Little Liars, Big Secrets escrita por Duas pandacórnias


Capítulo 19
19 - Reyna: Jogo das suspeitas


Notas iniciais do capítulo

Heyyyy!
Sorry!
Planejava postar este cap. muiiiiito antes, mas o Word apagou metade do que eu escrevi. Q raivaaaaa!
Bem, espero que gostem!
— Gló



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P.O.V: Reyna : Begin Again

   Acordei antes de todas. Me levantei meio indisposta, saí do quarto da Hazel e fui tomar café. Milagrosamente, não estava com muita fome, então fui uma cafeteria que havia aqui perto e comprei um café mocha para mim e para minhas amigas. Quando voltei, elas ainda não haviam acordado. Suspirei. Peguei meu café e logo saí.

   Ainda caminhando por aí, ouvi uma conversa de Drew com alguém sobre algo um tanto quanto suspeito, então resolvi me aproximar e ouvir.

   “Isso,” falava ela “sim, eu sei que é arriscado estar fazendo o que faço, mas faça o que eu te pedi”.

   Ouvi a chamada sendo desligada e ela começar a escrever algo no teclado que ela trazia. Ainda quieta e curiosa, me aproximei mais.

   “Enviar mensagem” disse ela para o aparelho.

   Quando eu me preparava para sair meu celular anunciou que eu recebi uma mensagem. Era de S. Congelei na hora.

                           “Minha cara Reyna, você pode ser muito inteligente, mas isso pode te prejudicar, e muito. Tome cuidado ao desconfiar de alguém.

                                        - S”

   - Quem está aí? – disse ela se virando na minha direção.

   Me afastei lentamente e comecei a correr assustada com a provável descoberta de que Drew sabe algo sobre S ou ao menos está envolvida em algo do tipo. Quase nem percebi que havia chegado à casa da Hazel. Por sorte, todas as outras já estavam acordadas.

   - Meninas!... Vocês... Não... Vão... Acreditar... – respirei fundo recuperando o fôlego da corrida – a Drew, ela estava conversando com alguém sobre o quanto o que ela estava fazendo era arriscado, mas que era para esse tal fulano fazer o que ela pedia. Depois ela digitou algo no celular e então eu recebi uma mensagem de S.

   - Acha que a Drew é S, Reyna? – perguntou Piper.

   - Não, isso não. – eu disse – mas sabe algo sobre. A mensagem dizia para eu ter cuidado sobre quem eu desconfio. Pode ser que Drew não seja S, mas não quer dizer que seja inocente.

   - Vamos descobrir com quem ela falava então. – disse Annie. – precisamos pegar o aparelho que ela usou para falar com essa tal pessoa e ver com quem falava.

   - Mas é um celular para cegos! A não ser que uma de nós fosse cega, daria muito bem para descobrir com quem ela falava. – respondi.

   - Isso é de menos! – disse Thalia – a questão é: como vamos pegar o celular dela sem que a gente se ferre!

   - Concordo com a Lia. – disse Clari – provavelmente ela deve viver junto com o celular. Seria praticamente impossível.

   Annie pegou sua bolsa e a chave do carro da Hazel e disse:

   - Resolvemos isso depois. Agora vamos até a casa da Drew para descobrir algo sobre ela.

   Nos levantamos e a seguimos. Annie dirigiu até a rua em que se encontra a casa de Drew e parou um pouco antes da casa dela. Saímos do carro e nos escondemos atrás de uns arbustos que tinham ali.

   Um tempo depois, vimos o Detetive Gabriel Ugliano sair da sua casa sorrindo de um modo que eu não vou me esquecer tão cedo. Logo que ele virou a rua, voltamos para o carro da Hazel silenciosamente. Hazel deixou cada uma de nós nas respectivas casas. Quando cheguei, fui para o meu quarto e fiquei lá por um bom tempo.

   No outro dia, fiz minha higiene matinal e junto com Annie fomos para a escola. Nos sentamos na mesa em que sempre ficávamos e logo vimos Haz, Clarisse, Lia e Pips se sentar conosco. Depois de um tempo, o sinal bateu e fomos cada uma para a respectiva classe, já que eu e as outras teríamos aulas diferentes hoje. Mas fomos interrompidas pelo diretor Dionísio.

