Entre Amor & Enganos - Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 9
Capitulo 9




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Na fazenda Las Dianas

Emiliano estava preocupado com Inês. O jovem queria ter estado presente com ela ao médico, mas Inês não deixou, dizendo que não tinha nada de mais, que só era apenas uma consulta de rotina e nada mais  .

E assim, Emiliano via as horas passar do dia passar, e nada dela voltar.

E no portão da fazenda, Loreto estava a espera que chamassem Inês .

Ele gritou por ela sem medo algum, já havia passado vários dias que tinha estado de frente com ela. E nada havia passado! Loreto não tinha nada, mas queria Inês de volta, queria ela com toda sua obsessão que sempre teve por ela. E ele tinha que fazer algo, tinham um filho e se fosse possível usaria ele pra ter sua Inês de volta. 

Candela, que estava na cozinha foi avisada por mais um empregado de Victoriano que chamavam por Inês no portão. Ela então, enxugou as mãos no seu avental e saiu .

Quando ela viu Loreto ao se aproximar do portão ela disse.

— Candela : Esta procurando por dona Inês ?

Loreto sorriu, tirou o chapéu e a respondeu.

— Loreto : Sim mocinha, pode chama – lá ?

— Candela : Desculpe, mas dona Inês não esta .

— Loreto : E onde ela está ?

Candela olhou para trás e viu Emiliano passar puxando um cavalo, certamente ele iria montar . E então ela o gritou, Emiliano foi até ela andando ao lado do cavalo e então ele perguntou reconhecendo Loreto .

— Emiliano : O que é Candela ?

— Candela : Esse homem está procurando por dona Inês, sua mãe.

Emiliano olhou Loreto desconfiado e então disse .

— Emiliano : Eu conheço o senhor, é o mesmo homem da feira.

Loreto riu contente, e se apresentou novamente ao filho.


— Loreto : Sim sou eu, o mesmo rapaz . Me chamo Loreto Guzman. Me disseram que minha Inesita não está .

Emiliano cruzou os braços enciumado pelo modo de ouvir Loreto falar . E então perguntou.

— Emiliano : Porque fala dessa forma se referindo a minha mãe ?

Loreto sorriu de lado novamente, percebeu que o seu menino era um todo macho, e certamente ele ficava de olhos bem abertos na mãe que tinha. E isso era bom, pois Loreto não gostava de imaginar que o tempo que ele esteve preso, Inês teve livre podendo ter quem quiser. Mas seu medo mesmo era Victoriano, o único que ele sabia que Inês amava . Victorano Santos, era seu rival e inimigo, e o que consolava Loreto até então, era saber que nunca mais, Victoriano tinha voltado ter Inês em seu braços. Loreto tinha certeza que depois do que tinha feito a Inês, ela nunca mais seria capaz de estar junto com Victoriano e nem nenhum outro.

E assim ele disse, colocando o chapéu de volta na cabeça para se despedir .

—Loreto : Um dia ainda conversaremos sobre isso meu rapaz. E já que Inesita não está, avise que Loreto Guzman veio procura -la, e que voltarei.

Sorrindo Loreto deu meia volta e entrou em sua caminhonete velha .
Emiliano ainda no portão o encarava cheio de perguntas. Até que Candela disse.

— Candela : Será que esse homem é o novo namorado de dona Inês ?

Emiliano a olhou sério, e então a respondeu dizendo.

— Emiliano : Minha mãe não tem namorado, se ela tivesse uma ia me contar.

Candela, ainda em dúvidas disse.


— Candela : Aí não precisa ficar bravo, Emiliano . É que nunca vi um homem desde que trabalho aqui, procurar por dona Inês. E ela é tão bonita. 

Emiliano bufou e a respondeu.

— Emiliano : Não diga besteiras Candela .


Enquanto isso no hotel...

Inês estava nua sobre o peito de Victoriano que respirava agitado pelo orgasmo que tinha acabado de ter junto a ela . Ele sorria como um bobo, se sentindo mais vivo do que nunca . Tinham feito amor sobre aquela cama 4 vezes seguidas depois da primeira entrega dos dois. Inês era abraçada por ele, seu corpo todo nu estava caído sobre Victoriano, ela podia jurar que nunca tinha feito tanto sexo na vida como estava fazendo naquela tarde com ele. Era bom, ela estava confortável, porque era mais que bom, era prazeroso, como ela já não lembrava mais como era. O tempo podia parar alí que ela não reclamaria.

