— Fico feliz que você tenha me escolhido. – Riley disse sorrindo, apoiada no ombro de Lucas. Estavam no banquinho de uma praça vivenciando seu primeiro encontro desde que começaram a namorar oficialmente.

— Eu também. Tenho certeza de que fiz a escolha certa. – Lucas respondeu, depositando um beijo na testa de Riley.

— Ainda estou preocupada com a Maya. – Falou Riley após um tempo, suspirando.

— Riley, não tem motivo para se preocupar. Você sabe que não pediria você em namoro – Se olharam como dois idiotas apaixonados – se não tivesse certeza de que a Maya ficaria bem.

— Eu sei Lucas, e é por isso que gosto de você, mas ela pode ficar incomodada, afinal vocês já saíram juntos e quase se beijaram. – Verbalizou Riley enquanto se desvencilhava do abraço do seu agora namorado.

— Sim Riley, mas isso só aconteceu porque ela estava igual a você. Eu e ela não temos nada em comum, no nosso primeiro encontro ela jogou vitamina em mim porque eu contei que ajudei no parto de um cavalo, você adorou quando eu te contei essa história na biblioteca. Nem conseguíamos conversar. Que tipo de casal sai e não conversa? – Argumentou Lucas tentando entender sua namorada.

— Nós não conseguíamos conversar da primeira vez que tentamos namorar. – Falou Riley com um tom levemente decepcionado.

— É diferente. Éramos novos e eu ficava nervoso porque eu gosto muito de você. – Se justificou Lucas. Ficaram um tempo em silêncio.

— Bem, eu não me importo mais em ficar sem falar nada, desde que seja com você. – Riley falou, obtendo como resposta um sorriso galante. A morena sorriu em seguida.

— Nem eu. E isso é apenas um dos motivos que me fazem ter certeza de que você é a escolha certa. Desde o primeiro dia, quando você caiu no meu colo no metrô. – Expressou Lucas, ainda sorrindo. Novamente ficaram se encarando, coisa de casal apaixonado sabe?

— Lucas? – Chamou Riley baixinho.

— Sim? – Respondeu Lucas no mesmo tom.

— Sabe, eu gosto de você a três anos e eu só te beijei uma vez.

— Sim, é verdade. – Retrucou Lucas não entendendo onde Riley queria chegar.

— Agora que estamos namorando eu posso te beijar quantas vezes eu quiser né? – Perguntou, ainda olhando nos olhos do seu namorado. Lucas riu, achando fofo e ficando sem graça com a pergunta.

— Sim Riley, onde e quando você quiser. – Afirmou, passando a acariciar a lateral do rosto da morena. Riley fechou os olhos tentando aproveitar mais da carícia. Quando os abriu novamente percebeu o quantos seus rostos estavam próximos, então inclinou-se, acabando com a distância.

O beijo começou com apenas um encostar de lábios, mas aprofundou-se. O beijo foi carinhoso e apaixonado, mas sem malícia. Era apenas um carinho que mostrava todos os seus sentimentos um ao outro. Separaram-se amaldiçoando o ar.  Ficaram se encarando, ainda próximos, sentindo a respiração ofegante um do outro bater em seus rostos.

— Sinto que poderia ficar com você assim para sempre. – Expos Lucas, depositando um selinho nos lábios de Riley. “Como ele consegue ser tão perfeito?” era a única coisa que passava pela cabeça de Riley.

— Posso falar uma coisa bem idiota? – Questionou Riley entrelaçando seus dedos com os de Lucas.

— O que quiser. – Respondeu Lucas passando a acariciar a mão de Riley com seu polegar.

— Eu quero me casar com você. – Riley falou rapidamente, fazendo com que Lucas demorasse um pouco mais que o necessário para entender, mas assim que entendeu soltou uma risada alta.

— Porque está rindo? Eu estou falando sério, você não pode rir. Porque está rindo? – Riley falava indignada e levemente sem graça.

— Estou rindo por você achar isso idiota. Riley, eu te coloquei em um cavalo branco e disse que para mim você é uma princesa. Nada é mais idiota do que isso. – Os dois riram. – Mas parece que para tudo tem uma exceção não é?

— Como assim? – Perguntou Riley sem entender.

— Bem, você é uma princesa e eu sou apenas um plebeu, mas eu gostaria muito de ser o seu príncipe. – Falou. Riley riu.

— Bem, essa com certeza é uma exceção. – Falou Riley, beijando Lucas logo em seguida. Assim que o beijo terminou a princesa repousou sua cabeça no ombro de seu príncipe.

