MELLORY — entre Deuses e Reis escrita por Lunally, Artanis


Capítulo 69
Final da 1º Temporada!


Notas iniciais do capítulo

Não foi nada fácil criar esse universo de Melllory e muito menos termina-ló.
Foi um desafio, que eu (Lunally) e minha companheira (Artanis), enfrentamos juntas, e por modéstia parte até que saímos bem!
Estamos com a 2° temporada quase toda montada, mas devido a situação, não tenho certeza se vamos postar pois:
1) O site deu uma decaída drástica, algo que me entristece mais como leitora do que escritora, pois acompanho historias fantástica que não são movimentas a mais de um ano.
2) Pouco retorno, tem poucas pessoas lendo, comentando, o site em si está pouco frequentado. Não sabemos se vamos deixar sem postar a 2° ou se acharemos uma nova plataforma, vamos esperar, assimilem esse final primeiro, foi uma historia magnifica.

Por favor, deixem seus comentários neste final digam o que querem, o que acharam, comentem sobre a historia em geral e sobre o fim♥
Amamos vocês leitores, obrigado por acompanharem Mellory até hoje!



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HALU CASADOS

O alfa maior tinha tanto trabalho. A cúpula como sempre estava lotada, toda hora entrava, ou Helio, ou Marcio, ou Paulo (pai de Kohana). Com várias questões, problemas e/ou sugestões. Hatori se mantinha impassível. Mas seu humor tinha se tornado um pouco mais explosivo, talvez para poder suprimir a falta de Miguel em Draken ele se fez mais nervoso.

Com a ausência de Miguel e de Will, quem comandava o FMR era Matt, o marido de Sara. Que demonstrou grande competência no cargo. Logo os soldados voltaram ao treino diário, e o recrutamento seria em breve novamente. Os alojamentos não estavam tão lotados, pois muitos estrangeiros e apátridas se foram para seus países originários. Mas a força militar de Draken ainda era impecável, de orgulho para todos os cidadãos.

— Alfa? — era Kohana que entrou desta vez na sala. Ela estava muito bem, já se desculpou mais do que o necessário, e estava noiva de um militar.

— O que se trata? — perguntou sem olhar para a beta. Ele assinava documentos e teria uma reunião em quinze minutos.

— Eu vim trazer o relatório de como estão indo os BM, betas médicos, que a alfa dócil coordena. — a morena deixou os papéis na mesa do escritório.

Lunally exigiu ter uma função importante em Draken. E acabou convencendo Hatori a deixar fundar o BM, betas especializados em cura em meio ao combate. E acredite, foi uma ótima ideia, tanto que a medicina em Draken estava muito evoluída, mas do que justo, pois Draken desenvolveu as militâncias em Golty.

— Obrigado. Vou ler depois. — o alfa se levantou para sair da sala. Era mais um dia exaustivo na cúpula.

*

— Você não deveria estar aqui! — alertou Lunally para o líder dos anciões.

Marcio ficou emburrado. — Mas eu adoro cuidar das crianças!

Lunally bufou. — Marcio você tem um templo para cuidar! Santo cervo! — nesses quatro meses que se passaram foi autorizado colocar uma estatua de Caius no templo, para demonstrar que ali era abençoado pelo Cervo também. E até agora foi muito bem aceito pelos Drakinianos.

— Já fiz minhas obrigações! — Márcio respondeu. Cruzou os braços. — E também, você deveria ir para casa! Já se passa das quatro da tarde!

Lunally trabalhava em um período pequeno de tempo. Não porque ela tinha que ter folga, mas porque sempre gostava de receber Hatori apropriadamente em casa, fazer as comprar, arrumar o jantar, por mais que seu marido sempre a ajudava, o certo, pois ambos viviam na casa e deveria a arrumar, ela mesmo assim ainda gostava de fazer essas tarefas, amava mimar o seu homem.

— Só vou orientar os BM e vou embora! — berrou com o ancião. Ela dava certo com o líder do GCA, mas às vezes ele a perturbava demais. — Então recolha as crianças para mim. — pediu e saiu da sala, andando pelos corredores que deixavam o vento de outono infiltrar e inflar seu jaleco.

