E Falando de Mudanças Repentinas da Vida escrita por carol-chann


Capítulo 16
16° Decepção. parte 1


Notas iniciais do capítulo

Gente vou dividir o capitulo em duas partes porque vou ficar sem computador e ainda não terminei o capitulo!



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Gaara pOv’s.

 

- Ino, depois nós temos que conversar.

- sobre o que? – ela continuou olhando através da janela do carro.

- depois do almoço.

- Hn, tudo bem. – a voz dela esta um pouco estranha.

- o que foi Ino?

- nada.

- ainda chateada pela carta? Ou é outra coisa agora?

- também. – ela olhou para mim e de repente sorriu. – Ei! Já falei que hoje a noite vai ter uma festa para Carol na Akatsuki?

- não.

- pois é! Itachi liberou o segundo andar.

- quero só ver o que o Kakuzu vai falar disso. – eu ri imaginando a briga que daria para convencer o louco por dinheiro liberar o segundo andar de graça.

- provavelmente vai descontar na parte dos lucros dos três. – ela deu de ombros.

 

Nós já estávamos chegando ao shopping então Ino ligou para Temari perguntando onde ela estava. Saímos do carro e Ino ainda falava no celular eu fui seguindo ela afinal não sabia onde minha irmã estava.

Ino parou dentro de um restaurante italiano. Foi em direção a uma mesa e se sentou. Eu olhei em volta confuso enquanto me sentava.

 

- cadê Temari?

- ela pediu para esperar ela aqui.

- ela ainda não chegou? – tentei conseguir uma resposta diferente.

- não.

 

 

Ino pOv’s.

 

Temari tinha tido algum problema e por isso ainda não tinha chegado, mas já estava a caminho. Enquanto isso pedi um suco natural de laranja. Gaara estava quieto demais e isso me preocupava um pouco ele disse que queria falar comigo, mas falar sobre o que?

Talvez ele quisesse dizer que não ia dar certo e teríamos de esquecer tudo isso e eu sair da casa dele ou que ele amava outra garota. Se ele dissesse que amava outra garota  eu não suportaria. Talvez ele só estivesse comigo por pena já que meus pais faleceram, pensei com uma dor no coração.

Tinha uma moça loira encarando as costas de Gaara a um tempo, mas quando ela saiu de sua mesa e veio na direção da nossa mesa com um sorriso senti algo estranho. Era como se eu me sentisse intimidada com a garota.

Gaara estava de costas para ela e não a notou ate que ela colocasse as mãos sobre seus olhos.

 

- adivinha quem é Gaa-kun? – ela disse com uma voz extremamente melosa.

- Diana? – Gaara pareceu muito surpreso.

- acertou. Agora você ganha um premio.

 

Eu não acreditei nos meus olhos. Eu não podia estar vendo aquilo de verdade. Ela simplesmente o beijou na minha frente!

Levantei irritada e esbarrei no garçom que trazia meu suco, fazendo com que a bandeja virasse em cima de mim e o liquido sujasse minha roupa. Foi o suficiente era humilhação demais. Sai correndo e ainda ouvi Gaara gritar o meu nome quando passei pela porta. Não me importei! Não me importaria. Nada importava agora era isso ele amava outra mulher!

Passei correndo ao lado de Temari e Shikamaru e eles me chamaram, mas não dei atenção. Shikamaru me seguiu e quando estávamos no meio do estacionamento ele me alcançou e me segurou pelo braço me impedindo de correr.

 

- o que aconteceu com você? – ele estava um pouco espantado.

- não importa. Não mais. – respondi seca.

- Ino. – ele disse carinhoso. – por que não me conta o que aconteceu?

- ele ama outra. – eu disse com a voz embargada.

- vem! Vou te levar lá para casa.

- não quero que seus pais me vejam assim.

- Ino! Eles vão adorar cuidar de você. E você não os vê desde que...

 

Foi ai que eu não consegui me segurar mais, numa linguagem infantil eu diria que abri o berreiro.  Com direito a choro alto, gritos, histeria e muitas lagrimas. Shikamaru passou um dos braços sobre meus ombros e me levou até o carro.

Meu coração havia sido quebrado de varias formas ultimamente. Ávida era realmente cruel não só comigo, mas com todo mundo. Era como um rolo compressor que passa por cima de tudo e de todos sem hesitar.

Eu sentei no banco do passageiro do carro dele e ele se abaixou em frente a porta do carro olhando para mim alisando um dos meus ombros. E eu? Bem eu ainda chorava como uma desesperada. Era como se agora eu colocasse todas as mágoas que me afligiam para fora, a morte dos meus pais, Gaara, a família Yamanaka.

