Eu sempre Te Amarei escrita por Pamellaa


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

genteeeeeeeee voltei! Olha eu tentei fazer o melhor que eu pude... Mas essa minha semana foi péssima! Estudei muito para a escola e meu curso,tive muitas provas então por isso o capítulo de repente não responda a tanta expectativa assim. Mas eu juro que tentei mesmo =/

Mil beijos e mesmo que não gostem comenteeeeem



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                   Bella PDV


Eu devia ter delirado. Era a única razão plausível para eu poder estar vendo Edward parado em minha frente a apenas alguns metros de distância. Eu não conseguira me mover e nem sequer dizer algo naquele momento. Se eu precisasse respirar- eu teria morrido, pois lá, naquele momento eu não me lembrara de como praticar tal ação.

Eu estava atônita. O que eu iria fazer ou dizer? Ele estava bem em minha frente. Uma satisfação interior já estava intervindo para que a deixasse fluir. Mas, naquela hora eu só pensava em Renesmee e o que eu diria a Edward. Ele era sagaz e inteligente demais para deixar passar qualquer detalhe em relação a minha filha. Afinal de contas ela era extremamente parecida com ele.

Era como se tudo a minha volta tivesse congelado. Eu simplesmente não consegui comandar minhas pernas. O silêncio incômodo predominara e Rose foi a primeira de nós a quebrá-lo.

“- E- Edward o que vo-você está fazendo aqui?”- ela gaguejou. Não a culpei, pois nenhuma de nós esperava vê-lo na campina. Na verdade eu não imaginara que ele voltaria um dia a Forks. Para mim, ele havia ido embora para nunca mais voltar.

 “-É o que eu estou tentando descobrir”- ele respondeu, friamente.

Eu e Rose nos entreolhamos, e em seu olhar eu pude ver que ela estava me encorajando para que eu interviesse no diálogo dos dois. Mas, eu não fazia idéia de como falar. Bem, na hora eu simplesmente esqueci como se formavam frases. Meu Deus, porque ele ainda causava esse efeito em mim?

Ele continuava lindo e magnífico. Mas o que eu pensara? Uma vez lindo sempre lindo- afinal de contas ele era um vampiro e vampiros nunca mudam.
Forcei-me a iniciar um diálogo, mesmo sabendo que eu não me lembrava de como fazer o mesmo.

 “- Oi”- eu disse.
Boa Isabella! Nossa como eu era estúpida. Oi- isso lá era hora de dizer apenas um Oi! Às vezes eu me surpreendia com a proporção que as minha tolices tomavam. Bom, como eu já imaginava o “OI” foi recíproco.

“- Que ventos lhe trazem aqui afinal?” - perguntei muito nervosa.
Involuntariamente mordi meu lábio inferior. Odiava essa minha mania. Era a perfeita evidência que sempre me acusava quando eu estava nervosa.

 “- Bella não precisa ser tão formal. E também não precisa ficar nervosa”- ele murmurou enquanto se aproximava mais de nós.

Por impulso, puxei Renesmee para perto de mim. Eu não sabia o que ele iria fazer. Eu apenas estava protegendo aquela que era tudo pra mim.

Edward no mesmo momento, hesitou em continuar a caminhada que dava em nossa direção. Olhou bastante em meus olhos e depois nos de minha filha. E logo em seguida continuou o trajeto que era aproximadamente uns 5 metros até enfim, chegar bem próximo a nós.

 “- Não precisa ter medo de mim Bella! Não me trate como se eu fosse um estranho”.

 “- Estou lhe tratando como devo tratar”- respondi tentando manter o mínimo de indiferença possível. Pelo menos eu tentei.

 “- Não me olhe desse jeito como se eu fosse um animal preste a atacar... – sorriu triste.“- Acho que você tem muitas novidades para me contar “- ele murmurou enquanto ao mesmo tempo olhava para Renesmee.

Minha filha - que estava segurando minha mão- me mandava milhões de imagens seguidas do rosto de Edward. Ela literalmente queria saber quem ele era.

Eu não poderia simplesmente dizer a ela o nome dele, pois minha filha era privilegiada com uma inteligência fora do comum, e logo ela iria deduzir o que já era óbvio a meu ver. Olhei para ela e assenti com a cabeça. Esse era um de nossos códigos quando eu não podia contar a ela alguma coisa em público.
Minha menina era muito esperta e entendeu que eu não podia lhe contar naquele momento.
Mas ela iria me cobrar mais tarde!

“- Não tenho nada para lhe contar! - disse enquanto tentava me desvencilhar dos olhos deles. “- Não tenho novidades, desculpe se acabei com suas expectativas”- tentei transparecer toda a minha mágoa. Ele tinha que saber como doía estar ali na NOSSA campina, ainda mais com ELE tão perto.

 “- Bella... - pude perceber que ele sentira o peso que coloquei nas minhas palavras. Mas mesmo assim prosseguiu. “- Eu precisei ir... Você não merecia essa vida. Se é que posso chamar isso de vida. Mas pelo menos eu tentei... Mas estou vendo que você realmente escolheu o seu destino, e vejo que mesmo eu tendo ido embora, você se transformou em...”- ele não conseguiu pronunciar a palavra.

