Nasce Um Vampiro escrita por tami_fanfics


Capítulo 2
Capítulo 1 - Recém Chegada




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Tomei meu banho, ainda pensando no meu sonho, me arrumei. Tá, vou ser sincero, vesti uma roupa qualquer. Desci para tomar café com minha família. Sim, eu tenho família.

 

 Meu pai, Carlisle Cullen, é um médico renomado. Ele trabalha no mais importante – e único – hospital da cidade de Forks.

 

Minha mãe, Esme, é uma decoradora, mas raramente aceita encomendas. Apesar de amar sua profissão, prefere cuidar da casa,do marido e de meus irmãos.

 

Meus irmãos, Rosalie e Jasper, parecem ser gêmeos, mas não são. Rosalie é um ano mais velha do que ele. Os dois são loiros e altos, ela é uma líder de torcida e ele joga no time de Futebol Americano da escola.

 

Parei no último degrau da escada. Havia alguma coisa errada. Estava tudo em silêncio. Fiquei alguns segundos esperando para tentar escutar alguma coisa. Mas nada. Resolvi ver o que estava acontecendo.

 

Caminhei até a copa de forma cautelosa. Parecia aqueles filmes de terror em que esperam a pessoa chegar até o local da chacina para poder começarem os gritos, só faltava a aquela musiquinha tosca...

 

Chegando lá, a cozinha estava completamente vazia, me aproximei da mesa, os pratos haviam sido usados, como os copos. Fiz o de praxe, fui até a geladeira.

 

Na nossa família tínhamos um sistema “Não enlouqueçam Esme”. Era simples, se precisar sair para fazer alguma coisa, e não tiver ninguém em casa, deixe um recado na geladeira, porque se não, minha mãe ficaria perdida, chegaria em casa, não nos encontraria, suporia que fomos sequestrados, ligaria para a polícia e etc. Então, todo cuidado é pouco com a Sra. Cullen.

 

Haviam 3 recados na geladeira:

 

“Paciente de emergência no hospital,

Beijo família,

Carlisle.”

 

“Fazendo compras. Céus! Meus filhos são monstros famintos!

Beijos meus monstrinhos,

Mamãe”

 

“Mããeee, não fala assiimm...

Edward, eu e o Jasper fomos pra escola mais cedo. Desculpa!

Rose”

 

Sinceramente, às vezes eu acho que não somos irmãos de verdade. Ou pelo menos a Rosalie é adotada...

 

Eu não sei por que ela pediu desculpas... Ela sabe que adoro ir andando pra escola. Eu não entendo como eles podem pegar o carro e dirigir até um lugar que fica a duas, eu disse duas, ruas de distância? Pior, todos os vizinhos fazem a mesma coisa.

 

- Quero ver quando o aquecimento global estiver derretendo tudo... – Resmunguei enquanto trancava a porta da entrada - Quero ver quando a maquiagem delas estiver derretendo junto... - Coloquei minha chave debaixo do tapete de “Seja Bem-vindo!” e parti rumo à escola.

 

Caminhei devagar, sentindo a brisa e os raros raios de sol penetrarem em minha pele. Mas como tudo que é bom dura pouco... Eu cheguei ao Inferno!

 

Sim, isso mesmo, pra mim, a Forks High School, não passava disso, Inferno!

 

Naquele antro de ignorância, idiotice e futilidade, podia se encontrar todos os típicos casos de escola:

 

Os jogadores de Futebol --- Monstros gigantes que não param de crescer, quanto maiores os músculos, menor o cérebro

 

As Líderes de Torcida --- As garotas que tem como “Futilidade” o sobrenome.

 

Os capachos --- Aqueles que ficam ao redor dos jogadores e as líderes de torcida esperando uma brechinha para aparecer. Muitas vezes, torcendo para que eles morram para o poder assumir o posto principal.

 

Os Festeiros --- Os responsáveis por organizar as festas, não importa onde for a festa, pode ser no inferno, eles estão indo...

 

Pegadores --- São muito parecidos com os Jogadores, a diferença é que, enquanto eles jogam Futebol, os pegadores aproveitam pra pegar mais mulheres.

 

Vadias --- As que dão para todos... Seja você quem for... [Sim, já se ofereceram pra mim...].

 

Nerds --- Vivem para os estudos, festa? Não! Bebidas? Não! Diversão? O que é isso? Mulheres? Nunca! São mais ou menos assim...

 

Drogados e bêbados --- Só isso, drogas e bebidas! Vivem pelos cantos da escola, quando não estão bebendo, estão fumando, ou vice-versa, sóbrios? Mais fácil, uma pegador virar padre...

 

O que eu sou? Não tente me encaixar nesses tipos, porque eu não faço parte de nenhum desses grupos. Eu sou normal. Quem dera que existissem pessoas como eu na Forks High School.

