Don't Trust Me escrita por Dani R
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Eu tô com 8917498217281 ideias na minha cabeça nas últimas semanas e a ideia pra essa fic foi a que mais ocupou meus dias e me distraiu de tarefas importantes (aliás, eu deveria estar estudando agora), então não me segurei e tive que postar. Esse é só um prólogo, por isso está bem curtinho e simples, mas eu espero que vocês gostem ^~^
Dominique estava prestes a ser devorada por Joel Kerston, um garoto do último ano. A língua dele estava enfiada na garganta da loira há mais ou menos vinte minutos, e logo eles encontraram um quarto vazio na festa da pessoa aleatória que organizou.
Ferozmente, a Delacour tirou a camisa do garoto e quase a rasgou, e ele fez o mesmo com ela. Joel desceu seus lábios até o pescoço da garota, logo no ombro, fazendo-a arfar.
— Vamos? — ele rapidamente perguntou, ofegante. Dominique apenas assentiu como resposta e voltou a beijá-lo com uma velocidade incrível.
Entretanto, foi logo que Joel tirou o sutiã vermelho de renda da loira e a empurrou para a cama, que a introdução de My Prerogative da Britney Spears começou a tocar, indicando que havia alguém ligando para ela.
Frustrada por ter sido interrompida logo no clímax da coisa toda, Dominique pegou o celular com um pouco de raiva. O nome de sua mãe aparecia na tela, o que a fez estranhar, já que Fleur geralmente mandava mensagem ao invés de ligar.
— Aconteceu alguma coisa? — a filha falou primeiro, substituindo sua fúria por ter sido interrompida por preocupação.
— Não, está tudo ótimo, mas quero que volte para casa. Tenho algo para conversar com você e sua irmã. — Fleur nem precisou dizer que era uma ordem, seu tom de voz autoritário já indicava isso com precisão.
— Ok.
Dominique terminou a chamada e colocou o celular no bolso, procurando por suas roupas após.
— Você vai embora? — Joel perguntou, com um tom de indignação.
— O dever me chama. — ela sorriu, ignorando completamente o fato de que há menos de um minuto eles estavam feito animais.
— Vamos recompensar isso depois, certo? — ele a pegou pelo quadril e mostrou uma expressão maliciosa.
— Vou pensar. — Dominique respondeu, mas como alguém que definitivamente não pensaria. Tinha perdido completamente a vontade.
Ela vestiu-se e saiu da festa, saltitante como sempre.
—#-
Victoire já estava na frente do pub esperando por um táxi, despedindo-se das amigas porque, segundo sua mãe, “precisavam conversar”. Aquilo a preocupou, e ela fez questão de ir para casa imediatamente.
O caminho até seu destino era longo, tanto que ela até falava com um cara que conhecera no bar por mensagens. Vic adorava a juventude; desde criança, teve tudo que sempre quis — com exceção ao abandono do pai biológico quando ela tinha apenas dois anos — e nunca realmente se preocupou com nada. Sua família era tudo para ela, a irmã mais nova era sua melhor amiga, a mãe sua conselheira, o “padrasto” — pois ele não era casado com Fleur — seu ombro amigo e o irmão adotivo era sua alegria nos dias mais cinzas. Não tinha nada do que reclamar.
Pagou o taxista assim que ele parou no sobrado pintado de azul-bebê com o icônico pinheiro que tinha luzes de natal ainda pendurados nele há três anos, porque todos tinham preguiça de tirá-las dali.
Bem na hora que suas longas pernas alcançaram a grama verde do jardim, Victoire foi recepcionada por uma Dominique, que também acabara de chegar com sua típica alegria.
— Sobre o que você acha que a mamãe quer conversar? Será que ela está grávida? — a mais nova falava com agitação na voz, sem pausas para respirar. — Se ela estiver grávida, vai ser tão lindo! Porém não vou ajudar a trocar as fraldas do bebê.
Victoire apenas riu do que a irmã falou, mas não respondeu.
Quando elas entraram em casa, foram surpreendidas por velas apagadas e pétalas de flores jogadas no chão do corredor que conectava todos os cômodos do primeiro andar. Assim que entraram na sala de estar, a mãe e Bill, seu namorado, estavam sentados no sofá em frente a taças de vinho vazias. Além de Louis, o filho de Bill, que estava sentado em uma cadeira de pijama e com a maior expressão de sono possível.
— Sentem-se, meninas. — Fleur ordenou, e as filhas obedeceram, sentando no sofá menor. — Bem, como sabem, eu e Bill namoramos há mais de dez anos, mas mantivemos calma e nossa relação sempre foi estável...
— E agora vamos nos casar! — Bill interrompeu a noiva e completou sua fala, não conseguindo segurar a animação.
As duas garotas gritaram de felicidade, e, juntamente com Louis, parabenizaram os dois ao pularem no sofá em que eles estavam sentados.
— E para comemorar — ele começou a falar novamente. — faremos um almoço especial na casa dos meus pais e apresentarei vocês duas ao resto da minha família, como meus irmãos e os primos de Louis.
— Isso é ótimo, Bill. Mal posso esperar! — Dominique exclamou, dando um abraço apertado nele.
— Ou deveríamos começar a te chamar de “pai”? — Victoire perguntou com um tom de brincadeira, porém animada com a ideia.
Victoire e Dominique finalmente teriam um pai. Finalmente teriam uma família grande, já que a família de Fleur era absurdamente pequena e distante delas. E aquilo seria uma aventura e tanto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por favor, me digam se amaram, se gostaram, e se acharam um defeitinho, por favor me digam para que eu possa consertar no futuro! Um beijo enorme pra vocês, e nos vemos no desenrolar da fic ♥