E Falando de Mudanças Repentinas da Vida escrita por carol-chann


Capítulo 14
14° Pessoas que queremos esquecer.


Notas iniciais do capítulo

não coube todo o nome do capitulo então vou colocar aqui!
14° Pessoas que queremos esquecer. Pessoas que queremos lembrar.
gente explicando por que estou demorando..
acontece que estou com problemas imensos na escola.. por culpa das matérias de exatas.. então talvez até tenha que trocar de escola.. espero que não.. mas talvez tenha..
e é isso..



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Gaara pOv’s.

 

Naruto foi para casa por que o pai dele tinha algo para ele fazer, não me pergunte não faço a mínima idéia. Sasuke voltou para casa, adivinhem só o Uchiha não conseguia ficar mais de uma hora e meia longe da Sakura. Eu e Matsuri ficamos conversando na praça sobre varias coisas até que ela disse algo que me deu vontade de entrar no carro e ir embora.

 

- Diana veio me procurar dias antes de eu vir para o Japão. – ela disse casualmente.

- não quero saber. – respondi seco. Ela me olhou ao que parecia satisfeita com minha resposta. Mas ainda assim continuou.

- ela queria saber...

- não me interessa o que ela quer ou deixa de querer. – interrompi Matsuri de forma grosseira.

- Ok. Mas depois não diga que eu não tentei lhe avisar. – ela debochou.

 

Não peguei a isca ela queria que eu perguntasse o que era. Depois disso eu não quis mais ficar ali aquele nome tinha estragado meu dia.

Despedi-me de Matsuri, e ela pediu uma carona. Na queria gastar com táxi. Bem típico dela.

 

- você sabe como eu não quero o dinheiro do meu pai e escritoras não ganham rios de dinheiro. Não as desconhecidas pelo menos. Ou seja, eu preciso economizar. – ela disse entrando no carro.

- pensei que você ia assumir a empresa. – disse pisando no acelerador.

- e vou. Mas é meio que obrigada entende. E ainda não assumi. O que significa que não tenho muita grana sobrando, ainda.

 

Depois do habitual abraço e beijo no rosto lá se foi Matsuri com um sorriso no rosto. Era bom que ao menos um de nós estivesse bem. Pois eu é que não estava, por que ela tinha de falar em Diana justo agora. Sabe como é sempre tem alguém que a gente não gosta de lembrar.

Balancei a cabeça afastando qualquer pensamento ou lembrança sobre Diana. Resolvi pensar em um assunto mais leve. Onde estava Ino? Ou pelo menos aonde ela tinha ido pela manhã. Sinceramente, eu havia ficado chateado na hora em que acordara e ela não estava lá. É claro não é como se ela tivesse a obrigação de estar lá... Na verdade era só que eu tinha vontade de que ela estivesse lá e... Tudo bem esse não é um assunto mais leve. Estou começando a ficar confuso.

Que engraçado. Quando você mais precisa as complicações comuns do dia a dia somem. Bufei. Será que não existia nenhum assunto em que eu pudesse pensar que não me causasse toda essa aflição?

Então como se eu não tivesse o controle sobre a minha mente às lembranças vieram.

 

 

Ino pOv’s.

 

- pois é Hinata eu acho que ela vira. Só não sei quando.

- Ino-chan é claro que ela vira não nos daria esperanças sem motivo. – sua voz era meiga do outro lado da linha.

- eu até poderia dizer o motivo. – ri descontraída, falar com Hinata tinha o poder de me acalmar.

- Ino-chan você não vai dizer a ele vai? – a voz dela pareceu preocupada.

-  achas-me com cara de tola Hinata? Claro que não direi nada. – fiquei séria. – principalmente porque não temos certeza ele sofreria se ela não viesse.

- não disse que era tola. – mas ainda assim ouvi um suspiro de alivio por eu ter afirmado que não contaria.

- mas fale Hinata. Algum progresso com Naruto?

- nada. Pergunto-me se algum dia ele notara. – sua voz parecia cansada. – talvez eu deva tomar uma atitude. – ouvi um barulho. – Hanabi não entre sem bater. – fiquei na espera. – como Hanabi? – ouvi um barulho parecido ao de alguém cair da cama. – depois te ligo Ino-chan.

 

Fiquei olhando para o nada com o celular na orelha como se esperasse mais explicações, mas ela tinha desligado.