Eu sabia que quando ele havia me visto, ele teria percebido que eu não era mais humana. Afinal de contas, eu me tornara como ele. E isso era mais do que óbvio para um vampiro.

 “-
VAMPIRA!”- respondi

 “- É... Vampira! Porque você fez isso Bella? – ele perguntou. E era a pergunta que eu mais temia naquele momento.

Eu não podia simplesmente dizer a ele que foi por causa da NOSSA filha que eu escolhera virar vampira. Ual! Soava realmente estranho usar o termo NOSSA em relação à Renesmee.

Sempre pensei nela como se fosse apenas minha filha, e era assim que eu queria que continuasse. Mas privá-lo de saber que ele era o pai dela, era praticamente impossível. Ok! ERA IMPOSSÍVEL! Até os humanos que conheciam eu e Edward – no caso os antigos alunos da  época em que estudávamos na escola de Forks- quando viam eu e minha filha juntas, ficavam cochichando coisas do tipo “ Nossa, essa menina é a cara mesmo do Edward” ou “ Será que ele a deixou quando descobriu que ela estava grávida?”.

Então se para um humano era mais do que visível Renesmee ser filha dele, para ele estava mais do que óbvio, na verdade.

Mas a pergunta que não queria calar naquele momento, era como eu iria contar a ele sobre Ela? Eu não podia simplesmente contar isso na frente dela, assim sem mais nem menos. E eu nem planejara isso... Nunca pensei que ele voltaria e... Mas que DROGA! MIL VEZES DROGA!

E na minha mente a pergunta martelava e martelava. O que eu iria dizer a ele?


                                     Edward PDV

Fiquei fitando Bella por alguns segundos a espera de uma resposta para a pergunta que eu fizera.

 Ela estava linda. Mais linda do que eu achei ser possível.

 Eu nunca fui surpreendido em toda a minha existência. Mesmo Rosalie tentando esconder seus pensamentos o máximo que podia, eu não era tão idiota ao ponto de não perceber o que se passava em minha frente.

Renesmee era filha de Bella, disso eu tive certeza ao ver o modo como as duas se tratavam e ao olhar a doce menina nos olhos. Mas... Imaginar Renesmee como MINHA filha estava sendo informação demais até para um vampiro. Mas eu não era cego- pelo contrário enxergava além do necessário. Renesmee se parecia comigo e com Bella ao mesmo tempo.

 

Ela possuía a tonalidade acobreada nos seus cabelos absolutamente iguais aos meus. Os olhos eram de Bella como eu havia dito. Ela tinha duas covinhas em suas bochechas e o sorriso era o mais lindo que eu já vira em todo esse mundo. Enfim, ela era o bebê mais lindo de toda face da terra.

Um misto de certa emoção que não sei qualificar o nome, se preencheu naquele momento em meu peito. Eu era Pai... Mesmo sendo um ser sem alma, eu havia tido uma parte de mim naquele ser tão perfeito e maravilhoso que era Renesmee. De repente o que Bella e Carlisle sempre diziam era verdade. De repente existia uma chance de eu possuir uma alma.

Mas porque Bella me privou desse fascínio? Porque ela me deixou partir quando mais precisava de mim? Será que Bella não me amava o suficiente? Como que será que foi possível uma humana engravidar de um vampiro?

Oh, Céus! Eram tantas perguntas que eu precisava de respostas. De repente vi um lampejo nos olhos de Bella, provavelmente ela iria começar a responder algumas de muitas perguntas que eu possuía em minha mente.

 “- Não posso lhe responder. Sinto muito”- ela respondeu e virou-se de costas para mim.
 “- Como assim não pode? Claro que pode! – insisti. “- Bella eu não sou cego... Eu vejo que essa menina é... ”

“- Por favor, Edward agora não! Não sem antes conversarem SOZINHOS- Rose intrometeu-se e frisou bastante a palavra SOZINHOS. Pelo visto a Renesmee não fazia idéia de quem eu era.

Apenas assenti com a cabeça

Rosalie chamou Bella em uma parte isolada da campina, na esperança de que eu não ouvisse. Na verdade eu achava que elas se afastaram para que a Renesmee não as ouvisse. Elas conversaram e conversaram enquanto a doce menina havia ficado sentada em minha frente, com sua boneca de pano nas mãos.

Eu não conseguia para de olhar para ela. E o olhar dela era recíproco. Ficamos nos encarando a espera que Bella e Rose voltassem. Foi então que pela primeira vez ouvi a voz dela.

 “- Oi, meu nome é Renesmee”- ela disse.

Sobressaltei-me ao ouvir uma criança de três anos formar uma frase tão extensa e tão bem explicada.  Por tantos anos que eu já havia vivido nunca ouvi uma criança de tal idade falar como se possuísse cinco ou seis anos. Mas o que eu esperava afinal? Ela era filha de um vampiro, mesmo Bella ainda não tido confirmado aquilo eu sabia. Só em olhar para aquela doce criança, eu sentia que havia algo de mim em seu olhar.

Filha... Nunca imaginei que um dia eu diria isso.