— Não é estranho? Quando tentamos namorar pela primeira vez as coisas não pareciam naturais igual está sendo agora. – Lucas expos seus pensamentos.

— Não posso dizer que não estou tão nervosa como naquela época – Explicou Riley. – Quem sabe até mais porque agora não é mais um namoro de criança. Quer dizer, ainda temos muito que aprender, mas estou levando isso muito a sério. – E aquilo era a mais pura verdade.

— Me sinto da mesma forma. – Lucas disse e depositou um beijo na testa de Riley.

— A questão é que por mais que eu esteja nervosa e com medo de onde isso vai dar eu não vou recuar. Não de novo – Olhou Lucas nos olhos. – Lucas eu não vou deixar você ir, não mais.

— Não se preocupe, não pretendo sair do seu lado. – Esclareceu Lucas. Trocaram sorrisos.

— Acho melhor irmos, senão vamos perder o início do filme. – Falou Riley sem vontade alguma de ir.

— Acho que podemos nos atrasar um pouquinho. – Falou Lucas, fazendo os dois rirem.

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— Esperando a Riley? – Perguntou Josh. Depois que retornaram de Mountain Sun Lodge Josh ainda permaneceria dois dias em New York. Foi ao quarto de Riley e encontrou Maya sentada na janela.

— Sim. E você, o que faz aqui? – Perguntou Maya. Josh reparou no olhar pensativo da loira e adquiriu um ar preocupado.

— Não sei, na verdade. É aqui que vocês conversam e descobrem a solução para seus problemas. Pensei que talvez pudesse funcionar para mim também. – Respondeu Josh, sentando ao lado de Maya a apoiando seus cotovelos em seus joelhos.

— Pode conversar comigo se quiser. – Falou Maya, sentando mais perto.

— Tem certeza? – Questionou Josh, mudando de posição e passando a encarar Maya.

— Acho que já ficou bem claro que somos perfeitos para conversar um com outro. – Respondeu. Josh sorriu ao lembrar da conversa dos dois na casa da montanha.

— Eu sei. – Passaram um tempo em silêncio, apenas se encarando.

— Sabe Josh, era muito difícil gostar de você e sempre receber um “três anos” na cara. Você não tem ideia de como eu me senti quando você disse que gosta de mim também. Mesmo sabendo que ainda vai demorar para ficarmos juntos de verdade eu já estou muito feliz. Obrigada. – Declarou Maya, sorrindo em seguida.

— Maya, não agradeça. Eu seria um verdadeiro idiota se não gostasse de você. Você é linda e está cada vez mais madura. Eu não quero nunca não fazer parte da sua vida. – Explicou Josh.

— Você já disse isso. – Maya respondeu, mas tinha que admitir que não se importaria de ouvir isso um milhão de vezes.

— E repito. – Falou. Os dois soltaram uma risada baixa. Josh segurou na mão de Maya e entrelaçou seus dedos. Permaneceram se encarando.

— Pensei que não fossemos ter nada agora. – Maya falou baixo.

— E não vamos, mas isso não me impede de segurar sua mão. Claro, se você não se importar. – Respondeu Josh no mesmo tom. Ainda se encaravam, seus rostos estavam próximos um do outros, mas nenhum dos dois ousavam se afastar. Josh se aproximou e Maya fechou seus olhos bem devagar. Já sentiam a respiração um do outro batendo contra seus rostos, os corações acelerados, mas no último segundo Josh desviou e depositou um beijo na testa de Maya.

— Riley e Lucas já tiveram o momento deles, mas infelizmente acho que o nosso vai demorar um pouco. Maya, eu adoraria que seu primeiro beijo fosse comigo, mas acho que agora não é o nosso momento. – Falou Josh encarando Maya profundamente.

— Não vai ser especial se não for com você. – Respondeu Maya no mesmo tom. Josh sorriu e acariciou o rosto da pessoa que tanto mexia consigo.

— É muito bom saber disso. – Disse Josh com um tom alegre, fazendo Maya rir. Josh passou seu braço em torno dos ombros de Maya e passou a acariciar o cabelo da mesma. Maya fechou os olhos tentando aproveitar ainda mais o carinho.

— Maya? – Chamou Josh.

— Oi? – Respondeu Maya, ainda sem abrir os olhos.

— Eu realmente gosto de você. – Maya apenas sorriu a passou seus braços ao redor de seu futuro namorado. Mesmo não sendo exatamente o que a loira queria, ela ficou contente com o que tinha. Josh realmente gostava dela e por enquanto saber disso bastava.