A médica fez as compras e chegou a casa. Sua bela casa espaçosa e bem decorada. Conforme ela foi vivendo naquele espaço o encheu de enfeites. Colocou uma pintura dela e do Hatori no dia do casamento na sala. Comprou estatuas pequenas de bronze, representando dragões e cervos, e colocou em lugares que os deixava harmônicos com o resto da decoração.

Guardou as compras no armário da cozinha que depois do balcão era ao ar livre, e preparava uma torta de frango recheada para o jantar. E se pegou lembrando-se de Golty. Há dois meses ela e Hatori foram visitar o reino natal de Luna. E a loira conheceu a replica de seu irmão, só que com cabelos azuis.

Era um bebê tão fofo que Lunally se segurava para não apertar as bochechas fofas dele. O Gustavo era tranquilo e muito saudável, todo o reino amava aquela criança.

— Está tudo indo bem? — Hatori indagou para Lisa, Eric, Ren e Michelle. Ele também adorou o sobrinho que ganhou, era fofo e muito educado.

— Sim, sem problemas. — Eric respondeu. Ele havia casado com Michelle, uma moça agradável e muito tímida. — O outono vai chegar e é a primeira vez em anos que não estamos com medo de uma invasão.

— Estamos em uma época de paz, espero que dure. — rogou Lisa, sempre atenta ao filho, era o tesouro dela. Mas a criança não queria soltar Lunally, foi amor à primeira vista.

— Algum país diferente se comunicou com vocês? — Ren, o líder do GCA do Golty questionou.

— Sim, mas para apreciar a paz, dizer que gostariam de comerciar, muitos foram para o Basílio. Coisas assim. — respondeu Hatori casualmente. O mesmo tinha acontecido em Premim, pelas cartas que Miguel mandava, muitos países queriam fazer amizade e comercializar. Ainda mais com um reino rico como o do leão que abriu portas para o mercado.

— O país da cobra vem comunicando bastante com a gente. — Michelle comentou. — O alfa deles tem apenas dezesseis anos, mas é uma graça de pessoa. — pareceu ter simpatizado com o vizinho de reino.

— Sempre devemos ficar atentos. — alertou o alfa maior de Draken. — Saibam que estamos em aliança, os quatro reinos. Raposa, Dragões, Cervo e Leão. Podem contar conosco. — era uma aliança um tanto forçada. Findoram era independente, mas era sempre bom ter ela sobre as vista, Hatori os vigiava sempre. E Premim tinha ainda soldados nela, tanto para ajudar a se reerguer, quanto para dar uma força extra para Miguel, e claro, reforçar que Draken está os vigiando.

E Golty? Era obvio. Porque Hatori se casou com Lunally? Não! Porque Dhiren decretou que Draken e Golty eram nações irmãs. Ou seja, é uma só, porem fragmentada.

Lunally saiu de seu devaneio, e saiu da cozinha de sua casa. Tinha colocada a torta no fogo e resolveu ir tomar um banho nos minutos que demorariam em sua refeição ficar pronta.

Soltou os cabelos que antes se encontrava em um rabo de cavalo. Admirou-se no espelho, esses meses lhe fizeram tão bem. Ela se sentia cada dia mais bela. Colocou a banheira em água quente para encher. E se despiu.

Resolveu tirar a sujeira grossa do corpo. Com uma jarra que enchia de água e jogava no corpo ia se ensaboando. Lavou os cabelos com os xampus cheirosos que seu marido comprou. Hatori adquiriu o fetiche de se deleitar do aroma dos cabelos de Lunally, adorava sua cabeleira infinita e não a deixava cortar, até porque Lunally nunca quis.

O rapaz chegou a sua casa bem mais cedo do que planejava. Ele estava sempre tentando resolver o máximo de coisas em um tempo menor, sempre com eficácia, para poder vir ficar em casa com sua esposa. Ele tinha alguém esperando por ele em casa, não deixaria sua boneca de porcelana esperando. Notou que tinha algo no forno, e logo escutou o barulho de água no andar de cima. Tirou o casaco e pendurou no lugar fixo na parede da porta inicial da casa.

