The Savior escrita por Andrey Souza Albano, Roberto Higor


Capítulo 2
Capítulo 2




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 Floresta de Narzo, estou a caminho do castelo aonde vive o imperador. Está de dia. As árvores estão tampando os raios de sol, fazendo um rastro de luz. A frente eu vejo a cidade de Vêlonix onde irei precisar fazer uma parada para comprar suprimentos e descansar.

Chegando na cidade, faço o mesmo de sempre, procuro a taverna mais próxima para pedir informações e me recuperar. Avisto uma placa "Taberna Alabastro" e decido adentrar. Sempre quando encontro uma cidade, eu preciso procurar por um trabalho para conseguir dinheiro e continuar a viagem, as vezes preciso fazer coisas desprezíveis para receber pouco mas não tenho escolha, não posso esperar.

"Olá, meu nome é Kazehira Mikadzuk, estou de passagem na cidade e procuro por algum trabalho. "Posso te ajudar a eliminar guardas do Imperador que te importunam ou até mesmo eliminar monstros. Existe alguma coisa do tipo?" eu disse.

 "Você escolheu um péssimo dia para ficar na cidade, hoje é o dia de cobrança de impostos e com certeza eles vão querer tirar algo de você também" disse o taberneiro. "Eles estão cada vez piores, mal consigo comida para sobreviver, quanto mais dinheiro para contratar alguém. Há monstros nas fazendas nos prejudicando ainda mais". Eu percebi que essa cidade não duraria muito tempo nesse estado. Na verdade, existia sim trabalho mas ele ainda não tinha percebido, então clareei sua mente "Eu posso acabar com esses soldados do imperador, você sabe que os postos de comando deles funcionam de forma autônoma. Se eu acabar com esse, eles não irão te perturbar mais e não irão aparecer mais."

"Eu não tenho muito a oferecer, mas talvez nós podemos chegar a um acordo".

"Eu preciso apenas de suprimentos suficientes para eu partir amanhã e uma boa noite de sono".

"Está feito então, eles devem estar chegando".

De repente, eu escutei passos e barulho de ferro, provavelmente uma armadura.

Entraram 3 soldados do imperador na taberna anunciando "O imperador mandou anunciar que os impostos agora são 50% de todo o seu lucro e uma taxa fixa. Se não pagar, você terá que dar sua taberna".

"Eu só tenho 10 moedas de ouro, não consegui mais nada" disse o taberneiro.

"Se é assim, então sua taberna agora será nossa". Era hora de agir, apesar de eu estar em desvantagem numérica, esses idiotas não tinham nem uma pequena chance.

"São esses os soldados em que o império tanto se orgulha de ter? Eu ainda tenho minhas dúvidas de como o imperador se mantém no poder com tropas horríveis como essa" Eu brinquei, rindo.

"Quem é você para insultar o império? Vou fazer você engolir essas palavras seu camponês de merda" Disse um dos soldados, tentando me impressionar.

Seria uma luta muito fácil, eu estava pensando se acabaria com um só golpe ou se aproveitaria a luta, já que não tinha muito tempo para me divertir e lutar, era uma coisa que eu adorava. "Eu? Sou apenas mais um cujo foi abandonado pela sorte, já vocês, podem me chamar de azar".

Eu removi minha capa e peguei minha arma, estava esperando alguém ter coragem de me atacar.

O tempo passou, um guarda resolveu avançar usando uma espada velha. Eu saquei minha arma e aparei o golpe dele, mas por causa do estado de sua arma, eu quebrei a espada atravessando a carne do primeiro guarda.

"Foi mal, da próxima vez eu pego mais leve" falei rindo.

"Você vai pagar por isso" respondeu o guarda.

 Dessa vez vieram os 2, já que viram que eu não os deixaria sair vivo. Eu queria que a luta não acabasse tão rápido, então aproveitei para testar minha velocidade. Os guardas me cercaram, ficaram me encarando e procurando uma brecha. De repente, eu percebi que eles haviam feito um sinal para se comunicarem e resolveram atacar ao mesmo tempo. Eu coloquei um pé na frente do outro para não perder o equilíbrio e fiz um corte horizontal tão forte que acabei girando e defendendo os dois golpes. O primeiro guarda ficou atordoado, então eu fiz um golpe vertical apenas para deixar ele ferido, não matar ainda. Se esperasse algumas semanas, com certeza ficaria uma cicatriz feia. Minha Crescent Moon estava suja de sangue, estava pensando aonde iria limpar ela depois da luta, mas o sangue na minha lâmina acabou chamando a minha atenção, parecia que era mais apropriado ela em minha lâmina do que correndo na veia desses vermes. Não consegui me conter. Sem misericórdia, desferi um golpe que eliminou os dois soldados os decapitando, fazendo jorrar sangue e mim sobrou apenas um sorriso, banhado em sangue.

Voltei para conversar com o taberneiro "Resolvi seu problema, eu preciso de metade do pagamento agora e prometo acabar com o posto de comando deles, você viu do que eu sou capaz."

O taberneiro respondeu: "Tudo bem, posso te dar alguns suprimentos agora e quando você voltar, te pago o resto e te arrumo nossa melhor cama".


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