Entre Amor & Enganos - Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas voltei. Queria dizer que por opção a história logo chegará na reta final! Entre amor e enganos, não será tão grande assim como costuma ser minhas histórias. Obrigada por lerem.



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Inês estava deitada na cama dela com Victoriano, ele mesmo ao ouvir os gritos de Constância desceu para ver o que acontecia e a encontrou ao chão caída, e  rápido ele a colocou no colo desacordada e levou  para o quarto .E assim Inês abria os olhos ouvindo vozes ao seu redor .E então ela viu Victoriano segurando a mão dela e mais a frente Constância em pé, e ela suspirou lembrando do porque tinha desmaiado. Victoriano tinha  uma expressão aflita no rosto sentado ao lado dela, assim como Constância tinham também.

Afinal Inês tinha passado 20 longos minutos desmaiada, e Victoriano tinha chamado com urgência um médico e estavam esperando ele chegar . Até que ao ponto de levar ela ao hospital por não tornar, Inês abriu os olhos.

E assim Victoriano levou uma mão ao lado do rosto de Inês muito preocupado, e disse.

— Victoriano: Que bom que tornou morenita. Já estava preste a te levar ao hospital. O que houve? Por que desmaiou?

Inês tocou na mão que Victoriano tinha no rosto dele e disse .

— Inês : Eu... Eu não sei, de repente tudo ficou escuro e não vi mais nada Victoriano.

Constância roía as unhas nervosa por saber que Inês tinha desmaiado logo depois da confissão dela.

E assim Emiliano passou pela porta do quarto dizendo.

— Emiliano : O médico chegou.

Victoriano então suspirou aliviado e viu o médico entrar com uma maleta na mão, atrás dele vinha Diana e Cassandra que receberam ele e também estavam preocupada com Inês.

Victoriano então apertou a mão do médico, eram da mesma altura e igualmente fortes. E quando o doutor virou para Inês ela o reconheceu e ele sorriu pra ela .

O doutor era Luiz Carlos (René Strickler) ele era alto de cabeos claros e olhos verdes. Inês o reconheceu logo, era o mesmo médico que tinha atendido ela quando ela foi picada pela cobra.

Victoriano não tinha o reconhecido, e assim ele disse quando viu que o médico sustentava o sorriso para Inês.

— Victoriano : Minha mulher não está bem doutor, ela desmaiou passou longo minutos inconsciente além disso, sei que andava mal. Por favor a examine quero saber se será preciso leva -la ao hospital ou não. 

O doutor Luiz Carlos suspirou frustado com o minha mulher que saiu da boca de Victoriano . E assim ele disse .

—  Luiz Carlos : Vou precisar que saiam para que eu possa examina -lá. Será breve .

Emiliano foi até Inês e pegou na mão dela e disse. 

— Emiliano : Vou estar esperando lá fora mamãe. 

— Constância : Eu também Nana . Fica bem por favor.

Inês olhou os dois jovens sabendo o que tinham feito e disse.

— Inês : Vou ficar filhos.

— Cassandra : Vamos papai .

E assim um por um saiu do quarto e encostaram a porta. No corredor Victoriano andava pra lá e pra cá nervoso, lembrando do jeito que o doutor que estava sozinho com Inês havia sorrido pra ela e a olhado. Mas ele tentava não pensar naquilo, e sim no bem estar de sua morenita que já andava mal e agora havia desmaiado.

E no quarto

Inês estava sentada na cama com as pernas esticadas  ela mexia nas mãos, lembrando que o mesmo médico tinha pedido o número dela, mas não havia ligado o que era bom, ainda mais agora.

E assim o médico disse tirando seu aparelho de pressão dentro de sua maleta .

— Luíz Carlos : Acredita que fui tão azarado ao ponto de perder seu número Inês Huerta? Mas agora parece que está comprometida .

