Entre Amor & Enganos - Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, desculpem pela demora de atualizar. O capítulo em compensação ta bem grandinho. Bjs.



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" Como é difícil amar e desejar quem não se pode ter, que bom seria se desse para planejar a quem amar e desejar . " - Inês Huerta .

Alguns dias havia passado .

Victoriano e Inês depois do que tinha acontecido, dele a surpreender nua no quarto, não tiveram um só segundo para conversaram . Inês não permitia ficar só com ele, falava com seu patrão só o necessário para não entrarem no tema, ainda que Victoriano começou olha -la com um olhar que ela muito bem conhecia e o pior na presença até das filhas deles e de sua esposa, o que deixava Inês nervosa com situação. Victoriano a olhava, a despindo, com um olhar de um homem que viu ela nua, e era certo ele tinha voltado ver ela nua, e só de pensar nisso Inês sentia coisas que não gostava de estar sentindo.

E assim, em um começo de noite Inês estava retirando as xícaras de café que foi servido a tarde para Victoriano em seu escritório para mais dois senhores sócio de sua empresa de laticínios. E então sem saber que ela estava lá Victoriano entrou, distraída ela não o notou e assim ele disse indo até sua mesa .

— Victoriano : Boa noite Inês.

Inês nervosa respondeu sem olha -lo .

— Inês : Boa noite patrão .

Victoriano riu, o patrão dela o tornavam tão distante , tão distante daquilo que ele queria .E assim sentando na mesa dele, ele disse vendo que ela ia sair com a bandeja que ela tinha recolhido as xícara da mesa dele.

— Victoriano : Espera Inês, temos que conversar antes que saia.

Inês enfim o olhou, ele pegou em uma das mãos dela e assim ela disse achando que ele queria falar do que viu no quarto dela..

— Inês : Não temos o que falar Victoriano, é melhor não falarmos nada como estava até agora com o que houve .

Victoriano soltou a mão dela e disse sério .

— Victoriano : Não quero falar do que esta pensando Inês, não agora. Sei que anda fugindo de mim por causa disso, mas a dias quero um momento a sós contigo para falar sobre outro assunto, mas me evita . Sente -se.

Inês suspirou e sentou na frente dele, e então disse por ter percebido que o assunto que ele queria falar era sério.

— Inês : Diga então o que tem a dizer Victoriano.

Victoriano se mexeu na cadeira inquieto e respondeu.

— Victoriano : Por que não me disse que Loreto esta de volta ? Porque não me disse que esse infeliz regressou, que saiu da cadeia Inês .

Inês ergueu a cabeça para encara -lo e respondeu.

— Inês : Isso é assunto meu Victoriano, por isso não disse.

Inês se levantou aparentemente aflita . E então Victoriano levantou também para ir atrás dela. E disse calmo .

— Victoriano : Mi morenita, tudo que tem a haver contigo é de meu interesse . Esta aflita posso ver, teme que aquele desgraçado conte que esta vivo para Emiliano, não é mesmo ?

Inês segurando as lágrimas que queria soltar disse.

— Inês : Sim Victoriano eu temo, tenho medo que ele coloque meu filho contra mim.

— Victoriano : Não tem que temer isso Inês, ele é um criminoso, é um assassino. Emiliano nunca ficaria contra você e a favor dele.

— Inês : Eu não tenho certeza disso, ele me disse que recuperaria ele .

Victoriano descontente e se alterando de repente por lembrar das palavras que Loreto disse a ele que não queria apenas recuperar Emiliano mas também ela, quis saber bravo.

— Victoriano : Então se falaram ? Se viram ? Onde viram , hum ? Esteve só com ele Inês ?!

Inês incomodada com a forma que Victoriano a questionava o respondeu.

— Inês : Victoriano a baixe o tom de voz, não tem porque falar assim comigo!

Então ele passou a mão no cabelo andando no escritório, tentando se acalmar e assim ele disse de frente com ela outra vez .

