Little Liars, Big Secrets escrita por Duas pandacórnias


Capítulo 16
16 - Clarisse: Um simples dia de aula


Notas iniciais do capítulo

hey!
bem, nesse cap, um começo de Chrisse!
esperamos que gostem!
— Gló
Oiiiii!!!!!!
Desculpe a demora, mas o cap está aí, espero que gostem
—--Lena



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P.O.V: Clarisse : True Love

   - Thalia!— eu e as meninas gritávamos desesperadamente enquanto íamos socorrê – La.

   Ela estava caída de uma forma estranha, sua cabeça sangrava muito. Pelo jeito que sua perna estava, deveria ter quebrado. Rey checou sua pulsação enquanto Piper ligava para a ambulância e Annie ligava para os pais de Lia.

   - Está viva ainda. – falou Reyna aliviada.

   Ainda bem. Thalia podia ser bem irritante às vezes, mas era minha melhor amiga, assim como as outras. Não me imaginava sem nenhuma delas. Eram todas como irmãs.

   A ambulância chegou e logo colocaram Lia na maca. Como não podíamos ir todas com ela, fomos no meu carro. Chegando ao hospital, ficamos na sala de espera. Ouvi passos em nossa direção, então instantaneamente me virei para ver quem era. Nico.

   - Ah, é você. – falei – Nico pode me dizer o quê aconteceu entre você e Lia?

   - Acho que eu disse algo que ela se magoou. Ficou brava e eu tentei me desculpar, mas acho que ela não ouviu. Depois eu recebi uma notícia da Hazel me dizendo que ela foi atropelada. – respondeu ele arrependido.

   - Se algo de muito ruim acontecer com ela, além disso, claro, eu mato você. – disse dando ênfase no “mato você”, o fazendo engolir em seco.

   - Só não o mate em público. – falou Annie me dando uma piscadela.

   Claro que eu não iria.

   Eu faria parecer suicídio.

   O médico apareceu falando que podíamos ir visitá – La. Me aliviei com isso, só agora percebendo que estava tensa.

   Thalia dormia, mas estava bem melhor em questão de aparência. Ainda bem.

   Resolvi sair um pouco para ver se algum dos pais dela havia chegado. Sei dos problemas de cada um, mas Lia é filha deles. E Annie os avisou, com certeza estariam aqui. Ou pelo menos a caminho.

   Mas só achei Mary. Resolvi perguntar onde estava Zeus ou até mesmo Jason.

   - Oi Mary. O Jason e o Sr. Grace vieram?

   - Oi querida. Jason está no carro, ele me pediu para que quando Thalia acordasse o avisasse. Ele deve estar dormindo lá. – rimos. Thalia e Jason eram iguais. Dois preguiçosos. – agora Zeus... Bem, Hera me ligou dizendo que estava ocupado e não iria vê – La. Onde minha filha está?

   - No quarto 415, à esquerda. Mas ela está bem melhor. – a tranquilizei.

   Resolvi ir à casa de Zeus. Como assim ocupado? ELA É A FILHA DELE!

   Eram esses pensamentos que me dominavam enquanto eu dirigia. Parece que ele só pensava nele e suas obrigações idiotas. Ou poderia ser só Hera. Esperava que fosse a segunda opção.

   Nem percebi quando cheguei a casa dele. Me perguntei quantas leis de trânsito eu havia infligido.

   Com certeza eram muitas.

   Parei de pensar nisso e bati na porta. A Chatera, ops, Hera, atendeu.

   - Clarisse. – falou ela com desgosto. – como está?

   - Zeus está? – ignorei sua pergunta.

   - Não. – falou ela irritada.

   Bem eu também estava irritada, e não era bom me ver irritada.

   Se prepare, Hera.

   - Bom, é melhor ele estar. – falei a empurrando e entrando na casa. – ZEUS? ONDE VOCÊ ESTÁ?

   - Quem você pensa que é para ir entrando assim na minha casa? – falou ela.

   - A melhor amiga da Thalia que vai queimar essa casa se o pai dela não aparecer. – falei subindo as escadas.

   Achei Zeus no seu escritório. Eu queria socar ele e Hera.

   - Zeus! – falei – Você tem que vir comigo. Ver a Thalia.

   - O quê ela aprontou dessa vez?

   Sério?

   Nem se quer se preocupava se ela estivesse em perigo?

   - Ela foi atropelada. Está no hospital.

   Espero que pelo menos ele ligue para ela agora.

   Bem, acho que ela estava errada.

   - Toma esse dinheiro para pagar o hospital. – falou ele nem olhando para mim. – com certeza Mary não vai conseguir pagar.

   “Pelo menos se importa com ela”, pensei.

   - Você nem vai vê – La?

   - Estou ocupado.

   - Tenho pena de você. – admiti.

   - O quê disse? – indagou Zeus.

   - Eu disse boa noite. – falei saindo.

   Voltei para o hospital chateada. Minha viagem havia sido em vão.

   Me juntei as garotas e ficamos sentadas, quietas. Não era como aqueles silêncios constrangedores, mas sim, reconfortantes, que diziam tudo.

   Estávamos bem até recebermos uma mensagem de S.

         “Isso é só um aviso do que eu posso fazer com vocês. Esse é o meu jogo, e se eu quiser que vocês morram vocês vão morrer.