A porta do banheiro se abriu, Lunally tinha acabado de enxaguar o cabelo. Virou-se para ver seu marido invadindo o local. Olhou para ele, mas desviou o olhar, suas bochechas ficaram rubras.

— Posso participar desse banho? — indagou sem se preocupar com um “não”, pois já se despia. E logo se sentou perto da mulher, a embalando pela cintura com seus braços fortes, praticamente colocando suas pélvis juntas no ato. O que deu uma vibração de desejo aos dois, certamente. O alfa tomou a bucha que sua esposa segurava, assumindo a função de esfregar o corpo dela.

Lunally com um sorriso tímido deu um beijo no marido, adorando a sensação da boca macia e de lábios finos de Hatori.  — Chegou cedo, vida. — comentou com a voz baixa. pegou outra bucha e jogou água no corpo esculpido de seu marido para poder ensaboá-lo. Tentava controlar sua mente, um simples toque de seu marido a desmanchava.

Hatori amava pegar ela de surpresa.  Eles se lavaram e estavam limpos e cheirosos. O cheiro das essências era reconfortante, e o aroma dos cabelos de Luna atraia o alfa maior de Draken.  Luna contava sobre seu dia, dizia que teriam que dar um jeito em Marcio, pois ele não ficava no templo, só ia para o hospital.

Hatori escutava cada palavra, ele sempre amou sua esposa tagarelar. Seduzido pelo contato que estava, mordiscou a orelha de Lunally. Suas mãos grandes apertavam as coxas de Lunally, que já começava a se atrapalhar para falar.

— Oh, céus... — disse Luna em um gemido, nem lembrava mais do que falava. Era nítido o volume do membro de Hatori roçando no corpo dela. O rapaz se levantou, com sua mulher agarrada em sua cintura, com as pernas o circulando. Ela prendeu os braços em volta do pescoço de Hatori.

Foi para a banheira já cheia de água quente e mergulhou nela com sua esposa em cima de si. O volume da água subiu com a entrada brusca. Hatori tinha uma expressão pervertida na face. Lunally ficou confusa não sabia o que esperar daquele homem. Até que sentiu os dedos dele invadindo sua intimidade. Os olhos dela se arregalaram e uma sensação de cócegas a dominou.

— Shhh... — Hatori gesticulou perto da orelha dela, antes que sua mulher protestasse ou caísse na gargalhada. Era direito de ele explorar os sentidos e sensações de sua mulher. Mas não era essa sua real intenção. Enquanto massageava o clitóris vendo a expressão de prazer inundar o rosto de sua esposa, foi invertendo as posições que eles estavam.

Lunally ficou deitada do outro lado da banheira e ele em cima dela.  Era um prazer absurdo fazer Luna ficar nesse estado. O alfa abaixou-se abaixo do nível da água, e fez questão de manter a coxas de Lunally presas por suas mãos, e beijou a intimidade de sua mulher, logo passando a língua na fenda e alcançando a cavidade.

Lunally estava ofegante, segurou as bordas de mármore da banheira. Hatori estava querendo a enlouquecer. Hatori invadia sua genital com afinco, a chupando sem revidar. Aquilo era mais do que agradável, mas era angustiante saber que ele estava de baixo da água. De onde vem tanto fôlego?

Ele emergiu do nada na banheira com um sorriso largo nos lábios. Com seus cabelos curtos, ele mantinha o corte, escorridos até a metade da testa. A expressão de Lunally era cômica, ela segurava tão forte as bordas da banheira que seus dedos estavam ficando vermelhos. O alfa respirou fundo, se recuperando. Os olhos grandes e arregalados de Lunally não o abandonavam. Sua mulher tinha uma expressão diferente no rosto.

Hatori a fitou sério. Ele a machucou de alguma forma? Em um instante Lunally veio na direção dele, colocou as mãos da lateral do rosto dele, e sentou em cima de seu membro que já estava mais do que excitado. A garota mordeu o queixo do homem que brincava com suas nádegas. Uma alegria imensa brotou em Hatori, era as raras vezes que Lunally o atacava, ele tinha que provocar ela bastante para isso, e como ele se divertia provocando ela.