— Victoriano : Me desculpe Inês tem razão. É que não consigo esquecer o passado, não consigo esquecer que me trocou por ele . Tenho ciúmes em pensar que pode ter estado com ele a sós.

— Inês : Por favor Victoriano , não me diga essas coisas .

Victoriano aflito pegou nos dois braços de Inês e disse.

— Victoriano : Me diga Inês, só preciso saber se não esteve a sós com ele . Já foi mulher dele, então me diga que por minhas costa esteve juntos ou não ?

Inês se aborreceu e ao mesmo tempo se entristeceu, nunca que ela voltaria estar com Loreto da forma que Victoriano estava querendo saber. Além dela se sentir enojada por imaginar, a aborreceu. Victoriano cobrava algo que não podia cobrar dela, ela não era sua propriedade não era nada dele. E assim ela o respondeu.

— Inês : Me largue Victoriano não tem  o direito de me questionar com assuntos como esses. Não faz parte de minha vida da forma que exige explicações se eu estive com Loreto ou não .

Victoriano mais enciumado a largou e a respondeu.

— Victoriano : Então esteve com ele ? Esteve e não quer me dizer. Claro que esteve não é mesmo ? O amava quando me deixou ! Ainda o ama é claro que o ama .

Inês cansou de tentar argumentar algo para Victoriano, ele sempre de alguma forma quando o assunto era o passado envolvendo eles e Loreto ele nunca a entendia. Então ela foi até a mesa dele outra vez para pegar as coisas e levar para cozinha, até que ela o sentiu atrás dela. Victoriano pegou em um braço dela relando nela para vira -la outra vez para ele .

Inês rápido esteve de frente para ele . E o olhou calada, e ele disse não a largando.

— Victoriano : Depois que te vi nua Inês, não consigo te tirar da minha mente, estou perturbado, sonho contigo todas as noites depois daquilo .

Inês engoliu em seco depois de ouvi-lo, Victoriano a uns segundos estava nervoso lhe fazendo acusações e agora a seduzia com suas palavras enquanto a olhava . Como era difícil entende -lo.

E assim ela disse nervosa pela aproximação dele e com o que ele disse.

— Inês : Por favor Victoriano deixar eu ir, me solte.

Victoriano negou com a cabeça olhando a boca dela e continuou .

— Victoriano : Seu corpo é lindo Inês, continua tão lindo e convidativo como antes . Me fez te querer mais ainda.

Inês com o coração acelerado com as declarações dele fechou os olhos e disse rápida.

— Inês : Me quer como amante .

— Victoriano : Eu quero você de todas as formas Inês, como você quiser, é só você me dizer sim .

Inês abriu os olhos para olha -lo e disse.

— Inês : Meu sim a você seria minha destruição Victoriano .

— Victoriano : Não morenita, seu sim seria nosso recomeço . Olhe bem nos meus olhos e me diga se não sente falta, de ser acariciada, de ser beijada, amada.

Inês se sentindo ainda mais encurralada encostada na mesa e ele de frente pra ela disse, baixando os olhos para não olha -lo .

— Inês : Estou a muito tempo sozinha para sentir falta de coisas como essas Victoriano .

Victoriano mexeu em lado dos cabelos dela a deixando mais nervosa, e disse.

— Victoriano : Esta sozinha porque quer. Existe prazeres nessas vidas que um homem e uma mulher desfruta juntos Inês, por que precisam, necessitam.

Inês com uma dor chamada ciumes em imagina -lo todas as vezes buscando os prazeres que ele dizia a ela com outra mulheres e agora casado com Débora. Ela disse depois de encara -lo profundamente nos olhos.

— Inês : Os mesmo prazeres que desfruta com Débora não é mesmo ?

Victoriano com os mesmo sentimento que ela sentia e até maior disse, sem ao menos medir o peso das suas palavras para retribuir as delas.