Ela não poderia ser totalmente humana. Não poderia possuir todas as características de um humano. Algo nela teria que ser diferente.  E eu percebia isso. Eu percebia que seu coração batia em uma velocidade diferente dos humanos normais. Seu cheiro era doce, porém não convidativo como os sangues humanos são em geral.

“- Oi Renesmee, meu nome é E...”

Fui interrompido por Bella. Tive a impressão de que ela me impediu propositalmente. Parecia que ela não queria que eu me apresentasse para Renesmee.
Ela puxou-me pelo braço e nos afastamos um pouco de Rose e do anjinho que estava presente junto de nós.

Todo o meu corpo se arrepiou reagindo ao toque dela. Há três anos eu não sentia tal proximidade. Mesmo ela tendo me tocado por cima do casaco que eu usava, pude sentir a quão perfeita era suas mãos e sua pele.

“-Olha, vou levá-la para casa e Rose ficará com ela. Podemos nos encontrar em algum lugar para conversarmos.”

 “- Você não queria ter que me contar isso! Eu posso ver. Mas você não tinha o direito de me privar disso.”- eu disse magoado.
“- Por favor, Aqui não! Não quero que ela nos ouça”- ela murmurou ao mesmo tempo que olhava em volta para checar se Renesmee não havia nos ouvido.

“- Porque? Ela também tem que saber sobre mim.”
“- Eu não estou dizendo que ela não saberá. Mas não posso simplesmente contar isso para ela agora.”

Nisso Bella estava certa. Eu tive que concordar com ela. Renesmee não merecia saber dessa história tão repentinamente, afinal ela era uma criança.

“- Entendo. Porém ainda não consigo acreditar que... Como isso foi possível? Nunca ouvi falar nada a respeito. Uma humana engravidar de um vampiro. É praticamente impossível!” – falei atônito.

 “- Renesmee é a prova de que não é impossível.”

Essa frase era uma confirmação do que eu já sabia. Ela era mesmo minha filha. E mesmo eu já sabendo disso ao vê-la, ouvir Bella dizendo aquilo era simplesmente musíca para os meus ouvidos.

Resolvi encurtar a distância que havia entre nós. E arriscando ainda mais peguei em sua mão. Uma onda de irradiação atravessou da minha pele para a dela, e da dela para minha. Era uma sensação inexplicável.
Bella que estava fitando o gramado olhou diretamente nos meus olhos.

“- Nós éramos a prova de que nada era impossível”- sorri torto para ela.

Seus olhos sorriram para mim. Mesmo ela não tendo esboçado nenhum sorriso com seus lábios, como sempre era através dos seus olhos que eu desvendava as suas reais emoções. Mas... Bella agora era uma vampira.
Engoli seco com esse pensamento.
E Porque eu ainda não conseguia ouvi-la?

 “- Eu ainda não consigo ouvir seus pensamentos. Eu pensei que agora, como você não é mais humana eu pudesse ouvi-los.”

Ela soltou a minha mão e deu um passo para aumentar a distância entre nós.

 “- Há muitas coisas que você não sabe sobre mim. Muitas coisas mudaram e aconteceram desde que você se foi”- ela deu um sorriso triste. “- Bom, já está na hora de irmos! Onde podemos nos encontrar afinal?

“- Pode ser na minha antiga casa, aqui mesmo em Forks. Ela está vazia e desde que cheguei aqui me instalei lá. ”

Bella hesitou um pouco, mas acabou assentindo.

“- Nos vemos mais tarde então. ”- ela disse
“- Tudo bem. Até mais. – respondi com uma imensa vontade de pegá-la em meus braços. Mas eu simplesmente não podia fazer aquilo.

E foi assim que vi o amor da minha existência, minha filha e minha irmã saindo do lugar que pensei que seria a resposta para as minhas perguntas. Mas não, ele apenas me proporcionou milhões delas.

Revirei os olhos e continuei vendo elas irem. E antes de saírem completamente de lá pude avistar no pulso esquerdo de Bella, a pulseira que eu havia lhe dado antes de partir.

A pulseira que eu havia lhe dado como sinal de meu amor. Ela ainda estava usando...

Um sorriso se formou em meus lábios e como se pudesse sentir a mesma felicidade, Renesmee virou-se para mim e sorriu largamente de onde estava. Era impressão minha ou ela parecia que sentia a mesma emoção que eu sentira?

Fiquei meio atônito com aquilo. Era como se eu tivesse visto o reflexo do meu contentamento em seu olhar.

Ela virou-se para frente novamente e logo em seguida Rosalie a pegou no colo e ela e Bella correram em direção à trilha que desencadeava na estrada de Forks.

Respirei fundo e comecei a correr em direção a minha casa. Teria que colocar minha cabeça no lugar e refletir um pouco antes da conversa intensa que eu teria com Bella.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente quero agradecer a todos que comentaram nos capítulos anteriores e peço que comentem muito nesse também. Vocês podem ter certeza que sei o nome de cada um
Muito obrigada pela força que vocês estão me dando. Está sendo essencial para mim.
Bem, mas e aí? Gostaram???

BEijooooooos e adoro cada um de vcs!