Entre Amor & Enganos - Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo bjs ❤



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• Na fazenda Las Dianas

Inês estava na cozinha, ela preparava o jantar com a ajuda de suas meninas . Candela e Jacinta.

Feliz, Inês experimentava com uma colher de pau o molho da carne que ela fazia. E Emiliano veio pelas costa dela com uma rosa na mão, colocou ela na boca mordendo o cabinho. E depois com as mãos ele tapou os olhos de Inês.

Inês sorriu sabia que essa brincadeira vinha de seu filho, ela então tocou as mãos dele e disse .

— Inês : Emiliano sei que é você.


Ela se virou para ele, e ele disse.

— Emiliano : Ahh mamãe isso não vale. Queria te fazer uma surpresa.


Inês tocou o rosto dele com amor e então disse.


— Inês : Já Fez essa surpresa só de estar assim tão feliz, meu amor.


Emiliano sorriu e entregando a rosa para ela, ele disse.


— Emiliano : Pelo jeito não é só eu que estou feliz, não é?


Inês pegou a rosa e cheirou. E então disse.


— Inês : Não meu filho, eu também estou imensamente feliz .

Emiliano sorriu e alegre, pegou Inês pela cintura e a rodou nos braços .

Jacinta que viu eles disse.


— Jacinta : Aí Aí Emiliano, solte a dona Inês.

Emiliano a soltou e disse.


— Emiliano : Tenho a melhor mãe do mundo Jacinta.


Inês sorriu e então disse.


— Inês : E eu o melhor filho.

— Constância : Emilianoooooooo.

Gritando Constância chamou por Emiliano entrando na cozinha. Inês ao vê – lá, lembrou do celular que havia ganhado de Victoriano. Como a jovem era a mais da casa que sempre estava conectada, seria ela que a ajudaria entender o aparelho celular que ela deixou acima de sua cama no quarto. Então pensou que depois falaria com ela.


Momentos mais tarde no jantar, a família Santos jantavam em silêncio.

Diana, Cassandra, Constância e Débora acompanhavam Victoriano na refeição.

Victoriano estava sério, o jantar todo.

Até que ele anunciou finalmente para suas filhas ouvirem.

— Victoriano : Eu e Débora iremos nos divorciar.

As 3 jovens olharam para o pai surpresas sem esperar a decisão dele . E então disseram.

— Cassandra : O que ?

— Constância : O que está acontecendo que eu não sei ?

Diana apenas revirou os olhos achando pouco. Débora limpou os lábios e então disse indignada.

— Débora : Eu não disse que concordava com esse divórcio Victoriano .

Victoriano olhou de lado para Débora e disse irritado.

— Victoriano : Mas terá que concordar Débora, por isso quero que minhas filhas saibam o que está acontecendo .


Débora irritada disse o acusando diante de suas filhas.


— Débora : Então se é assim, o pai de vocês tem uma amante por isso quer se divorciar de mim.


Diana curiosa como filha pra saber se o que Débora dizia era verdade, perguntou.

— Diana : Papai é verdade o que ela está falando?

Constância revirou os olhos não gostando nada do que estava ouvindo. E então disse.

— Constância : Ai papai outra madrasta?

Cassandra na sensatez disse .


— Cassandra : Vamos deixar ele nos responder primeiro . Então papai se defenda por favor, nos ensinou a ter princípios sei que não faria isso.


Victoriano mais ainda irritado com a conversa disse querendo encerra -lá .


— Victoriano : Mas é claro que não Cassandra! Se estou contando para vocês é para ficarem cientes! E não para me fazerem acusações como essas . Vou me divorciar de Débora, só isso que tenho a dizer.


Débora fingindo chorar disse .


— Débora : Viu como o pai de vocês está sendo cruel comigo? Não pensa em mim, onde vou ficar depois de tudo isso. Eu sei que ele está me traindo!


Diana olhou Débora e depois seu pai e então disse.


— Diana : Ainda que eu não goste de Débora papai, mas trair ?


Victoriano bufou olhando feio para Débora . E nervoso disse para todas .


— Victoriano : Já deixei claro que não estou traindo ninguém a vocês três ! E você Débora, não irei deixa -lá desamparada, já sabe disso. Estou começando acreditar que quer colocar minhas filhas contra mim!


Victoriano se levantou da mesa irritado e olhou as 4 com raiva, antes de deixa - las na mesa .