Inês estava feliz, depois de tanto tempo se sentia assim, feliz e plena como mulher .

Victoriano respirou fundo tão pensativo. Ele beijou os lábios dela e depois disse, ansioso para tomar um banho de banheira com ela .

—Victoriano : Morenita.

Inês ergueu a cabeça para olha -lo e disse.


— Inês : O que foi meu amor ?

— Victoriano : Que tal tomarmos um banho juntos hum ? Mas de banheira?


Inês baixou os olhos, enquanto com um dedo de sua mão que estava no peito dele, fazia carícias, olhando seus poucos pelos grisalhos. Ela via que os anos até podia ter passado, mas Victoriano estava o mesmo, com o mesmo vigor da primeira vez ou até mais .


E depois de um sorriso ela disse, imaginando a intenção dele.

— Inês : Victoriano, eu disse que ia ao médico, já estou a muito tempo fora da fazenda acho que tenho que...

Victoriano calou ela com um beijo e com as mãos na cabeça dela, ele disse impedindo que ela continuasse a falar .

— Victoriano : Não pense em nada hum. Seu médico essa tarde é eu morenita e não estou disposto te liberar, não agora .

— Inês : Mas Victoriano .

Victoriano tirou o lençol que cobria a parte de baixo do corpo de Inês, e assim a bunda nua dela se revelou . Ele respirou pesadamente e todo excitado, Inês tinha uma bundinha lisa como de uma jovenzinha, e Victoriano acariciou aquela carne lisinha e redondinha que ela tinha com adoração. Victoriano, era um tarado por bundas e ele via que a de Inês era bela, irresistível e que o enlouquecia só de olhar .

E com um sorrisinho, acariciando um lado do traseiro de Inês. Ele disse cheio fogo novamente .


— Victoriano : Vamos Inês, vamos que aquela banheira nos chama .


Inês mordeu os lábios preguiçosa de olhos fechados, sentindo o deslizar da mão dele em sua bunda .

Victoriano já tinha endurecido, só tocando a bunda dela. E se Inês soubesse dos pensamentos que ele estava tendo, tendo no momento sairia da onde estava. Ela tinha a bunda mais linda que Victoriano tinha visto, e ele não podia negar, que estava​ desejando também estar ali no seu lugar, secreto e pequeno. Mas ainda não era o momento, mas com toda certeza ele chegaria e Victoriano torcia que não demorasse tanto.

E então para reprimir seus pensamentos pervertidos e impulsos, Victoriano subiu as mãos e levou no rosto dela outra vez.

E com um beijo nos lábios dela, cheio de desejo outra vez, ele pediu.

— Victoriano : Monta em mim Inês , de novo.

Ele arrumou as pernas dela abrindo, Inês gemeu com os sexos deles se relando, e com ele entrando devagar nela ela deitou nele, só movendo o quadril, indo e vindo para frente e para trás . Inês tinha as mãos nos ombros de Victoriano, e ele em sua cintura.

E ela gemendo, aumentou seus movimentos, olhando os olhos de Victoriano. Os dois se olhavam se amando mais uma vez daquela forma. Inês agarrava os travesseiros de os olhos fechados, Victoriano apertava as pernas dela com tesão, gemendo com ela, deixando ela fazer como queria mais uma vez naquela posição. Ele havia percebido que ela havia gostado muito de estar no comando. Victoriano sorria dele mesmo sem ela perceber, por imaginar que logo, logo da forma que Inês cavalgava nele, ele iria acabar pedindo arrego.


E minutos depois, Inês caiu ofegante sobre o peito de Victoriano outra vez. Outra vez ela tinha estado no céu, e voltado pra terra em meio a espasmos de prazer naquela tarde. E ela não podia negar que os momentos que estava tendo com Victoriano, estava sendo cada vez mais delicioso.

E quase fechando os olhos, com o cansaço que estava tomando conta dela . Ela sentiu, Victoriano mover os cabelos dela, que cobria parte do seu rosto deitado de lado no  peito nu dele. E então ela ouviu ele dizer .

