Essa é a Escola Agnes, fundada em 1954 pelo advogado Charlie Agnes ao voltar da guerra e perceber que as crianças da cidade de Cyrus não tinham uma escola e que por causa da guerra ainda continuar, poderia nunca ter uma educação descente, mas ele ergueu uma com ajuda de poucas pessoas e seu amigo da guerra Kayn Anox, a escola tem uma estátua em homenagem ao fundador de referência na cidade, mas nada sobre essa história impede os alunos dessa escola de formarem grupos sociais próprios, dividindo-os e ficando uns contra os outros, Mike vai perceber que não vai ser moleza viver nessa escola principalmente quando, junto com outros quatro, descobrirem indescritíveis poderes.

Primeiro dia de Mike e tudo que ele quer é achar o caminho da sala nesse labirinto de corredores. Passando por todos os corredores da escola, todos já estavam em suas salas e a nota com o número da sala entregue pela sua mãe acabou voando pela janela do ônibus e nem a diretoria ele achava, mas então ele encontra um outro aluno e ao ver ele virando um correndo ele corre atrás, e ao virar o corredor ele ver um cara grande agarrando o outro garoto pela sua gravata borboleta e o ameaçando.

— VOCÊ OUVIU? Esquisito!

— Hum... — Mike ficou encarando sem entender o que estava acontecendo.

— Tá olhando o que?! Melhor não se meter!— Ameaçou o cara olhando para Mike saindo andando e entrando em outro corredor.

Mike foi até o garoto e perguntou se precisava de ajuda, mas ele recusou, Mike insistiu, mas o garoto realmente mostrava que não precisava de ajuda nenhuma, Mike parou de tentar e perguntou sobre sua sala já que não conhecia a escola e é novo na cidade também.

— Sem problemas cara! Vem eu te ajudo. Eu sou Joel.

— Sou Michael, mas pode me chamar de Mike. Achar você foi de grande ajuda.

— Que nada. Qualquer um poderia ter ajudado.

— Aquele cara não. — Se referindo ao grandão ameaçador.

— Tem exceções. Mas diz ai, você sabe pelo menos alguma coisa da sua sala?

— Um nome, deixa eu ver se me lembro. Era Grun- Gra- Grun-alguma-coisa.

— Grunhilde! Você é da minha sala.

— É isso mesmo, Grunhilde. Coincidência achar alguém justamente da minha sala, e que nome é esse?! —  Se referindo ao estranho nome do professor novo.

Os dois foram para a sala tiveram todas as três aulas e no intervalo foram comer alguma coisa no refeitório, Mike procurou aonde sentar e viu Joel numa mesa.

— Joel? Posso sentar ai?

— Ah, sim.

O cara que Mike tinha visto mais cedo, que estava ameaçando Joel, passa perto da mesa, mas não calado.

— Olha só, mais um para o grupo dos esquisitos! Hahaha!

Mas Mike, mesmo calmo, nunca foi de ficar calado.

— Tá com inveja, porque senão, some daqui!

— Você ficou louco Mike?! — Joel se assusta com a imposição do amigo.

Todos ficaram encarando esperando que alguma coisa acontecesse, mas o cara apenas deu uma risada e foi embora do local junto com uma garota loira e bonita, parecia uma boneca, ela vestia um uniforme rosa de líder de torcida.

— Isso foi demais cara, mas de onde saiu tanta coragem? – Perguntou uma garota que usava uma jaqueta preta com uma camisa por dentro preto, maquiagem preta e as unha, já sabem, uma gótica, ela se aproximou da mesa deles e sentou ao lado de Joel.

— Você é....?

— Ah foi mal, esqueci de apresentá-los, Mike essa é a Senhora das Trevas, Karol, Karol esse é Mike ele é novo na escola e na cidade.

— Pode me chamar só de K. E para com esse negócio de Senhora das Trevas!

— Prazer te conhecer K.Minha mãe, ela que me ensinou a nunca abaixar a cabeça pra quem se acha superior aos outros.

— Quem dera ter uma mãe assim. — Fala Karol enquanto usa seu celular.