Ele sorriu e foi até Inês que nada disse, apenas sorriu sem jeito dando o braço pra ele medir sua pressão. Afinal, ela não queria falar nada sobre estar agora com Victoriano, já que o doutor era um desconhecido e ela não devia explicação alguma a ele, e se trocaram número foi apenas pela insistência de suas meninas que antes não sabiam que ela amava o pai delas.

E assim depois que o doutor mediu a pressão de Inês disse.

— Luiz Carlos : Está com a pressão muito baixa Inês. Mas agora me diga o que anda sentindo,  o que teve para desmaiar?

Inês viu Luiz guardar seu aparelho de pressão e pegar seu estetoscópio, e assim ela disse.

— Inês  : Não tive nada de mais doutor.  Apenas descobri algo que não esperava e desmaiei . Imagino que foi por meu estado de nervos.

O médico então foi até Inês de novo e levou o aparelho já na sua orelha pra o peito dela. E disse.

—  Luiz Carlos : Talvez. Mas seu marido disse que já estava mal a alguns dias. O que andava tendo?

Luiz olhou para os olhos de Inês buscando resposta . E ela suspirou nervosa e disse .

— Inês : Victoriano ainda não é meu marido, vamos nos casar.  E ele é muito preocupado, não tive nada que se deva tamanha preocupação.

Luiz se levantou, deu uma respirada leve pela resposta de Inês . E disse.

— Luiz:  Desmaiou e pelo que me falaram antes de chegar, que passou muito tempo desmaiada Inês. Talvez seus outros sintomas se ligam ao seu desmaio repentino.


Inês então suspirou e disse ao lembrar do que andava sentindo .

— Inês : Só tive tonturas nessas manhãs e enjôos, nada demais.

Luiz anotava em uma caderneta as palavras de Inês e assim ele disse, ainda escrevendo.

— Luiz : Tonturas, enjôos e desmaio repentino. Me diga Inês, como anda sua regra menstrual ?

Inês se mexeu na cama inquieta com a pergunta ,  ela nem pensava mais nelas muito menos lembrava quando foi a última. Já que ela quando começou esquecer de tomar as pílulas resolveu toma-las sem pausa alguma. E assim tocando em um lado do cabelo, Inês respondeu rapidamente e entendendo onde o doutor queria chegar.

— Inês : Eu não sei, não lembro. Mas tomo pílulas doutor. Sei o que deve está achando mas não é.

O doutor puxou a folha e disse.

— Luiz : Ainda que ache que não esteja grávida, quero que vá ao hospital o mais breve e tire as dúvidas . Porque como médico, tenho 80% de certeza que está grávida Inês Huerta.

Inês suspirou sentindo seu coração acelerar e então ela pegou um papel que o médico lhe entregava e o ouviu falar de novo .

— Luiz : Estou te receitando uma vitamina que se estiver grávida não irá prejudicar o bebê . Mas recomendo que vá ao hospital e procure um ginecologista Inês, sou um clínico mas sei que não pode administrar pílulas dessa forma e se tiver grávida pode prejudicar seu bebê. 

— Inês : Eu não estou grávida doutor.

— Luíz : Me chame de Luiz Carlos se quiser Inês, ou só Luiz . Mas me escute como médico e realize o exame.  Te vejo no hospital.

No corredor

Victoriano estava inquieto. Emiliano e Constância ainda estavam se sentindo culpados pelo que houve com Inês,  e Cassandra estava calada no canto da parede. Enquanto Diana estava ao telefone longe dali falando com Alejandro .

E assim Cassandra resolveu falar.

— Cassandra : Aquele médico não o mesmo que pediu o número de nossa Naná, Conny?

— Constância : Sim é ele mesmo Cassandra. O reconheci de cara.

Victoriano que ouviu as duas disse bravo.

— Victoriano : O que estão dizendo? Deviam ter me dito isso as duas!

Victoriano então deu meia volta com cara feia e escancarou a porta. E assim, ele viu o doutor Luiz Carlos pronto pra deixar o quarto.