O que tinha acontecido  para Hinata desligar as pressas? Deveria ser algo grave. Larguei o celular na cama e murmurei.

 

- espero que fique tudo bem.

 

Levantei da cama e fui preparar o almoço. Será que Gaara viria almoçar? Ou estaria com Matsuri? Não que eu estivesse preocupada ou com ciúmes. Tentei me enganar. Era só para fazer a quantidade certa de comida.

Por fim decidi fazer para dois. Se ele não viesse, guardaria Para o meu jantar. Enquanto cortava alguns legumes ouvi o barulho da porta sendo aberta e sorri.

 

- Ino você esta ai? – ouvi a voz de Gaara vindo da sala.

-sim. – respondi.

- o que esta fazendo? – ele apareceu na porta da cozinha.

- o almoço.

- isso eu notei.

-ah! Arroz carne e legumes. – respondi dando de ombros. – e você, pra que todo esse mau-humor?

- nada. – respondeu seco.

- ok. Vou fingir que acredito.

 

Ele não respondeu nada só ficou lá escorado no batente da porta me encarando. Foi muito estranho então decidi ignorar o fato de ele estar me observando e voltei a cortar os legumes. Por que ele não contava o que estava perturbando ele? Aposto que Matsuri sabe. Inflei a bochecha irritada, provavelmente ficando com boquinha de peixinho dourado. Ouvi alguém rir atrás de mim.

Quem acertar quem é ganha chocolate. Pensei irônica. Sim acertou quem disse Gaara. Virei-me irritada.

 

- você é uma graça. Principalmente agora. – apertou minhas bochechas fazendo o ar sair.

- não teve graça.

 

Ele ignorou o que eu disse e soltou minhas bochechas rindo. Isso me fez lembrar o beijo. E eu devo ter corado porque meu rosto estava esquentando. Gaara estava parado no mesmo lugar tão próximo que eu podia sentir seu cheiro. Por algum motivo minha boca entreabriu. Ele deve ter entendido como um sinal para me beijar pois aproximou-se do meu rosto. Eu esperava ansiosamente pelo toque de seus lábios, mas quando íamos nos beijar um apito alto ecoou pela cozinha e Gaara se afastou de mim e saiu da cozinha. Olhei furiosa para a panela de pressão.

 

 

Carol pOv’s.

 

Olhei pela janela do avião surpresa, já estávamos chegando. Por algum motivo meus olhos se encheram de lagrimas, deveria ser emoção. Era quase como voltar para casa.

Foi avisado que pousaríamos em cinco minutos. Limpei o rosto e coloquei o cinto. Queria poder sair logo e ver as arvores de cerejeira enquanto caminhasse até a casa de Ino.

Que saudades não os via há três anos. É verdade que eu havia enrolado para voltar, mas eu tinha meus motivos. Será que ele cumprira a promessa?

“Se você for agora não há mais volta para nós.” Era o que ele tinha dito. Essas exatas palavras que nunca me saíram da cabeça. Queria vê-lo mais que qualquer coisa ou pessoa.

 

 

Gaara pOv’s.

 

Ino estava deitada no sofá vendo um programa de televisão e eu estava deitado na cama em puro tédio. Já era quase noite e não havia nada para fazer.

Levei um susto quando alguém bateu a porta afinal o porteiro não tinha interfonado. Ino se levantou preguiçosamente do sofá para abrir a porta. Quando vi aquela dupla entrando no apartamento suspirei. Estava explicado por que o porteiro não tinha interfonado, Sasori morava no andar de baixo.

O que Deidara e Sasori queriam?

Deidara se jogou no sofá rindo de alguma coisa e Sasori começou a reclamar com ele por um lugar no sofá.

 

- nii-san! – Ino estava irritada. – nós também queremos sentar.

 

Deidara sentou a contra gosto para dar espaço aos dois. Eu ouvia a conversa deles de onde estava me segurando para não falar o quão idiota aquele loiro é.

 

- ei ruivo anti-social porque não sai daí? – Deidara perguntou rindo.

- qual a sua dificuldade em dizer meu nome?

- se eu te chamar pelo nome você não vai se irritar. Hn. – ele disse como se fosse obvio. – onee-san vamos tomar sorvete?

- não. – Ino foi taxativa.

- por quê? – ele fez bico.

- porque não quero sair.