— Mas por que ele sempre te chama de esquisito? — Mike perguntou por ser uma palavra bastante citado pelo grandão para Joel.

— Eu não, nós! Não sei se percebeu, mas a K é gótica e eu sou um nerd.

— Mesmo assim, não vejo motivo para isso.

— É como a banda toca nessa escola, mas você faz parte da gente agora. É bom se acostumar, Miller? —  Karol erra o nome de Mike.

— É Mike. Eu não dou a mínima para essa bobagem. —  Mike corrige Karol.

— É, mas olha o seguinte, temos grupos nessa escola, alguns se dão bem, outros nem tanto e alguns estão quase sempre em guerra. Olha ali, aquele é o grupo gótico da escola, a K fazia parte deles. — Joel aponta para uma mesa mais afastada deles com pessoas parecidos com a Karol, visualmente, mas que não socializavam.

— Descobri que são um bando de babacas depressivos que não conversam nem entre eles mesmos. Sou uma gótica mais alternativa! — Karol tem um visual gótico, mas não é uma.

— Aquele são os nerds, mas como o caso da K, eu não me dei bem com eles, são muito antissociais e só sabem estudar. Eu posso até usar esse óculos redondo, mas não sou exatamente como eles, gosto de me divertir, nem que seja um pouco. Aquelas são as Líderes Torcidas, ou seja, patricinhas, e a mesa ao lado delas são os jogadores de futebol americano, ou seja, idiotas. A loira com um laço vermelho é Katrina Lancey, Capitã das Lideres de Torcida, todos chamam ela apenas de Nina, o cara irritante que você pode ter a cara amassada a qualquer momento por ter humilhado ele é Roger Stevenson. Eu e K começamos a nos aproximar quando as nossas salas se juntavam para algum trabalho, começamos a nos dar bem e acabamos se afastando de nossos grupos, então nós nos tornamos amigos. Por sermos diferentes que somos esquisitos. — Joel deu uma rápida explicação para Mike.

— Mas e ai, levando em conta que Roger vai te matar o que você achou daqui Bruno? — Ela erra o nome dele de novo.

— É Mike e não tive nenhum problema ainda por aqui.

— Problema?! Cara, ouvir falar em Roger, aquele que você irritou?

— Não acho que ele vai ser um problema. — Mike não se sentia intimidado por Roger.

Eles comeram e voltaram para sala e Mike não tinha notado ainda, mas Roger é da mesma sala deles, enquanto Karol e Nina são da sala ao lado. Depois de mais 2 aulas o alarme toca e todos saem apressados para irem embora e o corredor vazio de mais cedo, agora parecia um mar de pessoas. Roger estava na saída olhando para todas as direções como estivesse esperando por alguém. Mike não percebeu até ver Roger chamando sua atenção. Mike se aproxima mesmo com Joel e Karol falando para ele não ir, todos os alunos próximos viram os dois como se estivessem prontos para se enfrentarem e abrem espaço suficiente para eles brigarem, mas Roger chama para ir para outro lugar e todos os seguem.

— Cara, claramente isso é muito ruim! Melhor a gente sair daqui enquanto da tempo! — Joel parece mais assustado que Mike.

— Eu sei, mas não volto atrás. Vou dar uma lição nele! — Mike demonstra muita confiança.

— De onde saiu tanta confiança?, Saiba que estarei torcendo por você. — Karol se mostra bem calma também.

No parque dos esqueitistas é onde ele se encontram.

— Algum problema? — Mike se faz de distraído.

— Qual é a tua novato, já se esqueceu o que disse mais cedo?

— Ah é. Te chamei de idiota, não é?

— Só pode tá de palhaçada?! — Roger começa a se irritar.

— Não espera, não foi isso. — Mike não para de provocá-lo.

Joel ficou apavorado vendo aquela situação e mesmo querendo sair para pedir ajuda não conseguia, já Karol parecia mais calma.

— Esse garoto vai morrer. — Fala Karol calmamente.

— Droga! O que eu faço K? E você não disse que iria torcer por ele?! — Pergunta Joel nervoso com a situação do novo amigo.

— Eu tô torcendo, mas é melhor não se meter.