— Victoriano : Agora sim Inês, vamos tomar um banho, aquela banheira nos espera .

Inês sorriu, sabendo que ele não ia parar de pedir que ela tomasse banho na hidro com ele até que ela aceitasse .Victoriano era assim, tudo que queria tinha e insistia até conseguir, e a prova disso era ela aonde estava com ele. E assim , nua e totalmente relaxada, Inês se levantou primeiro do peito dele, e Victoriano a olhou com fascínio seu corpo nu, e seu belo bumbum que ela mostrou para ele  ao caminhar de costa até o banheiro .

Já no banheiro, Inês olhou outra vez para o bonito espelho na parede da pia. Seus olhos pareciam maiores, suas pupilas brilhavam, Inês se sentia bem, bela, sexy e muito confiante . Ela já nem parecia a mulher insegura mais, que estava antes de estar nos braços do homem que sempre amou outra vez.

E com ela ainda olhando seu reflexo no espelho, Victoriano entrou no banheiro.

Ele podia ver que sua morenita era a mulher dos seus sonhos, o tornava duro, todo excitado só de olha – lá ali parada, toda dele .


— Victoriano : Só minha .


Inês olhou do lado ao ouvir Victoriano dizer o que pensava alto.  E então ela perguntou.


— Inês : O que disse Victoriano ?


Ele caminhou até ela . E então disse .

— Victoriano : Disse que você é minha Inês, só minha .

Ele abraçou a por trás. E se olharam no espelho. Victoriano olhava ela com amor, e com desejo. Os seios dela mostrava todo pra ele pelo reflexo, eram belos e tinha marcas dele, o que fazia Victoriano não tirar os olhos deles.

E Inês então corou com o olhar dele, mas não recuou. Ela se sentia tão mulher, que nada tiraria a segurança dela outra vez.

Então ele beijou o pescoço dela, Inês se arrepiou toda, as mãos dele desceu até o ventre dela , Inês tocou na mão dele que repousou em sua barriga. E assim ela virou o rosto para ele sorrindo. E Victoriano perguntou.

— Victoriano : Está bem Inês ?

Inês balançou a cabeça em afirmação e o respondeu.

— Inês : Estou Victoriano, estou me sentindo tão bem, tão mulher .

Victoriano apertou ela nos braços, e Inês sentiu ele duro atrás dela .

— Victoriano : Mulher Inês, você é uma mulher digna de todo amor e todo prazer que um homem possa te dar, mas que só eu vou te dar .


Inês sorriu com as palavras de Victoriano . E então ela disse convicta.


— Inês : E eu quero Victoriano, quero tudo que você tem para me dar . Me dê tudo Victoriano, eu quero tudo .


Victoriano depois de ouvi-la, mais que contente, desceu mais pra baixo sua mão e tocou o sexo molhado dela.


Então ele sussurrou acariciando ela.

— Victoriano : Te darei tudo Inês , tudo que desejar morenita.


Inês gemeu, Victoriano esfregava os dedos nela, espalhando seus fluídos no seu sexo.


— Inês : Ahh Victoriano.

Ela sentiu os dedos de Victoriano escorregar pra baixo, e quando entrou ela gemeu, deitando sua cabeça para trás no peito dele.

Victoriano por trás dela, abriu as pernas dela. E Inês olhou para o espelho bonito em sua frente, não mais bonito do que a imagem dos dois naquele momento.

E então ela sentiu ele entrar devagar nela, e ela desfrutava entre gemidos baixos, do prazer que era sentir Victoriano a penetrando como estava . E assim, Inês baixou a cabeça, deixando os cabelos cair, mordendo os lábios de tesão. Até que baixo ela disse.

— Inês : Você é tão grande Victoriano, largo, me preenche toda.

Victoriano beijou as costa dela ao ouvi -lá , sorrindo vaidoso ele disse.

— Victoriano : Me diz que gosta Inês, hum ? Você gosta que eu seja assim?

Inês lambeu os lábios, olhou para o espelho, e viu Victoriano olhando pra ela, esperando sua resposta. Victoriano tinha as mãos na cintura de Inês, enquanto ela estava debruçada sobre a pia com pernas abertas, mantendo afastada uma da outra, ele se movia lento.