- fácil manda o Deidara ir comprar. – Sasori deu de ombros.

-Danna! Porque eu? Hn.

- porque é você quem quer sorvete baka. – eu disse entediado com a briguinha deles.

 

Deidara reclamou, mas acabou indo comprar o sorvete e Ino ficou conversando com meu primo. Não prestei atenção não estavam falando de nada importante. Aproveitei esse tempo para pensar em algo que me incomodava: Diana.

O que ela queria com Matsuri? Eu só podia chegar há uma conclusão, fosse o que fosse tinha algo haver comigo. Matsuri não falaria nela se não houvesse nada sobre mim. ela não tocaria em um assunto doloroso por qualquer outra razão. Eu deveria perguntar o que era talvez fosse mesmo importante.

Uma pergunta feita por Sasori me chamou a atenção não pelo assunto. Não pela pergunta em si e sim pelo tom intimo que Sasori usou o que me incomodou bastante.

 

- alguma noticia? – o tom era baixo e magoado.

- sim.

- não vai dizer não é? – ele suspirou.

- você sabe que eu diria se você quisesse mesmo saber. – ela rebateu.

- é você tem razão. Eu não quero, dói pensar nela. Só me diga se ela esta bem. – fiquei surpreso ao notar que Sasori se importava com alguém de verdade.

- Grécia. – foi a resposta que Ino deu para mim não teve nenhum sentido, mas parece que Sasori compreendeu.

- bom se é assim ela deve estar realmente feliz. – o tom de sua voz ficou mais brando.

- quem realmente sabe. – a voz de Ino parecia triste. – ela sempre esconde qualquer sentimento negativo.

- é eu sei. – Sasori parecia frustrado.

- não se preocupe. Um dia ela vai aprender a dividir.

- mas não será comigo. – a voz dele agora estava fria e cortante e eu quase quis brigar com ele por falar assim com Ino.

- teimoso como sempre. – Ino disse amável.

 

Nesse momento Deidara irrompeu pela porta falando alto e rindo sabe-se lá do que. Eles foram para a cozinha. Tinha ficado curioso sobre o que Ino e Sasori falavam, afinal que tipo de segredo meu primo poderia ter com a minha garota, ainda por cima algo que eu nem fazia idéia.

 

- Gaara você não vai vir? – Ino gritou de lá.

- já vou. – foi a minha resposta enquanto eu me levantava da cama e ia para onde eles estavam.

 

 

Sakura pOv’s.

 

Quem quer que fosse que tocara a campainha iria encontrar um fim terrível. Oras! Um casal rescem - casado tinha direito a sua lua de mel. Abri a porta com uma expressão furiosa.

 

- olha aqui... – parei de falar abruptamente para me jogar nos braços da pessoa a minha frente.

- yo Sakura-chan! – disse ao retribuir meu abraço.

- Sakura! Quem é que... – a voz de Sasuke parecia ter acabado, mas logo ele disse debochado. – então vocês continuam a aparecer para atrapalhar minha tão sonhada lua de mel.

- e você continua sendo um chato. – e por mais incrível que parece Sasuke riu.

- Ino estava achando mesmo que você viria. – eu sorri.

- então ela juntou as peças. – Carol sorriu travessa. – achei que você é que notaria.

- se Ino ouvir isso vai falar por horas de como ser loira não é sinônimo de ser burra. – retruquei.

- eu sei. – ela riu.

- onde você vai ficar? – Sasuke perguntou de olho nas malas dela.

- não se preocupe. Não vai ser com vocês. Passei na casa da Ino e ela não estava. Então pensei em deixar as malas aqui enquanto procuro por ela na Akatsuki. Se ela estiver lá é claro. Sabem pra onde ela foi?

 

Eu e Sasuke nos entreolhamos.

 

 

Ino pOv’s.

 

Fechei a porta assim que os dois entraram no elevador peguei a toalha e estava indo em direção ao banheiro quando ouvi meu celular tocando. Joguei a toalha no sofá e corri até a cozinha onde eu deixara meu celular. Peguei na bancada e atendi.

 

- alô.

- Ino! Tenho uma surpresa, venha no meu apartamento. – a voz de Sakura estava mais que radiante.

- mas eu estou cansada. – falei manhosa.

- não vai se arrepender.

- tudo bem. – eu suspirei.