— Vou deixar ele se virar. Se ficar muito feio, dou um jeito.

— Tá tranquilo Joel. Fui eu quem o irritou. Não sou de levar desaforo para casa, mas isso é diferente.

Não tinha só os amigos de Mike, Nina também estava lá e tentava parar Roger.

— Não vem Nina, esse cara vai pagar!

— Nervoso desse jeito você vai acabar matando ele! É melhor parar enquanto dá tempo! — Nina tenta, mas sem nenhum sucesso e ela desiste.

Mike apenas espera e então Roger ataca ele com um soco cruzado de direita puxando para esquerda, mas Mike desvia se movendo para o lado direito escapando do soco, ninguém esperava isso nem mesmo Roger que, após tentar desferir um ataque sem nenhuma técnica, fica parado olhando para o chão a baixo de seu punho, ficando irritado e tentando acertar outros socos, mas Mike desviava-se a cada golpe.

— Então ele é um lutador. — Até Karol fica impressionada.

— Esse Mike não é aquele que eu conheci essa manhã! Minha Nossa! — Joel fica de boca aberta com Mike lutando como um mestre.

Roger começou a ficar lento, ele estava ficando cansando, mas ao correr e tentar agarrar como um jogador de futebol americano, Mike puxa a perna direita para trás se agacha e com a perna esquerda ele se movimenta no sentido horário, Roger passa direto por ele, Mike se posiciona e chuta ele pelas costas com a perna direita enquanto vira o corpo, como um ataque de Tae-kwon-do, e Roger vai de cara para o chão. Depois de tudo isso o pessoal em volta apenas olham espantado por ver o zagueiro no chão, derrotado, Nina olha para Mike por um momento e vai em seguida ajudar Roger. Mike caminha até Joel e Karol, os três saem do parque juntos e vão embora.

— Como você... — Joel tenta pergunta, mas esta sem palavras e sem entender nada do que viu.

— Meu avô treinava quando era mais jovem que eu, ele se graduou em muitos estilos de arte marcial, como aquele chute que é do Tae-kwon-do. Quando perdi meu pai com 8 anos eu não estava muito bem, foi ele que me fez sair de casa de novo, ele me treinou duramente por todos esses anos nunca me formei em nenhuma das artes marcias, mas conheço muitos estilos de lutas e aprendi a desviar, mesmo que eu não lembre os nomes. Não sou como meu avô, mas sei fazer alguma coisa, sei me defender.

— Aquilo foi muito legal! Devia ter tirado uma foto! — Diz Karol feliz por ver Roger de cara no chão.

— Nossa tenho um amigo que é um mestre do kung-fu. — Joel também ta empolgado por saber que o amigo é lutador.

— Não é para tanto. — Diz Mike enquanto sorrir.

— Não, sério, foi demais.

— Quem sabe um dia eu te ensine algumas coisa.

— Quem me dera, isso não é para mim. — Joel se desanima por se achar fraco demais para aprender a lutar.

— Se treinar vai ser um lutador um dia. É só se dedicar! — Mike tenta anima-lo.

Karol interrompe os dois e troca de assunto.

— Vocês vão visitar a floresta King também?

— Eu não sei de nada. Você sabe Joel?

— Ah? O quê? — Joel tinha se distraindo, enquanto olhava para o seu punho pensava no que Mike disse sobre aprender a lutar.

— Sobre o acampamento! — Karol lembra para ele.

— Ah, eu ainda estou vendo isso. O professor não disse nada, mas acho que vamos também.

O tempo passa normalmente, enquanto eles vão para a escola, comem juntos no refeitório, Roger não chega mais perto de Mike ou de qualquer um dos três desde o dia de sua humilhação, vão cada um para suas casas, assim o tempo continuou e eles também com suas vidas até chegar o dia deles saírem para a floresta King.

— Finalmente hein! — Karol se estica de preguiça e depois de empolgação.

— Sim. Diversão e sem aulas! — Mike também está empolgado por não precisar estudar nada naquele dia.

— Como vocês conseguem ir para à escola para não querer aprender nada, hein? — O lado nerd estudioso de Joel falando alto nesse momento.