E então, ela o respondeu se sentindo queimar por dentro de desejo.

— Inês : Sim eu gosto, Victoriano, gosto muito. Vai mais forte, um pouco mais rápido por favor.

Victoriano então, apertou mais ela pela cintura, e bateu fundo entrando nela forte e saiu rápido.


— Victoriano : Assim Inês que você quer ? Assim morenita?

— Inês : Ahhhh sim, é assim meu amor .

Victoriano sem deixar de mover em Inês , se debruçou sobre ela, lambeu as costas dela e mordeu. E ao som de suas penetradas e gemidos dela naquele grande banheiro, ele disse.


— Victoriano : Você é muito apertada Inês. E isso está me enlouquecendo mulher .


Inês entre gemido, levada pela o momento, devolveu a pergunta dele.

— Inês : E você gosta, gosta que eu seja assim? 

Victoriano rosnou como um animal no cio atrás dela ao ouvi -lá , falar assim .


E então ele saiu dela, e a virou de frente pra ele, e em um só movimento  ele ergueu uma das pernas dela até sua cintura e a manteve lá com sua mão, e com a outra ele levou seu membro até a entrada dela outra vez, ele roçou no clitóris dela antes descer,  e a penetrar novamente. Inês suspirou com as mãos nos ombros dele, o sentiu entrar fundo nela.

E um de frente para o outro, ela o ouviu responder sua pergunta, sem deixar de fazer o que fazia .

— Victoriano : Parece que ainda é aquela menina que se entregou pra mim Inês, continua tão apertada por dentro como esteve naquele momento, você foi feita pra mim Inês . E eu gosto que seja assim, isso me fascina me enlouquece. Você é só minha Inês, só minha .

Inês nada mais disse a não ser tomar a cabeça de Victoriano entre suas mãos e o beijar com desespero. Ele por sua vez, a colocou nos braços de frente para ele, e a tomou mais forte e rápido na posição que estavam. E juntos, gritaram naquele banheiro de prazer, e só depois ligaram a hidro e entraram nela .

No centro da cidade

Loreto fechava um acordo, ia ser sócio de um cassino clandestino, ele seria gerente dele. Esse negócio onde ele acabava de entrar, o faria ganhar bastante dinheiro, e seria fácil se fosse esperto.  E feliz Loreto saiu do local, olhou sua caminhonete velha descontente, mas ele logo trocaria ela .  E assim ele botou o chapéu na cabeça, e seguiu até a caminhonete, a noite  estaria de volta no seu primeiro dia de trabalho.


No hotel .

Inês estava só no banheiro, estava na ducha de box todo de vidro transparente .

Victoriano tinha dado privacidade a ela para que ela tomasse banho . Enquanto ele tava no quarto, com uma toalha enrolada na cintura,ele colocava seu relógio que estava na mesinha ao lado da cama, é sobre ela, ele via seu celular piscar . Sem precisar ver suas notificações,
Victoriano sabia que naquele aparelho tinha muitas  ligações de Débora perdidas .

E pensar nela, ele olhou para o banheiro que Inês estava, pensativo. Precisava o quanto antes se livrar de Débora, era Inês que ele amava e queria, só ela.
E logo deixariam o hotel depois de tudo que reviveram, e fingiriam para todos que nada havia acontecido, mas até quando?

Victoriano desejava falar com Inês, tinham que rever as cláusulas que nesse acordo de esconder o que sentiam haviam decidido. Victoriano sabia que, esconder de todos que se amavam não era bom, dessa forma ele faria Inês de sua amante e ele a queria como esposa. E ele a convenceria a mudar de ideia, aceleraria o processo de divórcio, tudo para que o amor deles não ficassem novamente por tanto tempo escondido. E tudo estaria resolvido.

E olhando seu relógio e logo suas roupas sobre a cama desarrumada, Victoriano voltou ate o banheiro para ver Inês .

Inês já estava a bastante tempo debaixo d'água, assim como Victoriano ela pensava em como seriam depois de tudo que houve, como ela agiria agora quando em algum momento pegasse Débora tão perto de Victoriano . Será que ela conseguiria conter seu ciúmes? Ia ser tudo diferente, e ela sabia . Inês começava ter raiva, que agora ao voltar pra casa entregaria Victoriano, o homem que ama para outra, para sua esposa, e ela não era isso e nem queria pensar no que ela estava sendo agora na vida dele.

