. Seus ombros eram ligeiramente curvados, como se ele passasse boa parte do tempo olhando para o chão. Eram as imperfeições que me incomodavam. Faziam-no alguém. Era um indivíduo só, singular por inteiro.

Quando terminei de contar tudo o que tinha ouvido por aí, ele parecia atordoado. Os dedos batiam mais rápido no tampo da mesa e os fios bagunçados cobriam seus olhos. O sanduíche tremeu junto com minhas pernas.

— Eu não... – Começou, mas pareceu mudar de ideia. – Há tantas coisas erradas nisso que ao menos sei por onde começar. Sim, minha mãe teve um relacionamento com um aluno. Mas, nossa, ele não era meu melhor amigo, e também não era menor de idade. Não consigo entender, sinceramente. – Ele olhou para mim, indeciso. Não parecia decidido a se abrir comigo. – Ei, você não pode contar isso a ninguém, certo? O que dizem não está certo, mas eu não quero dar a eles mais uma verdade para distorcerem.

Surpreendi-me. Aaron Santoro era inteligente. Perceptivo. Eu jamais esperaria isso de um garoto como ele. Eram conhecidos, aqueles garotos. Desejados, até. Mas raramente pensavam no que isso queria dizer. Suas vidas seriam comentadas e distorcidas até que virassem um bolo de mentiras e falsidade.

— É verdade, eu fiquei... minha mãe estava com um cara que é praticamente meu colega. Não sei o que pensar. Não falo com ela desde que recebi a notícia. Tampouco ela fala comigo. Só consegue pensar em nada além dela mesma - Um leve toque de raiva se misturou na tristeza em sua voz. Pela primeira vez, percebi o quão machucado aquele garoto estava. Tão sozinho. Como... eu. - Mas, nossa, eu nunca fugiria de casa. E... dirigir sem carteira de motorista? - Riu. - Eu sou praticamente uma criança, é verdade, mas tenho minha própria carteira de motorista. E meu carro. Sem querer me gabar, nem nada. - O sorriso sumiu, e seus olhos voltaram a se entristecer. - O pior de tudo é que... meu pai não sabia disso. Minha mãe apenas consegue pensar em si mesma. Como se o divórcio não fosse motivo o suficiente para que ela preste atenção em meu pai. Ela é ridícula.

Aaron Santoro levantou os olhos. Estavam neutros, contidos. Ele carregava um sorrisinho suave, sem malícia, sem nada em seu rosto. Era puro. 

— Ah, nossa. Desculpa. Fiquei aqui falando e te deixei na mão. Aliás, por que você almoça aqui? É tão escondido e quieto... Quero dizer, não estou reclamando, considerando minhas condições atuais, não é? - Riu. Suas faces ruborizaram. - Nossa, eu falo demais. Ou talvez você fale de menos. - Todas as opções.— Enfim... Qual o seu nome, garota da biblioteca?

Meus olhos se arregalaram. Minhas mãos tremeram, e tive medo de que ele percebesse. Era a primeira vez em que alguém de descrevera, se importara o suficiente para me dar algum rótulo. Era um rótulo ridículo, é verdade, mas era algo. Eu não era a garota de sorriso bonito ou olhos misteriosos. A garota da biblioteca. Eu.

— Binda. Binda May. E não almoço aqui. Não é permitido comer na biblioteca. - menti. - Fico aqui porque é quieto. Ninguém pode me incomodar.

Ele ignorou minha pequena indireta. Parecia animado.

— Até parece que você não come aqui. - Ofereceu-me um sorrisão. - Sua boca tá suja de mostarda desde que eu cheguei. 

Senti o sangue subir para minhas bochechas, e imediatamente limpei o molho de minha boca. Aaron Santoro ria tão alto que eu jurava que a bibliotecária nos expulsaria dali. Ele pegou o sanduíche e balançou-o em frente ao meu nariz. Pela primeira vez, eu ri. Peguei meu sanduíche, melado, amassado, uma bagunça. Mas era meu. Brindamos com os sanduíches e comemos em silêncio, porque não havia nada mais a ser dito.


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Notas finais do capítulo

~eu nunca sei o que colocar aqui~

Ah, o draaaaaaama. Faço personagens dramáticos sempre, então acho que deveria estar acostumada. (Não tô)

Se quiser me falar um oizinho nos comentários, pode vir sempre.

(Ainda preciso fazer umas alterações, mas achei que se não postasse agora só ia acabar postando semana que vem).

Xx ♥



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