Reviravolta escrita por Smitchkoff


Capítulo 8
Capítulo 8.


Notas iniciais do capítulo

Eai galerinha, tudo bacana?! (Bordão tirado do Canal depois das 11) hahaha

É aquele ditado né, quem é vivo sempre aparece hehehehe
Desculpem a demora, e pelo capitulo pequeno, espero que gostem! Agradeço desde já todos os comentários, amei de paixão ♥

Sem mais delongas, boa leitura!!



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— Uma excursão em cima da hora?! – Kilik perguntou ao olhar as atividades da semana.

— É meu pai achou que seria interessante. – Comentava Kid. – Acho que não seria nada mal, o que acha? – O moreno deu de ombros ainda olhando os papeis em mãos.

— Para onde é a excursão? – Jacqueline pegou a folha das mãos do rapaz e pôs a olha-la. – Colheita de café? – A garota olhou o namorado que estava ao seu lado.

— É, - Kid voltou a sua atenção para os dois. – uma atividade meio que disciplinar não acha?

— Olhando por esse ponto, parece mesmo. – Comentei mais pra mim do que para eles, mas alto o suficiente para que estes escutassem já que toda a atenção estava voltada pra mim. – Vamos ter que trabalhar em grupo para o melhor desenvolvimento do processo não é? Uma boa socialização e etc...

— Bela observação Albarn. – Sorriu Kid levantando de seu lugar e indo em direção à janela. – Tentamos manter a decência da escola, mas acho que apenas isso não funciona, temos que mostrar na pratica fora que estaremos ajudando na colheita e será bem... Bem legal, pelo menos eu acho. Apesar, - suspirou pesadamente. – queria que isso não fosse apenas uma fachada, mas não podemos ter tudo o que queremos mesmo. – Desabafou retoricamente.

— E pra quando será? – Kilik quis saber, já se posicionando em frente ao seu computador.

— Semana que vem, são só três sala dos segundos anos, dá pra fazer em um dia, sairemos cedo, e chegaremos ao final da tarde. E no dia seguinte o pessoal do terceiro irá também – Virou-se para nós. – Cada um de nós do conselho está encarregado de fazer o pronunciamento em nossas salas, conto com vocês. – Kid mexeu em uma das gavetas de sua mesa e retirou alguns papeis. – Autorizações, a ida até o cafezal irá beneficiar nas notas dos alunos.

— Boa jogada. – Ox falou pegando as autorizações e entregou a nós. – será produtivo.

— Assim esperamos. Aqui estão algumas dicas do que usar no dia, será uma parte de trilhas, então uma roupa esportiva será melhor. Conto com vocês estão dispensados. – Sorriu o representante, arrumamos nossas coisas e saímos da sala.

 

— Excursão?! – Elizabeth perguntou sem entender.

— Sim mana!!! Uma trilha e depois colheremos café. – Explicava a menor com a maior empolgação. – É na semana que vem, aqui. – Colou em cima da mesa as folhas com dicas e as autorizações.

— Entendi. – Olhou com pouco caso. – Pode vir a calhar uma excursão... – Comentou um pouco pensativa.

— Irmã... – Chamou-a querendo saber o que se passava em sua mente.

— Não se preocupe Patty. – Sorriu para a menor que se confortou rapidamente e afastou-se indo em direção a um grupo de amigos ali perto sendo seguida pelo olhar atendo de sua irmã. – É tudo para o seu bem... – Dizia convicta de suas escolhas, encarou Soul por alguns segundos, se não iria ser com ela, com mais ninguém então...

 

As aulas rolaram algumas turmas mais empolgadas do que outras para a excursão marcada em cima da hora, alguns nem tanto ao saber quem os acompanharia para aquele passeio; Marie e Sid. Para os alunos se fossem somente eles tudo bem, mas quem era o problema era o professor tenebroso, Stein.

— Ficarei encarregado dessa classe no passeio ao cafezal, conto com vocês. – Pronunciou-se ao final de sua aula com o menor pingo de felicidade em seu olhar ou voz, como de costume.

— Yep. – Comemorou Maka ao saber de seu responsável.

— Como você pode gostar dele? – Riu Crona ao se aproximar.

— Ele é um máximo!!

— Acho que está apaixonada... – Brincou Tsubaki.

— Deve ser... – Concordou Crona.

— Sim, deve ser. – Riu-se de si mesma, sempre puxou uma asa para o professor não poderia negar.

— Maka, - Stein chamou-a. – conto com você e Crona para me ajudar. – As duas concordaram e o professor piscou para elas. – Estão dispensados, até amanhã.

— Aquela piscadela, foi maldade! – Tsubaki e Crona caíram na risada.

 

Assim que o sinal de partida tocou Soul e Black Star entraram na sala dizendo que passariam em alguma loja de conveniência porque precisavam de um sorvete, e sim, precisávamos! Era praticamente uma necessidade de qualquer ser vivo ali, o dia estava bem quente mesmo sendo primavera, com todo esse calor me perguntava como seria nossa trilha em plena segunda feira...