 

 Muito menos esteticamente, quem consideraria alguém alto, sem músculos, dos olhos verdes desbotados, cabelo de um tom bronze estranho e completamente desgrenhado, bonito?

 

Até os meus irmãos. Mas, não é tanto quanto os outros... O Jazz estuda para não ficar reprovado e a Rose é romântica. Mas, isso não os impede de serem capachos de vez em quando!

 

Os corredores estavam cheios, gente pra todo lado... DROGA! Lá vêm os idiotas do Jacob Black e o Mike Newton. Esse são Jogadores de Futebol. Um saco! Desde que cheguei aqui eles insistem em me perturbar. Como se eu fosse brinquedo ou uma marionete.

 

- Hei! Vejam se não é o Manerd do Cullen! – Disse o Jacob, com repulsa.

 

- Sim, ele mesmo Jake! – Mike! Tem como um cara ser mais idiota? É o capacho do Jacob. Acho que se ele mandasse o Mike lamber o chão antes de ele passar, o Mike lamberia...

 

Fiz o de sempre, ignorei e segui em frente...

 

Minha primeira aula é a de Trigonometria, depois, Física, as de depois do almoço, são Matemática e Literatura.

As de cálculos não são tão difíceis assim se você prestar atenção. Já Literatura, é a minha favorita...

 

Triiiiimmm...

Triiiiimmm...

 

Era o sinal do fim das primeiras aulas, agora vinha a pior parte do meu dia... Refeitório!

 

Esses dias, a minha fome havia desaparecido. Já não me dava mais ao trabalho de tomar café ou almoçar, a não ser na presença de Esme...

 

Assim como o sono e...

Sede, eu sentia muita sede, mas por mais que eu beba água, não adianta em nada. Minha garganta continua ardendo, como se eu estivesse num deserto há dias... A água só amenizava.

 

Quando entrei no refeitório, todas as atenções estavam viradas para a mesa dos populares. Eu não entendi! É claro que todos os dias, várias e várias pessoas cobiçavam aquelas cadeiras, como se fossem feitas de ouro, uma em especial, a cadeira entre Jacob e Mike, não sei como alguém poderia comer com duas pessoas tão nojentas quantos eles ao redor...

 

Mas, o que me chamou a atenção foi o fato desta cadeira estar ocupada. Na cadeira, havia uma garota, que parecia muito envergonhada e até incomodada, por toda a atenção que estava recebendo.

 

Continuei andando entre as mesas, meu objetivo era chegar ao jardim, ler um pouco, aproveitar o sol radiante que estava quase descoberto pelas nuvens, como se estivesse aqui para prestigiar alguém, em um dia especial...

 

Ouvi pelos boatos que o nome da aluna nova. Entre a boca das garotas, o nome saía com repulsa, e entre os garotos, com admiração... Isabella Swan. Esse era o nome dela. Por algum motivo que desconheço, quis olhá-la de novo...

 

Levantei minha cabeça, e pelo mais breve dos momentos, nossos olhos se encontraram... Ela sorriu.

 

Nessa hora, eu senti, ainda não sei como, que nosso destino estava traçado... O que? Você tá louco Edward? Olha pra garota! Ela é bonita, mas não parecia estar entupida de maquiagens, uma beleza natural, provavelmente ela seria líder de torcida...

 

Depois de sorrir, ela baixou a cabeça, tive a leve impressão dela estar corada. Virei o rosto para a porta do Jardim e segui em frente.

 

Olhei para o relógio. Faltavam 5 minutos para começar minha próxima aula, Matemática. Decidi ir logo...

 

Entrei na sala, ela estava praticamente vazia.

Esperei mais alguns minutos, os alunos foram chegando, enfim o Sr. Varner chegou, todos se endireitaram em suas cadeiras, o sinal tocou...

 

- Bom D... – Antes do Sr. Varner terminar de falar, a porta se abriu, e dela surgiu a aluna nova, Isabella.

 

- Desculpa! – Disse ela, agora realmente corada.

 

- Entre. – Disse o professor.

 

Ela se aproximou de sua mesa, com a cabeça baixa, e entregou-lhe uma caderneta.

 

- Isabella Swan. – Disse ele lendo seu nome em voz alta enquanto avaliava a caderneta.

 

- Bella. – Corrigiu ela com uma voz meiga, que mais parecia um sussurro.

 

- Claro, claro, sente-se Bella.

 

Ela parou por alguns segundos em frente a todos, procurando uma carteira vazia para se sentar. Ela parou seu olhar em mim? Não. Não, na carteira ao meu lado. Ela caminhou até a carteira de forma graciosa e segura. Sentou-se na cadeira. Virou-se para mim e fitou-me.

 

--- Fim do Cap. 1---


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