De alguma forma aquilo me lembrou um baile que fui aos dezesseis anos quando eu tive minha primeira desilusão amorosa. Shikamaru tinha feito a mesma coisa que agora, me levado até o carro e se abaixado em frente a porta e esperado meu choro cessar. Ele estava sempre aqui, meus amigos sempre estavam aqui por mim. era isso que importava no meio de todo esse caos.

 

- Shikamaru me leva para casa. – disse limpando o rosto com a manga da blusa dele.

- ei a minha blusa!

 

. . .

 

Eu tinha passado o dia na casa dos pais do Shika sendo mimada pelos mesmos. Sendo mimada e bajulada por ter o coração partido pelo cara que eu amava e pelo destino.

Senti falta do colo da minha mãe e das brincadeiras do meu pai. Ele provavelmente diria que eu estava com a cara amassada olhos inchados e que me pareço com o monstro do armário, mas depois me consolaria dizendo. “ Ino, você é linda eu sei que há vários garotos que correm atrás de você. É claro só não pode chorar perto deles vai assustá-los com o rosto de monstro do armário.” Pelo menos foi o que ele disse anos atrás enquanto me fazia cócegas.

 

- Ino vai dormir ai? – ouvi a voz do Shikamaru.

- não. – me levantei da cama. Estava no antigo quarto dele.

- então para onde te levo?

- para onde você estiver indo.

- problemática.

- Shika... – falei dengosa. – não quero ficar sozinha.

- mas os meus pais estão aqui.

- mas eu quero ficar com você. – falei fazendo birra como se tivesse 4 anos.

- quantos anos você tem? Quatro? – ele riu.

- é quatro. – agarrei o braço dele enquanto descíamos a escada.

- parece mesmo. – ele debochou.

- cala boca.

 

Despedimos-nos dos pais dele e saímos da casa. Quando nós entramos no carro eu lembrei que tinha que buscar minhas coisas no apartamento do Gaara, mas nada me faria entrar lá para pegar.

 

- Shika será que eu posso pedir um favor?

- depende. – ele me olhou curioso.

- eu preciso pegar meu material da faculdade, mas não quero subir lá.

- quer que eu pegue? – afirmei com a cabeça. – ta bem problemática.

- obrigada. Ah! Eu ainda não disse, mas vai ter uma festinha na Akatsuki hoje pela chegada da Carol. Você tem que ir por que você ainda não a viu.

- eu já tava sabendo. Você vai? – ele me olhou pelo canto do olho.

- nós vamos. Eu disse para eles que eu ia. – dei de ombros.

- e vai vestir o que? Não tem roupa sua no meu apartamento.

- ah é! Vou ter que pegar com alguém.

 

Ele parou o carro em frente ao prédio em que Gaara mora, e eu morei durante essa semana. Nós descemos do carro, mas eu não entrei no prédio só me escorei no carro e acenei para o porteiro.

 

- ele vai pegar umas coisas para mim.

 

O porteiro acenou de volta e abriu a porta para Shikamaru. Eu olhei para cima e vi a luz do apartamento de Gaara aceso, pelo menos ele estava em casa, mas provavelmente com a tal de Diana.

 

- não pense nisso!- sussurrei para mim mesma, mas não consegui desviar os olhos da janela.

 

Sentei no capô do carro para esperar Shikamaru. Vi um vulto passar em frente a janela e logo abrir a mesma. Não dava para ver direito aquela distancia, mas com toda certeza era Gaara, aquele cabelo só podia ser dele. Desviei o olhar da janela para o chão.

Shikamaru só apareceu uns quinze minutos depois eu me perguntei por que ele demorou tanto, mas não disse nada para ele.

 

- que ir para onde agora?

- para casa da Sakura motorista! – eu disse de brincadeira e levei um peteleco na testa. – ai.

- sua problemática.

 

Sakura não estava no apartamento do Sasuke. Liguei para ela e fiquei sabendo que os dois tinham ido jantar na casa da mãe dela. Para acabar com qualquer implicância que a tia tivesse sobre o casamento deles. Suspirei e desejei boa sorte para ela. Eu e Shikamaru passamos na minha casa onde eu peguei uma roupa para que eu pudesse usar a noite. Shikamaru me deixou na casa do Deidara onde fui recebida festivamente por ele e Carol. Só que ela me arrastou logo para o quarto onde ela estava sem que eu pudesse dar oi direito aos outros moradores da casa.

 

- Ino! Você tem que me ajudar! – ela parecia mais desesperada que eu. Ou talvez só mais maluca.

- o que foi?

- o que foi? O que você acha que foi? – ela me olhou brava.

- calma. Eu não estou legal. E não quero adivinhar então seja direta!

- tá! O que aconteceu é que eu não posso viver na mesma casa que o Sasori. Não posso olhar para ele todo tempo e saber que não temos um futuro juntos!