Víctoriano olhou feio para o homem que agora já nem era um médico pra ele, e por isso o queria longe de Inês. Já bastou ver os sorrisos dele pra sua morenita e agora saber que ele era o mesmo médico da conversa do carro o deixou mais alerta.

E assim Victoriano disse.

— Victoriano : Demorou demais examinando minha mulher, doutor.


Inês se levantou da cama , Victoriano e Luiz estavam na porta um de frente para o outro e então ela disse.

— Inês : Ele estava apenas fazendo o trabalho dele Victoriano. Mas não foi preciso fazer muito, eu estou bem.

O doutor então virou pra Inês, lembrando que segundos antes de Victoriano entrar no quarto ela havia pedido segredo das suspeitas dele.

E assim ele apenas disse.

— Luiz Carlos : Receitei vitaminas, e que Inês faça exames no hospital. Bom, não tenho mais nada a fazer . Boa noite Victoriano Santos. 

Luiz deu a mão para Victoriano . E ele sério disse.

— Victoriano : Assinarei o cheque do seu honorário doutor no meu escritório. Vamos.

Victoriano antes de se virar pra sair do quarto olhou Inês que se comportava estranhamente, ela tinha se virado de costa para os homens enquanto tocava sua barriga .

E assim ela apenas os ouviu deixar o quarto. E quando se viu só, ela levou outra mão na barriga e disse. 

— Inês : Grávida ? Será que estou realmente grávida?

Inês fechou os olhos lembrando das palavras do médico, lembrando  dos sintomas que tava tendo. Ela não queria criar ilusões, afinal ela tomava remédios, além de não sentir que poderia engravidar com tanta facilidade como se ainda tivesse na casa dos 20 anos. Mas por outro lado, ela havia esquecido de tomar as pílulas mais de uma vez. E se tivesse grávida , Inês não sabia dizer quanto tempo. Ela então levou a mão na testa preocupada, enquanto se sentia como uma jovenzinha inexperiente naquele assunto. Mas ainda assim  nada era certo. Então  ela não diria suas dúvidas e do médico ainda pra Víctoriano.  Porque se não fossem certas, com o desejo que ela sabia que ele tinha de terem filhos juntos que na verdade ela também tinha, ela não ia querer ver Victoriano perder as ilusões com um alarme falso .

E assim no meio da madrugada depois de já calmos com o susto que Inês tinha dado na casa.  Victoriano tinha ela nos braços dele, ambos ainda estavam acordados deitados na cama. 

Inês tinha a cabeça no peito de Victoriano, ele tocava nos cabelos dela com os dedos enquanto ela apreciava de olhos fechados os toque dos dedos dele no seus cabelos.

E assim Victoriano disse de tanto pensar.

— Victoriano : Amanhã compro as vitaminas que precisa Inês . Te quero forte hum, me preocupa saber que está fraca. Não deve estar se alimentando direito.

Inês abriu os olhos, suspirando e ela abraçou Victoriano e disse.

.

— Inês : Me alimento bem, não precisa se preocupar Victoriano. E gostaria que eu mesma saísse e comprasse minhas vitaminas.

— Victoriano : Mas morenita e se você vai e desmaia na rua ? Não meu amor. É melhor que guarde repouso.

— Inês : Quero sair Victoriano. Preciso respirar um pouco, pensar.

Victoriano procurou os olhos de Inês e disse.

— Victoriano : Bom se quiser sair não estou te prendendo em casa morenita. Mas preocupado sim, queria ir contigo ou vá com alguém. Assim respira como quer e compra sua vitamina.

— Inês: Está bem meu amor.  Vou com Connie .

— Victoriano : E porque não comigo? Quer respirar longe de mim ?

Victoriano riu e Inês também e disse.

— Inês : Sabe que não. Estar com você todos os dias é a realização de meu sonho de amor, do nosso amor Victoriano. Por isso quanto mais estou com você mais eu quero estar.

— Victoriano : Eu sei meu amor. Eu sei porque pra mim passa igual. Conto a horas e os segundos para estar assim com você como estamos agora . Eu te amo morenita. 

