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Capítulo 9
War at Home


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito e honestamente não gostei do que escrevi, então não briguem comigo se não ficou tão bom quanto esperavam... E desculpem faze-los esperar tanto tempo. Aproveitem.



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Quando Albus desaparatou em frente a casa de Rose, ficou espantado. A marca negra pairava exatamente em cima da casa dela, como ele temia, mas por outro lado, quando olhou percebeu que uma batalha era travada do lado de dentro. As luzes, vinda dos feitiços, relampeavam, iluminando as silhuetas. Sabia que Rose não estava morta e que ainda lutava bravamente. O carro de Oswin também se encontrava parado ali na entrada. Então, por que os comensais haviam colocado a marca no céu? Eles ainda não haviam alcançado seu objetivo maligno. Curioso, mas preocupado, o homem correu para dentro a procura da prima.

“Rose!” Ele gritou no exato momento que um feitiço quase o atingiu, mas ele sabia que ela não iria se distrair para ver o que ele estava fazendo. No entanto, o comensal que estava próximo se distraiu e foi atingido, mas se levantou rapidamente, pronto para atacar.

“Albus!” Rose gritou.

Agora eram dois contra dois e em um canto da sala Oswin encontrava-se desacordado. Realmente o homem não prestava muito. Albus sempre esperou mais do Rose, mas ela havia escolhido sempre o pior... Não que Scorpius fosse o pior, mas no começo havia sido o pior. Talvez ela se sentisse atraída por coisas ruins... Ou era apenas azar. Independente, ele precisava focar em uma coisa e essa coisa era Rose.

Coisas se quebrando, feitiços rompendo no ar... Certamente nenhum dos dois jamais presenciara tal ato de violência. Toda aquela cena estava extremamente perigosa e os comensais pareciam apenas brincar com eles. De certa forma, acreditava que o grupo inimigo estava em desvantagem, mas que tipo de desvantagem? Apenas de Rose e Albus serem bruxos excelentes, cujas notas em Hogwarts foram sempre elevadas, apesar de se meterem em muitos perigos, nada se comparava a um ataque de verdade. Estar empatado não significava que eles iriam vencer.

Distraído, o Potter foi pego por um feitiço que lhe fez voar pela sala, caindo deitado no chão, afastado da própria. As costas lhe doeram, fazendo-o não ter forçar para levantar. Os comensais riam alegremente, embora um ainda duelasse com Rose. Tinha certeza que morreria naquele momento, então começou a pensar em sua própria vida. Tudo que tinha vivido até ali havia valido a pena, mas gostaria de ter passado mais tempo com Alice.

“Mamãe!” Gritaram as vozes que eram um tanto similares com de Artemis e Spectrum.

Ele havia se esquecido completamente das crianças... Mas o pior de tudo isso era que ele morava apenas poucas ruas de distância da casa da ruiva. Sempre imaginou que isso era pelo bem dela e que seria mais seguro, mas ele estava enganado.  Agora as crianças estavam em perigo.

“Artemis! Spectrum!” Gritou Rose.

Como que motivada, a mulher atravessou a linha inimiga, desviando habilmente dos ataques. Precisava proteger seus filhos a qualquer custo. Correu, mas não foi o suficiente. As crianças gritaram. Alguém segurava-os acima do chão, fazendo com que suas perninhas balançassem desesperadas. Rose estava prestes a atacar quando um feitiço rompeu a sala, fazendo-a gritar. A maldição imperdoável lhe corroía a mente, danificando um feitiço feitos a anos atrás. Milhares de imagens sem nexo passaram por sua mente. Apenas um nome lhe veio a mente.

“Scorpius!” Ela gritou com toda sua alma, mas sem consciência alguma do que estava dizendo.

Albus, que anteriormente observara, agora tinha em suas mãos sua velha varinha e com toda a força que tinha, murmurou um feitiço que acertou o comensal que atacava. O inimigo pareceu surpreso quando sua varinha voou de sua mão e então olhou para o Potter com uma grande curiosidade.

“Ora, ora... Não temos aqui Albus Severus Potter, o filho do meio do Eleito?” Dizia como que em comemoração.

“Soltem as crianças.” Pediu, um pouco rouco, vendo a prima fora de si, lutando consigo mesma. “Eu sei o que vocês querem... Ele não está aqui.”

“E onde ele está?” Um dos comensais, aparentemente uma mulher, aproximou-se com passos tranquilos, mas poderosos. “Onde. Ele. Está?”

Albus engoliu em seco, sentindo a garganta doer com tal movimento. Podia sentir que a mulher estava brava.

“Eu não sei.” Sussurrou.

“Não sabe?” Ela riu tão alto e assustadoramente que ele pensou sobre Bellatrix... A risada dela seria assim tão macabra?

“Não.”

De repente, a mulher estava abaixada a sua frente, segurando seu rosto com uma força brutal.

“Eu vou perguntar apenas mais uma vez, ouviu, senhor Potter?” Disse calmamente, mas com o tom ainda grosso. “Onde está ele?”

“Eu não...”

“Em Londres.” Disse o menino, se soltando das mãos do imenso comensal. “Scorpius Malfoy está em Londres.”

“Spectrum, não!” Albus gritou.

“Ora, ora... Parece que nosso bônus sabe mais do que esses dois...” A mulher sorriu, se afastando de Albus. “Vamos embora. Peguem o menino.”

“Não, não... Não levem ele.”

“Spectrum...” Gemeu Rose, tentando tomar o controle de seu psicológico. “Não podem levar ele...”

“Não podemos, é?” Ironicamente, a mulher fez biquinho. “Que pena. Já estamos levando.”

Artemis percebeu rapidamente no que aquilo iria resultar e buscou o olhar do irmão. Ela não poderia deixar ele ir sozinho. Na verdade, ela não queria deixar que nenhum deles sozinhos. Sua mãe precisava deles... Mas ela era apenas uma garotinha. Não tinha muita vantagem ali.

“Não! Eu sei como encontra-lo!” Gritou a menina, mentindo quase perfeitamente.

“Não!” Gritou Rose o mais forte que pode. Albus podia sentir o desespero em sua voz, mas o maior desespero veio logo em seguida. Com uma força nunca antes vista pelo Potter, Rose se ergueu do chão, com a varinha presa em sua mão erguida. Ela havia venci a maldição, pensou ele, ou estava usando todas as suas forças para ignora-la. Só ouve uma pessoa capaz de fazer isso, relembrou, pensando em seu próprio pai que tanto se esforçou.

“Rose...” Disse Albus, se levantando com dificuldade.

A mulher, no entanto, o ignorou e correu em direção as crianças, mas os comensais abriram voo. Ela tentou segui-los fazendo o mesmo, mas o grupo era maior e não levou muito tempo até que lhe atingissem. Cinco minutos depois, Albus encontrou-a aos prantos, ajoelhada no meio da rua e não havia nenhum sinal das crianças.


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Notas finais do capítulo

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