— É fácil, é só ficar de saco cheio, todo momento! Isso é tudo culpa daqueles imbecis góticos e preguiçosos, até parece um vírus. Blergh! — Karol faz um barulhinho de nojo.

Roger e Ryle, outro amigo do time de futebol, estavam planejando armar para os três se perderem na floresta. Enquanto andavam pelo meio da floresta Nina reclamava, assim como Karol, dos insetos, Joel com sua câmera antiga, herdada que foi de seu avô e que passou para seu pai, agora é dele, tirava muitas fotos por cada caminho que passava e Mike apenas olhava em volta, aborrecido e desinteressado.

— Só mato! Que chatice!

— Não estava feliz por não ter que estudar? — Joel sorrir. — Aproveita, não é sempre que fazemos algo assim.

— Espero que nunca façamos isso de novo! — Essa viagem não era o que Mike esperava, e ele demonstrava isso na sua cara de chateado.

Roger notou que o grupo tinha ficado muito atrás e ele começa a agir. Todos os alunos pegam um desvio pela esquerda que tinha uma placa direcionando, e Roger fala com Ryle para distrair o grupo, mas não percebeu que Nina estava mais trás ainda, Ryle chama a atenção deles e diz coisa aleatórias para distrair eles, enquanto isso Roger muda a placa para a direita, quando o amigo de Roger para de falar eles voltam a andar, estranhando toda aquela conversa esquisita de Ryle, Joel conhece aquele cara e sabe que estão tramando alguma coisa, mas continuam assim mesmo e pegam a rota para a direção errada.

— Isso tá estranho. — Karol percebe o clima estranho.

— Verdade, por quê? — Mas Joel não.

— Não sei, mas não estou vendo nem ouvindo ninguém.

— Verdade, cadê todo mundo! — Mike percebe que tem alguma coisa errada também.

Roger e Ryle riem muito até perceberem que Nina não está por perto também.

— Será que ela ficou para trás também? — Pergunta Roger preocupado.

— Sei lá! Você conhece a Nina, com aquela podemos esperar qualquer coisa. E então?

— Eu vou voltar. Continua em frente, cinco pessoas já é demais, tentar fazer alguma coisa para dar cobertura para a gente.

— Todos vocês, até os esquisitos?

— Sim! Fazer o que né! Vou nessa!

Enquanto Roger está voltando o grupo ouvi alguém chamando, é voz de uma garota.

— ALGUÉM AI?! Por favor, diz que tem alguém ai! — Nina grita, assustada e depois sussurra para ela mesma.

— Uma garota. Deve ser outra “Filha da Perdição” na floresta.

— Espera, eu acho que conheço essa voz! Aquela não é Nina? — Karol vê Nina se aproximando.

Nina avistou o grupo e de pequenos passo ela começou a correr até eles.

— O que você está fazendo aqui, porque não está com o Roger e a turma de vocês?

— Perdi o ritmo e acabei ficando para trás. Eu segui a seta e cheguei até vocês!

— A seta! Deve ter sido trocada. — Suspeita Mike.

— Roger! — Joel aponta para o culpado.

— Roger, com certeza! — Karol também acredita que foi ele.

— Aquele babaca nem notou que eu tinha sumido! Cretino!— Nina fica furiosa ao perceber que se perdeu por culpa de Roger.

Roger, correndo, avista o grupo de longe, ainda distante, ele grita.

— NINA! ESQUISITOS!

— Olha o “babaca” ali. — Karol sendo sarcástica.

Roger corre em direção a eles, quando chega próximo começa um tremor, parecido com um terremoto, eles não tinham onde segurar, as árvores estavam distantes deles e a direita tinha um desfiladeiro, e como não tinha em que segurar, todos os cinco se desequilibram e caem. Rodando entre os matos e a terra em uma queda sem parar, totalmente desgovernados, até finalmente pararem, pela interrupção de alguma coisa.

Joel foi parado por uma árvore, mas bateu as costas fortemente contra a árvore.

— Ai!!! Acho que quebrei uma costela. — Ele tenta se mexer. — N-Não, foram d-duas ou três ou... todas!