Victoriano então, ficou olhando ela em silêncio da maneira que ela estava, olhando para cima com a cabeça para trás e com seus cabelos presos para não serem molhados.

E assim ele disse encantado por ela.

— Victoriano : Se não sair desse chuveiro Inês, serei obrigado entrar nele outra vez com você.

Inês se assustou com a voz dele, e o olhou encostado na porta olhando pra ela só de toalha. E suspirou, porque depois de tanto sexo que tinham feito, ela tinha certeza que se olhar pra ele já não era fácil antes, sem evitar deseja -lo, agora muito menos seria.

E agora iam embora, voltariam para seus mundos reais.

Na fazenda Las Dianas .

Era 18: 00 da noite, havia escurecido. E Inês ainda não estava em casa.

Emiliano estava nervoso, Inês nunca foi de sair e demorar tanto pra voltar. Ela nunca foi também, de ir ao médico, a querida mãe de Emiliano, sempre tinha tido uma saúde de ferro e agora passava o dia em uma consulta.

Emiliano, estava fora da casa, no jardim, olhava o portão ansioso pra ver Inês entrar. Ele achava estranho que nem atender o celular que ela agora tinha, ela atendia.

Constância via ele preocupado, e então ao se aproximar ela o beijou no rosto o pegando de surpresa.

E então Emiliano disse.

— Emiliano : Conny não estou pra brincadeiras agora.

— Constância : Aí Emiliano como você está chato ultimamente.

— Emiliano : Eu estou preocupado, com minha mãe .

— Constância : Aí para de se preocupar , talvez minha Nana tenha ido namorar Emi .

Constância riu, e Emiliano fechou a cara. Não era a primeira vez naquele dia que ele ouvia que Inês podia ter um namorado.  E ele ainda que não quisesse estava se pondo enciumado só de pensar na mãe dele com alguém. E então ele a respondeu.

— Emiliano : Não fale besteiras Conny, ela foi ao médico .  Você é Candela tiraram o dia para me dizer besteiras como essas.

— Constância : Ao médico até essa hora ? Mas o que minha Nana tem ?

— Emiliano : Não sei, ela não me disse.

Mas a frente, um dos trabalhadores de Victoriano da fazenda, abria o portão para a caminhonete dele entrar . Ele estava com Inês, e quando ela viu logo a frente Constância e Emiliano. Ela disse nervosa dentro do carro.

— Inês : Eu disse pra me deixar lá fora Victoriano, eu desceria e entraria só. Agora olhe nossos filhos nos espera , vão nos fazer perguntas.

Victoriano entrando com o carro, disse tocando na perna dela com uma mão.

— Victoriano : Relaxa morenita, não é a primeira vez que chega você e eu na fazenda a sós no meu carro. Não vão pensar em nada, não se preocupe, a não ser que seu nervosismo o façam pensar.

Inês olhou para Victoriano tão calmo enquanto ela estava uma pilha de nervos, se sentindo uma jovenzinha rebelde que tinha feito algo errado, e ia ser descoberta.

E assim ela disse a ele, repassando o que ela havia dito no caminho todo pra ele.

— Inês : Eu fui ao médico, e demorou muito, você me precisou de mim e me ligou Victoriano, e então me trouxe para casa .

Victoriano rindo de Inês repetindo sua história, e assim ele disse .


— Victoriano : Claro Inês, eu já entendi mulher não fique tão nervosa.  Aproveite, e diga a Emiliano, que esse seu médico marcou retorno hum.. 

Ele sorriu já com a caminhonete parada, ele quis beija – lá antes de descer, mas já não podia então apenas tirou o cinto, pra sair do carro, com a intenção de dar a volta e abrir a porta do lado dela. Mas Emiliano foi mais rápido, e ao ver a caminhonete parada, abriu o lado de Inês e a recebeu com um sorriso por vê – lá ali bem e inteira.

Victoriano bufou, ao ver. Emiliano sempre lhe dava raiva, e quando fazia coisas como essas não deixando ele se aproximar de Inês ele tinha vontade de pegar o jovem rapaz e o sacudir até vê – lo virar fumaça.

