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Capítulo 12
Daddy Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei o que falar. Vocês me deixaram tão felizes no capitulo anterior com todos aqueles comentários. Quero abraçar cada uma de vocês, de verdade. Acho que vou começar a dedicar meus capítulos... Esse é para todos os leitores ♥



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Albus sabia que estava morto no momento que Scorpius disse que queria conversar com o amigo a sós do lado de fora. Realmente estava muito encrencado em ter trazido a ruiva para aquela casa... Ainda mais com aquele cara estupido. Porém, não adiantava chorar o leite derramado. Precisava correr para salvar a sua vida, principalmente quando o amigo lhe fuzilava com o olhar ao pararem nunca distancia razoável da casa.

“Não me mate, Scorpius.” Pediu, rindo um pouco nervoso. “Não foi minha culpa, cara.”

“Não foi sua culpa? Então porque minha esposa está namorando... Ou melhor está noiva de um outro cara?”

“Porque ela estava sozinha há dez anos e até onde ela sabe, ela nunca foi casada.” Retrucou, sabendo o risco que tinha. “E você nunca deu notícias se estava vivo ou não.”

“Eu disse para você cuidar dela!” Exclamou o loiro, estava irado com toda aquela situação. Tão irado que segurava Albus pela gola da blusa. “Não disse para arrumar um namorado para ela.”

O Potter se soltou, empurrando o Malfoy para uma distância segura. “Não fui eu quem foi lá e disse para ela que ela podia namorar, Scorpius. Ela não é uma criança, lembra? Sabe fazer escolhas por si mesma.”

“E porque trouxe ela aqui? Veio oficializar o casamento?”

“Não.” Bufou, chutando o ar. “Viemos por causa dos filhos dela...”

“Filhos!?” O Malfoy se exaltou, pegando a varinha do bolso. “Além de um noivo, ela também tem filhos... Ah, seu...”

“Scorpius... Amigão... Calma ai...” Dando passos para trás, o moreno levantava as mãos, pedindo paz. “Me deixe ao menos expicar...”

“Você já falou demais.”

Antes que fosse atingido por um feitiço do amigo, Albus sacou a varinha e defendeu-se, mas aquele foi apenas o primeiro de vários. Era um atrás do outro que ele mal conseguia terminar de falar o que havia começado. Por fim, alguém arrancou com um feitiço as varinhas de suas mãos e, desequilibrando, o Potter caiu no chão, mas antes que pudesse pensar, o Malfou se lançou por cima dele e eles começaram a rolar pela grama.

“Parem! Eu disse parem agora!” Gritou Rose que tentava ir atrás deles.

“São seus filhos.” Gritou Albus em defesa antes que o outro pudesse lhe acertar um soco bem no meio do rosto. “São. Seus. Filhos.”

Scorpius se afastou, encarando-o chocado.

“Impossível.” Sussurrou.

“Eles tem oito meses a mais do que a data que você a deixou.” Sussurrou, vendo a prima se aproximando de braços cruzados. “Ela descobriu pouco mais de um mês depois daquilo tudo... Não é impossível.”

“Você... Você tem certeza?”

“Nunca tive tanta certeza de algo em minha vida... Mais certeza do que eu tinha quando me casei com Alice.”

“Acabaram?” Rose perguntou, demonstrando a irritação em sua voz. “Olha, Malfoy, se você não se importa, não quero que nos atrapalhe.”

“Atrapalhar no que...?”

“Estamos aqui... Procurando as crianças...” Respondeu Albus, hesitante.

“O que? Elas não estão aqui.”

“Nós sabemos.” Rose murmurou.

“Elas foram sequestradas...” Completou o moreno. “Por comensais da morte.”

“Não.” Scorpius se levantou. “Não. Você só pode estar brincando comigo.”

“O que?” A ruiva olhou para o Malfoy um tanto curiosa, mas resolveu ignorar virando-se para o primo. “O que o ministro disse?”

“Oi? Ah, sim.. O ministro disse que... N-não há sinal deles nos limites do Reino Unido.”

“O que!?” Exclamou ela. “Você me fez vir até aqui para dizer que eles não estão aqui!?”

“Eu... Eu sei onde eles podem estar.” Novamente o Malfoy se intrometia na conversa. “Aqueles filhos da mãe finalmente encontraram um jeito de me encontrar.”