— Victoriano : E você com aquele Infeliz do Loreto Inês . Quem me garante que quando o viu, não caiu no braços dele outra vez !

Inês sem responder mais por seus atos esbofeteou Victoriano, por ter sentindo ferida com suas palavras. Victoriano depois do seu tapa ficou furioso enquanto a olhava calado . E quando ela foi andar para sair do escritório dele . Ele a pegou, e a virou com raiva para ele .

Inês tentou se soltar dele raivosa, mas Victoriano mais forte e mais alto que ela a domou  beijando ela a força .

Inês sentia aprisionada nos braços dele como estava se tornando costume se sentir assim com seus ataques . Mas mais ousado que os outros, Victoriano exigindo tudo dela ele desceu uma mão em um lado da bunda dela e apertou com força, a fazendo umedecer toda entre suas pernas sem ter controle do que estava sentindo . E enquanto uma mão Victoriano estava alisando e apertando o bumbum dela, a outra ele tinha emaranhado em seus lindos cabelos pretos por trás de sua nuca . Inês suspirava entre o beijo Victoriano também, o sabor dos lábios dela o enlouquecia aquela boca maravilhosa que só ela tinha o levava ao céu quando ele a beijava . E assim louco de tesão, Victoriano a apertou mais nos seus braços como se quisesse fundi -la daquele jeito por estar extremamente excitado, enquanto Inês de olhos fechados retribuía apenas tocando nos braços dele o beijo faminto que ele dava, sem pensar em nada, apenas querendo ser beijada por ele. Até que ela sentiu no seu ventre a pressão do membro dele duro como uma rocha .

E em um empurrão ofegante nele, Inês disse querendo o ar de volta que ele havia roubado dela com seus beijos, inclusive sua razão .

— Inês : Tem que parar de fazer isso! Tem que parar de fazer isso Victoriano!

Passando as mãos no cabelo nervosa tentava retornar a razão. Mas feliz pelas respostas que o corpo de Inês estava dando a ele com suas inciativas Victoriano trouxe ela de volta para seus braços e começou beijar toda extensão do pescoço dela enquanto dizia.

— Victoriano : Eu te amo Inês, e não quero mais fugir do que sinto por você como fiz por todos esses anos desde regressou na minha vida .

Inês insana sentindo o rouçar da barba dele em sua pele, e os beijos quente disse com uma voz não tão convencida como gostaria .

— Inês : Esta louco Victoriano. Não podemos me solte .

Victoriano beijando o pescoço dela disse querendo saber.

— Victoriano : Te arrepio quando te beijo assim mi morenita ? O que sente, o que esta sentindo ? 

Ele subiu de novo para a boca dela, Inês virou o rosto atordoada, mas ele segurou o rosto dela e socou a língua na boca dela outra vez. Inês suspirou e gemeu sem querer excitada. Victoriano caminhou com ela para frente até a mesa quando a ouviu, e a bandeja que impediria dele fazer o que pretendia no meio da mesa, ele jogou do lado, quebrando tudo ao chegar no chão e subiu Inês na mesa como uma boneca de pano a merce de suas vontades.

Inês o agarrou inebriada sobre a mesa com Victoriano no meio dela, perdida no turbilhões de sensações que ele lhe causava com seus beijos. Ela usava uma blusa vermelha transparente, era delicada mas Victoriano rasgou com as mãos estourando os botões, e dentro dela havia uma blusa agarrada preta o que desesperou Victoriano , ele queria muito ver o seios dela outra vez desde que viu no quarto ela nua, ele começou sonhar que tocava aqueles montinhos lindos, que os chupava como um bezerro novo. E assim desesperado ele desceu a blusa vermelha pelos os lados para descer nos ombros.

Inês ofegante conseguiu chama -lo em vão .

— Inês : Victoriano, não . Victoriano eu...