 

Desliguei o celular enquanto saia da cozinha. Olhei em volta e não vi Gaara e nem sinal da minha toalha. Olhei furiosa para a porta do banheiro e segundos depois tive minha confirmação. Ouvi o barulho de água caindo no banheiro. Bati na porta com força.

 

- Gaara! Era eu quem ia banhar agora! – disse irritada. – Gaara!

- agora eu já entrei.

 

Joguei-me na cama irritada. Eu estava cansada, mas e daí?! Sakura queria que eu fosse vê-la. Eu queria tomar banho, mas e daí?! É claro que Gaara foi na frente! Com a minha toalha ainda por cima!

Fiquei olhando para o teto e a raiva foi passando e virando cansaço. Em pensar que na próxima semana teria de voltar para a faculdade.

Coloquei a mão em frente da boca enquanto bocejava fechei os olhos pensando que só ia descansar um pouquinho.

. . .

Senti alguém balançar meu braço, mas não me importei. Virei-me para o outro lado. De novo! Cobri meu rosto com a coberta. Ouvi alguém murmurar alguma coisa e então deitar ao meu lado e passar o barco em volta da minha cintura.

. . .

Ouvi a voz da Cindy Lauper e olhei em volta procurando o celular. Quem era o panaca ligando a essa hora?

Achei o celular e atendi com voz sonolenta.

 

- alô.

- Ino! – a voz era raivosa. – não acredito.

- gomen Sakura! Acho que dormi enquanto esperava Gaara sair do banho,

- então venha logo.

- hai. – quase bati continência.

 

Ela desligou na minha cara. Suspirei e corri para o banheiro. Acho que foi o banho mais rápido de toda minha vida e o mais desastrado também. Sai do banheiro com as costas ensaboadas e tive que voltar. Não peguei a toalha nem a chinela, o que resultou em sair para o ar condicionado nua molhada pisando no chão frio.

Sequei-me rápido e fui pegar uma roupa.

 

- Ino. – ouvi Gaara dizer sonolento e quase me tranquei no guarda-roupa pelo susto.

- o que? – perguntei a voz estridente tentando me ocultar com um vestido.

O que esta fazendo?

- Sakura quer que eu vá ao apartamento dela.

- há essa hora? – ele pareceu confuso.

- ela tinha legado mais cedo, quando você estava no banho. E não esta nada feliz por eu ter dormido. Ela acabou de ligar.

- entendi.

- me empresta seu carro? – pedi.

- você sabe dirigir? – perguntou desconfiado.

- claro que sei. – me zanguei.

- então pode usar a chave esta do lado da TV.

- obrigado.

 

Esperei que ele se virasse, fechasse os olhos ou dormisse qualquer coisa que me desse privacidade para vestir, mas ele não fez nada só continuou me olhando.

 

- Gaara.

- o que?

- eu quero me vestir.

- ah! Claro.

 

Ele se deitou de costas e ficou encarando o teto. Aproveitei para me vestir. Calça jeans e camiseta e peguei uma blusa de frio. Calcei a chinela peguei o celular e me despedi de Gaara com um beijo no rosto então sai pegando a chave do carro e apagando a luz.

Desci até a garagem e andei apressada até o carro. Logo já estava dirigindo pelas ruas de Konoha. Não demorei a chegar, não tinha transito vi somente três carros durante todo o tajeto. Estacionei em frente ao edifício e desci do carro indo em direção da portaria, onde fui informada que Sakura já me aguardava.

Entrei no elevador escolhendo o andar de Sakura e Sasuke. Estava tudo tão silencioso. Pela primeira vez desde que ela ligara parei para pensar no que poderia estar armando.

Estava tão concentrada que levei um susto quando a porta do elevador abriu. Fui até a porta do apartamento e bati de leve.

Fiquei tão chocada quando vi quem abriu a parta para mim que comecei a chorar. Ela me abraçou e sorriu.

 

- tadaima Ino-chan. – sua voz era tão morna e suave.

- okaeri  Carol-chan! – apertei os braços em volta dela como se ela fosse sumir assim que eu a solta-se.

 

 

Okaeri» Bem-vindo de volta.(Se diz para à pessoa que está voltando para casa).

Tadaima » Cheguei! (Usado geralmente quando se chega em casa).

 


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Notas finais do capítulo

espero que gostem.. e desculpem a demora..



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