   - Olá meninas. O Detetive Ugliano quer falar com vocês. Ele está as esperando na minha sala.

   Nos entreolhamos e fomos até a sala do diretor D. O Detetive Gabriel nos olhava com seu típico sorriso que me enojava. Sua aparência e seu mau cheiro estavam ainda piores de quando eu o conheci. Queria vomitar. E parece que eu não era a única, já que todas olhavam para ele com uma careta quase imperceptível. Se eu não estivesse curiosa com o que ele queria com a gente, provavelmente eu teria rido.

   - Eu queria que vocês dessem um depoimento sobre o que aconteceu naquela noite, sabe, para a investigação.

   - Bem, foi como contamos. – começou Piper – eu acordei e chamei as outras que estavam dormindo, e percebi a ausência da Silena, da Annabeth e da Reyna.

   - Sim, e de acordo com a Clarisse e a Thalia, elas ouviram um grito.

   - Sim, foi o que dissemos. – falou Clarisse.

   - Era feminino, então poderia ser de qualquer uma das três. – falou Thalia – ficamos assustadas.

   - Mas aí a Annabeth e a Reyna apareceram. – falou o detetive.

   - Sim – falou Haz.

   - Nós estávamos procurando por ela, mas não a achamos em lugar nenhum. Então pensamos que pudesse ser da Silena. – falei.

   - De acordo com o que o primeiro depoimento diz, todas estavam dormindo. Porque você e a Annabeth não estavam na casa de campo nesse momento?

   - Nós acordamos primeiro e como não vimos a Silena, fomos procurar por ela. – falou Annie por mim.

   - Olha, é tudo o que lembramos, não temos mais nada para contar. – falou Thalia.

   - Vocês não se lembram de nada mesmo ou não querem se lembrar? – falou ele sorrindo ironicamente.  

   - Você está querendo achar o verdadeiro assassino ou está querendo achar uma solução mais rápida nos culpando? – retrucou Clarisse sorrindo do mesmo jeito.

   O sorriso do detetive desapareceu na hora.

   - É impressionante como vocês disseram exatamente a mesma coisa só que com outras palavras. Algo a declararem sobre isso ou eu posso colocá – las na minha lista de suspeitos?

   “JÁ CHEGA!” pensei “Quem ele pensa que é?”

   - Sim! – falei revoltada – Se dissemos a mesma coisa nos dois depoimentos, é porque não nos lembramos de nada! Estávamos dormindo! Não sei se você se lembra detetive, mas falso testemunho é crime. Você não pode fazer nada contra a gente, não tem provas de um crime que não cometemos. Passar bem.

   Ele me olhou furioso. Não liguei, ele não poderia fazer nada conosco mesmo.

   Me levantei e as outras repetiram meu gesto. Saímos da sala e fomos para a última aula que teríamos. Nem havia percebido o tempo que ficamos lá de tanta raiva que eu fiquei. Quase 3 horas!

   - Acham que Drew falou algo para ele quando ele estava na casa dela? – perguntou Thalia enquanto andávamos no imenso corredor.

   - Sim. – Annie respondeu – Ele foi falar com a gente somente depois de se encontrar com ela. Me parece suspeito. Se não falou disso, com certeza falou de algo que pode nos comprometer, e muito.

   Paramos de caminhar na hora quando Hazel recebeu uma mensagem.

   - Meninas! – chamou ela. Todas nos aproximamos e lemos a maldita mensagem desse psicopata.

                “O detetive Gabriel Ugliano pode ter engolido vocês, mas eu não. Se preparem vadias.

                                  -S”

   - Okay. – falou Pips – Como S sabe da nossa conversa?

   - Simples. – disse Clarisse. – Ou o próprio detetive é S, ou S tem alguma escuta ou algo do tipo para saber o que estamos fazendo.

   - Bem de qualquer jeito, vamos voltar para a aula para não causar prejuízos maiores. – falou Annie.

   Voltamos a caminhar e logo eu entrei para a minha respectiva classe.


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Notas finais do capítulo

Bem, foi isso!
Tentei ao máximo colocar o Gabe de um modo beeeeem irritante mas q faça sentido ao mesmo tempo.
Até a próxima!!!
— Gló
Oi
Gostaram? Espero que sim. Bjs meus bolinhos
—--Lena



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