Victoriano baixou a blusa preta de alcinha até embaixo,e por fim viu ela sem sutiã o que impressionou outra vez . Os seios de Inês eram médios, belos e ainda erguidos ele admirou por continuarem lindos, a mesma nem precisava esconde -los por trás de um sutiã se quisesse pois os seios dela ainda estavam tão belos como foi um dia quando jovem . E sem pensar mais Victoriano apertou um, e chupou o outro. Inês gritou com o ataque e fechou as pernas nele, lhe dando uma cruzada de perna em sua cintura .

Victoriano sugando o seio dela gemeu, e desceu a mão na perna dela para apertar com desejo .

Inês jogou a cabeça para trás, sua calcinha estava tão molhada ela se sentia tão quente e tão mulher. Mesmo com que Victoriano fazia trazia dor também na pele do seio dela por ele estar tão voraz, ela queria mais, precisava demais pois estava gostando. Seu sexo pulsava que parecia que ela tinha o coração também lá em baixo .

E pegando nos cabelos grisalhos com as mãos de Victoriano, Inês gemeu com prazer, até que ela olhou do lado . Na mesa dele tinha uma foto de Débora sozinha, a mesma tinha um decote enorme em pé na foto, e ela olhava séria, que dava impressão de olhar para eles . Inês se sentiu mal, quem ela era naquele momento ? O que ela fazia era errado . A condenaria por isso, ela se condenaria em sofrer de novo.

E assim com lágrimas nos olhos empurrou Victoriano outra vez e desceu da mesa rapidamente. Ofegante ela arrumou as suas blusa, segurou na frente que ele tinha estourado os botões e disse enquanto arrumava o cabelo com a mão livre .

— Inês :Não, volte a fazer isso Victoriano. Isso não pode se repetir.

Ela deu meia volta para sair e Victorino a gritou atordoado.

— Victoriano : Inês espera !!!

Ele foi sair para ir atrás dela, mas ele tinha um problema que podia muito bem pela cor da calça que ele usava ser notado . Uma ereção enorme outra vez causada por Inês era notada.

Ele suspirou insatisfeito trancou a porta, sentou na mesa dele abriu uma gaveta e tirou um lenço branco . Apressado ele abriu a calça dele para logo sua ereção saltar pra fora orgulhosa . Como começou fazer depois que viu Inês nua ele começou a se masturbar para de alguma forma aliviar o desejo incontrolável como larva fervente  que começou sentir outra vez com mais intensidade do que nunca por Inês .

Inês quando passou pela sala para subir ao quarto dela, não ouviu que Candela o chamava, tamanho era o desespero que ela tinha de fugi do que sentia, de fugir dos agarres de Victoriano .

Candela ficou como estatua com uma colher de pau na mão confusa enquanto a olhava .

— Candela : Ué o que aconteceu com Dona Inês ?


A porta abriu e entrou por ela Débora cheia de sacolas e ela disse.

— Deborá: Candela venha cá me ajudar aqui .

— Candela : Sim senhora.

Candela foi até ela ajudar com com as compras do shopping que ela tinha feito .

Débora então deixou que Candela carregasse tudo até o quarto, e quando a empregada pois tudo na cama ela disse.

— Débora : Agora pode ir, sai sai.

Expulsando Candela com a mão , Débora mexeu em suas sacolas e tirou uma calcinha pequena vermelha, e olhou ela em sua mão . Enquanto meditava .

" Não me toca mais a dias Victoriano, tenho que fazer algo, não pode deixar de me desejar antes que eu me vingue de você "

No quarto de Inês

Inês estava andando de um lado para o outro ainda atordoada pelo que tinha acontecido. Seu seio onde Victoriano colocou a boca ainda sentia a pressão que ele o sugou pulsando ainda a pele.

Inês colocava a mão na cabeça ao lembrar, e depois colocando na boca tocando os lábios ela disse.

— Inês : Estamos brincando com fogo Victoriano .