E então o mal humor de  Victoriano se apoderou dele outra vez, pois ele já não tinha Inês só pra ele. Tinha que dividi – lá com todos, e manter distância como homem dela.

E Constância feliz o abraçou dizendo.

— Constância : Oi papai.

Olhando Inês conversando com Emiliano com as mãos no rosto dele, ele disse descontente.

— Victoriano : Oi filha, vamos entrar .

Agarrada em Victoriano Constância e ele entraram . E enquanto Inês acalmava o coração de Emiliano.

— Inês : Não se preocupe mais, meu filho eu já estou aqui.

Emiliano beijou a mão de Inês e disse.

— Emiliano : Me preocupo sim, a senhora é a minha mãe, minha rainha e se te acontecer algo eu morro.

Inês sorriu, tocou um lado do rosto dele e então disse sentida, por ter causado uma preocupação desnecessária ao filho que tinha.

— Inês : Ay meu filho me perdoe por te causar preocupação meu amor . Agora vamos entrar, está esfriando.

— Emiliano : Espera, veio alguém te procurar mais cedo.

— Inês : Quem meu filho?

— Emiliano : Loreto Guzman, o mesmo homem da feira. Ele disse que volta. Quem é ele ?

Preocupada, Inês ficou calada sem saber o que responder para Emiliano. Logo ela teria que dizer que o homem que estava procurando por ela era o pai dele.  Mas ela não sabia ainda como dizer, e como protege – lo do pai que tinha.

Até que Jacinta, chegou chamando por ela a livrando daquele momento que ela não tinha cabeça pra resolver .

Na cidade .

Em um cassino escondido, estava Loreto de peito cheio de estar aonde estava . Era pouco diante do que ele queria , mas ganharia dinheiro fácil e era dele que ele estava precisando.

E olhando os jogadores daquele cassino, ele avistou uma velha conhecida, mãe de Vicente a senhora Bernada Mendonza .

E então,  ele disse com a mão no cinto da calça que ele usava.

— Loreto : Ora, ora Bernada Mendonza você por aqui.

Bernada sentada na mesa , o olhou descontente. E então disse.

— Bernada : Loreto Guzman, não era pra você estar na cadeia ?

Loreto sentou na frente dela, tinha só eles na mesa e o jogo no meio. Bernada tinha dados pra jogar na mão.

E então Loreto a respondeu.

— Loreto : Você sabe que eu não matei seu filho.

— Bernada : Sim eu sei, sei também que Victoriano o matou para ficar com a fazenda dele.

— Loreto : Nós sabemos que isso não é verdade pelo menos a parte da fazenda, Vicente entregou a Victoriano Santos por ter ficado individado por dividas que a senhora fazia em cassinos como esses.

— Bernada : Eu realmente não sei do que está falando. E Inês Huerta, a mulher que você roubou do seu melhor amigo, onde está ? Ela devia estar com você agora não? Mas está ao lado de Victoriano Santos.

Bernada se levantou , se apoiando em sua bengala enquanto Loreto a olhava com raiva.

— Loreto : Vou recuperar minha mulher.

— Bernada : Talvez sim, talvez não. Quem sabe ? Mas Inês sempre amou Victoriano, e daria tudo que tenho que eles são amantes, sempre foram.

Bernada andou depois de suas palavras deixando um Loreto com ódio pra trás. Ela não tinha nada contra Inês, apenas sabia muito da vida dela, da de Victoriano que foi o melhor amigo de Vicente e da vida de Loreto, porque os três homens no passado foram amigos e por muitas vezes ela recebeu Inês jovem em sua casa junto com Victoriano Santos quando os dois ainda namoravam. Mas depois, tudo se acabou, Inês por motivos que ela desconhecia mas tinha certeza que não era por amor escolheu ficar com Loreto, e logo depois Vicente morreu e a rivalidade entre os Mendoza e os Santos havia começado.  Loreto só sabia demais dela, era um cretino que não podia se confiar, apenas isso. Bernada falava pouco mas observava muito, então se  ele quisesse ataca – lá de alguma forma ela sempre teria arma contra ele, como a história dele que envolvia Inês e Victoriano.

 


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