                - S”.

   Nos entreolhamos.

   Eu não aguentava mais. Se continuasse assim, aconteceria o mesmo comigo e as outras, ou até mesmo pior. Não queria que isso acontecesse com nenhuma de nós.

   Acordei ainda no hospital, com muita dor no pescoço, mas que logo passou. Thalia já estava acordada e conversava com Nico animadamente. Pelo visto se entenderam. Ela só quebrou uma perna e algumas costelas, nada muito grave. Mas teria que usar cadeira de rodas por três semanas.

   Fui para a casa junto com as meninas logo depois de nos arrumarmos. Chegamos à escola e recebemos muitas perguntas sobre Lia. Estava já cansada de respondê – las.

   Estava guardando meus materiais e pegando o que eu precisaria para a última aula, quando vi um garoto que eu nunca havia visto nesta escola conversando com Annabeth. Devo admitir que era muito bonito. Okay, lindo.

   - Quem é a linda garota, Annabeth? – perguntou ele.

   - Essa é minha amiga, Clarisse.

   - Quem é o imbecil? – perguntei, fingindo estar vermelha de raiva, e não de vergonha.

   - Sou Chris Rodriguez. E você magoou meus sentimentos. – o tal Chris falou por Annie.

   Já vi que essa aula vai ser longa.

   - Qual aula você tem Annie? – perguntei.

   - Matemática. – falou ela.

   - Tenho química. – respondi.

   - Eu também my sweet honey! Vamos então? – nem tive tempo de respondê – lo, pois ele já estava me puxando em direção à classe.

   Chegando a maldita classe, me sentei lá no fundo junto com Hazel. Mas o idiota do Chris veio até ela e falou algo no ouvido dela, o que me deixou com mais raiva ainda.

   - Clari, eu vou me sentar com o seu irmão Frank, tudo bem? Boa aula. – falou ela com um sorriso malicioso. O que o idiota do Chris falou para ela?

   - Olá de novo, my sweet honey. – falou ele com um sorriso triunfante.

   - Dá para parar de me chamar assim? – perguntei, irritada.

   - Claro, my sweet honey.

   ARGH! Como ele é irritante! Ele não parava de me provocar um segundo!

   Depois de um tempo, ele até que parou. Mas, como minha felicidade e paz não duram por muito tempo, ele começou de novo.

   - Você roubou minha caneta? – ele falou como se quisesse zoar da minha cara ou me acusar de algo para ver minha reação. Ótimo. Agora, além de ele me cantar por quase metade da aula, estava me chamando de bandida?

   - Não está comigo! – falei alterada.

   Ele procurou um pouco e achou a maldita caneta. Um sorriso vitorioso saiu no meu rosto.

   - Okay, me desculpa. – falou ele com uma cara de cachorro abandonado. – mas que você é uma ladra, você é.

   Agora minha paciência esgotou. Ele gosta mesmo de brincar com a vida desse jeito?

   - O quê eu roubei de você idiota? – quase gritei para o mesmo.

   - Meu ar e meu coração quando te vi. – falou ele parecendo uma criança. Mas ele ficava muito fofo desse jeito. Eu não sei se ria da sua tentativa idiota de me cantar ou se ficava brava porque ele me chamou de bandida só para falar isso. Acho que ri, porque ele rio também. – Viu? Consegui arrancar um sorriso seu! – Ele parou de me provocar e começamos a conversar animadamente até o professor chamar nossa atenção.

   - Senhorita La Rue e Senhor Rodriguez, podem me dizer do quê tanto conversam?

   - Sobre a matéria, professor. – falou Chris.

   - Já que conversam tão animadamente “sobre a matéria”, os dois irão ser dupla nesse trabalho. – falou o professor. É sério?

  Quando finalmente o sinal bateu, comecei a arrumar minhas coisas para ir embora. Mas parei na hora quando Drew foi até Chris falar com ele, ou melhor, se oferecer, me ignorando totalmente. Quem ela pensa que é?

   Chris me olhou como se pedisse socorro. Claro que eu entrei na brincadeira.

   - Com licença, Drew, mas ele está ocupado. – falei triunfante.

   - Com o quê, Clarisse? – falou ela. Realmente, a faca pode ser cega, mas ainda corta.

   - Eu e minha namorada estávamos indo embora, Drew. Pode nos dar licença? – falou ele. Como assim, namorada? Se eu não soubesse que ele estava brincando, eu estaria já batendo nele.

   Drew ficou com raiva e saiu. Eu realmente queria rir da cara dela agora.

   Quando já estávamos na porta da sala, Chris me para e fala:

   - Tchau my sweet honey. – falou ele me dando um selinho e começando a correr.

   - EI! – comecei a falar, mas fui interrompida por ele.

   - Você é minha namorada, lembra? – dizendo isso ele voltou a correr para fora da escola.

   Confesso, não pude deixar de sorrir.

   Mas também queria matar aquele idiota.

   Bem, acho que vou ter bastante assunto para contar para minhas amigas.

   Guardei minhas coisas no armário e fui em direção ao meu carro esperar as meninas.


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Notas finais do capítulo

gostaram!
só para avisar, o Chris chama a Clari de "Meu doce de mel", caso dê alguma dúvida.
COMENTEEEM!
— Gló
Gostaram??? COMENTEMMMMM
—--Lena



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