E Mike conseguiu parar por um cipó que enrolou envolta do braço dele.

— Tá todo mundo bem ai?! Droga meu braço!

Nina rolou mais uma vez e parou, mas...

— Ai! O quê que aconteceu. Não, meu cabelo, minhas unhas!— Essa era sua maior preocupação no momento.

Karol segurou uma árvore antes da queda e não saiu machucada, ela desceu devagar até chegar perto deles.

— Pessoal! Vocês estão bem?!

Roger caiu com o braço direito em cima de uma pedra.

— Ai!!! Meu braço! Ah!!!

Karol foi checar Roger.

— Espera, deixa eu ver! Não quebrou, você só caiu de mau jeito.

Eles se reunirão olharam para cima e decidiram.

— Não dá. Vamos ter que arrumar outro caminho. — Mike percebeu que era muito ingrime para subir.

— Mas o que será que foi isso? — Karol pergunta para Joel.

— Um terremoto? Mas desde quando tem terremoto na cidade de Cyrus? — Joel fica surpreso pelo terremoto e não consegue responder a Karol.

— Nunca, e era para continuar assim. Isso não foi terremoto, não estamos em uma área de risco ou coisa parecida, não tinha nenhuma noticia nos jornais do passado que tem na escola. — Nina mostrar que tem inteligência.

— Se não tinha antes, agora tem. — Roger sendo grosseiro.

Eles seguem em frente e nessa caminhada descobrem uma caverna, eles preferem ignora-lá e continuam, não precisou andar muito pois finalmente acharam todos os colegas e alguns dos professores, mas não estava normal, eles estavam gritando e correndo com medo de alguma coisa, eles chegaram mais perto e viram criaturas magras segurando um tipo de machado alaranjado, não muito normal, essas criaturas usavam um tipo de armadura não muito grande já que mostravam serem magros, suas cabeças eram muito mais estranhos porque parecia um capacete cinza com um único olho como o ciclope com a pupila de cor vermelho, sua boca exposta com dentes afiados, pareciam agir como selvagens e emitiam sons que pareciam com grunhidos, eles estavam atacando o pessoal com seus machados, mas não estavam sozinhos tinham outra criatura bem mais alta e com um aparecia mais tenebrosa como um monstro, mas esse podia falar, com uma voz grave parecia procurar por alguma coisa. Ao verem aquilo todos os cinco correram e voltaram para a caverna que tinham visto lá trás.

— O que é aquilo?! — Nina esta muito assustada.

— Não sei! Talvez Deva ser brincadeira de alguém! — Karol tenta justificar o que viu com uma brincadeira.

— Você viu aquilo?! Não parecia nenhuma brincadeira! Eu nunca faria algo daquela proporção! — Roger admiti não ter nada haver com aquilo.

Eles não percebem, mas Joel tinha adentrado mais a caverna e ele voltou correndo e eufórico para mostrar alguma coisa que ele tinha achado.

— PESSOAL! P-pessoal, vo-vocês t-tem que ver isso! — Gaguejava por estar cansado.

Eles não sabiam o que Joel queria mostrar, mas quando dobraram um último corredor de pedras eles veem cinco espadas uma no lado da outra cravada em sua própria pedra, a lâmina parecia como de uma espada normal, só um pouco mais fina e a empunhadura era um pouco maior entorno de 30 cm a mais entre o guarda mão e o pomo, o guarda mão era um tipo de meio sol, como um arco que enverga para o lado da lâmina, o pomo parecia um cristal. Todos se aproximaram das espadas que mais pareciam pedras do que espadas de verdade.

— Quando cheguei já estavam aqui. Mike, o que você tá fazendo?!

Mike se posicionar e fica parado na frente da espada que estava no meio.

— Eu não sei. Eu sinto como se me chamasse, como ela estivesse ME chamando.

Seguido de Karol na sua direita e Roger que se aproximava pela direita também e ficou parado na frente da ultima.

— Como um sussurro, que são incompreensíveis. — Diz Karol, totalmente fixada na espada a sua frente.

— Isso é estranho, mas não dá para discordar. — Até Roger está sentido isso.