“O que?” Rose olhou-o, sem entender.

“Eu vou ajudar vocês... Nem que esta seja a última coisa que eu vá fazer na minha vida.” Declarou.

 

 

“Então... Qual o plano?” Perguntou Albus para Scorpius mais tarde, quando a lua cheia estava no seu ponto mais alto do céu. Estavam na cozinha, enquanto Oswald estava do lado de fora, tentando consolar Rose – algo que irritava o loiro profundamente. “Quero dizer, precisamos de um bom plano, não é? Não podemos simplesmente chegar lá detonando...”

“Não precisamos de um plano, Albus.” Respondeu o Malfoy cortando alguns legumes para poder fazer a sopa. “Eu vou me entregar. É o único jeito de trazer a criança de volta em segurança e devolver a Rose.”

“Crianças.” Corrigiu Albus. “E você está ficando louco?”

“Não acredito que exista outra escolha... Além do mais, ela ainda tem aquele cara.”

“Este não é o Malfoy que era meu amigo. Trocaram ele por um covarde que não luta pelo que ama.” O moreno se levantou, como se estivesse decepcionado com aquela conversa. “Você lutou por ela durante três anos seguidos, lembra? E nunca se entregou aos malditos comensais... E agora vai ser assim? Uau! Que grande Malfoy você é... Acha mesmo que eles vão deixar seus filhos soltos assim?”

“Posso fazer um acordo para entregarem a criança sã e salva.”

“Não é uma criança, Scorpius. Você está surdo?” Albus estava irado. “Crianças. Plural. São dois.”

“O que? Como é...?” O loiro empalideceu, afundando a faca na tabua.

“Gêmeos. Eu teria te contado se não estivesse tentando me matar.”

“Gêmeos?”

“Sim, papai.” O moreno riu. “Mas pelo visto eles vão continuar sem ter um pai... Acho até melhor. Seria uma desonra para família eles terem um pai covarde.”

“Você venceu.” Scorpius de repente, olhava com determinação. “Se eles são realmente meus filhos, eu devo lutar como um homem.”

“Quantas vezes eu vou ter que falar que eles são realmente seus filhos?”

Scorpius jogou os ingredientes naspanela, respirando fundo.

“É um pouco difícil acreditar de uma hora para outra que eu tenho filhos.”

“Deveria ser difícil acreditar que sua esposa está abraçando um noivo estupido que nem deveria existir.”

“Ainda estou surpreso que não matei ele por isso...”

Ambos riram e o Potter concordou com ele.

“Não vai fazer nada?” O moreno perguntou depois de um tempo.

“O que espera que eu faça?” Perguntou, limpando as mãos em um pano de prato. “Devolver as memórias dela? Se eu fizesse isso, dada a situação, acredito que ela me odiaria de verdade pela primeira vez.”

“Talvez esteja certo... O que você fez durante estes dez anos?”

“Não importa.” Scorpius deu de ombros. “Eu tenho uma ideia. Eu vou reconquistar ela e tirar esse cara da jogada.”

“E como pretende fazer isso?”

“Você vai ver, Potterzinho. Você vai ver...” De repente, ele parecia ser o antigo Scorpius, com um sorriso confiante. “Além do mais, acha mesmo que vou cair nessa história de que ele ama ela? Ele parece um cachorro correndo atrás dela e olha que só fazem poucas horas que conheci esse cara... Não acha estranho ele querer tanto uma mulher que tem dois filhos?”

Albus estava prestes a questionar algo quando Rose entrou como um furacão na casa, batendo a porta com uma força que lhes assustou.

“Eu preciso de um tempo sozinha.” Comentou, agora andando de um lado para o outro.

“Pode ficar no meu quarto.” Sugeriu Scorpius, olhando-a preocupado.

“Não quero incomodar.”

“Não estaria incomodando.”

“É a sua cama... Digo, sua e de sua esposa. Não quero me deitar lá... Posso... Ficar no sótão?”

“No sótão?” Scorpius parou para pensar. Desde que ele a abandonara, ele dormia no sótão. A cama lhe trazia lembranças demais do melhor ano que tivera em toda sua vida. Era agoniante olhar para o lado vazio todas as noites... E olhar para as estrelas lhe fazia imaginar ela fazendo o mesmo.


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Notas finais do capítulo

Não sei o que falar, mas sei que sinto clima de treta vindo por aí...



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