POV Narrador

O calor escaldante das ilhas do Sul não só era sua marca registrada como também o que mais contribuía para a produçāo agrícula e a pesca de peixes. O convés do navio estava com a madeira levemente aquecida pela luz do Sol assim como também batia no rosto de Annika - A única filha de Hans, ruiva, olhos verdes e rosto sardento, tinha uma risada encantadora e adorava o pai - ao passo em que ele sumia no meio do mar. Entediada e desejando ir para um local mais fresco, a princesa entrou em seus aposentos,onde se deitou na cama macia de lençois brancos e dormiu log em seguida mergulhando num mundo de sonhos e lugares fantásticos junta de seu grande amor, o príncipe James de Arendelle.

Annika se lembrava como se tivesse sido há doi segundos atrás o dia em que conhecera o príncipe:

Tinha sido num baile, ela tinha 15 anos e ele 17 e agora em que a menina estava em seus 18 anos às vésperas do décimo nono aniversário. Na ocasião em que se conheceram, ela estava sozinha numa mesa enquanto todas as outras jovens haviam sido tiradas para dançar e o pior de tudo era que Annika sabia exatamente o porque daquilo, afinal quem poderia confiar na filha de um homem que quase matou duas garotas? E então  temendo ser vítima de piadas de mal gosto quando James se aproximara, a pobre menina se mostrara completamente relutante em aceitar que o príncipe a tirasse para dançar temendo que isto fosse alguma brincadeira ridícula,porém qual não fora seu espanto quando ele perguntara seu nome?

— Eu sou James, meus pais são os anfitriões da festa. - Apresentou-se enquanto valsava e piruetava com Annika pelo imenso salão. - Como se chama? - Perguntou gentilmente.

— Meu nome é Annika. - Respondeu com certo medo na voz.

— De que reino? - Perguntou aparentando estar particularmente interessado.

— Das Ilhas do Sul. - Respondeu relutante enquanto gaguejava sîlaba por sílaba.

— Era por isso que não a estavam convidando? Por ser parente do Rei Hans? - Perguntou parecendo indignado.

— Ele é o meu pai.

— Seu pai? Bem, vocês são bem parecidos A beleza é algo de família, certo? - Perguntou com uma risadinha.

— Nós somos bem unidos. E eu o adoro.

— Ele deve ser mesmo um bom pai. Onde ele está?

— Parece que está conversando com a Rainha Elsa.

— Eu considero bem interessante a relação deles. Minha mãe, a duquesa Anna tem registrado em detalhes num caderno tudo o que aconteceu quando seu pai veio aqui da última vez.

— Não gosto de falar sobre isso.

— Eu te entendo, tem coisas que são bem desconfortantes.

Apesar de não fazer nem cinco minutos desde que os dois haviam se conhecido naquele momento, Annika já sentia de longe que aquele rapaz,sendo ele bom ou mau poderia mudar sua vida para sempre.

E foi assim que as coisas se seguiram, os dois mantinham contato por cartas e de vez em quando um visitava o outro.

Pouco mais de três anos de "namoro" por cartas, os dois tomaram a decisão de noivar pra que só assim ficassem unidos pela eternidade.

A notícia fora recebida aos ouvidos das duas famílias como um tipo de absurdo, já que além de serem uma família rival da outra os jovens mal se viam pessoalmente. No entanto tanto Anna quanto Hans ficaram animados com a ideia de um casamento, ocasião que fez com que Hans deixasse um oficial de confiança no comando das Ilhas do Sul durante sua ausência causada pelos preparativos da festa.

" É humilhante estar aqui novamente depois de tantos anos " pensou Hans ao pôr os pés em Arendelle pela quarta vez desde o último baile cujo qual Annika havia sido convidada. Mas então passava por sua cabeça a lembrança de que estava ali para ajudar e representar a filha.

— Papai, sei que não é do seu agrado estar aqui mas faça isso por mim, por favor. O senhor é a pessoa que vai me guiar até o altar naquele dia e espero vê-lo sorrir muito até lá.

— Sei que é uma ocasião importante para você Annika, mas este é um lugar que não me traz as melhores recordações e tudo o que estou fazendo aqui é por você. - Declarou afetuosamente, dando um beijo na cabeça da filha.

— Eu te amo papai.

— Também te amo, minha menina preciosa. - Os dois se abraçaram,indo logo em seguida para o castelo,onde foram recebidos e instalados.