Victoriano então buscou os lábios de Inês e a beijou, ela fechou os olhos com amor o correspondendo.

Então já sem fôlego Victoriano desfez o beijo, olhando pra o rosto de Inês tocando seus cabelos negros outra vez ele disse.

— Victoriano : Não gostei daquele médico Inês.  Caso precise de um médico novamente, não chamaremos ele.

— Inês : Ele é um bom médico Victoriano.

— Victoriano : Pode ser. Mas não gostei da forma que ele te olhou, que sorriu pra você.  Além do mais sei que foi pra ele que passou seu número.

— Inês : Só fiz por educação, além do mais ele disse que perdeu o número.

Victoriano fechou a cara ao ouvir Inês. E então ele questionou.

— Victoriano : Então conversaram sobre isso? Por que Inês? Ele estava aqui pra te examinar apenas .

Inês se afastou do peito de Victoriano e disse não gostando da conversa .

— Inês : Está com ciúmes do doutor Luiz Carlos, Victoriano?

E Victoriano sem negar disse.

— Victoriano : Mas é claro que estou Inês. E me diga que não passou seu número pra ele outra vez.

— Inês : Mas é claro que não Victoriano. Como pensa que passaria ainda mais agora que estamos juntos ?

Victoriano então se arrumou quase sentando pra olhar nos olhos de Inês, e a respondeu.

— Victoriano : Me desculpe Inês.  Me desculpe, época que tenho ciúmes, não gostei dele. Você é minha mulher ele tem que estar ciente disso.

— Inês : E ele está, mas ainda não sou totalmente sua mulher Victoriano. Ainda não .

Victoriano suspirou com aquela verdade. E disse.

— Victoriano : Um papel diz que não Inês.  Mas nossas almas já nos uniu a muito tempo, também dividimos uma cama uma vida juntos desde que assumimos nosso amor. Então isso faz de você minha e eu seu.

Victoriano então depois de suas palavras, agarrou Inês e começou beija-lá deixando rastros de beijos no pescoço dela, ombro por todo seu rosto  fazendo assim terminar com aquele assunto.

Inês começava ficar excitada.  Até que Victoriano parou de beija-la outra vez por lembrar do estado dela, e disse.

— Victoriano : Vou te dar um carro Inês.

Inês tinha os olhos ainda fechados, então descontente ela disse quando os abriu ao ouvir Victoriano falar do nada sobre um carro.

— Inês : Deixou de me beijar pra falar isso Victoriano? Por favor volte fazer o que fazia.

Victoriano negou com a cabeça e a respondeu.

— Victoriano : Melhor não Inês. Não vamos fazer nada, está fraca. Vamos falar do meu presente que quero dar pra você. O que acha hum?

Inês não queria saber daquela conversa, não naquele momento. E assim ela disse ainda sem entusiasmo. 

— Inês : Eu não estou tão fraca assim Victoriano . E não quero um carro, não sei dirigir.

Victoriano sorriu, estava decidido em presentar Inês daquela forma. E assim ele disse.

— Victoriano : Eu posso te ensinar. É importante que tenha um carro, não pode sair dependendo de carona sempre de algum de meus capataz ou de minhas filhas e Emiliano, Inês.

Inês tocou os cabelos e então disse novamente.

— Inês : Eu não estou interessada ainda em ter esse carro Victoriano.

Victoriano tocou um lado do rosto de Inês, ela sorriu de lado querendo mais daquela carícia dele. E então ela ouviu ele dizer.

— Victoriano : Ainda não como disse . Mas irá pensar melhor eu sei e já terá seu carro a sua disposição. 

Inês olhou nos olhos de Victoriano, sabia como ele era teimoso e acabaria dando esse carro pra ela cedo ou tarde. Então ela disse.

— Inês : Está bem Victoriano me dê esse carro . Mas agora  que não quer voltar a me beijar o que é claro que não vamos fazer amor, é melhor irmos dormir. Já é tarde.