Joel e Nina também se aproximam, mas para a esquerda.

— Mas que coisa estranha é essa? Que sentimento é esse? — Joel não entende o que está acontecendo.

— É, como uma chama, não queima mas aquece aqui dentro, eu sinto ela me chamar também. — Mas Nina descreve melhor o que ela sente enquanto olha para a espada.

Todos se aproximam, cada um em uma espada e em ordem começam a segurar no cabo da esquerda para à direita: Nina, Joel, Mike, Karol, Roger.

— Prontos? — Pergunta Mike.

— Sinceramente não, mas vamos nessa! — Joel está confuso.

— No três! — Mike começa a contagem. — Um! Dois! Três!

Eles puxam a espada devagar, e da brecha de onde a Lâmina estava cravada sai um brilho dourado até que eles retiram as espadas por completo, elas começam a brilhar nas fissuras das espadas, que começaram a cair, a verdadeira aparência da espada é revelada, á lâmina é prateada com o punho e o guarda mão dourados, o pomo, que parecia com cristais, ganharam uma cor diferente para cada um, o Roger era azul como uma Safira, da Karol tinha ficado amarela como uma Âmbar, da Nina é um rosa mais claro como um Diamante Cor-de-Rosa, do Joel tinha ficado verde igual a uma Jade e a do Mike tinha ficado vermelha como um Rubi. Essas espadas tinha um brilho especial e único, mas aquela harmonia foi estragada pelas criaturas que entraram na caverna e o mostro que podia falar pediu a espada de volta.

— Isso me pertence! Entreguem as espadas, e eu penso se deixo vocês viverem!

Eles começaram a falar entre eles enquanto seguram a espada como se estivessem prontos para lutar.

— O que faremos?! — Pergunta Joel, assustado.

— Vamos entregar gente! Eles são monstros! — Nina sugere entregar-las. 

— Sinto muito querida, mas acho que não vai rolar! — Mike não sete que deveriam fazer isso.

— Se entregarmos pode ser que vivamos, mas não acho que seja o caso. — Karol sente que entregar não vai salva-los.

O monstro começa a ficar impaciente e decide que vai atacá-los de uma vez.

— Eles estão vindo! — Diz Joel enquanto se afasta devagar, para trás.

— Fiquem atrás de mim! Vou segurar eles, quando der vocês correm! — Roger fala isso enquanto dá dois passos para frente para enfrenta-los.

— Não vai dar uma de herói a essa altura do campeonato Roger. — Mike também avança dois passos para lutar.

Roger e Mike seguram suas espadas com as duas mãos e em posição de lutar eles esperam pela aproximação dos monstros.

— Vão! Ataquem e Tragam as espadas de volta para mim! — Grita o Monstro, enviando os soldados dele para recuperar as espadas do jovens.

Quando as criaturas atacam eles dão mais três passos para frente e começam a lutar, eles percebem que as criaturas magras não são tão fortes e são fáceis de derrotar, eles acertam o máximo que conseguem, Mike desviar de alguns golpes, Roger usa sua força física, sua resistência de zagueiro para segurar alguns golpes, Nina se encosta na parede assustada, Joel segura a espada em posição de ataque, mas não avança e Karol fica logo atrás dele. O estranho estava para acontecer e os cinco estavam prestes a encarar algo novo.

— Eles são muitos!!! — Grita Mike para Roger enquanto derrota algumas criaturas e outras aparecem em seguida.

— É, mas aguenta ai esquisito. Não dá para parar agora! — Roger está com o mesmo problema.

— Droga, vocês poderiam ficar no chão.— Algumas criaturas que Mike está derrubando estão se levantando e atacando. 

— Isso está ficando chato e cansativo.—  Roger esta começando a se cansar também. 

Três criaturas foram na direção de Roger que já estava ocupado com outras e Mike percebeu e ele sentiu algo dentro dele, seus olhos brilharam uma cor vermelha e ao esticar sua mão em direção as criaturas uma força emergiu jogando essas criaturas para trás e desintegrando em uma fumaça.

— O que foi isso?! O que foi que você fez?! — Peguntou Roger se entender nada.