Ela fechou os olhos recordando dos beijos dele, de seus toques do fogo que sentiu . Até que ela despertou assustada com os toque que deram em sua porta .

Ela se levantou arrumando a blusa  sem ter se trocado ainda e disse.

—Inês : Quem é ?

— Emiliano : Sou eu mamãe, Emiliano .

Inês suspirou , tapou a blusa com a mão e abriu a porta só um pouco . E assim ela disse.

— Inês : O que foi Emiliano filho ?

— Emiliano : Veja mamãe, hoje a noite esta linda . E pensei em leva -la para jantar que tal ?

Inês sorriu e abriu mais a porta para ele entrar. Emiliano passou e ele entrou .

— Inês : Eu não sei filho se é uma boa ideia.

— Emiliano : Ah que isso mamãe, vamos ? A senhora nunca sai . Tem um restaurante aqui perto com uma boa música .

— Inês : É um restaurante ou é um bar onde quer me levar ?

Emiliano riu e disse.

— Emiliano : É os dois mamãe, podemos comer algo lá . Vamos por favor .

—Inês: Ta bom filho, se você quer minha companhia como poderei negar a você ? Eu vou .

Inês sorriu e beijou o rosto do filho e depois ele disse.

— Emiliano : Ei mamãe, porque sua blusa esta assim?

Inês tocou a blusa tampando os botões esfolado e disse nervosa.

— Inês : Eu a esfolei sem querer, abri com muita força mas vou mandar arruma -la.

Emiliano sorriu e disse.

— Emiliano : Bom vou tomar um banho rápido e depois vamos .

— Inês : Esta bem meu amor, também vou tomar um banho e depois nos vemos lá em baixo .


Logo depois na sala todos estavam reunidos a espera da hora do jantar. Victoriano estava com suas 3 amazonas presente com ele, e Debóra sentada ao lado dele no sofá . Mas sua mente estava longe delas, ele só pensava em Inês só queria ela, ver ela conversar com ela mas no momento ele não podia.

Emiliano apareceu e Constância disse indo até ele .

— Constância : Onde vai Emi, tão arrumado e animado assim ?

Ele tirou o chapéu que usava sorrindo alegre e respondeu.

— Emiliano : Hoje a noite irei sair com minha mãe Coni.

Constância bateu palma e disse longe dos outros, querendo fugir do jantar tedioso que a esperava.

— Constância : Ai me leva com vocês aqui esta chato , por favor Emiiii .

Emiliano deu de ombro e respondeu .

— Emiliano : Bom se minha mãe não se importar .

— Constância : Ai é claro que ela não vai, aiiiiii vou buscar minha bolsa .

Coni subiu as escadas correndo para ir ao quarto .

Emiliano ficou distante da família que ele via na sala . Débora ficava ao lado de Victoriano alisando ele implorando atenção, Diana olhava as unhas com tédio, e Cassandra trocava mensagem com Eduardo que conheceu no novo trabalho que mesmo ao contra gosto de Victoriano ela aceitou trabalhar.

Inês saiu do quarto, mais leve, ela ia sair com seu filho, sua razão de viver. Sair um pouco ficar longe por algumas horas de tudo era o que ela precisava. Ela deixou seu cheios cabelos preto solto, colocou uma blusa amarelinha do mesmo modelo da vermelha que ela estava transparente e uma calça preta com uns sapatos preto baixo e um leve batom com uma leve maquiagem, e saiu assim para encontrar Emiliano .

E quando ela descia as escadas olhando a família de Victoriano que ela servia a anos respirou fundo. E seguiu o caminho, mas quando Débora ao olhar de lado a viu se jogou no colo de Victoriano e o beijou de surpresa. Inês suspirou com a cena, momentos antes eles estavam quase entregue ao ponto de fazer amor e agora ela via ele com outra, com a mulher dele.

Mas Victoriano se ergueu tirando Débora do colo dele ainda sem ver Inês atrás indo até a porta . E  irritado ele disse.