Victoriano desceu os olhos para o corpo de Inês que estava deitada de lado pra ele. E sorrindo depois de ter voltado a olhar nos olhos dela, ele disse.

— Victoriano : Te tornei em uma insaciável, não é mesmo morenita?

Inês riu, mas bateu no peito dele e Victoriano pegou na mão dela ouvindo ela dizer.

— Inês : Não diga bobagens Víctoriano.

Ele beijou a mão que segurava dela e disse com malícia nos olhos. 

—Victoriano: Amanhã, amanhã quando acordar melhor dou o que tá querendo com muito gosto Inês. 

Victoriano então rindo deu uma tapa na bunda de Inês. Ela reclamou manhosa mas sorriu depois. E logo depois agarrados dormiram. 

E amanheceu.

Inês acordava na cama sozinha .

Ela se esticou no colchão, lembrando que Victoriano tinha deixado a cama mais cedo naquela manhã pra ir para empresa. E assim que ela abriu os olhos ela viu Constância aos pés da cama dela, Diana e Cassandra ao lado em pé.

E assim Diana disse o que tinha certeza.

— Diana : Nana, por que não disse para nosso pai que está grávida?

— Cassandra : É Naná ? Sabemos que está , está na cara.

— Constância : É Naná. E sem querer falar, mas a senhora parece que está um pouco mais cheinha também.

Inês então piscou com cada palavras que recebeu das filhas de Victoriano naquela manhã. Elas pareciam ter mais certeza que ela que estava grávida. E nervosa Inês disse.

— Inês : De onde tiraram isso? Eu não estou grávida .

Inês então levou a mão na barriga e Diana disse.

— Diana : Tem certeza Naná? Vimos como estava mal no café da manhã, nosso pai também disse que esteve enjoada e agora esse desmaio.

Conni bateu palmas alegre e disse.

— Constância : Eu já contei a todos dos meus seguidores que está grávida Naná, agora só falta confirmar.

Diana então tirou algo que escondia debaixo da blusa e disse.

— Diana : Vamos confimar agora ?

Inês então viu na mão da filha mais velha de Victoriano um teste de gravidez. E ela então sentiu suar frio.

Era 10 manhã.  E Victoriano Santos estava em uma loja de automóveis .

Ele iria comprar o carro de Inês naquela manhã  mesmo e depois passar em uma loja de jóias para comprar algo que faltava entre eles, e que ele não podia mais adiar.

Loreto longe dali estava em umas terras que ele visava comprar. Uma fazenda que não ficava muito longe de Las Dianas de Victoriano era o novo interesse de Loreto Guzman ,com o dinheiro que estava adquirindo cada dia mais ele estava podendo comprar muitas coisas que antes não podia.

De volta a fazenda

Inês estava saindo do banheiro totalmente branca como um papel depois de ter feito o teste de gravidez. 

As três filhas de Victoriano a esperava ansiosas . E assim Diana disse .

— Diana : E então Naná. Está grávida?

Inês olhou as três depois olhou para o resultado do teste e voltou olhar pra elas. Até que ela disse com emoção.

— Inês: Sim eu estou grávida.  Estou grávida .

Inês sorriu já chorando sem perceber, porque aquilo era tudo que ela queria pra completar o momento feliz que ela estava vivendo com Victoriano. Ter um filho, um filho que seria fruto do seu grande amor com ele era tudo que Inês desejava.

E assim logo as três Constância, Diana e Cassandra abraçou forte Inês uma de cada vez.

Cassandra tocou a barriga de Inês depois Diana . E assim Constância disse eufórica como só ela.

—Constância : Só quero ver quando o papai saber .

Inês respirou ansiosa imaginando como Victoriano ficaria .

E assim o dia passou .