Após comprarmos nossos sorvetes fomos caminhando de volta pra casa, Tsubaki e Black Star iam à frente conversando sobre algum assunto aleatório eu e Soul apenas acompanhávamos comentando algo ali ou aqui. Nós separamos em uma bifurcação seguimos apenas nós dois, não conversamos muito, não era um silêncio constrangedor ou chato, talvez estivéssemos cansados pelo dia corrido e não podia negar que sim, o conselho estava meio que acabando comigo. Ainda estava cedo para que saísse com Shiro, então nos despedimos, ele se aproximou e me deu um beijo estalado no rosto que me deixou vermelha, como sempre. Entrei em casa sendo recebida pelo meu mascote, troquei meus sapatos e segui para cozinha, a comida estava pronta, pelo que vi mama não parecia estar em casa, talvez estivesse na floricultura ainda. Me alimentei, subi para meu quarto e tomei um banho, fiz alguns deveres de casa e desci para estender a roupa no quintal aberto de casa, Shiro movimentou-se inquieto, provavelmente Mama estava chegando. A porta abriu instantes depois Shiro foi recebê-la, ela falava com ele rindo mas suas palavras também dirigiam-se para outro alguém que eu não sabia quem era. Curiosa coloquei minha cabeça para fora do quintal para dentro de casa, mais precisamente o corredor, que dava de frente para a entrada. Soul estava á porta com ela.

— Makaaaaaaaaaaaa! – Alguém – que até o momento não havia visto - gritou e correu em minha direção, me pus para dentro do cômodo para pegar a criança que pulava ao meu encontro.

— Angel!! – Falei seu nome surpresa enquanto recebia um abraço apertado, a pequena garota amassava minha bochecha com as dela e eu não podia deixar de rir.

— Eu não há vi na festa aquele dia! – Disse ela agora segurando meu rosto em suas pequenas mãos. Me senti culpada, pois falei que iria ir ao seu encontro aquela noite, mas não fui, olhei de esguelha para Soul que ainda conversava com Mama, corei, pois foi por causa dele que meus planos falharam...

— É, - Aproximou-se ele com mama. – ela estava com saudades, por isso apareceu lá em casa me intimando para que a trouxe-se aqui...

— Que fofa, - Mamãe passou a mão na cabeça de Ângela. – vou assar uns pães de queijo, o que acha?

— Sim!! Ângela adoraria. – Falou feliz ainda no meu colo.

— Fique a vontade, vou ajudar...

— Tudo bem querida, eu faço as coisas, fique com eles, afinal ela veio aqui só para vê-la, não é? – Piscou para a menininha no meu colo que sorriu completamente agradecida.

Fomos então para a sala, conversávamos, principalmente com Ângela, ela me contava tudo o que tinha acontecido desde o dia em que nos vimos pela primeira vez, logo atenção dela por mim foi esquecida pois ela ficou completamente perdida com Shiro, um instante eles estavam na sala outrora no jardim, agradeci não por Ângela ficar longe, mas porque com ela aqui Shiro tinha outra distração, ele adorava crianças era uma briga na rua, sempre queria brincar com todas que via.

— Mifuni a trouxe até aqui? – Presumi.

— Não, - Soul afundou-se no sofá, parecia cansado. – ela veio até aqui por conta própria.

— Ah sim... Não pera! Ela só tem seis anos. Como ela poderia vir até aqui sozinha?! Soul é loucura!

— Pois acredite. Não subestime a pequena Ângela. – Riu-se ele, não por causa da situação, mas muito provavelmente da minha cara espantada. – Pergunte a ela como foi que conseguiu vir pra cá. – Me virei em direção da onde ela voltava com o cachorro e me pus a perguntar.

— Eu pedi pro motorista da família me trazer até aqui, mandei a mensagem do iPad do papai e parei na porta do primo Soul.

— Fácil assim? Ela é só uma criança... Mifuni esta sabendo então, pelo menos. – Falei um pouco aliviada até olhar a cara do Soul que me encarava como se não fosse bem assim.

— Não faça essa cara, - Pediu ele. – na nossa família é bem comum coisas assim acontecerem, mas claro, os mais velhos sempre sabiam para onde íamos... Sempre fazíamos as coisas sozinhos já que nossos pais estavam ocupados. – Suspirei um pouco entristecida, Ângela brincava completamente alheia a nossa conversa, estava muito feliz pelo que aparentava com um grande sorriso no rosto. – Assim que ela chegou em casa eu liguei pro meu tio, esta tudo bem então. – Assenti.

— Pera ai. – Ergui uma sobrancelha. – Se o Mifuni é irmão do seu pai, consequentemente é seu tio, porque Ângela te chama de primo? – Olhei pra ele que riu.

— Ela disse que “Tio” é uma palavra pequena que não expressa amor e que “primo” é muito mais amoroso e bonito. – Olhei pra ele não acreditando naquela hipótese. – Pois é, acredite.

Mama chegou minutos depois com uma bandeja cheia de pões de queijo e chocolate batido, comemos e conversamos. Shiro pulava vez ou outra em cima de Ângela para conseguir um pedaço qualquer de comida nós riamos das broncas que ela dava nele, como se realmente fosse uma criança arteira. Comer pão de queijo quentinho com manteiga pra mim era uma perdição, isso valia também para bolos de fubá e laranja, revirei os olhos, como era bom.