— Victoriano : Que isso mulher, Esta louca ?

Cassandra e Diana olhou para o pai repreendendo a madrasta dela. Inês fingiu não escutar nada e nem vê -los, ela seguia  até a porta quieta não queria ser notada por eles. E Emiliano por ter ido buscar o carro que iria leva -las foi lá fora. Mas Constância disse alto apressada  quando viu que sua babá já ia.

— Constância : Espera Nana eu vou com vocês, Emi me convidou .

E assim Victoriano olhou para porta e a viu ficando calado. Inês deu um olhar gelado para ele quando seus olhos se cruzaram.

E assim com um sorriso para Constância ela disse sobre o olhas serio de Victoriano sobre ela.

— Inês : Então vamos minha menina .

Victoriano se moveu, Débora pois a mão no peito dele e disse baixo o encarando .

— Débora : Onde vai Victoriano ? Não vai fazer o que estou pensando .

Victoriano tirou a mão do peito dele e disse sério mentindo a verdadeira razão do que ele queria .

— Victoriano : Quero saber onde Constância vai .

E assim ele saiu bufando . Diana riu e disse.

— Diana : Acho que o casamento de vocês não esta tão bem não é mesmo ? Talvez meu pai esta vendo quem realmente é Débora.

Débora se irritou e disse para Cassandra fingindo chorar .

— Débora : Viu, viu Cassandra que é sempre Diana que me provoca !

Débora chorando foi até as escadas para ir ao quarto .

Lá fora, Emiliano estava encostado na sua velha caminhonete a espera de Inês e Constância que caminhava até ele .

Inês já sorria com sua menina ao lado, a alegria de jovem de Coni a contagiava e a noite estava tão bonita pra ela se deixar abater com o que viu, já que era umas das cenas que ela já tinha visto tantas vezes de Victoriano e sua esposa ainda que essa pareceu doer mais, então ela decidiu que não iria pensar mais no que viu, não ia pensar em Victoriano em nada, só ia pensar na companhia que ia ter pela noite .

Atrás delas, Victoriano vinha todo apressado , e para as duas ouviu -lo ele disse.

— Victoriano : Constância, espere.

Constância parou Inês seguiu deixando ela falar com ele, o que fez Victoriano se irritar pois o que ele queria mesmo ela falar com ela . E assim ele disse já perto de Constância olhando Inês cumprimentando o filho de longe.

— Victoriano : Onde vai ? Irá sair e não diz onde vai .

Constância cruzou os braços e disse.

— Constância : Ai papai só vou dar uma volta com minha Nana e o Emi. Hoje esta calor e a noite esta um tédio, não me faça ficar em casa .

Victoriano colocou a mão no bolso e tirou a chave da caminhonete dele e disse.

— Victoriano : Tome as chaves do meu carro, diga para Emiliano levar vocês com ele, e não com aquela carroça velha .

Constância animada deu três pulinho e disse.

— Constância : Ai papai você é o melhor ! O melhor .

Ela beijou o rosto dele e saiu apressada ao encontro de Inês e Emiliano .


Já na caminhonete de Victoriano indo para o bar, Inês estava atrás, Emiliano estava dirigindo e Constância estava ao lado dele .

E assim eles falavam .

— Emiliano : Seu Victoriano foi bom em emprestar o carro dele .

Constância apertou a bochecha dele de um lado e disse.

— Constância : É foi, viu que meu pai não te odeia .

— Emiliano: As vezes parece que sim Coni . Mas mamãe não fica em silêncio ai atrás .

— Constância : É Nana fala algo .

Inês lembrando dos olhares de Victoriano enquanto eles ainda estavam na fazenda  só disse pensativa .

— Inês : Não corra muito Emiliano .

— Emiliano : Claro que não mamãe.