Era noite e Inês estava no banheiro, linda de camisola rosa decotada e com os cabelos soltos, ela olhava no espelho enquanto segurava o teste de farmácia na mão. Ela suspirava se preparando para dar a notícia para Victoriano. Tinham jantado todos juntos, todos já sabiam que ela estava grávida menos Victoriano. E quando ele havia chegado feliz gritando por ela por estar ansioso pra mostrar a surpresa que ele tinha pra ela naquela noite, pelo menos uma delas Inês o recebeu assim todo eufórico como se ele soubesse que ela também tinha uma surpresa, mas uma maior que a dele.  E assim foi que Victoriano a presenteou com um automóvel de última geração da cor branca .

Inês se surpreendeu agradecida, sentindo que aquela noite seria uma noite de trocas de presentes . E agora ela estava ali no banheiro, para retribuir a surpresa a Victoriano, ao homem que ela amava. 

E assim ela ouviu a porta do quarto bater, era Victoriano entrando. Inês então saiu do banheiro deixando o teste sobre a pia, o vendo  já no meio do quarto. 

Victoriano sorriu.  Ele tinha uma última surpresa pra sua morenita, ele tinha mais um presente que deixou para aquela hora da noite quando já estivessem a sós .

E assim ele estava com uma garrafa de champanhe em uma mão e na outra duas taças. Iriam brindar e depois fazerem amor . Era esses os planos de Victoriano surpreender sua amada mais uma vez, mas agora com um pedido de casamento feito da forma correta e com um lindo anel de brilhantes para selar aquele compromisso da forma que ele ainda não tinha feito. Então, além de um carro Victoriano comprou a jóia digna que Inês usaria no seu dedo e faria dela sua noiva .

Mas o que Victoriano ainda não imaginava era que seria também mais que surpreendido.

E assim Inês olhou o que ele tinha nas mãos e sorriu mais. Se perguntando o que iriam brindar. Mas até que teriam algo a brindar, que era a chegada do fruto do amor deles, ele estava a caminho pra mostrar que nunca era tarde pra ser feliz no amor como estavam sendo .

E então Inês disse .

— Inês : O que vamos brindar meu amor ?

Victoriano suspirou depois de dar uma olhada intensa pra Inês, que estava muito bela naquela noite além dos olhos dela ter um brilho mais que especial.

E depois ele disse, colocando o champanhe e as taças no móvel ao lado da cama.

— Victoriano : Vamos brindar ao nosso amor Inês, ao nosso amor.

Ele caminhou até Inês e laçou ela pela cintura. E a beijou .

Inês fechou os olhos com as mãos no peito de Victoriano, deixando ele beija-lá com a lentidão que estavam se beijando.

Quando pararam de beijar, Victoriano tocou no rosto de Inês. E disse.

— Victoriano : Tenho mais uma surpresa pra você meu amor. vamos brindar a isso e depois vamos fazer amor.

Victoriano não tinha tirado as mãos da cintura de Inês. E ela sorriu pra ele e também disse, depois e ter recebido dois selinhos dele .

— Inês : Eu quero Victoriano, quero fazer amor mas não sei se poderei brindar contigo. 

Victoriano cheirou o lado do pescoço de Inês. E dando beijos nela, ele disse.

— Victoriano : E por que não, hum? Tenho um presente pra você mais uma surpresa, e ela valerá um brinde sem dúvidas.

Inês sorriu pensando no que tinha pra contar e disse.

— Inês : Eu acho que também tenho uma surpresa que valerá um brinde Victoriano, mas para você.

Victoriano então olhou nos olhos de Inês e perguntou sorridente.

— Victoriano : Uma surpresa pra mim? O que é, hum? Eu quero você.

Victoriano apertou Inês nos braços e desceu a mão para bunda dela, Inês sorriu e subiu a mão dele e depois disse.

— Inês : Calma, eu quero meu presente primeiro Victoriano. E depois te dou o seu.

Victoriano suspirou excitado. Inês estava linda e cheirosa demais tirando assim o foco dele para o que ia fazer . E assim ele disse tirando as mãos dela .

— Victoriano : Estou ansioso para saber  o que tem pra mim Inês.