— Eu não faço ideia, só aconteceu! — Muito menos o Mike tinha entendido.

— Bom, então continua! Faça de novo!

Mas Mike não foi o único a mostrar tal poder. Nina encostada na parede segurando a espada sentiu algo também, seus olhos brilharam uma cor meio rosada e ela começou a desaparecer, como se fundisse com as pedras atrás dela, ela ficou invisível. No meio da batalha Roger percebe que Nina não estava lá.

— Ai, cadê a Nina?

Ele acabou se distraindo e uma criatura atacou com o machado.

— Roger, CUIDADO!!!

Mike gritou, mas Roger não tinha o que fazer, ele não viu até abrir seus olhos, eles brilharam uma cor azulada, e estava defendendo a machadada que levou com o braço direito, ele perceber que tinha escamas meio azuladas cobrindo a parte de cima do braço como um escudo.

— Aew, beleza, sabe como fazer aquilo ainda? — Ele fica empolgado por ter ganho seu poder também.

— Hum, acho que sim. — Mike consegue usar seu poder de novo.

— Então faz. Só saio daqui quando acabar com todos eles. — com um braço com essa escama protetora como um escudo no braço direito e segurando a espada no lado esquerdo, Roger empolgado resolve atacar novamente.

Karol resolver agir também, Joel não deixa, mas ela vai assim mesmo. Consegue acerta três deles, mas quando tenta se livrar de uma das criaturas outra chega por trás, ela perceber, e seus olhos também brilham, mas é uma cor amarelada e de alguma forma ela vai parar no outro canto da caverna em questão de milésimos e quando outro monstro que está próximo tenta atacar, novamente ela faz isso parando perto de Joel.

— Menina, quê que foi isso?!

— Eu não sei, mas foi demais não foi?

— Assustador! Isso sim! Isso tudo é muito louco!

Com exceção de Joel e Nina, o resto estava lutando e usando os poderes, Nina finalmente começa a criar coragem diante da situação e começa á agir, quando uma criatura vai acerta Mike, ainda invisível, ela acerta a criatura com a espada bem na cabeça.

— O que foi isso!

— Fui eu!

— Nina? Cadê você?

— Invisível.

— Legal!

— Vai continuar falando ou vai lutar por sua vida, garoto esquisito?

— Não precisa falar duas vezes! Vamos mostrar quem manda! E é Mike, não "garoto esquisito"!

— Já perdi uma unha mesmo, vou acabar logo com isso ou vou ter que remarcar a manicure!

E os dois dão um sorriso e voltam a lutar.

O monstro estava vendo a derrota das criaturas, saiu da caverna e tocou no chão liberando um tipo de energia que começou a tremer tudo, igual da primeira vez quando eles caíram, a caverna começou a desabar, a batalha é interrompida e as criaturas tentam sair, mas cai pedras em cima de todos eles fechando a saída, o grupo se reúnem atrás das pedras onde estavam as espadas, tudo cai de uma vez e vem a escuridão e logo em seguida a luz, todos estavam bem e ao redor deles tinha o que parecia com uma redoma, era na verdade uma barreira, Joel estava com os braços curvados para cima como segurasse algo pesado, com os joelhos dobrados, com expressão no rosto de esforço e os seus olhos brilhando uma cor esverdeada igual à da barreira.

— Joel, você também conseguiu!

— É... eu fiz né?! Quero fazer isso de novo não! Só quero minha vida de volta!

— Essa foi por pouco, foi na hora certa, isso foi bom Joel! Sério, veio na hora certa. — Diz Mike aliviado enquanto checar seu corpo, por precaução.

— Aew esquisito, subiu no meu critério, não vou te encher tanto assim, a partir de agora.

— Valeu, eu acho.

— Mas... e agora?

O monstro aparece com outras criaturas que ele começa a chamar de Cabals, é quando eles notam que tinham que lutar muito mais, mas não aguentavam mais, já estavam cansados, não aguentariam a luta, um portal apareceu e um cara no outro lado falou com eles.

— Vocês ai, venham logo, entrem no portal! Agora!

Não tinha mais o que eles pudessem fazer e pularam no portal rumo ao desconhecido.