Já no bar, acabou que Inês ficou segurando vela dos jovens Emiliano e Constância. No bar se ouvia música ao vivo, e na mesa deles tinha vários copinho de tequila que tomavam, com aperitivos salgados. E Inês havia virado demais da conta alguns deles.

De frente para seu filho, e Constância ao lado dele . Emiliano cantou alto o que ouvia no bar, e sorriu para Coni que deu um selinho nele . Inês viu e disse um pouco alta .

— Inês : Não, não, não façam isso na minha presença, depois serei eu a interrogada por Victoriano .

Coni sorriu e disse olhando para sua Nana que amava .

— Constância: Nana a senhora nunca se apaixonou ?

Emiliano alegre respondeu .

— Emiliano : Claro que sim Coni, ela se apaixonou pelo meu pai .

Inês olhou para os olhos brilhosos do seu filho, se ele soubesse quem era o pai dele , se ele soubesse como foi gerado ele não estaria falando o que falava. E assim ela pegando outro copinho de tequila servido na mesa, ela o respondeu negando com a cabeça depois de uma cara feia feita por ter tomado a tequila.

— Inês: Não Emiliano, eu nunca fui apaixonada pelo seu pai . Amei só um homem e ainda sigo amando .

Emiliano não muito alegre perguntou.

— Emiliano : Quem é ele então mamãe?

Inês se sentiu zonza e botou a mão na testa . Constância vendo ela mal disse indo também alegrinha pelas tequilas. 

— Constância : Acho que deixamos minha Nana bêbada .

Emiliano tocou a mão de Inês e disse .

— Emiliano : Mamãe vamos embora .

Inês moveu o dedo em um sinal de não e disse olhando a mesa .

— Inês : Ainda falta uns copos não vamos desperdiçar Emiliano .

Inês pegou outro copinho e virou rápido . Constância olhou Emiliano e disse.

— Constância : Temos um problema Emi .

— Emiliano : É acho que temos .

— Constância : Meu pai vai nos matar se ver nós chegar com ela dessa maneira.

Inês ouvindo o cochicho deles disse.

— Inês : Seu pai, Don Victoriano, ele não manda em nada . Não vai fazer nada com vocês, por que eu Inês Huerta não vou deixar... Victoriano Santos .... rum quem é ele ?

Constância preocupada disse.

— Constância: Vamos leva -la para casa agora .

Emiliano se levantou, para pagar a conta e saiu da mesa. Inês grogue falou que ia ir ao banheiro não deixando Constância ir com ela .

E assim Constância mexeu no celular vendo notificações de suas redes social e se distraiu esquecendo do tempo e quando Emiliano voltou ele disse alarmado.

— Emiliano : Coni cade minha mãe ?

Constância arregalou os olhos procurando sua Nana e ficando de pé ela disse.

— Constância : Ela foi ao banheiro, a uns 15 minutos atrás, ou mais.

Emiliano ao escutar disse alarmado.

— Emiliano : Que ?

— Constância : Ai Emiliano não grita comigo, porque você demorou tanto também .

— Emiliano : Estava cheio Coni, tive que esperar para pagar a conta . Agora anda vai procurar minha mãe no banheiro feminino que vou esperar aqui.

— Constância : Ta bom, não sai dai .


Constância 5 minutos depois voltou dizendo que não tinha achado Inês no banheiro . Nervoso os dois, acabaram que com a insistência de Constância ligaram para Victoriano para ajuda -los.

Victoriano estava na cama dele, encostado entre os travesseiros quando recebeu a ligação de Constância que o informou que Inês havia sumido . Débora estava grudada nele por ter estado cheia de queixas e fingindo chorar ela se recostou no peito dele buscando um meio para seduzi -lo como sempre fazia, pois cada dia que estava passando ela o via mais distante dela . E assim que Victoriano ouviu sua filha ele saltou da cama irado, tirando Débora com brutalidade de perto dele . E ao lado da cama ele disse alto ao celular .