Ele subiu para ir ao quarto para ficar só, e esperar até que Débora subisse para mais uma vez tentar fazer ela entender que iriam se divorciar sim.

Mas caminhando no quarto impaciente, ele saiu e foi até o quarto de Inês.

E quando chegou nele, Victoriano sem bater na porta entrou no quarto dela.

Ele a chamou mas Inês não estava, e assim ele sentou na cama dela .

Victoriano passou a mão na macia colcha que cobria a cama dela . E logo Inês entrou no quarto e o viu, Victoriano olhou pra ela e se levantou então ele perguntou com uma voz irritada.

— Victoriano : Onde estava Inês ?

Inês fechou a porta e o respondeu.


— Inês : No jardim Victoriano .

Victoriano suspirou a olhando debaixo para cima. E então disse, querendo ela para se acalmar.

— Victoriano : Vem aqui Inês, ultimamente só estou bem se estou perto de você .


Inês foi até ele, e Victoriano a abraçou forte para logo dar um beijo nela.


Inês nos braços dele percebeu que ele estava irritado . E quando terminaram de se beijar ela perguntou.

— Inês : Está tudo bem Victoriano?


Victoriano acariciou um lado do rosto dela para depois dizer.


— Victoriano : Me conhece tão bem Inês, tão bem .

Victoriano a largou e foi até a janela do quarto dela, ficando de costa para Inês. E assim ele disse.


— Victoriano : Débora me pareceu que estava querendo colocar minhas filhas contra mim Inês.


— Inês : Como assim Victoriano?


Victoriano virou para ela e disse.


— Victoriano: Hoje no jantar quis falar diante dela, para minhas filhas que vamos nos divorciar . E então ela deu entender para todas que quero se divorciar, porque tenho outra.

Inês ficou calada pensando. E então ela perguntou querendo saber .


— Inês : E como elas reagiram Victoriano?


— Victoriano : Me fizeram perguntas, me cobraram também. Até Diana que tanto desagradou meu casamento com Débora pareceu que estava do lado dela.


Inês temendo como as filhas de Victoriano agiria se descobrissem que ela era a outra, o motivo pelo qual o pai delas queria se divorciar. Disse com pesar na voz.


— Inês : Eu terei a raiva de minhas meninas se souberem que está se divorciando por mim Victoriano. Se elas souberem que eu sou a outra, vão ficar contra nós.


Victoriano para tranquilizar Inês disse.


— Victoriano : Não, não Inês . Elas te adoram, não vão ficar contra você. E para garantir que isso não aconteça vamos fazer como você mesma disse, iremos guardar segredo até que eu esteja completamente livre.


Alguns dias depois.

Inês e Victoriano estavam entre beijos pela fazenda, quando podiam trocavam muitos beijos e carícias .

Inês estava aprendendo usar seu celular, Constância com toda sua euforia ensinou sua Nana usar o Whatssap que no começo pareceu algo de outro mundo para Inês que nunca tinha se importado por nenhuma rede social. Ela tinha 5 contatos com quem falava pelo Whatssap, que eram Victoriano, suas meninas e Emiliano. Débora seguia resistindo o divórcio, mas os trâmites dele já estavam correndo. Victoriano até já estava vendo um apartamento para Débora morar, incluindo uma pensão pra ela. Tudo aconselhado por seu advogado para que Débora não tivesse nada contra ele para que o processo fosse rápido e sem problemas.


Ele então seguia dormindo longe do quarto que dormia com ela. E ansiando dormir com Inês cada vez mais.

E assim em uma noite quente, no quarto dele. Ele de pijama preto, caminhava com um copo de uísque na mão no quarto, indo para sacada enquanto sorria para o celular que ele segurava na outra mão. Ele falava com Inês pelo Whatssap, a mesma estava na cama dela deitada, já sendo 23:00 da noite.


Victoriano havia pedido uma foto pra ela, de como ela estava vestida e Inês recusava com vergonha. Mas no fundo ele queria pedir para ela outro tipo de foto.


Até que Inês mandou uma foto, das pernas dela morena cruzada sobre a cama, mostrando parte de sua coxa descoberta da camisola branca .

Victoriano, bebeu todo seu uísque vendo a foto e então disse pra ele mesmo.

— Victoriano : Como eu te quero Inês.


Ele então, deixou seu copo vazio na mesinha ao lado da sua enorme cama e saiu do quarto.


