Obliviate! escrita por Máh Scary Monster


Capítulo 7
Mente Inquieta e Perguntas Infinitas


Notas iniciais do capítulo

Eu não consegui revisar :c



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Hermione dormiu mal. Quando estava pegando no sono pesado uma coruja a despertou. Ela se levantou desanimada e exausta. Sua mente não parava de pensar, eram tantas preocupações que sua cabeça latejava. Ponderou se Gina jogara no verde, ou realmente havia desconfiado. Pensou que isso estava perceptível, e que não poderia mais demonstrar o que Malfoy causava em sua mente e coração. Desejou ter uma penseira para despejar tudo aquilo que implorava por esquecer.

A menina entrou no banheiro e fez uma magia silenciosa girando a varinha no topo de sua cabeça.

— Rectas Caputuum – Seu cabelo tomou forma e suas roupas amassadas logo se esticaram. Se fosse em qualquer outro momento, Hermione faria questão de passar a própria saia plissada e arrumar de maneira frustrada suas madeixas

A menina desceu se arrastando, passando uma mão pela parede enquanto a outra segurava sua bolsa amarrotada de livros. Bocejando muitas vezes.

Ela chegou até o refeitório gigante, os meninos acenaram e ela se jogou no meio de Rony e Harry.

— Você está um bagaço! - Disse Rony com a boca cheia de panquecas.

— Que gentileza. - Respondeu dando os ombros, e forçando-se a tomar um pouco de suco de abóbora.

— Mione, você pode entrar em colapso. - Harry disse colocando um pouco mais de suco no copo da amiga - As férias de verão estão chegando, já sabe...
— Eu vou ficar - Ela respondeu

— O que? - Rony parou de comer - Achei que viria passar um tempo comigo... Com a gente - Disse rapidamente - Minha mãe adoraria te ver, e...
— Não posso. Eu agradeço profundamente, Ron. Eu queria de verdade voltar pra casa, ficar com meus pais.

Hermione nunca desejara tanto o colo de sua mãe. Sabia que podia ter aquele abraço materno da senhora Weasley, mas havia tanto choro preso e tanto sentimentos confusos invadindo seu corpo, que sonhava em contar tudo pra sua mãe, chorar em seus ombros e no final ganhar um beijo de boa noite.
Harry sorriu:

— Ora essa, e por que você não...?

— Eles estão planejando uma segunda lua-de-mel já têm anos. Não posso estragar isso. Eles merecem. - Disse com ternura.

— Você sabe que pode vir comigo - Harry disse

— E comigo - Gina falou gentilmente

— Obrigada, gente! - Os olhos da menina ardiam, e ela não sabia se era de sono ou de felicidade.

— Qual a primeira aula? - Hermione bocejou

Rony arregalou os olhos:

— Desde quando você se tornou relapsa? - Ele sorriu mostrando que era brincadeira - Anda andando muito com Malfoy.

Hermione fechou discretamente a cara.

— É do Snape - Potter disse percebendo a reação da amiga, mas era tarde demais.

— O que quer dizer, Rony?

— É brincadeira. Pousou os talheres na mesa - Mas se quer saber? Isso explica todo esse seu estresse e cansaço - Começou a falar sem parar - No mínimo Malfoy está te obrigando a fazer os deveres dele. É isso, não é? Todo mundo sabe que ele é um mau-caráter.

— Não é isso, Rony - Hermione começou a responder impaciente.

— Vai defendê-lo? Você sabe mais do que eu, quão traiçoeiro ele é.

— Hermione, é verdade isso? - Harry perguntou pacientemente.

— Não é.

— Acorda! Ele é um Malfoy, não é o tipo de pessoa mais confiável na face da Terra. Eu bateria nele por uma delícia gasosa, ou até menos.

— Cala a boca, Rony! - Gina respondeu antes da amiga.

— Mas Rony tem razão - Harry interviu - Hermione se o Draco ousar tocar em você, ou te ameaçá-lá, eu juro.. Eu...

— Ele mudou! - Ela franzinho o cenho se arrependendo

Os meninos gargalharam na mesma hora que Gina os encarou com a cara emburrada.

— Qual é, Hermione? - Rony disse em meio a suspiros - Mudou? Acha mesmo que alguém como ele irá mudar? Ergueu a sobrancelha - No mínimo ele está se escondendo em uma falsa imagem de bom moço. Aquele arrogante - Disse entre dentes.

— Mione, a família dele desde sempre teve seguidores de Voldemort, e eles têm orgulho disso. Por que justo Draco seria diferente? - Harry perguntou sinceramente.

E com a mesma sinceridade, a garota não conseguia responder. Ele se levantou lentamente e os amigos a acompanharam e seguiram em silêncio até a sala de Snape.


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