— Victoriano : Como perderam Inês ? Como não sabem onde ela está ?


Débora ouvindo o que ele falava disse, saindo da cama indo até ele querendo ouvir a conversa. Pois só de ter Inês no meio ela se enfurecia .

— Débora : Calma coração .

Ela tocou no ombro dele por trás, Victoriano rejeitou o toque e se afastou dela nervoso . E depois desligou o celular dizendo .

— Victoriano : Ire sair não me espere acordada !

Victoriano vestia uma blusa branca regata e uma calça leve preta, eram roupas para dormir. E assim depois do que disse ele encaminhou até o banheiro do quarto . Débora foi atrás gritando ele .

— Debóra : Vai atrás daquela empregada Victoriano? Ouvi muito bem você dizer o nome dela. Vai me deixar aqui sozinha para ir atrás dela ?

A porta estava fechada do banheiro Débora ficou falando sozinha, até que Victoriano abriu de novo a porta já vestido e disse .

— Victoriano : Ah já chega mulher de tantas reclamações.

Ele andou deixando ela para trás procurando as chaves do seu carro . Débora ainda assim foi atrás dele insistente .

— Débora : Eu sou sua mulher Victoriano e esta em falta comigo .

Victoriano passou a mão no cabelo, ao lembrar que tinha emprestado a caminhonete dele para o imprestável de Emiliano que perdeu a própria mãe em um bar de quinta. E assim ele falou olhando seriamente para Débora depois de ouvir outra queixa dela.

— Victoriano: Está insatisfeita com nosso casamento ? Podemos rapidamente dar um ponto final nisso Débora .

Bufando ele saiu do quarto, Débora ficou chamando ele até que ela gritou estérica maldiçoando Inês e a dependência que Victoriano tinha dela .

Victoriano caminhou procurando seus trabalhadores ainda que fosse tarde da noite, e assim pediu que trouxessem sua outra caminhonete para que fosse até onde os meninos estava. Logo ele esperou, que abrissem o portão da fazenda e saiu cantando pneu .

5 minutos depois ele desceu do seu carro possesso, e caminhou com passos largos até Emiliano e Constância que estavam a frente do estabelecimento de quinta que ele não gostou. 

Logo quando ele esteve de frente para o filho de Inês, Victoriano o pegou pela blusa quase o levantando do chão . E então disse entre os dentes.

— Victoriano : Que diabo faziam que perderam Inês ? Digam ! Como conseguiu largar sua própria mãe nessa espelunca rapaz ?!

Constância assustada gritou .

— Constância : Para papai! Para, vai machucar Emiliano .

Emiliano ainda que assustado, forçou as mãos do braços de Victoriano para que ele o soltasse o olhando feio . E Victoriano  por fim o soltou, o rapaz arrumou a blusa e disse.

— Emiliano : Coni disse que ela tinha ido ao banheiro, mas não voltou mais na mesa Patrão .

Victoriano olhou feio para Emiliano querendo lhe dar uns tapas, e direcionando o olhar para sua filha outra irresponsável, disse bravo.

— Victoriano : Vão para casa os dois , agora !

Emiliano sem querer obedecer Victoriano o respondeu.

— Emiliano : Não vou sem antes achar minha mãe .

Os dois se encaravam, até que ouviram a voz de Inês por trás deles.

— Inês : Ah graças a Deus achei vocês...

A mesma quando encontrou o caminho do banheiro, perdeu de vista a mesa que estavam quando voltou, e assim ela ficou procurando Emiliano e Constância dentro do bar. E com todos olhando Inês aparentemente tendo dificuldade de ficar em pé, ela caminhou pra ir até eles, e na cruzada dos pés ela tropicou quase caindo . Victoriano foi até ela rapidamente percebendo seu estado. E com Inês encostada nele e ele a agarrando pela cintura, ele olhava com um olhar de repreensão para Constância e Emiliano, por eles a embebedarem daquela forma .


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