Ele desceu os olhos para o corpo dela e subiu parando no decote, sentindo assim sua ereção crescer sentindo que qualquer presente que ela pudesse dar, não seria melhor que tê-la nos braços.

E Inês sorriu de lado.   E disse.

— Inês : Primeiro diga o que tem pra mim Victoriano, depois eu digo e faremos amor como percebo que quer.

Víctoriano se afastou de Inês. E disse se recompondo para lhe falar sério. 

— Victoriano : Eu te amo tanto Inês. E por isso merece o melhor, o melhor de mim e de nosso amor. Então eu quero fazer direito, quero que seja minha mulher, minha esposa tudo que eu possa ter de você .

Inês piscou os olhos sentido eles molharem, e vendo assim Victoriano levar a mão no bolso e tirar uma caixinha veluda. Inês então abriu a boca Imaginando o que tinha nela, mas nada disse e Victoriano abriu e um lindo anel com uma pedra ao meio que brilhava demais mostrou pra ela.  E levando a mão na boca, Inês tentou falar .

— Inês : Victoriano... Eu...

Victoriano então tomou fôlego e disse  com amor.

— Victoriano :  Quer casar comigo Inês? Sei que já estamos vivendo nosso amor, mas quero que também seja minha noiva até que chegue o momento que seja minha esposa.  Quero que use esse anel e lembre que é minha e que logo no lugar dela estará nossa aliança.

Inês piscou e desceu uma lágrima do seu rosto emocionada. Ela o amava tanto, o amava demais.

E assim ela abraçou Victoriano com força e disse.

— Inês : Sabe que sim, sabe que quero Victoriano. É o que eu mais quis na vida ser sua esposa.

Victoriano sorriu alto agarrando Inês segurando como podia a caixinha do anel.

— Víctoriano:  Eu sei meu amor. Eu sei morenita o que mais quis é ser seu marido . Mas temos que formalizar nosso amor para que todos saibam que vamos nos casar.

Eles então se separaram e Victoriano tirou o anel da caixinha para por no dedo de Inês. E ela disse dando a mão para ele colocar.

— Inês : É tão lindo Victoriano.

Victoriano escorregou o anel no dedo anelar de Inês e assim ele disse.

— Victoriano : Ele é o anel que merece ter Inês, é lindo como você é linda morenita.

Inês então beijou Victoriano eufórica o agarrando pelo pescoço e disse.

—  Inês : Eu te amo, te amo tanto.

Victoriano pegou no rosto de Inês. E disse.

— Victoriano :  E eu a você morenita. Amo mais que a mim.

Eles se beijaram mais e rindo com suas bocas coladas. Victoriano disse.

— Victoriano : Então agora somos noivos . Não esqueça morenita .

Victoriano então voltou até o champanhe com intenção de abrir . Mas então Inês disse .

— Inês : Espera Victoriano, falta minha surpresa. Falta o meu presente também.

Victoriano já tinha a mão na garrafa e então ele sorriu deixando ela no lugar de novo e disse.

— Victoriano : Acho que essa noite é uma noite de surpresas não ?

Inês sorriu e desceu as mãos no ventre e disse.

— Inês : Sim é Victoriano. Está sendo uma noite especial.

— Victoriano : Sim, mas a verdade é que todas as noites  para mim estão sendo especial Inês desde que disse sim ao nosso amor, e torna dizer me faz o homem mais feliz do mundo.

Inês então acariciou a barriga o que fez agora ter atenção de Victoriano nela. E sorrindo ela disse.

— Inês : Já não sonhava mais com isso Victoriano, não queria sonhar para não sofrer, para não ter ilusões . Mas aconteceu, e estou grávida meu amor . Estou grávida de um filho nosso, de um filho do nosso amor.

Victoriano assim que viu as mãos de Inês na barriga tocando ela com carinho, sentiu que seu ar faltava junto com seu coração que começou bater muito rápido com o que pensava enquanto seu rosto formava um grande sorriso. Mas foi com as últimas palavras dela que Victoriano piscou e passou a mão no rosto que se avermelhou com a emoção que sentiu junto com as lágrimas que se formaram nos olhos dele.