No quarto de Inês , ela deitada de costa para a porta com a luz do quarto apagada, esperava a resposta de Victoriano. Mas ele se mostrava offline .


E assim, a luz do quarto dela se acendeu e ela sentou rápida na cama. E o viu parado em pé no meio do quarto dela, fechando a porta com chave .

Victoriano já não aguentava tanta provocação, tantos quase para no fim dormir na vontade.


Inês também já não aguentava de desejo por ele. Então ela o recebeu depois da surpresa com um olhar que entregava que ela o queria tanto quanto ele naquele momento .

Victoriano se debruçou na cama e deitou sobre ela a beijando sem precisar falar nada. Inês agarrou ele pelo pescoço trazendo ele pra cima dela com gosto enquanto abria as pernas desinibida para recebe -lo no meio delas.


Victoriano então desceu uma de suas mãos para as pernas dela, e subiu entrando por debaixo da camisola dela.

Inês o agarrou mais forte nos seus braços, ela queria ele ali no meio dela. Necessitava dele onde estava, seu próprio corpo sem palavras alguma demonstrava isso . E Victoriano entre os beijos que trocavam, se afastou mais dela para toca -lá, Inês jogou a cabeça para trás . Ela já estava ficando cada vez mais familiarizada com os dedos dele nela a tocando como estava, no dia anterior pela tarde no escritório, Inês tinha gozado rapidamente com os toques dele, se envergonhando depois pelos gemidos que havia dado que Victoriano tentou calar.

E depois do que sentiu Inês estava desejando sentir mais daquele prazer esquecido.

Victoriano como estava, sentia o mais tarado do mundo naquela noite. Ele com pressa baixou um lado da camisola de Inês e chupou um seio dela forte, enquanto com os dedos ele continuava acariciando ela ainda com a boca em um dos seios dela.


Inês agarrou os cabelos dele com as mãos e soltou um grito enlouquecida.


Victoriano soltou o seio dela e descendo sua cabeça entre a barriga dela ele disse.

— Victoriano : Calma mi morenita só estamos começando . Shiuuu...


Ele desceu a calcinha dela quando encontrou os lados dela. Victoriano tirou rápido ela sem Inês se dar conta, então ela se sentou na cama para vê -lo em pé olhando para ela .

Victoriano suava de calor, enquanto a olhava devorando com os olhos sentindo seu membro doer dentro da calça de seu pijama, como estava doendo toda vez que ele ficava excitado e não tinha o alívio que precisava . Ele já não lembrava mais quando foi que tinha ficado tantos dias sem sexo depois de maduro. Por que se tinha uma coisa que Victoriano era e se orgulhava, era ser um tarado e um excelente companheiro na cama para qualquer uma mulher . E ficar sem sexo para ele todos esses dias estava sendo suportado em nome de todo amor que estava querendo reviver com Inês .

Mas que agora iria consumar esse amor novamente, não deixando ninguém impedir mais, que eles se entregassem um ao outro.

Então, Victoriano viu Inês dobrar as pernas e fechar para impedir que ele visse o que estava olhando com tanto anseio.

E assim ele disse subindo na cama de joelhos, enquanto ela se afastava para trás ficando mais no meio da cama.


— Victoriano : Chegou a hora Inês, vai ser minha outra vez . Aqui é agora, eu já não aguento mais esperar mi morenita.


Inês fechou os olhos e disse excitada.


— Inês : Eu também não aguento mais Victoriano, mas....


Victoriano passou a mão na perna dela e disse sendo tarado.


— Victoriano : Não tem mais Inês, abre elas pra mim meu amor, abre.


Victoriano sorriu vendo Inês se abrir pra ele outra vez . E admirando a intimidade dela ele disse.


— Victoriano : Nunca deixe de se estar assim pra mim Inês, nunca . Eu gosto da forma que se cuida aqui.

Inês lambeu os lábios nervosa, mas com tesão. Victoriano tocou ela fazendo círculos em seu clitóris.


E logo ele baixou mais a cabeça e chupou ela sem avisa -lá do que ia fazer.


Inês gemeu agarrando o forro da cama. Ter Victoriano ali no meio das pernas dela, era a segunda vez depois de muitos anos, depois da primeira vez.

E ela tinha certeza que boca dele conseguia ser mais saborosa onde estava .