A médica massageava os lábios dele com os dela, e não se importava em roçar as intimidades. Ela queria que o beijo durasse para sempre. Explorou toda cavidade úmida de seu marido e soltava do demais sensuais gemidos.

Hatori alinhou-se e sem pestanejar e afundou-se pouco a pouco dentro de Lunally atento a expressão dela. Ele inclinava a pélvis para cima até que Lunally terminou de forçar para baixo. Custou muito para que Hatori mantivesse o controle, estava demasiado bom na posição que se encontrava, a cavidade quente e apertada.

Lunally não demorou muito para se mexer e como era tímida, e estava em cima, não encarava Hatori, o abraçou colando a cabeça para de trás do ombro dele, deixando a visão de lindo traseiro redondo para o alfa, que a ajudava a se movimentar, e sentia o prazer percorrer seu corpo.

A sensação era inebriante, a água antes quente começava esfriar, era outono o vendo gélido não perdoava ninguém, mas os corpos não dependiam da água para se esquentarem a presença um do outro era seu aquecedor. Lunally ofegava mais forte soltando pequenos gemidos irresistíveis, as estocadas ficaram mais funda e intensas. Hatori mordeu o ombro da garota, ele tentava se controlar para não marcar muito a pela alva e delicada dela, mas era quase impossível.

O ritmo viciante que os corpos faziam era delirante. Hatori não se conteve e apertava com força Lunally a qual parecia estar gostando. A alfa dócil mordia a ponta da orelha do marido que fazia de tudo para virar a cabeça e ver sua expressão, mas ela segurava seus ombros tão forte que dificultava a locomoção.

Lunally pressionou as unhas nas costas de Hatori que o causou uma dor um tanto prazerosa. O orgasmo logo se construiu dentro de Hatori preenchendo a loira com um prazer sublime. O gemido foi tão intenso que saiu mudo de Lunally que apertava mais e mais o corpo de Hatori.

Hatori a fez encará-lo quando a menina relaxou os braços que o envolvia, e o silencio foi reconfortante para os dois. O rapaz beijou os seios dela, que suspirava com o toque. Acariciou o cabelo do alfa e desceu de cima dele. Hatori juntamente levantou-se e pegou a toalha para embalar sua esposa.

— Eu te amo. — confessou enquanto enrolava a toalha no corpo já enrugado pelo tempo que ficou imerso. Lunally sorriu, chegou perto de seu amado, mas fez uma cara de preocupação.

— A torta! — berrou e empurrou Hatori de lado e saiu correndo do banheiro. O rapaz catou uma toalha e foi atrás da mulher, barrando ela na sala principal.

— Eu tenho que tirar a torta do forno! Me solta! — explicava para o marido que a interrompeu em sua corrida.

— Você não vai sair só de toalha de casa! Alguém poderá te ver da ponte! Eu vou. — expressou levemente o ciúme que tinha dela, o rapaz amava quando Lunally vestia quimonos, assim não mostrava muito as curvas do corpo dela, até incentivava ela a usar mais eles do que os collants pretos militares de Draken que moldavam o corpo dela para qualquer um notar a estrutura impecável de seu corpo.

 A única coisa que não deixava ver os outros cômodos pelas grandes janelas de vidro eram as grossas cortinas que tampavam a vista para dentro da casa, pois assim, ele nem tinha a deixado sair do banheiro.

— Ah, e podem te ver de toalha? — a moça retrucou perplexa, Hatori não era o único ciumento.

— É diferente, você sabe! — o alfa defendeu-se caminhando para cozinha. Lunally o puxou pelo cotovelo com a sobrancelha levantada.

— Vai colocar uma roupa agora, se não você não vai para cozinha! — mandou braba. Hatori não ira contestar, subiu as escadas correndo para vestir uma calça e uma camiseta, tinha uma torta em risco na casa.

FIM!


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Notas finais do capítulo

Não importa da ideia mais simples a mais complexa, o que importa é a dedicação♥



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