E assim ele conseguiu falar em um miado de voz.

— Victoriano : Um filho Inês ? Vamos ter um filho?

Inês balançou a cabeça emocionada como via que Victoriano estava.  E assim ela o respondeu. 

— Inês : Sim Victoriano. Eu não sei quanto tempo estou, mas é certo estou grávida.

Inês então sem que esperasse sentiu Victoriano tirar ela do chão. Ele a ergueu nos braços entre risos e lágrimas de emoção.

E eufórico ele disse alto.

— Victoriano : Um filho! Um filho, irá me dar um filho Inês ! Sou o homem mais feliz da terra!

Victoriano rodou Inês no ar rindo alto, ela riu também se agarrando nele para não cair. Ele então parou mas sem descer ela dos seus braços ele a beijou .

E assim que Victoriano desceu Inês dos braços. Ele tomou os lábios dela ofegante. E depois disse.

— Victoriano : Eu sabia Inês.  Eu sabia que cedo ou tarde poderia me dar esse presente. Eu amo nosso filho, eu já o amo.

Victoriano beijou mais Inês com as mãos no rosto dela. Ele vibrava de alegria como estivesse sendo pai pela primeira vez.

E depois de mais beijos e declarações.  Victoriano com passos rápidos foi até o champanhe . E disse alto .

— Victoriano : Onde estão todos, onde estão? Quero que minhas filhas que Emiliano, que todos dessa fazenda saibam que vamos ter nosso primeiro filho Inês .

Inês ria feliz com a felicidade que Victoriano demonstrava  e disse. 

— Inês : Victoriano já é tarde meu amor, e nossos filhos já sabem.

Victoriano sacudiu a garrafa e abriu, a espuma da bebida caiu no chão e a tampa voou para algum lugar do quarto.

E assim ele disse, servindo de uma taça cheia de champanhe.

— Victoriano : Não importa Inês, eu irei acordar todos para que brindem comigo . Quero que todos saibam que serei pai do seu filho.

Victoriano então bebeu de um gole  e perto de Inês ele tocou a barriga dela, a mão grande dele tomou todo o ventre dela. E ele disse bobo. 

— Victoriano :  Um filho. Um filho meu amor, eu te fiz um filho.

Victoriano riu alto e então tomou o resto do seu champanhe, guardou a taça e se ajoelhou na frente de Inês. Quando fez, Victoriano beijou toda a barriga dela tocando com as mãos com adoração.

— Victoriano : Meu filho, meu filho.

Inês tocou na cabeça de Victoriano e acariciou e então ele olhou pra ela, como estava de joelhos e com o rosto a frente da barriga dela. E então ele voltou a dizer.

— Victoriano : Obrigado Inês. Está me fazendo feliz de uma forma que imaginava que já não podia ser .

Victoriano então beijou mais a barriga de Inês. E depois saiu eufórico, gritando pela casa buscando suas filhas, qualquer um para festejar com ele aquela notícias não importando a hora que já era.  E entre risos Victoriano pegou uma espingarda de Artêmio estando rodeado fora da fazenda pelos seus capataz . E então ele atirou para o alto, três vezes festejando aquela notícia que demorou mas havia chegado.



Longe dali Loreto estava com duas mulheres numa cama, ostentando o poder que tinha pelo dinheiro. E assim o telefone dele tocou, a mulher de corpo de modelo que estava sendo paga pra estar com ele. Se afasou dele e  Loreto atendeu .

— Loreto : Pronto.

Loreto então ficou mudo pelo que ouvia, através de um capataz dentro da fazenda de Victoriano Santos que ele havia comprado para ter informações sobre seu rival. E agora ele tinha e uma quente. Inês estava grávida, grávida de novo de Victoriano. E Loreto lembrou do primeiro filhos deles, lembrou de Alejandro.













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