Inês começou gemer e gemer mais com que Victoriano fazia, até que ele parou e ela levantou a cabeça para olha -lo.


Ela então perguntou toda vermelha e ofegante.


— Inês : Aconteceu algo ?


Ele ficou em pé, com pressa, tirou a blusa sentindo pegar fogo pelo calor que sentia. E então disse.


— Victoriano : Estou queimando Inês.


Inês observou ele se despir até que quando ele foi tirar a calça ela se deitou e botou o braço no rosto tapando os olhos quando se deitou.


Victoriano sorriu pra ela, e ficou só de cueca.

Então ele subiu beijando a barriga dela, até que chegou no rosto dela. E fazendo ela olha – lo ele disse vendo ela corada .

— Victoriano : Sente vergonha de me ver assim Inês ?

Ele roçou o bigode entre beijos no pescoço dela e seios onde eles mostravam pra ele.

Inês gemeu.

— Inês : Ah Victoriano.


E erguendo a camisola dela, Victoriano disse.


— Victoriano : Vamos tirar isso morenita.


Rápido ele passou a camisola por cima da cabeça dela. E Inês ficou nua por baixo dele.


Victoriano não aguentou ver o corpo dela nu e não fazer nada . Então rápido ele desceu de novo para o meio das pernas dela e começou chupa -lá outra vez, enquanto com uma mão ele apertava um dos seios dela.


Victoriano queria Inês bem molhada e pronta para ele. Com todas carícias trocadas entre eles, ele sentiu como ela era pequena e estreita por dentro, Victoriano sabia que Inês já não tinha uma vida sexual ativa a muito tempo e voltar a ter teria que deixa – lá bem excitada pra ele dar somente prazer a ela .


E assim ele gemia chupando ela com toda vontade que tinha . Enquanto Inês sentia que podia morrer com tanto prazer, sendo judiada pela língua experiente dele e seus dedos que acompanhava entrando e saindo de dentro dela. O que era errado a uns dias para ela, estava se tornando cada dia mais certo e gostoso, o prazer que ela sentia estava tornando vicioso. O pecado de Victoriano ainda ser casado era bom de cometer e já não trazia mais remorso para Inês, e sim vontade de mais.


E erguendo o corpo de uma só vez, Inês tentou conter o gemido que saiu da sua garganta ao ter um orgasmo maior do que já tinha sentido na sua misera vida que se condenou tanto tempo estar sem o homem que amava.


E quando Inês sentiu que Victoriano liberou o corpo dela, ela caiu o corpo na cama se virando de lado leve, sorrindo se sentindo mais do que mulher naquele momento.


E Victoriano sem ela perceber desceu a cueca que estava e ficou nu . De costa Inês não o viu , então ele cheio da paixão e da luxúria, não mediu seus atos e nem cuidados, que ele não sabia que precisaria ter com Inês no momento. Inocentemente, de não saber que antes deles estarem ali Inês ter sofrido traumas que Victoriano jamais imaginaria, ele abrindo ela de novo pra ele apressado, e assim ele a virou de barriga pra cima e então a penetrou forte, de uma só vez .

O pênis dele escorregou para cavidade estreita de Inês sem impedimentos, reconhecendo aquele lugar que só uma vez esteve quando a tornou mulher.

Victoriano revirou os olhos de prazer estando todo dentro de Inês, ele se sentiu no paraíso outra vez . Ele desejava se manter dentro dela pelo resto de sua existência na terra . E segundos depois , rápido ele começou entrar e sair nela.

Inês, tocou no peito suado de Victoriano com as mãos e fechou os olhos. Um misto de dor e prazer se apoderava fortemente dela . Victoriano era grande como ela sabia que era e ele dentro dela ocupava todo espaço tanto que ela tentava debaixo dele estar mais aberta o possível.

Victoriano a desejou tanto por anos e estar como estava outra vez com ela havia lhe tirado sanidade. A abstinência que ele teve dela foi grande, então ele estava como um viciado que esteve por anos longe do seu vício. E com todo desespero como um viciado tendo seu vício outra vez, revivendo a sensações do seu corpo, Victoriano se encontrava totalmente insano e selvagem. O que era um fato de sua própria natureza na cama como homem, ser insaciável e pouco delicado quando se encontrava cego de desejo.

Então no momento a atitude de Victoriano, começou recordar Inês o que ela havia sofrido com Loreto. E entrando em desespero ela começou a chorar, ao lembrar da triste violência que havia passado mais de uma vez.