- como não tem um futuro juntos? É claro que tem um futuro para vocês! Poxa as coisas seriam tão mais fáceis se vocês fossem honestos com vocês mesmos e se entendessem logo de vez! Mas não vocês são orgulhosos demais! Bons demais para admitir um erro, ou aceitar condições! – a fuzilei irritada. – vocês se amam droga! Porque não ficam juntos. Se vocês dois se amam é o suficiente! Só não é suficiente se um dos lados não ama! Ai não tem solução! Ai sim não há um futuro juntos!

- Ino? – ela me olhou com os olhos arregalados. – o que aconteceu com você e Gaara? – ela adivinhou por que eu estava explodindo com ela do nada.

- ele ama outra garota. – me joguei na cama abraçando um travesseiro.

- ele te disse isso? – ela deitou do meu lado.

- não foi preciso.

- como assim? – ela ficou confusa.

- ele queria conversar comigo depois do almoço, mas não foi preciso ela apareceu enquanto estávamos lá no shopping e beijou-o na minha frente. – falei chateada.

- é parece bem ruim. – ela disse.

- não parece. É muito ruim! Eu me senti tão humilhada, e quando eu levantei ainda esbarrei no garçom e caiu suco em mim. – mostrei a mancha na blusa.

- que azar Ino. Então vamos nos divertir muito essa noite. Beber até cair e você vai vir dormir aqui comigo!

- tá bom! Vamos aliviar as mágoas no álcool. – eu falei rindo.

 

Nós começamos uma brincadeira de fazer cócegas uma na outra bagunçar o cabelo, mas no fim a gente acabou caindo da cama o que fez um barulho horrível e nos causou dor nas nádegas, se é que me entende!

Nós estávamos embaralhadas no chão rindo uma da cara da outra por ter caído.

 

- o que vocês estão fazendo? – olhamos para cima e vimos Deidara e Sasori na porta do quarto.

- você arrasta minha nee-chan aqui para cima para derrubar ela da cama! – Deidara reclamou emburrado por eu não ter falado direito com ele ainda e nós duas voltamos a rir como loucas.

- vocês beberam? – Sasori olhou desconfiado para nós.

- sim! Água. – eu disse rindo. – como se a gente precisasse beber para ser assim.

- é não precisam. – Deidara disse.

- Ino vai dormir aqui. – Carol já foi avisando logo.

- por quê? – porque Deidara e Sasori estranharam.

- porque eu quero.

- Gaara ta sabendo disso? – Sasori perguntou.

- não, mas ele não vai se importar. – eu disse chateada.

 

Os dois me encararam confusos e ficaram perguntando até me fazerem contar tudo que aconteceu. Deidara disse algo sobre triturar os ossos de Gaara, mas eu não prestei atenção tinha voltado para o meu mundinho triste. O pior é que eu nem podia julgar Gaara, pois nós não tínhamos um relacionamento de verdade, mas agora eu via o quanto aqueles beijos haviam me dado esperança. Apesar de tudo eu sempre imaginei que íamos ficar juntos no final. Que ilusão!

Mas a vida não era um conto de fadas e o príncipe encantado não apareceria para me salvar.

 

- é não existe príncipe encantado. – falei amarga.

- e eu sou o que? – Deidara se fez de ofendido.

- o nosso príncipe encantado. – eu e Carol dissemos pulando em cima dele em um abraço.

- viu Sasori aprende comigo! – Deidara disse e por algum motivo Carol corou.

- então, querem jantar antes de se arrumarem para a festa? – Sasori ignorou Deidara.

- eu quero ainda nem almocei. – lembrei com tristeza.

- nós pedimos pizza! – Deidara disse animado.

- de novo?! – Carol perguntou perplexa.

- como assim? – fiquei curiosa.

- nós jantamos, tomamos café da manhã e almoçamos pizza! – ela disse de mau humor. – nem na Itália eu comi tanta pizza! E olha que vim para cá ontem! – ela olhou feio para os dois que fingiram que não era com eles.

- eu comeria até pedra na fome que eu estou! – falei. – vamos banhar enquanto a pizza não chega.

 

Disse e puxei Carol pela mão indo na direção da porta do quarto. O banheiro ficava lá embaixo no corredor entre a sala e a cozinha, nós banharíamos lá porque o quarto de hospedes não era suíte. Nós não demoramos muito no banheiro, uns quinze minutos talvez, mas quando nós saímos e passamos pela sala Itachi e Hidan estavam lá com eles.

 

- toalha bonita! – foi o comentário malicioso que Itachi fez.

- porque não voltamos os três para o banheiro? – Hidan disse piscando para mim.

- mais respeito com a nee-chan! – Deidara deu um tapa na nuca de Hidan.

 

 


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Notas finais do capítulo

espero que gostem... beijos