— Manteiga? – Perguntou Soul me observando, apenas assenti passando em mais um pão e entregando a ele.

— Experimente antes de me julgar amorzinho. – Deu de ombros e aceitou mordendo um pedaço maneando a cabeça de final dizendo que era bom sorri vitoriosa.

Seguiu assim até eu ter a brilhante ideia de levar Angel até o parquinho, ela aceitou sem pestanejar pedindo que eu levasse Shiro conosco, assim fizemos. A noite estava agradável, era bom aquele sentimento, aquele tempo com eles. Sorri pra mim mesma. Ângela ia alguns passos à frente levando Shiro pela coleira cantarolando alguma cantiga infantil e eu e Soul caminhávamos calmamente atrás dela comentando algo ali e aqui. Corei com um pensamento que invadiu minha mente. Parecíamos um casal...

— Pode ir brincar, mas não vá muito longe. – Observou a garotinha assentir e se distanciar para um dos vários brinquedos que se espalhavam por ali.

Haviam várias crianças no local, o parque era bem iluminado, havia uma diversidade de flores e arbustos deixando o ambiente mais agradável, várias pessoas faziam percursos de corrida até mesmo exercícios em alguns aparelhos do local, cachorros corriam por ali com seus donos, Shiro estava sem a guia deitado ao lado de nossos pés, agora estávamos sentados em um dos bancos da praça observando a movimentação.

— Sabe, - Soul pegou minha mão e a encarou. Corei com o ato repentino. – eu lhe arranquei vários beijos – Fez uma pausa com um riso contido, mas não de suas palavras, mas sim de mim que estava embasbacada, uma hora ou outra aquela conversa tinha que acontecer fazer o que... – e bom, você não os rejeitou... – Brincou com meus dedos, e depois levou minha mão aos lábios me encarando de final. – Você gosta de mim? – As íris vermelhas me fitavam em buscas de respostas, ele era sereno e gentil, mas me perguntava como seus olhos poderiam ter um misto de distancia e tristeza mesmo naquele momento que ele se mostrava tão caloroso. – Porque eu gosto de você, Maka. – Acrescentou. Eu estava atônita o encarando sabe se lá quanto tempo. Seu olhar divagou, parecia estar temeroso. Aquilo me trazia um sentimento que não conhecia não de não saber se gostava ou não da pessoa a minha frente, mas era algo sobre ele que eu não sabia.

— S-soul... – Senti minha mão ser apertada pelas dele enquanto ainda me encarava profundamente, precisava formular uma pergunta sem gaguejar. – E-e-eu be-bem... – Falhei na missão... Ele sorriu passando minha mão em seu rosto. – Também gosto de você! – Soltei em um fôlego. – Por isso não o rejeitei, se eu gosto... Se eu gosto esse era o certo a fazer não é? – Me encolhi abaixando o olhar, meu rosto queimava como nunca antes, meu coração martelava como se fosse saltar do peito.

Nada disse depois da minha confissão, apenas soltou minha mão e se aproximou de mim, passando seu braço pelos meus ombros e beijou minha testa. Sua mão livre passou a segurar meu queixo erguendo-o, ficamos se olhando por um tempo até ele selar nossos lábios. Era calmo como ele, era doce, fazia meu coração acelerar...

— HE!!! – Um grito curioso perto de nós me fez virar assustada. – Eles estão fazendo coisas de adultos. – Um garotinho falava para seus amigos apontando o dedo pra gente.

— Eca! – Uma menina tampou os olhos. Eu devia estar mais do que vermelha se é que é possível.

— Ué, vocês nunca viram seus pais se beijarem?

— Soul! - O repreendi completamente envergonhada.

— Vocês estavam se beijando?! – Ângela perguntava sem entender. Ela estava ali desde quando?!

— V-Vamos embora! – Me levantei completamente constrangida.

— Pestinhas! – Murmurou Soul enquanto caminhávamos para fora do parquinho atrás de mim com Ângela e Shiro em seu encalço.

 A primavera, pra mim depois do inverno, claro, era a melhor estação do ano, nem quente nem frio e sim refrescante. A paisagem ficava mais bonita e florida leve por assim dizer e isso nos deixava bem, combinando com o nosso estado de espírito atual. Soul me alcançou pegando em minha mão, sorri constrangida e ele retribuiu. Ângela cantarolava mais alegremente dizendo que adoraria me ter na família e isso me fez rir. Agora mais do que antes parecíamos um casal.

Com toda a certeza era uma grande reviravolta.


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Notas finais do capítulo

É acertei algumas coisas, tô deixando algumas coisas serem percebidas, tô esquentando o cheiro da treta, conseguem sentir? O que será que pode acontecer?! Tô nervouser.

Falem comigo, vocês deixam meu dia melhor ♥
Estou pensando em postar uma one-shot, tô quase terminando, é de SOMA também e tem uma de InuYasha (SesshoumaruXRin) adoro, alguém curte ou já ouviu falar?

Flw, até mais meu pudinzinhos ♥



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