Com as mãos ainda no peito dele, Inês o agarrou pelos ombros e então disse entre um choro ao recordar de momentos ruins que ela recordava, já não vendo Victoriano em cima dela e sim Loreto .

— Inês : Para Victoriano, para .

Victoriano gemeu o nome dela . E Inês o chamou de novo, sentindo lhe faltar o ar .


— Inês : Meu amor para por favor, para .


Victoriano então, parou e olhou no rosto dela assustado vendo ela chorar.


Então mil pensamentos passou na mente de Victoriano. E um deles era que por ter ido com muita sede ao pote havia esquecido que era Inês que estava com ele, sua doce e amada morenita, que ele estava ciente que não havia estado com ninguém mais a muito tempo. Então ele tinha certeza que tinha machucado ela com toda sua fome dela.


E assim rápido ele saiu de cima dela e Inês se sentou puxando a coberta da cama, chorando para se cobrir.

Então ela disse virando de costa para ele.


—Inês : Sai Victoriano.


Victoriano desesperado passou a mão na cabeça, olhou para o chão e encontrou sua calça jogada . E vestindo ela, ele disse.

— Victoriano : Me perdoe Inês, me perdoe não quis te machucar. Eu sou imbecil, um imbecil.

Inês ainda chorando envergonhada disse.


— Inês : Por favor só sai do meu quarto Victoriano.


Victoriano passou a mão no rosto querendo chorar, já vestido com a calça mas sem camisa. E então ele disse.

— Victoriano : Você é a mulher que eu amo Inês o amor da minha vida, nunca quis te machucar.


Ele sentou na cama frustrado. Tinha machucado Inês , nem em mil anos ele conseguiria se perdoar por isso.

Inês fechou os olhos chorando em silêncio. E então disse.

— Inês : Não me machucou como pensa Victoriano, mas já fui machucada. Depois de tanto tempo achei que nada aconteceria quando eu voltasse a estar com você. Mas me enganei, nunca vou ser feliz, sempre vou lembrar daquele maldito dia .


Victoriano tentando entender disse.


— Victoriano : Do que fala Inês ? Como foi machucada?


Inês segurando a coberta entre seus seios, sentou de frente encostando as costas na cabeceira da cama. E então ela disse.


— Inês : Sempre achou que te abandonei Victoriano porque amava Loreto, mas nunca foi assim. Eu menti, menti, por vergonha, por medo, por me sentir inferior e até suja.


Inês chorou mais, por lembrar da noite que Loreto estruprou ela. E Victoriano desconfiado, perguntou nervoso com que se criava em sua mente com as palavras dela.


— Victoriano : Inês, o que tem Loreto nessa história? Diga, diga o que ele te fez !

Inês engoliu o choro e com toda dor que vinha da sua alma e então, confessou.


— Inês : Loreto me estruprou Victoriano! Ele abusou de mim, e por isso não consegui voltar a ser sua, por isso menti! Eu menti quando disse que amava ele , eu escondi todo esse tempo essa verdade!


Victoriano olhou Inês depois de ouvi – lá com a alma em pedaços e o coração partido . Se sentiu, dolorido por ela, Inês havia passado por um trauma como estrupo ele não sabia. Nunca que Victoriano pensaria que na verdade o que tinha tirado Inês dele era essa cruel verdade, essa violência mais cruel que fere tanto uma mulher . Loreto havia ferido, marcado a alma dela e só agora ele sabia disso. Victoriano se sentia incapaz, sem saber o que fazer ou dizer para que Inês esquecesse tudo, esquecesse o que Loreto tinha feito a ela .

Com os olhos inundados de lágrimas, ele foi até Inês e abraçou com força sentando na cama ao lado dela. Victoriano puxou ela para seus braços, e Inês deitou a cabeça no peito dele chorando muito, aquele segredo ninguém sabia ele carregava ele a anos deixando que Victoriano acreditasse que ela havia trocado ele . Mas nunca tinha sido assim, a verdade foi jogada pra fora, e doía demais .

No peito de Victoriano, Inês chorou e ele também não se aguentou enquanto amparava ela em seus braços e chorou também. Victoriano acariciava os cabelos de Inês, ele queria ela ali próxima dele agora mais do que nunca. Mais do que nunca, Victoriano queria protege – lá de tudo e de todos, ele sentia que a amava mais do que antes .


E assim Victoriano apertou os olhos em lágrimas. E então disse mantendo ela em seus braços, amparada e protegida.

— Victoriano : Como eu deixei te acontecer isso Inês ? Como pude acreditar todo esse tempo que havia me abandonado, como pude ser cego. Meu amor, eu devia ter te protegido de Loreto, infeliz! Eu deveria ter te procurado, insistido no nosso amor.

Inês ergueu a cabeça e o olhou com os olhos molhados. E então ela disse.

— Inês : Ele me separou de você, foi a maldade de Loreto que me separou de você Victoriano. Eu sempre te amei , sempre.


Victoriano tomou as mãos no rosto dela . E então disse.

— Victoriano : De hoje em diante Inês não deixarei que te façam nenhum mal, te protegerei morenita, Loreto nem ninguém vai te machucar. Nosso amor resistiu até hoje porque eu sempre te amei também, sempre fez parte de minha alma do meu coração. Não iremos ficar mais separados.

Inês deu um doce beijo nos lábios de Victoriano e depois disse .

— Inês : Me perdoe Victoriano, me perdoe por ter te feito sofrer com a minha mentira, me perdoe.


— Victoriano : Não Inês, não peça perdão. Não peça, eu que devia pedir.


Inês calada, entre suspiro se acalmando baixou a cabeça no peito dele outra vez. Ela acariciou a pele do peito nu dele com amor .

E depois ela disse abraçando ele forte se sentindo amparada como jamais esteve por ele.


—Inês : Não quero que haja mais enganos entre nós Victoriano, eu disse parte da verdade falta mais .


— Victoriano : Mais Inês ?


Inês balançou a cabeça encostada no peito dele e então disse.

— Inês : Eu engravidei, Victoriano. Engravidei mas não sabia quem era o pai do meu filho, só estive uma vez com você e depois Loreto me forçou estar com ele.

O peito de Victoriano se encheu de desespero com mais essa verdade . E então para olha – lá ele a afastou pegando nos braços de Inês com cuidado .

— Victoriano : Filho Inês ? Você disse filho ?


Escorrendo lágrimas dos olhos de Inês como um rio ela o respondeu.

— Inês : Sim Victoriano, filho . Eu tive um menino antes de Emiliano.


— Victoriano : E onde esse filho está Inês ? Onde ?

Inês o abraçou de novo e chorando no peito dela com uma dor de uma mãe disse .

— Inês : Ele morreu Victoriano. Morreu no mesmo dia que dei a Luz . Morreu e eu nunca descobri quem realmente era o pai do meu filho.


Victoriano abraçou ela forte e então disse com dor chorando como ela.

— Victoriano : Ah Inês, que dor mi morenita que passou e tudo longe de mim. O desgraçado de Loreto tinha que ter pago todo esse mal que te fez, mas de algum modo ele vai pagar!


— Inês : Quando ele esteve preso por matar Vicente, eu acreditei que estava pagando tudo que tinha me feito e que nunca ia chegar perto de mim outra vez e nem do meu filho Emiliano. Mas agora ele tá livre e pode dizer que por todos esses anos eu menti para Emiliano, dizendo que ele estava morto.


Victoriano beijou a cabeça de Inês . E pensativo nas palavras dela ele perguntou.

— Victoriano : Emiliano é filho dele Inês , como ? Como depois de tudo teve um filho com ele ?

Inês se afastou dele pondo a mão na boca, ela baixou a cabeça e então disse baixo.


— Inês : Ele me violentou de novo Victoriano, e depois quando me vi grávida fugi dele e então sua esposa me deu amparo e trabalho. E o resto você já sabe, Diana Maria morreu e junto com Emiliano eu criei Constância .


Victoriano respirou fundo apertando ela em seus braços e então disse .

— Victoriano : Sim eu sei Inês, quando chegou na minha vida outra vez foi como trazer a luz pra ela de volta. Ficou comigo e com minhas filhas todo esse tempo, me ajudou muito . Sou grato que ainda que eu não merecesse, se manteve ao meu lado até hoje.


— Inês : Eu fiz uma promessa Victoriano, a Diana Maria que não deixaria minhas meninas até que se casassem .

Victoriano fez com que Inês olhasse pra ele outra vez . E então ele disse.

— Victoriano :Mas e eu Inês ? Me deixaria quando todas casasse ?

Inês suspirou e sincera disse.

— Inês : Você refez sua vida Victoriano, se casou então quando suas filhas fizessem o mesmo eu iria embora porque aí eu não teria mais nenhum pretexto para manter me aqui vendo que era feliz com outra.


— Victoriano : O pior erro que eu fiz foi me casar novamente Inês. Mas existia dentro de mim um orgulho pelo despeito do que eu acreditava que tinha feito . Eu queria tentar te esquecer mas não consegui.

Inês beijou o canto da boca de Victoriano e com uma mão em um lado no rosto dele ela disse.

— Inês : Tive que suportar muita coisa Victoriano, vi muitas coisas que me machucaram e me encheu de ciúmes e tive que ficar calada.

— Victoriano : Me perdoe por isso Inês . Me perdoe.


Inês beijou Victoriano nos lábios e depois sorriu . Ele acariciou um lado do rosto dela e então disse.

— Victoriano : Casa comigo Inês.

Inês sorriu com amor pra ele, mas ainda assim disse.

— Inês : Se divorcie para que possa ser sua esposa de uma vez meu amor.


Victoriano deu um largo sorriso e então a respondeu.

— Victoriano : Já estou fazendo isso morenita pra poder ser todo seu .


— Inês : Todo meu ?


— Victoriano : Sim todo seu, e você toda minha .


— Inês : Sim toda sua .


Victoriano abraçou Inês e a beijou . Inês deixou cair a coberta para apertar os braços dele com as mãos .

Victoriano com as mãos nela sentiu suas costas nuas. E então ele se afastou dela. E disse a cobrindo .


— Victoriano : Passe o dia amanhã comigo Inês ?


Inês sorriu de lado voltando a segurar a coberta nos seios entendendo que ele queria que cobrisse eles.

E então ela perguntou.

— Inês : Passar o dia com você? Como ?

— Victoriano : Deixe comigo Inês, só diga que está disposta a passar o resto do dia e a noite comigo que o resto eu resolvo.

— Inês : Ficarei longe da fazenda horas se for assim, como irei justificar o meu sumiço?


— Victoriano : Não precisa se justificar com ninguém é só dizer que estará ocupada em algum lugar fora da aqui.

— Inês : Mas e você Victoriano ?


— Victoriano : Estarei trabalhando o dia todo , entre reuniões de negócios .

Inês curiosa analisando o que Victoriano falava para ver se daria certo, seguiu o questionando.


— Inês : E se Débora ir te procurar na empresa e não te achar?

Victoriano suspirou, de boba Inês não tinha nada. E então ele disse.


— Victoriano : Ela está proibida de fazer o que fez de novo. Não aparecerá na empresa e se aparecer não irão me avisar porque ela sabe que não vou recebe – lá.

Inês sorriu com todas repostas dele e curiosa agora para saber onde iriam ela perguntou.

— Inês : Hum, e aonde vamos ?


— Victoriano : Em um lugar morenita.


Inês o olhou certas das intenções dele. E então disse.


— Inês : E esse lugar tem cama Victoriano ?

Victoriano sorriu de lado e a respondeu com outra pergunta.

— Victoriano : Quer que tenha?

Inês corou e então disse lembrando do que houve.


— Inês : Eu não quero que se repita o que houve ainda a pouco, então eu acho melhor deixar esses planos pra depois . Me desculpe Victoriano.


Victoriano convicto disse.

— Victoriano : Não vai se repetir Inês . Eu prometo. Confia em mim morenita.


— Inês : Eu confio em você meu amor, eu não confio em mim depois do que houve .

— Victoriano : Não irei fazer nada que não queira onde vamos, só precisamos estar a sós longe de todos Inês e então você será minha sem medo .

Momentos mais tarde Victoriano acordou na cama de Inês, com seu celular tocando.

Eles haviam dormido juntos. Victoriano dormiu ao lado de Inês, apenas cuidou dela e viu ela adormecer entre seus braços depois de conversarem e ele ter descoberto a dor que ela carregava, nada quis fazer com ela não ser cuidar dela. Então o amor que tinham feito toda noite, foi com declarações e carinho dado um ao outro até caírem no sono .

E tirando Inês do seu peito que dormia nua sobre ele, Victoriano saiu do quarto dela em silêncio, antes que todos acordassem e por descuido vissem onde ele havia passado a noite.

 


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